ANGEOLOGIA (BASE BÍBLICA)
RECOMENDAÇÕES
1
- Devemos, baseado no texto bíblico,
crer e afirmar que :
·
os
anjos existem;
·
são
mensageiros de Deus;
·
são criaturas de Deus, tiveram
um início comum, tendo sido
criados ao mesmo tempo;
·
Não devemos adorar os anjos, são conservos de
Deus.
1. Introdução
Existe uma
dimensão espiritual populosa, poderosa, à nossa volta, e com recursos superiores ao nosso mundo visível.
Bons e Maus espíritos passam em nosso meio, de um lugar para o outro, com
grande rapidez e movimentos imperceptíveis. Alguns desses espíritos se
interessam pelo bem, outros porém, estão empenhados em fazer o mal.
Costuma-se questionar se existem realmente tais
seres, quem são, de onde vêm, qual sua origem, qual o objetivo de sua
existência, quais suas obras.
A bíblia sagrada é a única fonte de informação que merece
confiança, e que possui respostas para estas perguntas. Ela deixa claro que há
outra classe de seres superiores ao homem. Esses seres habitam nos céus e formam os exércitos celestiais, (a inumerável
companhia dos servos invisíveis de Deus). Esses são os anjos de Deus, os quais estão
sujeitos ao governo divino, e o importante papel que têm desempenhado na
história da humanidade torna-os merecedores de referência especial. Existem
também aqueles, pertencentes à mesma classe de seres, que anteriormente foram
servos de Deus, mas que agora se encontram em atitude de rebelião contra seu
governo.,São os anjos caídos, os demônios, os seguidores de Satã.
A doutrina dos anjos segue logicamente a doutrina
de Deus, pois os anjos são fundamentalmente os ministros da providência de
Deus. Essa doutrina permite-nos conhecer a origem, existência, natureza, queda,
classificação, obra e destino dos anjos.
2. Origem dos anjos
A época de sua criação não é indicada com precisão
em parte alguma, mas é provável que tenha se dado juntamente com a criação dos
céus (Gn 1:1 ). Pode ser que tenham sido criados por Deus imediatamente após a
criação dos céus e antes da criação da terra, pois de acordo com Jó 38:4-7,
rejubilavam todos os filhos de Deus quando Ele lançava os fundamentos da terra.
Que os anjos não existem desde a eternidade é mostrado pelos versículos que
falam de sua criação ( Ne 9:6 , Sl 148:2,5; Cl 1:16 ). Embora não seja citado
número definido na Bíblia, acredita-se que a quantidade de anjos é de milhares
de milhares... ( Dn 7:10; Mt 26:53; Hb 12:22 ).
3. A natureza dos anjos
·
3.1- São
seres espirituais e incorpóreos.
Os anjos são espíritos, porque diferentes dos
homens, eles não estão limitados às condições naturais e físicas. Aparecem e
desaparecem, e movimenta-se com uma rapidez imperceptível sem usar meios
naturais. Apesar de serem espíritos, têm o poder de assumir a forma de corpos
humanos a fim de tornar visível sua presença aos sentidos do homem (Gn 19:1-3).
Que os anjos são incorpóreos está claro em Ef 6.12,
onde Paulo diz que "a nossa luta não é contra a carne nem o sangue, e sim
contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes".
Outras referências: Sl 104:4; Hb 1:7,14; At 19:12; Lc 7:21; 8:2; 11:26; Mt
8:16; 12.45. Não têm carne nem ossos e são invisíveis
( Cl 1:16 ).
·
São um exército e não
uma raça.
As Escrituras ensinam que o casamento não é da
ordem ou do plano de Deus para os anjos (Mt 22:30; Lc 20:34 -36 ), portanto não
se caracteriza uma raça.
No Velho Testamento por cinco vezes os anjos são
chamados de "filhos de Deus" ( Gn 6:2,4; Jó 1:6; 2:1; 38:7 ) mas
nunca lemos a respeito dos "filhos dos anjos".
Os anjos
sempre são descritos como varões, porém na realidade não tem sexo, não propagam
sua espécie, não procriam ( Lc 20:34-35 ).
Várias passagens das Escrituras indicam que há um
número imenso de anjos (Dn 7:10; Mt 26:53; Sl 68:17; Lc 2:13; Hb 12:22), e são
repetidamente mencionados como exércitos do céus ou de Deus.
No Getsêmani, Jesus disse a um discípulo que queria defendê-los dos que vieram
prendê-lo: "Acaso pensas que não posso rogar ao meu pai, e ele me mandaria
neste momento mais de doze legiões de
anjos"? ( Mt 26:53 ).
Portanto, seu
criador e mestre é descrito como "Senhor dos Exércitos".
É evidente que eles são criaturas e, portanto,
limitados e finitos. Apesar de terem
mais livre relação com o espaço e o tempo do que o homem, não podem estar em dois ou mais lugares
simultaneamente. Não são onipresentes.
·
São seres racionais morais
e imortais.
Aos anjos são atribuídas características pessoais;
são inteligentes dotados de vontade e atividade (2 Sm 14:20; Mt 24:36 , Ef 3:10; 1 Pe 1:12; 2
Pe 2:11). Embora não sejam oniscientes, são superiores ao homens em conhecimento, (Mt 24:36) , e por
ter natureza moral estão sob obrigação moral;
São recompensados pela obediência e punidos pela
desobediência.
A Bíblia fala dos anjos que permanecem leais como santos
anjos ( Mt 25:31; Mc 8:38; Lc 9:26; At 10:22; Ap 14:10);
E retrata os que caíram como mentirosos e pecadores
(Jo 8:44; 1 Jo 3:8-10).
A imortalidade dos anjos está ligada ao sentido de
que os anjos bons não estão sujeitos à morte (Lc 20:35-36), além de serem
dotados de poder, formando o exército de
Deus, uma hoste de heróis poderosos, sempre prontos para fazer o que o Senhor ordenar
( Sl 103:20; Cl 1:16; Ef. 1:21; 3:10; Hb 1:14).
Sendo que os
anjos maus formam o exército de Satanás, empenhados em destruir a obra do Senhor (Lc
11:21; 2 Ts 2:9; 1 Pe 5:8 ).
Ilustrações do poder de um anjo são encontradas na
libertação dos apóstolos da prisão ( At 5:19; 12:7) e no rolar da pedra de mais
de 4 toneladas que fechou o túmulo de Cristo (Mt 28.2 )
4. A
classificação dos anjos
·
Anjos bons
e anjos maus
Há pouca informação sobre o estado original dos
anjos.
Porém no dia de sua obra criadora, Deus viu tudo
quanto fizera, e eis que era muito bom.
Pressupõe-se que todos os anjos tiveram uma boa
condição original (Jo 8:44; 2 Pe 2:4; Jd 6 ).
Os anjos bons são chamados "anjos
eleitos" (1 Tm 5:21) e evidentemente receberam graça suficiente para
habilitá-los a manter sua posição de perseverança, pela qual foram confirmados
em sua condição e agora são incapazes de pecar .
São chamados também de "santos anjos ou anjos
de luz" (2Co 11:14).
Sempre contemplam a face Deus (Lc 9:26),
São imortais
( Lc 20:36 ).
Sua atividade mais elevada é a adoração a Deus ( Ne
9:6; Fp 2:9-11; Hb 1:6; Jó 38:7; Is 6:3; Sl 103:20; 148:2 Ap 5:11).
·
Hierarquia
dos anjos
1. Anjos:
Tanto no grego quanto no
hebraico a palavra "anjo" significa "mensageiro". São
exércitos como seres alados (Dn 9:21; Ap 14:6) para nos favorecer. Desde a
entrada do pecado no mundo, eles são enviados para dar assistência aos
herdeiros da salvação (Hb 1:14). Eles se regozijam com a conversão de um
pecador (Lc 15:10), exercem vigilância protetora sobre os crentes ( Sl 34:7; 91:11
), protegem os pequeninos (Mt 18:10), estão presentes na igreja (1 Tm 5:21)
recebem aprendizagem das multiformes riquezas da graça de Deus ( Ef 3:10; 1 Pe
1:12) e encaminham os crentes ao seio de Abraão (Lc 16:22,23). A idéia de que
alguns deles servem de anjos da guarda de crentes individuais não tem apoio nas
Escrituras. A declaração de Mt 18:10 é geral demais, embora pareça indicar que
há um grupo de anjos particularmente encarregado de cuidar das criancinhas. At
12:15 tampouco o prova, pois esta passagem mostra apenas que, naquele período
primitivo havia alguns, mesmo entre discípulos, que acreditavam em anjos
guardiães.
Embora os anjos não
constituam um organismo, evidentemente são organizados de algum modo. Isto
ocorre do fato de que ao lado do nome geral "anjo", a Bíblia emprega
certos nomes específicos para indicar classe de anjos. O termo grego
"angelos" (anjos = mensageiros ) também e freqüentemente aplicado a
homens (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24; 9:52; Gl 4:14). Não há nas Escrituras um
nome geral, especificamente distintivo, para todos os seres espirituais. Eles
são chamados filhos de Deus, (Jó 1:6; 2:1) espíritos (Hb 1:14), santos (Sl
89:5,7; Zc 14:5; Dn 8:13 ), vigilantes (Dn 4:13,17). Contudo, há nomes
específicos que indicam diferentes classes de anjos.
São responsáveis pela
guarda da entrada do paraíso (Gn 3:24), observam o propiciatório (Ex 25:18,20;
Sl 80:1; 99:1; Is 37:16; Hb 9:5) e constituem a carruagem de que Deus se serve
para descer à terra ( 2Sm 22:11; Sl 18:10). Como demonstração do seu poder de
majestade, em Ez 1º e Ap 4º são representados simbolicamente como seres vivos
em várias formas. Mais do que outras criaturas, eles foram destinados a revelar
o poder, a majestade e a glória de Deus, e a defender a santidade de Deus no
jardim do Éden, no tabernáculo, no templo e na descida de Deus à terra.
Mencionados somente em Is
6:2,6, constituem uma classe de anjos muito próxima dos querubins. São
representados simbolicamente em forma humana com seis asas cobrindo o rosto, os
pés e duas prontas para execução das ordens do Senhor. Permanecem servidores em
torno do trono do Deus poderoso, cantam louvores a Ele e são considerados os
nobres entre os anjos.
O termo arcanjo só ocorre
duas vezes nas escrituras (1 Ts 4:16; Jd 9), mas há outras referências para ao
menos um arcanjo, Miguel. Ele é o único a ser chamado de arcanjo e aparece
comandando seus próprios anjos (Ap 12.7) e como príncipe do povo de Israel (Dn
10:13,21; 12.1). A maneira pela qual Gabriel é mencionado também indica que ele
é de uma classe muito elevada. Ele está diante da presença de Deus ( Lc 1:19) e
a ele são confiadas as mensagens de mais elevada importância com relações ao
reino de Deus ( Dn 8:16; 9:21).
Obs.:Principados, potestades,
tronos e domínios: A Bíblia menciona certas classes de anjos que ocupam lugares
de autoridades no mundo angélico, como principados e potestades (Ef 3:10; Cl
2:10), tronos (Cl 1:16), domínios (Ef 1:21; Cl 1:16 ) e poderes ( Ef 1:21 , 1
Pe 3:22). Estes nomes não indicam espécies de anjos, mas diferenças de classe
ou de dignidade entre eles. Embora em Ef 1:21 a referencia parece incluir tanto
anjos bons quanto os maus, nas outras passagens essa terminologia se refere
definitivamente apenas aos anjos maus (Rm 8:38; Ef 6:12; Cl 2:15).
Os anjos foram criados
perfeitos e sem pecado, e como o homem dotado de livre escolha. Sob a direção de Lúcifer, muitos pecaram e foram lançados fora do céu (2 Pe 2:4; Jd
6). O pecado, no qual eles e seu chefe caíram foi o orgulho. Alguns tem pensado
que a ocasião de rebelião dos anjos foi a revelação da futura encarnação do
Filho de Deus e a obrigação deles o adorarem.
Segundo as Escrituras, os
anjos maus passam o tempo no inferno (2 Pe 2:4 ) e no mundo, especialmente nos
ares que nos rodeiam. (Jo 12:31; 14:30; 2 Co 4:4; Ap 12:4,7-9). Enganando os
homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2 Co 4:3,4; Ef 2:2;
6:11,12); este poder está aniquilado para aqueles que são fieis a Cristo, pela
redenção que ele consumou (Ap 5:9; 7:13,14).
Os anjos não são
contemplados no plano da redenção (1 Pe 1:12), mas no inferno foi preparado o
eterno castigo dos anjos maus (Mt 25:41).
Os anjos maus são
empregados na execução dos propósitos de Satanás, que são opostos aos
propósitos de Deus, e estão envolvidos nos obstáculos e danos contra a vida
espiritual e o bem estar do povo de Deus.
5. A queda dos anjos
5.1- O
fato da sua queda
Tudo nos leva a crer que os
anjos foram criados em estado de perfeição. No capitulo 1º de Gênesis, lemos
sete vezes que o que Deus havia feito era bom. No ultimo versículo deste
capitulo lemos "Viu Deus tudo o quanto fizera, e eis que era muito
bom". Isso certamente inclui a perfeição dos anjos em santidade quando
originalmente criados.
Algumas pessoas acham que
Ez 28:15 se refere a Satanás. Se for assim, ele é definitivamente mostrado como
tendo sido criado perfeito. Mas diversas passagens mostram alguns dos anjos
como maus (Sl 78:49; Mt 25:41; Ap 9:11; Ap 12:7-9). Isto se deve ao fato de
terem deixado seu próprio principado e habitação apropriada (Jd 6) e pecado (2
Pe 2:4). Não há duvida que Satanás tenha sido o chefe da apostasia. Is 14:12 e
Ez 28:15-17 parece lamentar a sua queda.
5.2- A época
de sua queda
Nas Escrituras não há
referência de quando ocorreu a queda dos anjos, mas deixa claro que se deu
antes da queda do homem, já que Satanás entrou no jardim na forma de serpente e
induziu Eva a pecar (Gn 3).
5.3- A
causa de sua queda.
De acordo com as Escrituras
o universo e a criatura eram originalmente perfeitos. A criatura tinha
originalmente a capacidade de pecar ou não. Ela foi colocada na posição de
poder fazer qualquer uma das duas coisas sem ser obrigada a optar por uma
delas. Em outras palavras, sua vontade era autônoma.
Portanto, conclui-se que a
queda dos anjos se deu devido a sua revolta deliberada e autodeterminada contra
Deus. Grande prosperidade e beleza parecem ser apontadas como possíveis causas.
Em Ez 28:11-19, o rei de Tiro parece simbolizar Satanás e diz-se que ele caiu
devido a essas coisas.
Ambição desmedida e o
desejo de ser mais que Deus parecem ser outra causa. O rei da Babilônia é
acusado de ter essa ambição, ele também parece simbolizar Satanás (Is
14.13-14).
Em qualquer um dos casos, a ambição,
a prepotência, a soberba, o egoísmo,
descontentamento com aquilo que tinha e o desejo de ter tudo o que os outros
tinham, foi a causa da queda de Satanás e de outros anjos que o seguiram.
5.4- O
resultado de sua queda
1.Todos eles perderam a sua santidade
original e se tornaram corruptos em natureza e conduta (Mt 10:1; Ef 6: 11-12;
Ap 12:9); 2.Alguns deles foram lançados no inferno e estão acorrentados
até o dia do julgamento (2 Pe 2:4); 3.Alguns deles permanecem em
liberdade e trabalham em definida oposição à obra dos anjos bons (Ap 12:7-9; Dn
10:12,13,20,21; Jd 9); 4.Pode também ter havido um
efeito sobre a criação original. A terra foi amaldiçoada ao pecado de Adão (Gn
3:17-19) e a criação está gemendo por causa da queda (Rm 8:19-22). Não é improvável,
portanto, que o pecado dos anjos tenha tido algo a ver com a ruína da criação
original no capítulo 1º de Gênesis; 5.Eles serão, no futuro,
atirados para a terra (Ap 12:8-9), e após seu julgamento (1 Co 6:3), no lago de
fogo e enxofre (Mt 25:41; 2 Pe 2:4; Jd 6).
6. Os demônios
As Escrituras não descrevem
a origem dos demônios. Essa questão parece ser parte do mistério que rodeia a
origem do mal. Porém, as Escrituras dão claro testemunho da sua existência real
e de sua posição (Mt 12:26-28). Nos Evangelhos aparecem os espíritos maus
desprovidos de corpos, que entram nas pessoas, das quais se diz que têm
demônios. Os efeitos desta possessão se evidenciam por loucura, epilepsia e
outras enfermidades, associadas principalmente com o sistema mental e nervoso
(Mt 9:33; 12:22; Mc 5:4,5). O indivíduo sob a influência de um demônio não é
senhor de si mesmo; o espírito fala através de seus lábios ou emudece à sua
vontade; leva-o aonde quer e geralmente o usa como instrumento, revestindo-o às
vezes de uma força sobrenatural.
Quando examinam as
Escrituras, algumas pessoas ficam em dúvida se os demônios devem ser
classificados juntamente com os anjos ou não; mas não há dúvida de que na
Bíblia, há ensino positivo concernente a cada um dos dois grupos.
Ainda que alguns falem em
"diabos", como se houvesse muitos de sua espécie, tal expressão é
incorreta. Há muitos "demônios", mas existe um único
"diabo". Diabo é a transliteração do vocábulo grego
"diabolos", nome que significa "acusador" e é aplicado nas
Escrituras exclusivamente a Satanás. "Demônio" é a transliteração de
"daimon" ou "daimonion".
6.1- A
natureza dos demônios
1.São seres inteligentes (Mt
8:29,31; 1 Tm 4:1-3; 1 Jo 4:1 e Tg 2:19), possuem características de ações
pessoais o que demonstra que possuem personalidade (Mc 1:24; Mc 5:6,7; Mc 8:16;
Lc 8:18-31);2.São seres espirituais (Lc 9:38,39,42; Hb 1:13,14; Hb 2:16;
Mt 8:16; Lc 10:17,20); 3.São reputados idênticos
aos espíritos imundos, no Novo Testamento; 4.São seres numerosos (Mc
5:9) de tal modo que tornam Satanás praticamente ubíquo por meio desses seus
representantes; 5.São seres vis e perversos - baixos em conduta (Lc 9:39; Mc
1:27; 1 Tm 4:1; Mt 4:3); 6.São servis e obsequiosos
(Mt 12:24-27). São seres de baixa ordem moral, degenerados em sua condição,
ignóbeis em suas ações, e sujeitos a Satanás.
6.2- As
atividades dos demônios
1.Apossam-se dos corpos dos
seres humanos e dos irracionais (Mc 5:8, 11-13); 2.Afligem aos homens mental
e fisicamente (Mt 12:22; Mc 5:4,5); 3.Produzem impureza moral
(Mc 5:2; Ef 2:2);
7. Satanás
7.1- Sua
origem
Alguns afirmam que Satanás
não existe, mas observando-se o mal que existe no mundo, é lógico que se
pergunte: "Quem continua a fazer a obra de Satanás durante a sua ausência,
se é que ele não existe?"
Satanás aparece nas
Escrituras como reconhecido chefe dos anjos decaídos. Ele era originalmente um
dos poderosos príncipes do mundo angélico, e veio a ser o líder dos que se
revoltaram contra Deus e caíram. De acordo com as Escrituras, Satanás era
originalmente Lúcifer ("o que leva a luz"), o mais glorioso dos
anjos. Mas ele orgulhosamente aspirou a ser "como o Altíssimo" e caiu
"na condenação (Ez 28:12,19; Is 14: 12-15). O nome "Satanás"
revela-o como "o adversário", não do homem em primeiro lugar, mas de
Deus. Ele investe contra Adão como a coroa da produção de Deus, forja a
destruição, razão pela qual é chamado Apolion (destruidor), Ap 9:11, e ataca
Jesus, quando Este empreende a obra de restauração. Depois da entrada do pecado
no mundo ele se tornou "diabolos" (acusador), acusando continuamente
o povo de Deus, Ap 12:10.
Ele é apresentado nas
Escrituras como o originador do pecado (Gn 3:1,4; Jo 8:44; 2 Co 11:3; 1 Jo 3:8;
Ap 12:9; 20:2,10) e aparece como reconhecido chefe dos que caíram (Mt 25:41;
9:34; Ef 2:2). Ele continua sendo o líder das hostes angélicas que arrastou
consigo em sua queda, e as emprega numa desesperada resistência a Cristo ao seu
reino. É também chamado "príncipe deste mundo" (Jo 12:31; 14:30;
16:11) e até mesmo "deus deste século" (2 Co 4:4). Não significa que
ele detém o controle do mundo, pois Deus é quem o detém, e Ele deu toda
autoridade a Cristo, mas o sentido é que Satanás tem sob controle este mundo
mau, o mundo naquilo em que está separado de Deus (Ef 2:2).
Ele é mais que humano, mas
não é divino; tem poder, mas não é onipotente; exerce influência em grande
escala, mas restrita (Mt 12:29; Ap 20:2), e está destinado a ser lançado no
abismo (Ap 20:10).
7.2- Seu
caráter:
Presunçoso (Mt 4:4,5);
Orgulhoso (1 Tm 3:6; Ez 28:17); Poderoso (Ef 2:2); Maligno (Jó 2:4); Astuto (Gn
3:1; 2 Co 11:3); Enganador (Ef 6:11); Feroz e cruel (1 Pe 5:8).
7.3- Suas
atividades:
1. A natureza das
atividades:
Perturbar a obra de Deus (1
Ts 2:18); Opor-se ao Evangelho (Mt 13:19; 2 Co 4:4); Dominar, cegar, enganar e
laçar os ímpios (Lc 22:3; 2 Co 4:4; Ap 20:7,8; 1 Tm 3:7); Afligir e tentar os
santos de Deus (1 Ts 3:5).
2. O
motivo de suas atividades:
Ele odeia até a natureza
humana com a qual se revestiu o Filho de Deus. Intenta destruir a igreja porque
ele sabe que uma vez perdendo o sal da terra o seu sabor, o homem torna-se
vítima nas suas mãos inescrupulosas.
3. Suas
atividades são restritas:
Ao mesmo tempo que
reconhecemos que Satanás é forte, devemos ter cuidado de não exagerar o seu
poder. Para aqueles que crêem em Cristo, ele já é um inimigo derrotado (Jo
12:31), e é forte somente para aqueles que cedem à tentação. Apesar de rugir
furiosamente ele é covarde (Tg 4:7). Não pode tentar (Mt 4:1), afligir (1 Ts
3:5), matar (Jó 2:6), nem tocar no crente sem a permissão de Deus.
7.4- Sua
atuação
Não limita sua
operações aos ímpios e depravados. Muitas vezes age nos círculos mais elevados
como "um anjo de luz" (2 Co 11:14). Deveras, até assiste às reuniões
religiosas, o que é indicado pela sua presença no ajuntamento dos anjos (Jó
1:6), e pelo uso dos termos "doutrina de demônios" (1 Tm 4:1) e
"a sinagoga de Satanás" (Ap 2:9).
Freqüentemente seus agentes
se fazem passar como "ministros de justiça" (2 Co 11:15).
7.5- Sua
derrota:
Deus decretou sua derrota
(Gn 3:14,15). No princípio foi expulso do céu; durante a grande tribulação será
lançado da esfera celeste à terra (Ap 12:7-9); durante o milênio será
aprisionado no abismo (Ap 20:1-3), e depois de mil anos será lançado no lago de
fogo (Ap 20:10). Dessa maneira a Palavra de Deus nos assegura a derrota final
do mal.
Teologia Sistemática - 3ª edição - 1990
Louis Berkhof
Editora Luz para o Mundo
Teologia Elementar - 8ª edição - 1995
E.H. Bancroft, D.D.
Editora Batista Regular
Palestras Introdutórias à Teologia Sistemática - 3ª edição - 1994
Henry Clarence Thiessen
Editora Batista Regular
Conhecendo as Doutrinas da Biblia - 23ª edição - 1996
Myer Pearlman
Editora Vida
Brevemente
postaremos estudo sobre a ação do mestre das trevas, Lúcifer e sua ação neste
nosso mundo tenebroso , que segundo nos ensina Jesus Cristo, “jaz no maligno”.
Que
o Espírito Santo possa falar melhor e
mais claramente no coração dos irmãos em Cristo Jesus, ao qual devemos toda
adoração, sendo Deus (Pai,Filho e Espírito Santos) o único digno de louvor,
submissão, dedicação, fidelidade e eterna adoração. A Ele a Honra, a Ele a Glória, a Ele o
Poder...
Amém
Missionário
Virtual Geraldo de Deus.
Em verdade, pela misericórdia do Espírito Santo, o qual rege este blog, foi-nos determinado que devemos focar Jesus Cristo, o Salvador. O vil acusador não merece destaque, a não ser quando falamos em pecado e em condenação.
Amém.
Missionário Virtual Geraldo de Deus
Em verdade, pela misericórdia do Espírito Santo, o qual rege este blog, foi-nos determinado que devemos focar Jesus Cristo, o Salvador. O vil acusador não merece destaque, a não ser quando falamos em pecado e em condenação.
Amém.
Missionário Virtual Geraldo de Deus