O FERMENTO DOS FARISEUS
Mateus (MT)16 : 6 “ E Jesus disse-lhes:
Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus ”.
Quando nosso
amado eterno mestre nos fala do FERMENTO dos fariseus e dos saduceus, importa
meditarmos profundamente nesta palavra.
Investiguemos
estes dois grupos religiosos que eram contrários a Jesus Cristo:
FARISEUS
(A
palavra Fariseu tem o significado de "separados", " a verdadeira
comunidade de Israel", "santos").
Era um grupo de judeus partidários da mais importante escola judaica,
devotos à Torá, surgiram cerca de 150
anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Criaram a instituição da sinagoga.
Diferenciavam-se
dos demais judeus pelo rigoroso apego ao cumprimento dos rituais, no exercício
de uma religiosidade apenas exterior.
Além da Lei escrita, professavam uma Lei Oral,
baseada em recomendações passadas pelos ancestrais (seus antepassados).
Criam
que esmolas, jejuns e confissões - além de outras práticas - eram suficientes
para obterem o perdão dos seus pecados.
Foram severamente repreendidos por Jesus, que
os chamou de:"hipócritas", "insensatos",
"condutores de cegos", "sepulcros caiados", "serpentes", e
"raça de víboras". (Mt 23.1-39).
Com
a destruição da cidade de Davi (Jerusalém) em setenta d.C. e a queda do
poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se
tornaram os precursores do judaís mo.
SADUCEUS
Reconheciam
a santidade do templo e do código de Moisés, e observavam os ritos fundamentais
do judaísmo .
mas rejeitavam a Lei Oral ensinada pelos fariseus, por não fazerem parte ou não constarem na
palavra escrita, ou nas leis de Moisés .
Principais
características dos Saduceus:
Aristocráticos:
Era
um grupo de procedência aristocrática, durante todo século I ªC e uma boa parte
do século I d. C., eram recrutados de preferência na casta sacerdotal. No tempo
de Jesus, eles controlavam a administração e o culto do templo
Rejeição
da doutrina da imortalidade:
Para
os saduceus, a crença dos fariseus com respeito a imortalidade era fruto de
influência da filosofia grega.
Ensinavam
eles que as almas morrem com os corpos. A única coisa que se é obrigado a fazer
é observar a Lei.
Aceitação
apenas do Velho Testamento:
Não
aceitavam tradições orais dos antepassados, por não fazerem parte ou não
constarem na palavra escrita, ou nas leis de Moisés.
Extremo
rigor judicial:
Contrariamente
aos fariseus, colocavam o estado à frente da religião, e eram favorecidos pelo
rei e pela corte .
As Escrituras:
A primeira coisa que o Senhor Jesus
deixa evidente acerca dos saduceus é que estes são ignorantes com relação à
própria Escritura. A doutrina da ressurreição não é algo que se originou na
mente humana.
Não é feito da imaginação humana.
Tal doutrina fundamenta-se nas
Escrituras, e especialmente o Senhor cita o corpo das Escrituras, ao qual os
saduceus se apegam.
Quanto à ressurreição dos mortos, não
lestes o que Deus “vos declarou”; Eu
sou o Deus de Abrão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora ele não é Deus de
mortos, mas sim de vivos". (Mateus,
22.31,32.) cf. Êxodo, 3.6).
.
Meditando
Como
podemos ver, baseados na Torá, as seitas estavam com raízes fincadas dentro
do judaísmo.
Os líderes
religiosos daquele tempo desfiguravam a
Lei de Moisés, com interpretações
diferentes e controversas .
Moldavam os
ensinamentos de Deus conforme suas necessidades, para tirar proveito sobre a
massa de fiéis.
Criavam
obrigações, impunham ritos, furtavam os órfãos e as viúvas, mas não viviam o que professavam, viviam
somente da aparência. Negavam a vida após a morte, aniquilando a esperança na
ressurreição.
Tudo em nome
da vontade de Deus, usavam Deus como
baluarte.
Jesus Cristo
chegou com um evangelho renovado no amor e no perdão, mostrou os erros, as
falsidades ideológicas, o vazio da observância de preceitos sem relevância para
Deus, como o “guardar o sábado”.
Em todas suas
pregações mostrava que Deus não queria uma religião de mortos espirituais.
Na bíblia
temos quatro livros que retratam o ministério de Jesus (Mateus, Marcos, Lucas e
João). Após sua ressurreição e
ascensão aos céus, temos os registros do livro de Atos dos Apóstolos
com a ocorrência do batismo no Espírito Santo, no dia de Pentecostes e a
permanente atuação deste Espírito de Deus realizando milagres e maravilhas. Temos ainda vasto material
escrito sobre os acontecimentos durante a vida destes companheiros de Jesus
Cristo em diversos livros do novo testamento.
Até mesmo a revelação sobre o fim dos tempos, dos adventos do juízo
final Cristo revelou ao apóstolo João registrado no livro do APOCALIPSE.
No novo
testamento temos a Palavra de Deus,
anunciada, examinada, explicada, exemplificada.
Então,
acabou-se o reinado dos fariseus e dos saduceus?
Infelizmente
não.
Sobre a
Palavra Revelada por Jesus Cristo surgiram centenas de Teólogos de plantão,
interpretando as sagradas escrituras, cada um com entendimento diferente,
criando várias doutrinas, seitas e movimentos, cada um com um nome
diferente.
Infelizmente,
isto traz divisão ao rebanho de Jesus Cristo.
Nosso Mestre
eterno já previa tal ocorrência, tanto que nos exorta pelo apóstolo Paulo:
1 Coríntios (1CO) 12 : 5
“E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo”.
Através desta palavra, entendemos que Jesus Cristo releva
certos dogmas e ritos criados pelo homem
ao denominarem suas igrejas cada uma com um nome diferente e forma de atuação
diferenciada.
O que o Senhor exige, é que as igrejas estejam firmadas na
rocha, na PALAVRA DO SENHOR, na VERDADE.
Jesus nos diz:
João (JO) 14 : 6
”Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém
vem ao Pai, senão por mim”.
Assim, concluímos que , mesmo havendo divergências rituais
ou dogmáticas, desde que a igreja esteja firme no Evangelho de
Cristo, então, não estamos no
erro,
Estamos em acordo com o Senhor.
No entanto, se não
estivermos embasados na PALAVRA DE DEUS, NA VERDADE, estamos sendo contrários ao ensinamento de nosso eterno mestre Jesus
Cristo, pois este nos adverte:
“... Guardai-vos do fermento dos fariseus e saduceus”!
Adoremos ao Senhor, em espírito e verdade, com reverência e
humildade de coração.
Paz do Senhor,
Missionário Virtual
Geraldo de Deus
Mateus (MT)16 : 6 “ E Jesus disse-lhes: Adverti, e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus ”.
Quando nosso amado eterno mestre nos fala do FERMENTO dos fariseus e dos saduceus, importa meditarmos profundamente nesta palavra.
Investiguemos
estes dois grupos religiosos que eram contrários a Jesus Cristo:
FARISEUS
(A
palavra Fariseu tem o significado de "separados", " a verdadeira
comunidade de Israel", "santos").
Era um grupo de judeus partidários da mais importante escola judaica,
devotos à Torá, surgiram cerca de 150
anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Criaram a instituição da sinagoga.
Diferenciavam-se
dos demais judeus pelo rigoroso apego ao cumprimento dos rituais, no exercício
de uma religiosidade apenas exterior.
Além da Lei escrita, professavam uma Lei Oral,
baseada em recomendações passadas pelos ancestrais (seus antepassados).
Criam
que esmolas, jejuns e confissões - além de outras práticas - eram suficientes
para obterem o perdão dos seus pecados.
Foram severamente repreendidos por Jesus, que
os chamou de:"hipócritas", "insensatos",
"condutores de cegos", "sepulcros caiados", "serpentes", e
"raça de víboras". (Mt 23.1-39).
Com
a destruição da cidade de Davi (Jerusalém) em setenta d.C. e a queda do
poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se
tornaram os precursores do judaís mo.
SADUCEUS
Reconheciam
a santidade do templo e do código de Moisés, e observavam os ritos fundamentais
do judaísmo .
mas rejeitavam a Lei Oral ensinada pelos fariseus, por não fazerem parte ou não constarem na
palavra escrita, ou nas leis de Moisés .
Principais
características dos Saduceus:
Aristocráticos:
Era
um grupo de procedência aristocrática, durante todo século I ªC e uma boa parte
do século I d. C., eram recrutados de preferência na casta sacerdotal. No tempo
de Jesus, eles controlavam a administração e o culto do templo
Rejeição
da doutrina da imortalidade:
Para
os saduceus, a crença dos fariseus com respeito a imortalidade era fruto de
influência da filosofia grega.
Ensinavam
eles que as almas morrem com os corpos. A única coisa que se é obrigado a fazer
é observar a Lei.
Aceitação
apenas do Velho Testamento:
Não
aceitavam tradições orais dos antepassados, por não fazerem parte ou não
constarem na palavra escrita, ou nas leis de Moisés.
Extremo
rigor judicial:
Contrariamente
aos fariseus, colocavam o estado à frente da religião, e eram favorecidos pelo
rei e pela corte .
As Escrituras:
A primeira coisa que o Senhor Jesus
deixa evidente acerca dos saduceus é que estes são ignorantes com relação à
própria Escritura. A doutrina da ressurreição não é algo que se originou na
mente humana.
Não é feito da imaginação humana.
Tal doutrina fundamenta-se nas
Escrituras, e especialmente o Senhor cita o corpo das Escrituras, ao qual os
saduceus se apegam.
Quanto à ressurreição dos mortos, não
lestes o que Deus “vos declarou”; Eu
sou o Deus de Abrão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora ele não é Deus de
mortos, mas sim de vivos". (Mateus,
22.31,32.) cf. Êxodo, 3.6).
.
Meditando
Como
podemos ver, baseados na Torá, as seitas estavam com raízes fincadas dentro
do judaísmo.
Os líderes
religiosos daquele tempo desfiguravam a
Lei de Moisés, com interpretações
diferentes e controversas .
Moldavam os
ensinamentos de Deus conforme suas necessidades, para tirar proveito sobre a
massa de fiéis.
Criavam
obrigações, impunham ritos, furtavam os órfãos e as viúvas, mas não viviam o que professavam, viviam
somente da aparência. Negavam a vida após a morte, aniquilando a esperança na
ressurreição.
Tudo em nome
da vontade de Deus, usavam Deus como
baluarte.
Jesus Cristo
chegou com um evangelho renovado no amor e no perdão, mostrou os erros, as
falsidades ideológicas, o vazio da observância de preceitos sem relevância para
Deus, como o “guardar o sábado”.
Em todas suas
pregações mostrava que Deus não queria uma religião de mortos espirituais.
Na bíblia
temos quatro livros que retratam o ministério de Jesus (Mateus, Marcos, Lucas e
João). Após sua ressurreição e
ascensão aos céus, temos os registros do livro de Atos dos Apóstolos
com a ocorrência do batismo no Espírito Santo, no dia de Pentecostes e a
permanente atuação deste Espírito de Deus realizando milagres e maravilhas. Temos ainda vasto material
escrito sobre os acontecimentos durante a vida destes companheiros de Jesus
Cristo em diversos livros do novo testamento.
Até mesmo a revelação sobre o fim dos tempos, dos adventos do juízo
final Cristo revelou ao apóstolo João registrado no livro do APOCALIPSE.
No novo
testamento temos a Palavra de Deus,
anunciada, examinada, explicada, exemplificada.
Então,
acabou-se o reinado dos fariseus e dos saduceus?
Infelizmente
não.
Sobre a
Palavra Revelada por Jesus Cristo surgiram centenas de Teólogos de plantão,
interpretando as sagradas escrituras, cada um com entendimento diferente,
criando várias doutrinas, seitas e movimentos, cada um com um nome
diferente.
Infelizmente,
isto traz divisão ao rebanho de Jesus Cristo.
Nosso Mestre
eterno já previa tal ocorrência, tanto que nos exorta pelo apóstolo Paulo:
1 Coríntios (1CO) 12 : 5
“E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo”.
Através desta palavra, entendemos que Jesus Cristo releva
certos dogmas e ritos criados pelo homem
ao denominarem suas igrejas cada uma com um nome diferente e forma de atuação
diferenciada.
O que o Senhor exige, é que as igrejas estejam firmadas na
rocha, na PALAVRA DO SENHOR, na VERDADE.
Jesus nos diz:
João (JO) 14 : 6
”Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém
vem ao Pai, senão por mim”.
Assim, concluímos que , mesmo havendo divergências rituais
ou dogmáticas, desde que a igreja esteja firme no Evangelho de
Cristo, então, não estamos no
erro,
Estamos em acordo com o Senhor.
No entanto, se não
estivermos embasados na PALAVRA DE DEUS, NA VERDADE, estamos sendo contrários ao ensinamento de nosso eterno mestre Jesus
Cristo, pois este nos adverte:
“... Guardai-vos do fermento dos fariseus e saduceus”!
Adoremos ao Senhor, em espírito e verdade, com reverência e
humildade de coração.
Paz do Senhor,
Missionário Virtual
Geraldo de Deus
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