VIOLÊNCIA DESMEDIDA

SABE POR QUÊ  A VIOLÊNCIA ESTÁ SE TORNANDO O MAL DAS METRÓPOLES?
PORQUE A VIOLÊNCIA NOS FASCINA.
PORQUE A VIOLÊNCIA  TORNOU-SE REFERÊNCIA EM  NOSSA CULTURA..

Atos dos Apóstolos (AT)

26 : 18Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim.

A violência toma proporções alarmantes, torna-se o mal que assola as grandes cidades e invade os pequenos e médios municípios.

Porque a violência nos fascina.

As pessoas idolatram a violência. Fala-se muito em paz, mas existe um culto à violência arraigado em nosso dia a dia.

Não queremos que a violência nos atinja, nem aos nossos familiares e  filhos,  nem aos amigos; mas ficamos contemplativos diante da violência, fascinados, envolvidos no horror que ela causa, ao mesmo tempo em que inconscientemente nos sentimos aliviados por não termos sido tocados por ela.( Como no dito antigo: pimenta nos olhos dos outros é refresco).

Tanto o fenômeno do fascínio que a violência exerce sobre a humanidade é real, que a mídia vive em função dos horrores da violência, (nos lares, nas escolas, nas ruas, nas favelas, nos subúrbios, nas grandes capitais do país, em outros países, no mundo todo). 

Violência Global: plim, plim!

Observe, se na tv estiver sendo transmitido um programa cultural ou religioso, envolto em sossego e paz, podemos até assistir, mas qualquer outro assunto nos distraí, nos tira da frente da telinha. Entretanto, se está sendo transmitido uma tragédia onde a violência é chocante, todas as pessoas param e ficam ali, estáticos, obcecados, fascinados com os olhos na tela, e nada nos distrai.

A violência hoje é como uma poção que enfeitiça as pessoas.

Talvez tenha sido assim sempre, já que a história da humanidade gira em torno de impérios conquistadores e líderes militares matando, massacrando, destruindo seus inimigos, apoderando-se e escravizando os derrotados.

No entanto, com a dominação da tv, hoje existente praticamente em todos os lares nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, temos a oportunidade de entender melhor este fenômeno, o fenômeno do fascínio do ser humano pela violência.

Cultuamos os telejornais com suas notícias que exalam violência por todos os lados.

Cultuamos as séries e novelas que detalham a violência em todos seus ângulos.

Cultuamos as grandes produções de Hollywood, que têm a violência como padrão de qualidade e objeto de desejo.

Temos ainda, para alimentar nossas crianças, os games, (jogos), inclusive on line na internet 24 horas por dia, onde elas curtem a violência virtual, a matança, a agressão, o extermínio, extrapolando todas as medidas.

Nossa cultura ocidental, principalmente a nível de Brasil e continente americano, está afogando-se na violência gratuita. Banalizou-se a violência, parece coisa normal.

Fala-se em paz, mas não cultuamos a paz, cultuamos a violência pela violência.

Desta forma, criamos ao nosso redor um ambiente favorável à escalada da violência.

O cidadão perdeu a sensação de segurança.  Nem dentro de nossos lares temos proteção e paz. A violência ronda a cada um, todo o tempo;

Filhos agridem e matam a mãe, o pai, a irmã, o irmão, o colega, a colega, o amigo, a amiga... Pais são reféns de sua própria prole.

Quais são os agentes, ou os arautos da violência que podemos destacar?

Destaco: As drogas, o crime organizado, os legisladores e suas leis fúteis, a televisão, o cinema,  os games, a internet, a pornografia, os sentimentos de depressão e estresse, a corrupção, o capitalismo selvagem, o fanatismo, os cultos demoníacos e de magia negra, as guerras, o imperialismo das potências nucleares, o desemprego, a prostituição, o tráfico de órgãos, a escravidão, o rapto, o sequestro, o roubo a mão armada, a inexistência de saneamento básico em muitas cidades,os surtos de  doenças epidêmicas, desestruturação no sistema de assistência médica (saúde como um todo),  a violência doméstica entre adultos e destes com as crianças e adolescentes; e  as armas.

Entretanto, não é meu objetivo detalhar as causas nem as consequências da violência, mas sim salientar como o ser humano GOSTA, CURTE e  FICA FASCINADO pela violência.

Este é o ponto de abordagem, a aceitação e banalização da violência.

Tem pessoas que, ao receberem a Palavra da Salvação, e ouvindo que os salvos ficarão eternamente na presença de Deus, louvando-o dizem: "Mas que chato, não tem nada interessante lá? Não acontece nada lá? É só ficar em paz, cultuando Deus?   Ah, assim eu não vou querer não!

Imaginem.

Lógico que pouco sabemos como será a eternidade para os salvos na presença de Deus. Ninguém pode afirmar com certeza como será a relação salvos/Deus.

Só posso adiantar que, ao sentirmos um simples toque do Espírito Santo em nós, a sensação de prazer e felicidade é tão imensa que nós choramos de alegria, sem conseguir nos contermos.  Só quem sentiu o toque do Espírito Santo sabe do que estou falando, é algo indescritível, jubiloso.

Como deverá então ser quando estivermos na presença de Jesus Cristo, num corpo glorificado !!!

Mas, se alguém acha que é coisa chata, pode se divertir junto ao inimigo, nas chamas eternas. Porquê, falando friamente, só existem dois caminhos no além túmulo: Deus ou o demônio.

Quero esclarecer que entendemos que o mal não está na televisão, na mídia, nas novas tecnologias. O MAL ESTÁ NA FORMA COMO ESTÃO SENDO UTILIZADAS. Tomam o tema VIOLÊNCIA  como carro-chefe objetivando alcançar faturamento nas vendas e na audiência.

A realidade é que, nossa cultura ocidental, está afogando-se na violência.

Agora, porque estamos tão íntimos com a violência? Porque gostamos tanto de filmes violentos, de novelas com cunho de violência? Porque admiramos homens e mulheres violentos? Porque o que nos prende mais a atenção na mídia, nos cinemas e nos games são aqueles artigos mais recheados de violência?

CHEGA!

Vamos mudar esta cultura. Vamos começar a admirar a paz, aqueles que trabalham para o bem, as iniciativas que trazem o bem, a paz, e a melhoria do ambiente e das pessoas como um todo.

Vamos exaltar os homens e mulheres que agem para e pelo bem das pessoas, da comunidade, da difusão do progresso sustentável do meio ambiente, das pesquisas que trazem soluções e melhoria às classes menos favorecidas.

Uma proposta para a mudança desta cultura é a atuação das igrejas evangélicas, dos pastores, dos missionários e de todos os homens e mulheres cristãos  dentro das escolas, desde a pré escola até a faculdade, mas principalmente no ensino fundamental.

Não podemos deixar nossas crianças serem desviadas do cominho de Deus e da paz, por serem jogadas nas mãos de ímpios, de ateus e de católicos idólatras. Tente se colocar no lugar de uma criança que tem uma família abençoada, evangélica praticante, que é levada aos cultos e à escola dominical pelos pais e, na escola, tem que conviver com professores de religião católicos, que rezam a ave Maria e adoram imagens...

Além disto, como semeadores do evangelho, estaremos semeando em terra virgem, fértil, pronta para assimilar os ensinamentos bíblicos.

Se os católicos estão dentro das escolas, por quê não tem espaço para evangélicos bem preparados, prontos para levar o evangelho às crianças em geral?

Onde estão as grandes igrejas evangélicas que não atuam nesta área tão carente e promissora?

A escola hoje é um local de indisciplina, de bullyng, de perseguições, brigas, dor e tristeza para toda criança que é bem educada, bem comportada e pacífica.

A presença de capelães evangélicos nas escolas públicas, atuando junto às crianças e adolescentes na faixa etária de seis aos quinze anos, traria uma nova cultura, uma nova disciplina, criaria  gerações de verdadeiros adoradores de Cristo.

Vale a pena investir nesta idéia.

Outra forma de mudança na cultura da violência, seria a atuação de capelães evangélicos nas cadeias e hospitais.  Note-se que devem ser homens e mulheres de Deus, cheios de sabedoria e capacitação no Espírito Santo, sustentados na palavra, no evangelho, e imersos em amor ao próximo.

Fala-se muito em ganhar almas, em missões de evangelização, mas o alvo com maior potencial está ao nosso lado, na carência da educação religiosa das crianças nas escola, e na violência, desespero e abandono que assola aqueles que caem numa cela de prisão ou numa cama de hospital.

Vamos repensar a atuação de nossas igrejas.

Chega de ser apenas pregador entre quatro paredes de uma igreja cheia de pessoas que já estão convertidas!

Como Cristo, devemos buscar as ovelhas perdidas e desviadas.

Diga SIM à PAZ.  Diga NÃO à violência.

Paz do Senhor,

Missionário virtual Geraldo de Deus

REVISTO EM 25-06-2016

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