OLIMPÍADAS RIO 2016, CRIMINALIDADE PREOCUPANTE.
Criminalidade assola o Rio - Olimpíadas 2016
Diante da alta da criminalidade de rua, o governo estadual está empregando no Rio uma força policial de 85 mil, entre os quais 23 mil soldados que montam guarda nos cruzamentos movimentados ou percorrem as ruas em jipes militares, com suas armas apontadas ameaçadoramente para a calçada.
Um navio da Marinha brasileira está patrulhando ao longo da famosa praia de Ipanema da cidade.
Mesmo assim, a demonstração esmagadora de força não conseguiu reprimir o crime. O chefe de segurança da cerimônia de abertura foi assaltado com uma faca na noite de sexta-feira, enquanto saía do Maracanã; uma bala perdida atingiu a sala de imprensa do Centro de Hipismo no sábado, por pouco não acertando um dirigente esportivo da Nova Zelândia; e na noite de sábado, o ministro da Educação de Portugal foi assaltado enquanto caminhava na direção da Lagoa, local da realização das provas de remo.
Nos preparativos para a Olimpíada, as autoridades brasileiras se viram diante de uma série de problemas que assustaram alguns visitantes estrangeiros, como o medo da epidemia da zika, a ameaça de ataques terroristas e reportagens pouco lisonjeiras que destacavam as águas poluídas da cidade.
Mas é o recente aumento da criminalidade de rua que tem mais enervado as autoridades municipais e os moradores, que temem que seu aumento embaraçoso possa arranhar o orgulho e euforia que tomaram conta desde o início dos Jogos.
Apesar dos mais recentes incidentes, incluindo um alarme falso de bomba no sábado, perto da linha de chegada de uma prova de ciclismo masculina, a maioria dos visitantes e moradores diz se sentir segura.
Ônibus que conduzia jornalistas é atingido por projétil no Rio.
Mas a demonstração de força também provocou críticas de ativistas de direitos humanos, que temem que o policiamento excessivamente agressivo possa levar a abusos, especialmente nas favelas.
Na semana passada, uma operação conjunta da polícia e das forças armadas em uma dessas comunidades, o Complexo do Alemão, terminou com duas pessoas mortas.Ocorreram perto de 11 mil roubos de rua em junho, um aumento de 81%.
"A tensão é palpável", disse Meg Healy, uma americana de 24 anos que
vive no Rio, antes do início dos Jogos.
Fonte: Lalo de Almeida 08-08-2016
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