MULHER E MÃE - EM DEBATE



Provérbios 14:1 - TODA mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos.

“Algumas se perguntaram se realmente vale a pena abrir mão de presenciar o crescimento do filho em nome da competição no mundo exterior. E algumas, principalmente na faixa dos 35 e 40 anos, perceberam que não vale. Com isso, surge o movimento das mulheres que preferem fazer atividades em casa”.

Amados em Cristo,
Temos vivido a degradação e desagregação da família, sendo que esta é a célula máter de nossa sociedade. O estado de direito depende da família tradicional para se manter forte e contínuo.
No momento em que a mãe tem que deixar o lar e enfrentar o mercado de trabalho juntamente com o marido para que haja um mínimo de sustento no lar, para que as contas sejam pagas e a despensa seja abastecida, deixando os filhos aos cuidados de estranhos ou em creches, abre-se uma brecha terrível no seio familiar.
A falta de convivência entre mães e filhos fazem com que haja crescente indisciplina por parte dos filhos em relação á autoridade da mãe e do pai.
Existe também uma perda dos objetivos de uma vida famíliar onde a convivência entre os membros desta seja moldado na disciplina e no respeito à autoridade suprema dos pais em relação aos filhos.
Vemos hoje pais que são obrigados a “paparicar” os filhos, fazendo todas as suas vontades para conseguir que estes lhes tenham um mínimo de respeito.
Vemos também os jovens seguir ideias e ter atitudes que não são aquelas passadas pelos pais, mas sim por copiar colegas e amigos, ou até mesmo pessoas estranhas, como ídolos da tv ou internet.
Temos ainda, a vida virtual dos jovens, na qual os pais estão excluidos. Isso coloca uma grande distância entre pais e filhos, tanto de valores quanto de idéias e objetivos de vida.
Vamos analisar a questão sob alguns pontos de vista divergentes:

QUESTÃO 1:Depoimento de uma mãe que se viu obrigada a interceder pela família:
‘Vivi uma situação que me fez perceber o quanto é importante nós, esposas, estarmos intercedendo pelos nossos maridos e filhos, o quanto eles e por consequência nós mesmas somos abençoadas quando fazemos o nosso papel de coluna do nosso lar.
Quando me tornei mãe, meu esposo não ganhava o suficiente para o nosso sustento e tinha muito receio em trocar de emprego e eu o compreendi, pois agora não éramos só nós dois, tínhamos uma criança que dependia de nós.
No desespero nos esquecemos de buscar a Deus em primeiro lugar, mas Deus na sua fidelidade ministrou ao meu coração e eu e meu marido clamamos juntos por um milagre e assim Deus o fez, abrindo nova porta de emprego que nos supriu de forma sobrenatural.
er esposa, coluna do lar é estar atenta as necessidades da sua família (esposo e filhos), é ser intercessora e cobri-los de oração, é ter olhos de águia e perceber quando uma possível ameaça está rondando o seu lar ou um dos seus e fazer do Senhor a sua sustentação.’.

QUESTÃO 2: VALE A PENA DEIXAR A CARREIRA PROFISSIONAL E SE DEDICAR AO LAR?
Conseguir dar um tempo no emprego e se dedicar à família é algo que está ligado à classe social e ao tipo de trabalho de cada uma. Para Angelita Scardua, psicóloga especializada em felicidade e desenvolvimento adulto, existe, sim, em algumas camadas da sociedade, um movimento de mulheres que decidiram retomar uma vida doméstica. “Quando as feministas queimaram sutiãs, em nome da libertação, era outro cenário. Naquele tempo as mulheres tinham apenas duas opções que era casar e ter filhos, ou ficar solteira e cuidar dos pais. Então parecia que as possibilidades que os homens tinham eram melhores, que o mundo deles era um paraíso. Por isso elas quiseram tanto conquistar o espaço masculino, que não é tão glamouroso. Existe competição, desrespeito e sofrimento. O preço a se pagar é caro”, explica. 
Vale a pena? 
As mulheres também passaram a perceber que existe uma pressão psicológica pelas decisões tomadas. “Algumas se perguntaram se realmente vale a pena abrir mão de presenciar o crescimento do filho em nome da competição no mundo exterior. E algumas, principalmente na faixa dos 35 e 40 anos, perceberam que não vale. Com isso, surge o movimento das mulheres que preferem fazer atividades em casa”, explica Angelita. 
Psicóloga e escritora Cecilia Russo Troiano, autora do livro Vida de equilibrista – Dores e delícias da mãe que trabalha (Cultrix): Cecília explica ainda que algumas mulheres voltam pra casa porque não encontraram condições ou apoio suficiente pra conseguir equilibrar carreira e vida familiar. “As demandas do lado do trabalho estão comprometendo aquilo que elas consideram razoável, seja pelo número alto de horas, muitas viagens ou pressão. Também é o caso das mulheres que contam com pouca ajuda de outras pessoas, como, por exemplo, do marido. Essas são praticamente expulsas do mercado e voltam pra casa com a certeza de que a compatibilidade carreira/família não é possível”, ressalta.
Mas a ideia de abrir mão de trabalhar fora para se dedicar à casa e à criação dos filhos, deixando para o parceiro a missão de ir buscar o dinheiro, ainda gera incômodos em muitas pessoas. “O pensamento ainda é masculino. Resistimos muito à ideia de que é possível ter sucesso e realização se dedicando à vida doméstica. Para muitos, o mundo lá fora é mais relevante e importante”.
QUESTÃO 3 : Quando você decide sair do trabalho pelos filhos
Nem sempre é fácil deixar o trabalho para cuidar dos filhos e gerenciar uma casa. Mas, acredite, as vantagens vêm ao longo do tempo.
Caroline Andrade, JORNALISTA
A decisão de sair do mercado de trabalho depois de um ter um filho foi tomada por mim muito antes de pensar em ter um bebê. Acho que foi com uns vinte e poucos anos. Marido, casamento e filhos nem estavam no script. Eu só não conseguia digerir a ideia de deixar um serzinho tão pequeninho aos cuidados de outra pessoa. Depois que fiquei grávida, essa possibilidade foi riscada completamente do caderninho.
Meu marido soube dessa minha escolha quando a gente ainda namorava e a aceitação foi boa. Só voltamos a falar disso alguns anos depois, já casados e com a ideia de começar as ‘tentativas’ de ter um filho. O resultado positivo chegou depois de longos dois anos, um assunto que certamente renderá outro post. E depois de ouvir o coraçãozinho daquele feijãozinho bater na sala do ultrassom, não tinha como voltar atrás… O orçamento de casa realmente teria que sofrer um ajuste.
Por coincidência, ou não, eu estava saindo do meu emprego quando descobri a gravidez. Íamos mudar de estado, sair de São Paulo e voltar para Santa Catarina. Mas acabamos “recalculando a rota” e ficamos onde estávamos por causa do seguro de saúde que meu marido tinha por causa do trabalho dele. Não dava para fazer uma mudança assim, apesar de estar voltando para o meu estado de origem, sem um convênio  de saúde. Então, fora dos planos, curti a gravidez do Miguel toda em casa e ele nasceu em São Paulo
Depois de ver aquele rostinho lindo e viver aqueles dias alucinantes de mãe de primeira viagem, percebi que fora a decisão mais correta que havia tomado na vida. Eu não conseguiria mesmo deixar ele com outra pessoa ou numa escolinha. Afinal, quando trabalhava, saía às sete horas da manhã e voltava sempre entre sete e nove da noite. Seriam quantas horas por dia longe dele? Eu não iria sobreviver. Mas não pensem que acho que todas as mulheres precisam fazer obrigatoriamente essa escolha. Depois que tive filhos, julgar outras mães foi algo que saiu do meu roteiro. Não dou palpite na vida de ninguém, a não ser que esse alguém (pai, mãe ou filho) esteja sofrendo algum tipo de violência. Aí é outro assunto.
Mas se você pensa em cuidar de seus filhos, saiba que existem alguns pontos importantes na hora dessa escolha:
1. Conversar com o marido. É bom entrar em um acordo.
2. Rever o orçamento da família. Ele vai cair então não ter dívidas grandes em aberto é importante para não rolar um arrependimento depois.
3. Vai bater a saudade. Você vai sentir falta do seu emprego em alguns momentos. Ter certeza da decisão é importante e também não enlouquecer com as atividades de uma casa e filhos vão ajudar a não querer “sair correndo” e deixar tudo para trás. Planejamento semanal é a melhor opção para isso.
4. Continuar ligada no mundo. Televisão, internet, livros… Tudo pode ajudar a não deixar você sem informações, inclusive da sua profissão. Quem sabe você até consegue encontrar um caminho para um trabalho em casa.
Fiquei com saudades de trabalhar fora? Fiquei! Às vezes dá vontade de voltar para o mercado de trabalho? Dá! Mas não tem dinheiro no mundo que pague a gratidão que tenho de poder acompanhar de pertinho a vidinha dos meus filhos enquanto eles são pequenos. Cada brincadeira. Cada choro. Cada descoberta.
E você? Já pensou em deixar o trabalho para ficar com as crianças?
Por full-time-mummy

QUESTÃO 4: CONCILIAR TRABALHO E FAMÍLIA

É possível aprender a como trabalhar fora de casa e cuidar dos filhos ao mesmo tempo, no entanto, é uma tarefa árdua para mães e pais que desejam acompanhar o crescimento dos pequenos. Essa, inclusive, é uma das razões para que muitas pessoas, inclusive, mães, optem por ter um home office, assim, podem conviver mais com os seus filhos no dia a dia.

Embora o trabalho em casa ainda exija muita disciplina para não misturar a vida profissional com a pessoal, afim de equilibrar ambos os aspectos da vida, certamente que facilita em muito. Aquelas horas perdidas no trânsito, a caminho do trabalho, podem ser revertidas em momentos ao lado das crianças.

De qualquer forma, existem algumas dicas para mães e pais que desejam oferecer a melhor educação aos seus filhos e acompanhá-los na jornada da vida mesmo trabalhando fora de casa. É possível até mesmo encontrar alguns benefícios para a criança que cresce em um lugar onde os pais trabalham fora, como aumento da maturidade, responsabilidade e independência.

Além disso, especialistas apontam que outras vantagens que as crianças de lares que os pais não trabalham em casa é que elas possuem maior oportunidade de aprender a confiar em outros adultos, bem como a negociar melhor com as questões de igualdade.

Dicas sobre trabalhar fora de casa e cuidar dos filhos sem culpa

Para que desde pequenos os pais se adaptem melhor à separação física, bem como os próprios filhos, é indicado que a mãe possa estender a sua estada com o recém-nascido por quatro meses. Depois desse período, é mais provável que o bebê já tenha formado uma ligação segura com ela.

Em outras palavras, isso significa que ele já estará dormindo durante toda a noite, sem acordar tantas vezes. A presença do pai tem a mesma importância, porém, a imagem paterna não recebe em pé de igualdade os direitos que as mulheres conseguiram conquistar de permanecer com os seus filhos recém-nascidos por mais tempo.

Há também os cuidados que a criança pode receber quando a mãe trabalha fora, o que vai ajudar a facilitar a rotina dos pais. Especialistas apontam que durante os dois primeiros anos de vida, é melhor ao pequeno ter cuidado individual ou cuidado familiar.

Assim, as alternativas são contratar uma babá profissional que possa ficar na casa enquanto os pais estão fora ou deixar a criança aos cuidados dos avós ou outros parentes que possam prestar essa ajuda.

Quando contratar ou pedir ajuda

Outra forma do seu bebê ter um cuidado especial quando você estiver fora de casa é ser atendido no lar de outra pessoa, com o cuidado extra de sempre levar junto com a criança tudo o que ela vai precisar ao longo do dia.Ou seja, você o leva na casa dos avós ou outros parentes.

Depois dos dois anos, é bastante comum que os pais comecem a deixar o filho em uma creche de cuidado diário, sendo que o melhor é conhecer o ambiente primeiro e certificar-se de que se trata de um local seguro e de qualidade. É apropriado também que a creche seja perto da casa dos pais ou do local de trabalho de um deles.

Quanto ao profissional que vai cuidar do seu filho, indica-se que as melhores escolhas são as pessoas não apenas responsáveis, mas que também sejam afetivas, simpáticas, que gostem de crianças e de brincar com elas.
Também se recomenda que o escolhido siga o seu estilo de educação.Mesmo quem não trabalha em home office pode ver a possibilidade com a sua empresa de ter horários mais flexíveis de trabalho ou mesmo desempenhar as suas funções à distância e, assim, permanecer mais próximo do seu filho.


CONCLUSÃO

Notamos que é perjorativo para a mulher se declarar “do lar”, como faziam nossas mães e avós poucos anos atrás. É moderno a mulher ostentar um título ou uma carreira profissional, isso lhe dá status.
São conceitos modernos que só servem para prejudicar a sociedade ao desviar a mulher de sua atividade principal na família que é ser a administradora do lar, dos gastos, das despesas, da manutençao e conservação dos bens e dos filhos.
A mulher tem a função primordial de ser MÃE e ZELADORA do lar.
A mulher tem a função primordial, também, de ser a educadora de seus filhos e a coluna do lar.
Quando a mulher se envolve totalmente com sua carreira profissional, ela deixa de ser mãe no sentido real da palavra.
Concluimos que a desagregação dos lares e a perda de valores dos jovens e adolescentes se deve muito ao fato das mulheres terem deixado de ser mães e donas-de-casa para serem profissionais, nem sempre de sucesso, muitas vezes apenas pela necessidade premente de ajudar o marido na complementação da renda do casal.
Ou seja, em função de buscar recursos para manter a família, a ausência da mulher no lar leva à degradação da vida familiar.
Vemos ainda, um crescimento na resistência das mulheres em visualizar um futuro onde estejam em casa cuidando do lar, do marido e dos filhos. A vida morderna leva as mulheres a fazer parte do mercado de trabalho e coloca a carreira profissional como ponto principal de sua vida. A condição de mãe e dona de casa fica cada dia mais distante.
Deve-se repensar esta atitude.
Que cada mulher faça uma auto-análise e veja se está valendo a pena deixar de ser mãe por tempo integral para ser uma profissional.
Que os nossos governantes, frente à crise institucional da família e o aumento da criminalidade entre os jovens e adolescentes, repensem esta estratégia e desenvolvam mecanismos para reverter o quadro desolador que é a convivência entre pais e filhos nos dias atuais.

Críticas e sugestões são bem vindas. 

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