VIDA SÓBRIA





Lucas 21:34 - E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.


Leitores do blog, paz e virtude,


Deus nos deu a vida. Cabe a cada um de nós cuidar de nossa saúde, nossa integridade física e mental, nosso vigor, ou seja, preservar da melhor maneira possível nosso corpo e nossa mente, bem como nosso espírito e nossa alma.

Não adianta cuidar excessivamente do corpo e não alimentar o espírito e a alma. Também não adianta ser extremamente espiritualizado, deixando de cuidar da integridade e da saúde do corpo.

Contudo, neste mundo que jaz no maligno, muitas coisas existem que trazem prazer ao corpo, mas que após algum tempo vai torná-lo escravo, dependente de continuar absorvendo tais elementos nocivos, embora prazerosos.

Existe todo um mercado ilegal de drogas alucinógenas que destroem vidas, que se misturam com o crime organizado, felizmente ainda existe uma grande repressão através das leis dos homens, a fim de coibir o uso de tais elementos.

Por outro lado, existem as drogas legais, aquelas que levam lucros fabulosos para o governo em forma de arrecadação de impostos, como o tabaco e o álcool.



O tabaco é prejudicial à saúde, mas não causa na pessoa os transtornos constantes como o álcool, ou seja, é um elemento desestruturador do corpo que vai agir aos poucos, anos e anos agindo no interior da pessoa, para então emergir em diversas doenças, algumas fatais.
É altamente nocivo e deve ser evitado a todo custo, sem dúvida, porém, seu uso não tira a dignidade nem a lucidez do usuário.

Quanto ao álcool, é totalmente diferente, pois leva o usuário que se embriaga a se viciar de forma doentia. Quanto mais o usuário de álcool o ingere, mais seu corpo quer, levando muitas vezes o ser humano ao coma alcoólico. E, o efeito quase que imediato é fazer a pessoa perder a compostura, a lucidez. O embriagado pode assumir e praticar atitudes inesperadas e muitas vezes perigosas contra quem está perto dele ou em seu caminho.
Para a família, então, é um transtorno terrível.

Mas, quais são as consequências reais do álcool na vida de um viciado?

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Em termos de prejuízo à saúde,


O Alcoolismo e Suas Consequências

A crise econômica, o desemprego, os problemas emocionais, entre outros fatores, têm levado um número cada vez maior de pessoas a buscar refúgio no álcool. O alcoolismo é considerado na atualidade, um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo. 
São crescentes os números sobre doenças graves provocadas pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, bem como a incidência de mortes decorrentes destas doenças. O álcool também assusta como causa básica de acidentes de trânsito, crimes e suicídios.

O alcoolismo está entre as drogas de maior relevância no Brasil, pois o álcool exerce influencia sobre 12% da população. De qualquer maneira, estima-se que 90% das pessoas ingerem álcool de alguma forma. 
Normalmente as primeiras experiências acontecem na adolescência, quando se bebe para ficar desinibido. 
O problema é que para jovens com tendência para o alcoolismo fica difícil saber quando parar ou mesmo 
perceber quando a pessoa deixa de ser um bebedor de fim de semana para se tornar um bebedor habitual.

Consequências

A cirrose hepática é uma das doenças mais comuns provocadas pelo alcoolismo. 
A bebida é metabolizada através do fígado e quando se usa álcool em grandes quantidades e por longo período, podem surgir alterações no órgão. 
O álcool provoca infiltração de gorduras no fígado, pode gerar a hepatite alcoólica e, mais grave, a cirrose hepática. 
A cirrose se caracteriza pelo endurecimento do fígado, provoca ascite (barriga d'água) e formação de varizes no esôfago. 
Além do fígado, outras partes do organismo podem ser afetadas pela bebida. 
No cérebro, a intoxicação aguda - mesmo em não alcoólatras - pode provocar acidentes, agressões e suicídio. 
O álcool interfere no funcionamento do aparelho digestivo, desenvolve irritações na boca e esôfago, além de provocar distúrbios gástricos que acabam agravando doenças já existentes, como a úlcera. 
O intestino também pode sofrer com diarréias e dificuldade de absorção de alimentos, provocando a desnutrição. O uso constante de bebida também agrava diversas outras doenças infecciosas, como tuberculose e pneumonia.

O tratamento da doença é complexo, pois não pode ser desvinculado das complicações orgânicas e psíquicas, por isso apresenta múltiplos aspectos. O primeiro passo no tratamento é a desintoxicação e para isso a pessoa é internada. 
Nesta fase pode acontecer a síndrome de abstinência, que é caracterizada por uma série de sintomas que aparecem quando a pessoa pára de beber. 
Entre estes sintomas estão os tremores, alucinação e alteração do comportamento.

Muitas pessoas que sofrem do alcoolismo escondem o problema, se afastam de amigos e familiares e são incapazes de buscar ajuda ou se auto-ajudarem. 
Existem métodos alternativos como os Alcoólatras Anônimos e o CVV (centro da valorização da vida) onde os dependentes do álcool e drogas falam de seus problemas a pessoas dispostas a ouvir e ajudar. 
De qualquer maneira, a vontade própria é o requisito básico para deixar o vício.


Opinião

Para a médica Célia Bagno Cruz, que atua no Hospital Psiquiátrico, Galba Veloso, um dos maiores de Minas Gerais, que possui atendimento nos casos de alcoolismo, beber compulsivamente leva o individuo a um dos maiores problemas da atualidade, ou mesmo beber ocasionalmente mas chegando a se embriagar.

O álcool é uma droga socialmente permitida. 
Os benefícios e danos ao organismo são imensamente discutidos. 
Muitas drogas já foram utilizadas para minimizar os efeitos não desejados do álcool seja a curto ou longo prazo. 
Existe a frase do AA - Associação dos Alcoólatras Anônimos, se você esta preocupado com a sua maneira de beber ou de algum amigo ou conhecido, procure-nos. 
Até o ano passado este era o melhor caminho para o indivíduo que queria uma maneira de parar de beber, destaca a médica.

Dra. Célia comenta ainda que as terapias ajudavam e as drogas como os benzodiazepinicos, por exemplo, também auxiliavam no tratamento. Alguns medicamentos como o Antabuse, que provocavam vômito quando a pessoa fosse beber, também eram utilizados. Atualmente foi colocada no mercado, uma nova droga pelo laboratório Cristalia (cloridrato de Naltrezona) que ocupa no cérebro o lugar do prazer que o álcool daria fazendo com que o individuo que bebe não sinta o prazer, perdendo assim o interesse pela bebida. Este medicamento está muito bem indicado para alcoólatras crônicos que querem parar. Se eles não conseguem, o medicamento será utilizado por por aproximadamente três meses, com um comprimido diário. Assim passará a vontade de beber.

Aumento da Dependência

Segundo a maioria dos médicos brasileiros, o problema do consumo alcoólico tem solução, apesar do aumento do número de dependentes ser cada vez maior no país. O alcoolismo é responsável por quase 75% de todos os acidentes de trânsito com mortes, 39% de ocorrências policiais e 40% das consultas psiquiátricas, além disso, 15% da população do país é alcoólatra. Estes são alguns dados que mostram como o álcool está presente na vida do brasileiro, inclusive entre os mais jovens.

Segundo os especialistas no assunto, a solução para o problema é um comprometimento maior das autoridades para a elaboração e cumprimento de leis sobre a comercialização e consumo das bebidas alcoólicas. Por um outro lado, algumas ações já estão sendo desenvolvidas para levar este problema mais a sério e ser tratado como uma doença.

A partir da realização do Fórum Antidrogas, que aconteceu durante o mês de maio na cidade de Belo Horizonte, está sendo estudada a elaboração de um programa de diretrizes políticas. 
De acordo com o Centro de Toxicomania de Minas, a doença é um dos grandes problemas de saúde pública no Brasil, que precisa ser vista não como sintoma. 
Algumas associações médicas defendem o assunto e pedem que o alcoólatra receba o atendimento primeiro nos ambulatórios e somente depois que ele seja internado.

Para frear a dependência do álcool sempre surgem novas propostas, além de ser um assunto que tem sempre despertado a atenção de grande parte da sociedade. 
Quando uma pessoa consome regularmente bebida alcoólica, o melhor caminho é o tratamento nas entidades filantrópicas ou rede pública de hospitais, a participação em organizações como a Associação de Alcoólicos Anônimos, entre outros. 
Recentemente um médico espanhol, Gabriel Rubio do Hospital de Madri apresentou os primeiros resultados de um tratamento feito com o uso de cloridato de naltrexona, nos Estados Unidos e Europa. 
O objetivo foi tentar reduzir a compulsão pela bebida. 
Uma boa medida que é defendida por vários profissionais de saúde é a prevenção. 
A Universidade Federal de Minas Gerais, em conjunto com as universidades do Paraná e Santa Úrsula no Rio de Janeiro defendem esta bandeira.

Fonte: eHealth Latin America

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Problemas sociais decorrentes do uso do álcool

O uso de álcool está associado a diversas consequências sociais, morais, familiares, e outras.

O consumo de álcool está ligado a diversas consequências para o indivíduo que o consome, para aqueles que estão à sua volta e para a sociedade como um todo. Como acidentes de trânsito, problemas no trabalho e na família; e violência interpessoal.
Tem sido o foco de interesse e de atenção pública e de estudos científicos nos últimos anos, indicando um interesse crescente na elaboração de um conceito mais amplo do fenômeno. 
O impacto que o uso de álcool estabelece nas redes sociais como um todo é fruto tanto do prejuízo que essa temática causa na produtividade econômica quanto da atenção e dos recursos gastos pela justiça criminal, pelo sistema de saúde e por outras instituições sociais.


Consumo de álcool e trabalho

O consumo de bebidas alcoólicas pode potencialmente diminuir a produtividade.

O absenteísmo (faltas ao trabalho) associado com o uso e dependência de álcool representa um custo substancial para empregadores e para o Estado. Ademais, diversos estudos têm demonstrado a ligação entre uso abusivo de álcool e desemprego, com uma relação causal sendo estabelecida em ambos os sentidos, ou seja, com o uso abusivo de  bebidas alcoólicas levando ao desemprego e com a perda de trabalho resultando em consumo abusivo de bebidas alcoólicas. 
Estima-se em 30% as taxas de absenteísmo e de acidentes de trabalho causadas por dependência de álcool na Costa Rica. Na Índia, os números indicam que de 15 a 20% do absenteísmo e 40% dos acidentes de trabalho são devidos ao consumo de álcool. Um estudo recente conduzido nos EUA constatou que os moradores da zona rural residentes em fazenda que fazem uso mais frequente de bebidas alcoólicas apresentam taxas mais elevadas de acidentes de trabalho do que aqueles que fazem uso menos frequente. 
Na França, os acidentes de trabalho ocasionados pelo uso de álcool atingem números que variam de 10 a 20% do total de acidentes dessa natureza ocorridos no país. No Reino Unido, estima-se que o custo total desse impacto no trabalho atinja a cifra anual de £6,4 
bilhões.


Consumo de álcool e família

Naquilo que tange à família, o uso de bebidas alcoólicas está associado às consequências negativas tanto daquele que bebe quanto de seu companheiro e filho.  
Os danos do álcool à família podem vir de diversas formas, seja pela saúde física e mental de seus membros, seja pela saúde financeira do lar. 
O consumo de álcool durante a gravidez pode resultar em complicações para a saúde 
da criança, como a Síndrome Fetal Alcoólica. Ademais, o uso dessa substância pelos pais também está associado ao abuso de crianças e às repercussões negativas para o universo social, psicológico e econômico do infante. O dinheiro gasto com álcool pode desfalcar o orçamento doméstico de um lar carente de recursos financeiros, deixando seus membros à mercê de intercorrências e suscetibilidades. Vale salientar também o surgimento de violência no lar e os acidentes domésticos em decorrência do uso de álcool no contexto familiar. 
Nota-se, assim, que o consumo de bebidas alcoólicas pode prejudicar a relação entre pais e filhos e entre marido e mulher, desgastando o bom funcionamento da casa como um todo.



Álcool e pobreza

As consequências econômicas do uso de álcool são significativas especialmente em regiões de elevada pobreza. 
Além dos gastos com a bebida, o usuário abusivo de álcool sofre outros prejuízos, como, por exemplo, exposição a trabalhos mal remunerados, perda de oportunidades de trabalho, gastos crescentes com saúde devido a doenças e acidentes e dinheiro gasto em decorrência de problemas com a lei envolvendo o uso de bebida. Em um estudo recentemente conduzido no Sri Lanka relacionando álcool e pobreza, 7% dos homens entrevistados afirmaram ter gastos com bebidas alcoólicas que superavam sua renda mensal.


Álcool e violência doméstica

Os estudos, de um modo geral, têm mostrado que o uso de álcool está presente em um número significativo de casos de violência doméstica. Essa substância tem se mostrado um forte fator de risco para a violência marido-mulher. Essa relação, contudo, é complexa e envolve uma série de outras variáveis. Assim, o papel do álcool nessa questão ainda é incerto. Em um estudo envolvendo episódios de violência doméstica reportados pela polícia de Zurique (Suíça), evidências apontaram para o envolvimento de álcool em 40% das situações investigadas. 
As autoridades policiais, assim, afirmam que houve uma clara relação entre álcool e violência em ao menos 26% dos casos estudados. Quanto a violência doméstica, as evidências apontam para uma forte relação com o beber abusivo, seja ele usual ou ocasional. Um estudo conduzido na Nigéria exemplifica essa forte relação entre álcool e violência doméstica, na medida em que o uso de etanol esteve envolvido com 51% dos casos de marido que utilizou uma faca para atingir a esposa.

Portanto, fica claro que o uso de álcool está associado à diversas consequências sociais. Faz-se, assim, necessário a realização de mais estudos sobre essa questão a fim de que se possa medir as suas consequências de maneira mais significativa.

Fonte: OMS, Global Status Report on Alcohol 2004 

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A mídia e a sociedade incentivam o uso do álcool, de forma direta e indireta. Os adultos da família são o mau exemplo para os jovens. A mídia e o marketing passam a visão de algo "chique", que dá Status o consumo de bebidas alcoólicas. Transformam o veneno em algo precioso, desejável, requintado, charmoso...
Os fabricantes de wisky, rum, e outras bebidas destiladas passam em seus comerciais e anúncios a imagem de que alguém bem sucedido, requintado, obrigatoriamente consumirá tais produtos.
As fábricas de cerveja fazem comerciais altamente elaborados para mostrar seus produtos como sendo objeto de desejo de todos.
Existe também a manipulação do desejo dos homens através do "sex apel", aliando suas marcas de bebidas a lindas mulheres de corpos esculturais expostos, seminus.

A propaganda é massiva e indiscriminada, podendo ser encontrada nas tvs, nos jornais, em revistas, nas redes sociais, em out-door's, em telões de propaganda...

Causa curiosidade, e leva as crianças e adolescentes a ingressarem no uso do Álcool, numa etapa de suas vidas em que estão totalmente  despreparados para as consequências funestas que virão a seguir.
Sabemos que o álcool vicia, causa dependência química e predomina sobre quem o utiliza, escravizando vidas.

A seguir um estudo sobre o uso de álcool na adolescência,








 Por que os adolescentes bebem tanto?
  20/10/2018 | Medicina, Psicologia




O abuso de álcool na adolescência está cada vez mais visível – e preocupante. De acordo com pesquisa do IBGE para a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PENSE), 55% dos adolescentes do último ano do ensino fundamental (9º ano), que têm em média 14 anos de idade, já experimentaram bebidas alcoólicas. Pelo menos 21,4% deles já sofreu algum episódio de embriaguez.

O acesso ao álcool é extremamente fácil: a bebida está por toda parte, desde festas a casa de amigos, bares e, algumas vezes, até na própria escola. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta o álcool como o maior responsável por mortes de brasileiros entre 15 e 19 anos, seja em acidentes causados pela embriaguez, seja por paradas cardíacas pelo abuso no consumo.


Organismo ainda em formação: os efeitos do álcool na adolescência

No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), define que a adolescência ocorre entre os 12 e os 18 anos.

É uma fase marcada por inúmeras mudanças. Neste período, os jovens passam por alterações hormonais, por inquietações, questionamentos, e muitas vezes sentem-se pressionados e podem apresentar comportamentos opositores, inclusive negligenciando sua saúde em nome de se sentirem aceitos pelo grupo.

O consumo de álcool na adolescência, além de ser um ato ilícito, é extremamente desaconselhável. Segundo especialistas, o cérebro não é totalmente amadurecido até que se chegue à fase adulta. O sistema nervoso central só tem seu desenvolvimento finalizado por volta dos 20 anos de idade.

O consumo de álcool na adolescência pode atrapalhar o amadurecimento neurológico, causar alterações no desenvolvimento da personalidade e prejudicar funções como memória e atenção, com impacto direto sobre o desempenho escolar.
Nos casos mais graves, que levam ao alcoolismo, os problemas podem incluir doenças físicas (pancreatite, cirrose, úlceras, entre outras), agravamento de doenças mentais (depressão, transtornos de ansiedade, esquizofrenia, transtorno bipolar), além de efeitos devastadores sobre a autoestima, autoconfiança e relacionamentos pessoais e familiares.

O Estatuto da Criança e do Adolescente, por meio da Lei 8.069/90, é um dos principais instrumentos legais para coibir o consumo do álcool por crianças e adolescentes. Segundo o estatuto, é crime servir, fornecer, entregar ou vender bebidas alcoólicas a crianças ou a adolescentes. A pena é detenção de 2 a 4 anos.


Acesso fácil e mau exemplo

Existe uma grande preocupação dos pais e responsáveis com relação ao consumo de drogas ilícitas pelos seus filhos. Conversas sobre os malefícios da maconha e da cocaína são frequentes. Porém, na maior parte dos casos, a preocupação com o álcool fica negligenciada a um segundo plano.

Isto parece ocorrer porque o consumo de bebida alcoólica é lícita para maiores de idade, é socialmente aceita e extremamente barata. Consumir álcool é um hábito visto com olhar pouco crítico, como inofensivo – já que os próprios adultos costumam fazê-lo e até mesmo abusar do álcool como se fosse algo natural.

O acesso do adolescente à bebida muitas vezes se dá em casa, com absoluta facilidade. Ou por meio de amigos mais velhos, já adultos. Quem nunca ouviu falar dos “Esquentas” ou das festas e bailes regados a bebida, muitas vezes comprada por maiores de 18 anos e facilmente tornada acessível aos adolescentes?


Três principais motivos pelos quais os jovens bebem

Necessidade de aceitação pelo grupo, sensação de extroversão e maturidade, fuga da realidade. Veja abaixo alguns dos principais motivos que levam ao abuso de álcool na adolescência:

Álcool na Adolescência e a aceitação pelo grupo
1. Para serem “Aceitos” pelo grupo
Todo mundo gosta de ser aceito. Nesta fase de busca de identidade, o jovem sente necessidade de aprovação, de ser aceito pelo seu grupo. Para isso, muitas vezes usam as mesmas roupas, ouvem as mesmas músicas, e bebem, se o grupo o fizer. Para muitos adolescentes, ter um copo de álcool na mão é símbolo de status e de maturidade.

Os efeitos do álcool nos adolescentes
2. Para sentirem o efeito que a bebida traz
Os efeitos que a bebida traz, num primeiro momento, podem ser relaxantes para alguns e gerar extroversão. Estes efeitos fazem com que alguns sintam-se mais seguros, mais à vontade e mais sociáveis. Acreditam encontrar nos efeitos da bebida a coragem para fazer coisas simples, como dançar em público, conversar com colegas de outro sexo, entre outros.

Adolescentes também bebem para esquecer
3. Beber para esquecer
Nesta fase os jovens costumam se comparar muito e, por conta disto, alguns apresentam sérios problemas de autoestima e de frustração. Pode ser uma idade cheia de complexos e fragilidades. O temperamento de muitos deles costuma ser mais agressivo. Com isto, não é incomum os pais fazem mais críticas do que elogios.

Por isso, alguns buscam na bebida algum refúgio, bebem para “fugir” destes e de quaisquer outros problemas, acreditando que o estado de “anestesia” e de “descontração” temporários os ajudará a se distraírem e até se esquivarem das dores e dificuldades da vida, que tende a exigir cada vez mais deles, à medida em que se aproximam da idade adulta.


Álcool, drogas e suicídio

“Impulsividade” talvez seja umas palavras mais comumente usadas quando se pensa na personalidade de um adolescente. Quando se combina esta característica com o álcool e outras drogas, os resultados podem ser devastadores.

O abuso de substâncias é considerado um importante fator de risco para suicídio. Álcool e outras drogas (a cocaína, por exemplo) aumentam a impulsividade – o que aumenta as chances de alguém com ideações suicidas realmente tirar a própria vida.

Além disso, é comum que após o consumo, passados os efeitos iniciais de euforia e impulsividade, o indivíduo seja acometido por estado depressivo intenso, que também aumenta a propensão a comportamentos suicidas.

Há números que comprovam esta correlação. Por exemplo, entre os achados de uma pesquisa realizada pela UNIFESP, percebeu-se que em 21% dos 80 casos havia ocorrido ingestão de álcool até seis horas antes da chegada ao hospital, nos casos de tentativa de suicídio atendidos pela instituição durante o período do estudo. 


Excesso de álcool na adolescência indica dores emocionais

O consumo de álcool por jovens – especialmente quando há sinais de excesso – pode ser um indicador importante de dificuldades emocionais, que precisam ser trabalhadas, mesmo que o jovem não se dê conta disto. Não é incomum que casos de abusos no consumo do álcool estejam associados à depressão, em diferentes graus.
É papel dos pais, familiares e amigos estarem atentos a estas dificuldades e fazer o encaminhamento, que pode trazer grande benefício para a vida do jovem.
A psiquiatria pode atuar oferecendo os medicamentos adequados para restabelecer certo nível de bem estar, para sentir-se melhor preparado para lidar com a depressão, ansiedade, pressões dos amigos e família, e outros problemas que afetem a saúde mental do jovem.

A psicologia pode ajudá-lo a lidar não apenas com o abuso do álcool em si, mas principalmente fazê-lo compreender os problemas que os levaram a cometer estes abusos e quais são os caminhos para saná-los.

É um caminho que visa o amadurecimento o autoconhecimento, para enxergar as dores e inseguranças e criar formas saudáveis e produtivas de lidar com elas, obviamente longe do álcool.


Cuidar agora é cuidar do futuro

Quanto mais precoce se dá o início do consumo do álcool, piores são as consequências e riscos de desenvolver dependência ou abusos no consumo.

O uso frequente do álcool desencadeia um processo inflamatório no cérebro, alterando o funcionamento das sinapses. Jovens habituados a beber têm prejuízos de memória, de concentração e de atenção, além de maior probabilidade de desenvolverem distúrbios de aprendizagem, transtornos de humor e dependência química – uma doença séria e com consequências para toda a vida.

Na vida adulta, a palavra-chave para consumo de álcool é MODERAÇÃO. Mas isto NÃO se aplica a adolescentes. O consumo de álcool na adolescência é absolutamente contraindicado e deve ser coibido por qualquer adulto responsável.

Por isso, ao detectar sinais de abuso, a necessidade de ação é imediata. Acolher e cuidar de um adolescente alcoolizado são só os primeiros passos. O segundo passo é conversar de forma madura e honesta, quando ele estiver sóbrio e capaz de compreender. Mas o mais difícil pode ser a decisão pelo encaminhamento para atenção profissional, quando isto se fizer necessário.

Aceitar esta condição com responsabilidade e humildade pode fazer uma enorme diferença na vida dos pais, da família e, claro, na vida do adolescente, agora e no futuro.

Fonte:Nossos Doutores@


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CONTO

SABEDORIA DE MALBA TAHAN



Nesta postagem vamos abordar um conto de Malba Tahan, de seu livro Lendas do Céu e da Terra, mas vamos postá-lo na aba VIDA e não na aba SABEDORIA, apenas pelo destaque de este assunto merece.





A LENDA DA EMBRIAGUEZ

Reza uma lenda antiga que Noé, ao plantar a vinha, regou a terra com o sangue de quatro animais que foram, para este fim, tirados da Arca: o macaco, o leão, o porco e o cordeiro.

Em consequência desse capricho, aquele que se entrega ao vício vergonhoso da embriaguez recorda, forçosamente, um daqueles quatro animais: Ou põe-se a fazer esgares e trejeitos de símios; ou fica exaltado e brutal como um leão; ou sonolento como um cordeiro; ou estúpido como um porco.
O álcool é um dos grandes inimigos do homem.
Fazer uso do álcool não é alimentar-se nem fortalecer-se; é buscar a doença e a morte empregando doses sucessivas de um veneno lento mas seguro.
O álcool perturba a digestão, produz ulcerações no estômago e desarranjos intestinais; ataca o fígado, arruína os rins e envenena o sangue.
Do uso das bebidas alcoólicas, uma das consequências mais comuns é a da gordura no coração, cujo ritmo fica perturbado: de tudo resulta endurecimento das veias e artérias, e estas perturbações dão ao moço a aparência de velho.
As bebidas enfraquecem os pulmões e predispõem à tuberculose o organismo do viciado.
Quem bebe habitualmente tem o vigor comprometido e diminuídas as forças.
O bebedor virá a sofrer de tremuras, agitação, insônias, pesadelos, delírios e provável loucura.
Mesmo por extravagância, uma vez ou outra, não se deve beber; Porque, se a bebida não é uma necessidade e, ainda mais, é nociva, pode ser dispensada em qualquer circunstância.


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CONCLUINDO


1 Coríntios 6:12 - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.

O apóstolo Paulo nos traz este ensinamento precioso: "Não me deixarei dominar".


Isto vale para todas as situações de nossa vida cotidiana.
O mundo nos oferece muitos prazeres, a ciência cria muitas substâncias químicas também prazerosas, da natureza se retira substâncias das plantas que também agem no cérebro trazendo sensação de prazer.
Tudo com o intuito de se obter prazer, aquela sensação indescritível de bem estar, de êxtase, de gozo imenso. 
Muitas destas substâncias químicas são obtidas da fermentação de frutas e grãos, então como dizer que devem ser rejeitadas por não serem naturais? Elas vêm da natureza.
Mas, ao serem processadas tomam aspectos diferentes e causam efeitos muitas vezes indesejados.

Então, como mensurar o que é certo e o que é errado? Como mensurar o que devemos usar e o que devemos rejeitar?

Vem de encontro a esta dúvida o que Paulo nos diz, vejamos,


Todas as coisas me são lícitas, 
mas nem todas as coisas convêm. 
Todas as coisas me são lícitas, 
mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.


Sabedoria que vem do trono da glória de nosso Deus, sem dúvida.

Mesmo aquilo que para o mundo, pelas leis dos homens é legal, ou lícito, não tem que obrigatoriamente ser conveniente a mim.
Nem tudo o que as pessoas do mundo gostam e usam devem ser adotadas por mim como convenientes.
Muito do que o mundo adota e usa, sendo para alguns até indispensável, para mim que sou fiel ao meu Criador, no nome de Jesus, não me é conveniente!

Porque, não quero ser escravizado por coisa alguma!

Aleluia!

Não me deixarei dominar por nenhuma coisa, mesmo que seja lícita ao mundo!

As oferendas do mundo são para a escravização do homem e da mulher, contaminam o sangue, destroem os órgãos do corpo, ressecam o interior das veias e das artérias, entorpecem o cérebro, causam dependência, e dominam tornando-se indispensáveis aos que as consomem.

Em suma, torna o usuário seu escravo, totalmente dominado e sem forças para tentar qualquer reação.

Não se deixe escravizar pelas drogas que o mundo oferece como fonte de prazer, pois na verdade são venenos que vão levar aquele que usa a uma morte lenta e muito sofrida, muitas vezes abandonado, jogado na sarjeta, sem família, sem lar, sem amigos.

A primeira ação maligna que o vício do álcool faz é afastar o viciado de seus compromissos, tanto com Deus quanto com a família. o ser humano perde seus valores, perde sua motivação para viver, afasta-se de seu Deus e despreza o futuro, vive somente para obter momentos de "prazer", um tanto duvidoso.

Que prazer é esse que não leva à felicidade, que não leva a alguma realização positiva?

Prazer na destruição, na morte, na aniquilação?

O rei Davi nos traz o verdadeiro prazer numa frase bem simples,

"Alegrei-me quando disseram, vamos à casa do Senhor".

A alegria que habita no coração do verdadeiro adorador, daquele que se liga nas coisas do reino de Deus, de quem sente a alma em paz e segura na rocha chamada Jesus Cristo, nossa salvação e nossa fortaleza eterna!

A felicidade que não precisa de estímulos externos, pois está impregnada no corpo, na mente e na alma do filho de Deus, em Cristo Jesus. Não é obtida com comida, nem bebida, nem com afagos... Vem direto do trono da glória.


Romanos 14:17 - Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.

Esta é a felicidade desejável, a alegria de estar na presença de Deus, cheio do Espírito Santo!

A alegria que nosso Deus nos dá vem recheada com justiça divina, paz, e, principalmente, a ALEGRIA NO ESPÍRITO SANTO!

Não é uma alegria breve e passageira, mas constante, tanto nesta vida quanto na eternidade.

Isto é vida. Vida em plenitude da graça de Cristo.
Amém?



Missionário Virtual Geraldo de Deus            2020janeiro,12








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