AS SEITAS, OS FANÁTICOS E SEUS ERROS HISTÓRICOS
Tiago 3:1- Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo
Quando se fala em cristianismo, temos que exaltar o caráter de Cristo: Amor, perdão, amor, sacrifício, amor, renúncia, amor, humildade, amor.
Quem não se reveste do amor de Cristo não tem o direito de se dizer cristão, não pode ser chamado Filho de Deus.
Todo excesso é prejudicial, pois pode causar transtornos mentais, levando a pessoa a se tornar instrumento do diabo, e não um vaso de honra na casa de Deus.
O descontrole mental causado por uma religiosidade doentia leva ao fanatismo, e ao caos.
SÍNDROME DO TRAUMA RELIGIOSO
Winell cunhou o termo “”, STR (na sigla em português), para classificar os sintomas de pacientes que sofrem de transtornos mentais em decorrência da lavagem cerebral de religiões fundamentalistas.
Filha de missionários da Assembleia de Deus, Winel ajuda há mais de 20 anos homens e mulheres a se recuperarem das doenças psicológicas não só causadas por crenças religiosas, mas também aquelas que acabam sendo realçadas ou despertadas pelo fundamentalismo cristão.
Em entrevista à psicóloga Valerie Tarico, Winel disse que os sintomas do STR inclui, além da ansiedade, depressão, dificuldades cognitivas e degradação do relacionamento social. “Os ensinamentos e práticas religiosas, por vezes, causam danos graves na saúde mental.”
“No cristianismo fundamentalista, o indivíduo é considerado depravado e tem necessidade de salvação”, afirmou. “A mensagem central é ‘você é mau e merece morrer, porque o salário do pecado é a morte. […] Já tive pacientes que, quando eram crianças, se sentiam perturbados diante da imagem sanguinolenta de Jesus pagando pelos pecados deles.”
Síndrome do Trauma Religioso se manifesta em pessoas de todas as idades, mas principalmente naquelas cuja personalidade esteja em formação, as crianças.
“As pessoas doutrinadas pelo cristianismo fundamentalista desde criança podem ser aterrorizadas por memórias de imagens do inferno e do apocalipse”, disse. “Algumas sobreviventes desse período, as quais eu prefiro chamar de ‘recuperadas’, têm flashbacks, ataques de pânicos, ou pesadelos na vida adulta, mesmo quando se libertaram das pregações teológicas.”
Um paciente relatou seus tormentos dessa fase de sua vida: “Eu acreditava que ia para o inferno por acreditar que estava fazendo algo de muito errado. Estava completamente fora de controle. Às vezes, eu acordava no meio da noite e começava a gritar, agitando os braços, tentando me livrar do que sentia. O medo e a ansiedade tomaram conta da minha vida.”
Winell afirmou que a recuperação de quem nasceu em uma família de fanáticos religiosos é mais difícil em relação àquele que adotou uma crença fundamentalista na vida adulta, porque não dispõe de parâmetro de comparação.
Ela disse que se livrar de uma religião é muito difícil em muitos casos porque isso significa pôr em risco um sistema de apoio composto por parentes e amigos, principalmente em relação às pessoas que nasceram em uma família de crentes fanáticos.
Uma paciente relatou o seu caso: “Eu perdi todos os meus amigos. Eu perdi meus laços estreitos com a família. Agora estou perdendo meu país. Eu perdi muito por causa desta religião maligna, e estou indignada e triste. . . Eu tentei duramente fazer novos amigos, mas falhei miseravelmente. Eu sou muito solitária.”
Outro paciente contou: “Minha vida estava fortemente arraigada e ancorada na religião, influenciando toda a minha visão do mundo. Meus primeiros passos fora do fundamentalismo foram assustadores, e eu tive pensamentos frequentes de suicídio. Agora isso está no passado, mas eu ainda não encontrei o meu lugar no universo”.
Winell disse que resolveu dar o nome de “Síndrome de Trauma Religioso” ao conjunto de sintomas e características da lavagem cerebral religiosa porque assim fica mais fácil estudar e diagnosticar as pessoas que sofrem desses males.
Ela argumentou que a nomenclatura “STR” fornece um nome e uma descrição para as pessoas afetadas pela religião, de modo que elas se sintam parte de um grupo e possam assim compartilhar suas experiências, reduzindo sua percepção de solidão e de culpa.
Por isso, Winell discorda de que a criação de termos como “recuperação de religião” e “Síndrome de Trauma Religiosa” sejam uma tentativa de ateus de patologizar as crenças religiosas. Até porque, disse, “a religião autoritária já é patológica”.
suicídio coletivo dos seguidores do pastor Jim Jones
Nosso século igualmente assistiu a inúmeras promessas apocalípticas afiançadas por várias seitas fatalistas. Exemplo ainda recente são os 911 mortos do suicídio em massa ocorrido em novembro de 1978 em Jonestown, Guiana Inglesa, onde o reverendo Jim Jones, 47 anos, suicidou-se com um tiro na testa após servir veneno a seus seguidores, que o sorveram certos de que assim estariam encontrando o Paraíso. Em 1997, a seita Portal do Paraíso promoveu suicídio coletivo semelhante numa mansão da Califórnia. Os fanáticos religiosos propuseram-se a morrer em momento precisamente oportuno, durante a passagem de um cometa pela órbita da Terra, de modo que suas almas pegassem carona na cauda do astro errante, rumo ao Paraíso.
Loucura, fé e idealismo
Por Filipe Quintans
29/09/2006
A tarefa não era das mais fáceis. Retratar, imparcial e corretamente, um líder religioso que levou 914 pessoas ao suicídio coletivo. E não só isso: desvendar o porquê de tanta gente ter seguido o reverendo Jim Jones às selvas da Guiana e lá tentar, à pesado custo, construir uma mini-sociedade multicultural, vagamente socialista e fortemente guiada pelo fanatismo religioso cujo nome, lógico, era Jonestown.
O documentário Jonestown: Vida e morte no Templo do Povo (Jonestown: The Life and Death of Peoples Temple, 2006) toma a tarefa para si e cumpre-a corajosamente. Seu diretor, Stanley Nelson, descarta a idéia pobre de que o reverendo era “só mais um doido” e nos oferece uma sofisticada tese para responder à questão acima, munido de raro material de arquivo (imagens feitas em Jonestown, 24 horas antes do suicido coletivo, por exemplo).
É fascinante descobrir que Jones promovia a igualdade racial dentro de sua igreja e via no acúmulo de riqueza um prejuízo à sociedade organizada. Um dos entrevistados compara-o a James Brown, de óculos escuros, postado diante do púlpito: seu poder de sugestão e persuasão eram imbatíveis. Ele pregava a justiça no ambiente da sociedade, todos trabalhando por todos, ninguém é dono de nada. Como um bom pastor, tinha o rebanho nas mãos. Em 1977, levou todo ele para o meio da floresta tropical sul-americana e promoveu um abate macabro e pouco esclarecido na história dos EUA.
Parece um exercício de sadismo dizer que um filme com tema tão espinhoso deva ser assistido. Mas não é. Jonestown, que do ponto de vista técnico não compromete, é uma visão perspicaz e ousada sobre como, buscando Salvação (assim mesmo, com maiúscula), pessoas comuns, esclarecidas e austeras, meteram-se numa contundente roubada. A fé tem suas loucuras.
JONESTOWN: VIDA E MORTE NO TEMPLO DO POVO
(Jonestown: The Life and Death of Peoples Temple)
EUA, 2006. 86 minutos.
Direção: Stanley Nelson
MEDITANDO NO ASSUNTO
Analisando os fatos acima, devemos ter a convicção de elevarmos ao Senhor Nosso Deus (Pai,Filho e Espírito Santo), sempre um culto RACIONAL.
1 Coríntios (1CO) 13 : 11
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Nosso guia poderoso e infalível é a
Bíblia Sagrada.
A sabedoria de Deus está ali manifesta, revelada para todos os que querem viver na paz do Senhor e alcançar a salvação de sua alma.
Paz do Senhor,
Missionário Virtual Geraldo de Deus
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