Escatologia, estudo bíblico sobre o fim dos tempos
Amados em Cristo,
Continuando a analisar o assunto referente ao Apocalipse de João, conforme está registrado na bíblia sagrada, estou postando abaixo um estudo bíblico a esse respeito, muito bem formulado e bem fundamentado na PALAVRA DE DEUS.
Para ler, analisar e entender. E compartilhar.
ESTUDO DO APOCALIPSE DE JOÃO.
Introdução
“ENTRETANTO, o Espírito Santo nos diz claramente que nos últimos tempos
alguns na igreja se desviarão de Cristo e se tornarão seguidores de mestre com
idéias de inspiração diabólica” ITm. 4.1. Alguns falsos ensinadores têm
introduzido no meio do povo de Deus ensinos deturpantes sobre as coisas que
ainda hão de acontecer. Ë de se lamentar que essas heresias têm desviado muitos
cristão que por sua vez perdem o gosto pelo verdadeiro ensino, contido nas
Sagradas Escrituras, concernente ao futuro.
O estudo da Escatologia requer muita atenção e cuidado para não entrar
na classe dos falsos mestres que Paulo enfatizou que, nos últimos tempos
surgiriam.
Não é difícil o estudo sobre Escatologia, desde que o estudante dedicado
busque a orientação de Deus que por sua vez iluminará a mente do seu discípulo.
Uma coisa é certa: o Espírito Santo é o único e verdadeiro intérprete que
merece toda a nossa confiança, no que tange a todo o conteúdo plausível da
Bíblia Sagrada, o Livro de Deus.
I – DEFININDO O TERMO ESCATOLOGIA.
O termo escatologia deriva de duas palavras gregas: escathos e logos,
que se traduzem por “últimas coisas” e “estudo” ou “tratado”. É o estudo ou
doutrina das últimas coisas. É chamada bíblica, no nosso caso, porque ela pode
ser extrabíblica.
No estudo da escatologia bíblica, é de caráter fundamental, Ter o
cuidado em não apresentar falsas interpretações, evitando, com isso,
questionamento e especulações. Deus nos adverte dizendo que devemos “manejar
bem a Palavra da verdade.”(II Tm.2.15). “Porque a visão é ainda para o tempo
determinado, e até ao fim falará e não mentirá; se tardar, espera-o, porque
certamente virá, não tardará”.(Hc.2.3).
II – ENTENDENDO O CAMPO DA ESCATOLOGIA BÍBLICA.
Littera scripta manet – “a palavra escrita permanece”, disse Horácio na
Roma Antiga a mais de 2.000 anos atrás. O que caracteriza o vislumbre do
cumprimento das profecia no palco da escatologia, é a maneira de como Deus
trabalha para mostrar a sua vontade, revelada na palavra escrita. Este trabalho
consiste em ampliar a revelação divina, nos dando a entender que a palavra
escrita continua em pé, revigorada pela forte atuação e inspiração do Espírito
Santo de Deus. A ordem que o profeta Jeremias recebeu do Senhor foi esta:
“escreve num livro todas as palavras que eu te disse”, Jr. 30.2.
Não podemos duvidar nem admitir falha na palavra de Deus. Ela é
inspirada pelo Espírito Santo; 2Tm. 3.16. A inerrância das escrituras tem sua
base na infabilidade da Palavra do Senhor.
Com isso podemos ir mais além do que Horácio afirmou. “a palavra escrita
‘não’ apenas permanece – ela floresce como trepadeira nas fronteiras do nosso
entendimento”. Ela alcança o mais profundo dos recônditos da nossa alma. Para
entender o campo da escatologia, precisamos saber de 3 (três) verdades básicas.
1 – A IGREJA – ALVO DA REVELAÇÃO DIVINA.
Toda a revelação aponta para o futuro. O futuro consiste num plano
traçado por Deus para que a Igreja caminhe neste mundo “pela fé a esta graça,
na qual estando firme, gloria-se na esperança da glória de Deus”, Rm. 5.2
Argumentando o fato de nós sermos alvo da revelação divina, o apóstolo
Paulo escreveu aos Efésios dizendo que Deus “nos elegeu antes da fundação do
mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos
predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo,
segundo o beneplácito da sua vontade”, Ef. 1.4,5. Somente aqueles que são
santos e filhos de Deus é que têm o privilégio de ter a revelação das coisas
que em breve hão de acontecer.
Em contraste, o mundo pagão, que não tem a revelação de Deus, se fecha
num ciclo de falsas expectativas em relação ao futuro.
No consenso filosófico da humanidade a maior parte da população do mundo
vê com grande otimismo a era que está por vir. Pressentindo um fantástico
progresso material e científico, vivendo na era da velocidade e vendo a
aquisição do conhecimento se acelerar, muitos poderão se tornar otimistas
demais. Contudo o apóstolo Paulo nos adverte: “quando andarem dizendo: paz e
segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição”, ITm. 5.3.
Aos olhos dos franceses do final do século XIX, o novo século parecia
uma espécie de Idade de Ouro. Mas o entusiasmo durou até 1914, quando a 1ª
Guerra Mundial pôs fim ao sonho dourado.
Outra parte da humanidade certamente adentrará o 3º milênio cheia de
superstições, medo, insegurança e pessimismo; preocupada com desgraças,
desemprego, violência e caos social.
A história registra que, na passagem do ano 999 para 1.000, a maior
parte da Europa não conseguiu comemorar a data, pois esperava o “Apocalipse”.
Segundo o historiador Frederick H. Martins, um sentimento de terror dominou a
multidão amontoada na imensa Basílica de São Pedro, em Roma, na noite de 31 de
dezembro de 999. Inclusive o Papa Silvestre II parecia aterrado.
Isso aconteceu porque o povo não tinha acesso à Bíblia. Quem conhece a
revelação sabe que o mundo irá de mal a pior, mas não se desespera. E o Senhor
Jesus profetiza: “homens desmaiarão de terror, na expectativa das coisas que
sobrevirão ao mundo… e quando estas coisas começarem a acontecer, fiquem firmes
e levantem a cabeça, pois a vossa redenção está próxima, Lc. 21.26,28.
2 – OS QUATRO TIPOS DE ESCATOLOGIA.
Além de ser um dos capítulos da dogmática cristã, ou seja, o estudo
sistemático e lógico das doutrinas concernentes às últimas coisas, há quatro
outros tipos de escatologia, segundo nos apresenta o Dicionário Teológico
(CPAD).
a) Escatologia consistente.
Termo nascido com Alberto Schweitzer, segundo o qual a ações e a
doutrina de Cristo, tinha um caráter essencialmente escatológico. Não resta
dúvida, pois de que o Senhor Jesus haja se preocupado em ensinar aos discípulos
as doutrinas das últimas coisas. Todavia, sua preocupação básica era a salvação
do ser humano. Ele Jamais deixou de se referir à vida prática e sofrida do
homem.
b) Escatologia idealista.
Corrente doutrinária que relaciona a escatologia bíblica às verdades
infinitas. Os que defendem tal posicionamento, alegam que a doutrina das
últimas coisas não terá qualquer efeito sobre a história da humanidade. Relegam-na,
pois, à condição de mera utopia, ou seja, projeto irrealizável, fantasia.
Mas, o que dirão elas, por exemplo, acerca das profecias já cumpridas?
Será que estas não referendam as que estão por se cumprirem? Não esqueçamos,
pois, ser a profecia a essência da Bíblia. Se descremos daquela, não podemos
crer nesta.
c) Escatologia individual.
Estudo das últimas coisas que dizem respeito exclusivamente ao
indivíduo, tratando de sua morte, estado intermediário, ressurreição e destino
eterno. Neste contexto, nenhuma abordagem é feita, quer a Israel, quer a
Igreja.
d) Escatologia realizada.
Ponto de vista defendida por C.H. Dodd, segundo o qual as previsões
escatológicas das Sagradas Escrituras foram cumpridas nos tempos bíblicos.
Atualmente, portanto, não nos resta nenhuma expectativa profética de acordo com
o ensino de Dodd.
Gostaríamos, porém que ele nos respondesse as
seguintes perguntas:
· A 2ª vinda de Cristo já foi realizada?
· A 2ª vinda de Cristo já foi realizada?
· A grande Tribulação já é história?
· O julgamento final já foi consumado?
3 – AS SETE DISPENSAÇÕES.
Para melhor compreender o campo da escatologia bíblica, faz-se
necessário um resumido estudo sobre as sete dispensações, sabendo que, a última
dispensação é para o futuro.
Segundo o Pr. Severino Pedro da Silva, em seu livro “Escatologia”, uma
dispensação “é um período em que o homem é experimentado em relação à sua
obediência a alguma revelação especial da vontade tanto permissiva como
diretiva de Deus”.
A palavra dispensação deriva do termo grego “oikonimia” que por sua vez
significa economia que é a “boa ordem na administração na despesa de uma casa”.
As sete dispensações são:
3.1 – Dispensação da Inocência
Seu início deu-se na criação e findou-se na queda de Adão. O tempo não é
revelado.
3.2 – Dispensação da Consciência
Esta dispensação começou em Gn. 3 e durou cerca de 1656 anos: de zero (0
) a 1656 a.C., abrangendo o período desde a queda do homem até o dilúvio; Gn.
7.21,22.
3.3 – Dispensação do Governo Humano
Esta dispensação começou em Gn. 8.20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde
o tempo do Dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da terra,
sendo consolidada com a chamada de Abraão; Gn. 10.15; 11.10-19;12.1.
3.4 – Dispensação Patriarcal
Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou
seja, 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos; Gl. 3.17; Hb.
11.9,13. A palavra chave é PROMESSA. Por meio desta dispensação, Abraão e seus
descendentes vieram a ser herdeiros da promessa.
3.5 – Dispensação da Lei
Ela teve início em Êx. 19.8, quando o povo de Israel proclamou dizendo
que “tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é de 1430 anos. Do Sinai
ao Calvário; do Êxodo à cruz.
3.6 – Dispensação da graça
Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor
Jesus Cristo e terminará em plenitude com o arrebatamento da Igreja; porém,
oficialmente falando, seus efeitos continuarão até Apocalipse 8.1-4.
3.7 – Dispensação do Reino
Esta dispensação terá, de acordo com a própria escritura, a duração de
1.000 anos; Ap. 20.1-6. É também chamada de a dispensação do Governo Divino.
Esta dispensação é algo para o futuro, logo após o julgamento das nações
descrito em Mt. 25.31-46, e antes do Juízo do Grande Trono Branco (GTB).
É neste ponto, é que se encontra a essência do entendimento do campo da
escatologia bíblica, ou seja, compreender o que Deus traçou para o futuro da
Igreja, Israel e dos gentios.
Esta última dispensação, que é a juntura do presente século e do
vindouro, fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é,
que às vezes há um período transitório entre uma e outra.
III – MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DA
ESCATOLOGIA.
Nesta seção aprenderemos os métodos utilizados na interpretação de
porções bíblicas que concerne ao futuro. Lembrando que, na história da Igreja
tem sido adotados vários métodos de interpretação no que tange às escrituras
proféticas. No entanto, faz-se necessário o bom conhecimento e a maneira
correta de se aplicar dois métodos de interpretação que devem merecer nossa
atenção.
1 – Método alegórico ou figurado
O termo alegoria é definido, por alguns teólogos, como qualquer
declaração de fatos supostos que admite a interpretação literal, mas que
requer, também, uma interpretação moral ou figurada. Se não atentarmos para o
sentido real, figurado ou literal, de uma profecia bíblica, negamos o seu valor
histórico, dando uma interpretação de menos importância, e assim corremos o
risco de anular a revelação de Deus naquela profecia.
Portanto, o método alegórico deve ser utilizado de maneira correta. Leia
Gl. 4.21-31 e observe que Paulo tomou figuras ilustradas no texto com focos
literais da antiga dispensação, mas apresentou-os como sobras de eventos
futuros.
2 – Método literal ou textual
Este método se preocupa em dar um sentido literal às palavras da profecia, interpretando-as conforme o significado ordinário, de uso normal. A preocupação básica é interpretar o texto sagrado consoante a natureza da inspiração da profecia.
Este método se preocupa em dar um sentido literal às palavras da profecia, interpretando-as conforme o significado ordinário, de uso normal. A preocupação básica é interpretar o texto sagrado consoante a natureza da inspiração da profecia.
Ambos os métodos são válidos. Há uma perfeita ralação entre as verdades
literais e a linguagem figurada. Por exemplo, no texto de Jo.1.6 diz: “Houve um
homem enviado de Deus, cujo nome era João. E em Jo. 1.29 nos fala: “Eis aí o
Cordeiro de Deus.” Palavras pronunciadas pelo próprio João Batista ao ver a
Jesus.
Agora vejamos os métodos de interpretação aplicado em ambos os textos. O
1º está falando literalmente de um homem, cujo nome, de fato, era João. No 2º
texto João Batista usou a forma figurada para denotar a pessoa de Jesus.
Em se tratando do livro de Apocalipse, que em sua parte, é um livro
escatológico, têm surgido diversas classes de intérpretes, as quais devem ser
conhecidas pelos pastores e por aqueles que exercem o Ministério da Palavra.
Por quê?
Porque os crentes pentecostais, em sua maioria, não sabem em que classe
de intérpretes do Apocalipse, eles se encaixam, e por conseguinte deixam ser
levados por ensinos deturpantes que contradizem a Palavra de Deus. Por exemplo,
os Adventistas do 7º Dia, vêem a vinda de Cristo, a este mundo, como em uma
única vez, sem ser dividida em duas fases distintas, e assim não dão espaço
para o período da Grande Tribulação e a restauração de Israel.
Vejamos os principais intérpretes com seus respectivos ensinos.
1º – Os Preteristas. Esta classe crê que a maior parte do Apocalipse já
foi cumprida, a muito tempo atrás. Eles relegam tudo ao passado. O
relacionamento que eles fazem entre o texto e o evento é muito subjetivo e
precário.
2º – Os Historicistas. Os intérpretes que assumem esta posição procuram
encaixar todos os acontecimentos previstos no Apocalipse em várias épocas da
história humana. Interpretam o Apocalipse como um estudo progressivo dos
destinos da Igreja desde o seu início até a consumação. Estes asseveram que as
profecias estão cumpridas em parte e em parte estão por cumprir e algumas estão
sendo cumpridas diante de nós.
3º – Os futuristas. Estes interpretes dividem-se em
dois grupos:
a) Futuristas extremos – acham que todo o Apocalipse refere-se à vinda
do Senhor Jesus Cristo.
b) Futuristas simples – Aceitam que os 3 primeiros caps. do livro como
já cumpridos; tudo o que se segue refere-se à aparição vindoura de Cristo. A
maioria dos Pentecostais Fundamentalistas têm uma visão futurista do livro. Sob
esta perspectiva tudo, ou quase tudo que é narrado após o cap. 4, será cumprido
num curto espaço de tempo (sete anos) após o término da Dispensação da Igreja.
Os intérpretes do Apocalipse estão também divididos na forma COMO
ABORDAM O MILÊNIO. (Os mil anos mencionados no cap. 20). A maneira como se
encara o Milênio afeta a interpretação do Apocalipse como um todo. É necessário
levantarmos, aqui, alguns pontos.
1º – Amilenistas. Ensinam que não haverá nenhum
Milênio, pelo menos não na terra. Alguns simplesmente dizem que, como o
Apocalipse é simbólico, não há sentido algum em se falar em Milênio Literal.
Outros interpretam os mil anos como algo que ocorrerá no céu. Pegam o número
mil como um algarismo ideal, um período indefinido. Assim, esperam que este
período da Igreja termine com a ressurreição e julgamento geral, tanto do justo
como do ímpio, seguindo-se imediatamente o reinado eterno no novo céu e na nova
terra. A maioria dos amilenistas consideram Agostinho (o bispo de Hipona, no
Norte da África 396 – 430 d.C.) um dos principais promotores do amilenismo.
2º – Pós-Milenista. Começou a espalhar-se
a partir do século XVIII. Seus adeptos interpretam os mil anos do Milênio, como
uma extensão do período atual da Igreja. Ensinam que o poder do Evangelho
ganhará todo o mundo para Cristo, e a Igreja assumirá o controle dos reinos
seculares. Após haverá a ressurreição e o julgamento geral tanto do justo como
do ímpio, seguido pelo reinado eterno no novo céu e na nova terra. O
pós-milenismo também espiritualiza irritadamente as profecias da Bíblia, não
dando espaço à restauração de Israel ou reinado literal de Cristo sobre a terra
durante o Milênio.
3º – Pré-Milenista. Acreditam
que, o retorno de Cristo, a ressurreição dos salvos e o tribunal de Cristo,
será antes do Milênio. No final deste, Satanás será solto, engana as nações,
mas há de ser prontamente derrotado para todo o sempre. Segue-se o julgamento
do GTB, que sentenciará o restante dos mortos. Aí sim, teremos o reino eterno
no novo céu e na nova terra.
A perspectiva Pré-Milenista e futurista simples, juntas, encaixam-se
melhor nas orientações de Jesus. É essa classe de intérpretes do Apocalipse que
a maioria dos Pentecostais pertence.
IV – VIAGEM AO FUTURO.
Tomaremos agora uma carruagem para fazer uma pequena viagem no tempo e
no espaço, para se ter uma visão panorâmica das coisas que em breve hão de
acontecer, e com isso, teremos um compreensão melhor da conjuntura dos fatos
ordenados por Deus na sua Palavra. Esta seção, constitui dos temas que a
Escatologia bíblica estuda. Senhores passageiros, apertem os cintos, pois já
estamos decolando.
1 – ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS.
Para se ter uma seqüência lógica deste fato, vamos fazer uma revisão
sobre a doutrina da Morte.
O QUE É MORTE?
É o resultado do pecado de nossos pais.
É o resultado do pecado de nossos pais.
A morte caracteriza-se de duas maneiras: 1º, morte como estado; e morte
do agente, Ap.6.8.
Como estado a Bíblia fala de 3 tipos de morte: Física, espiritual e
eterna.
a) Morte física. O seu significado é: dissolução vital do organismo.
O que acontece na morte física?
Resposta: alma e espírito separam-se do corpo.
Mas para melhor entender o que é alma, a Bíblia nos revela 4 designações
para a alma, a saber:
Primeiro – alma como indivíduo, como cidadão; Rm.13.1.
Segundo – alma no sentido biológico, isto é, o sangue; Lv. 17.11.
Terceiro – como sentimento do homem; Mt. 26.38.
Quarto – alma como parte imortal do homem. Jesus disse: Não temeis o que
mata o corpo e não mata a alma.
Quando a Bíblia fala do sono da alma, refere-se ao corpo físico. Jacó
falou: Irei e dormirei com os meus pais.
No sentido espiritual e eterno, alma não dorme; Ap. 6.9.
b) Morte espiritual. É o estado do pecador separado de Deus. É a
separação da comunhão com Deus; Ef. 2.1
Existe solução para a morte espiritual?
Sim, desde que o pecador aproxime-se de Deus com um coração arrependido.
c) Morte eterna. É a eterna separação da presença de Deus – a
impossibilidade de arrependimento e perdão. Portanto não há solução para esse
tipo de morte. É chamada a 2ª morte, porque a primeira é física. É identificada
como punição do pecado; Rm. 6.23. Os ímpios, depois de julgados, receberão a
punição da rejeição que fizerem à graça de Deus e, serão lançados no Geena
(Lago de Fogo); Ap. 20.14,15. Esse tipo de morte tem sido alvo de falsas
teorias que rejeitam o ensino real da Bíblia.
O que é estado Intermediário?
E um modo de existir entre a morte física e a ressurreição final do
corpo sepultado. No A.T., esse lugar é identificado como sheol (no hebraico), e
no N.T. como Hades (no grego). Os dois termos dizem respeito ao reino da morte.
A) OS MORTOS – JUSTOS. Todos os justos, de
Adão até à ressurreição de Cristo, ao morrerem, suas almas (com possível
exceção de Enoque e Elias), desciam ao Paraíso, que naquele tempo constituía um
compartimento do Sheol ; cf. Gn. 37.35.
B) OS MORTOS – ÍMPIOS. Desde o tempo
de Adão até o julgamento do GTB, as almas dos ímpios seguem para o mundo
invisível, ou seja, o Sheol ou Hades aguardando o julgamento final quando serão
lançados no Lago de Fogo; cf. Nu.16.30,33.
CORRIGINDO UM GRAVE ERRO
Infelizmente, estes nomes Sheol e Hades têm sido traduzidos
incorretamente em certos casos em algumas versões das Escrituras, por exemplo,
como inferno, sepultura, e abismo. Por exemplo, Gn. 37.35, Jacó expressou-se:
“…na verdade com choro hei de descer ao meu filho à sepultura”. (grifo nosso).
Este termo sepultura não é a cova, propriamente dito, que no original hebraico
é traduzido por Queber. E sim o Mundo Invisível dos mortos traduzido por Sheol.
A Bíblia, Edição revista e Corrigida, traduz de maneira correta este termo em
Jó 17.15,16: “Onde estaria então agora a minha esperança? Sim, a minha
esperança, quem a poderá ver? Ela descerá até aos ferrolhos (portas) do Sheol”.
Observe agora o contraste entre as palavras Sheol (mundo invisível) e
Queber (sepultura, cova, túmulo) no A.T.
QUEBER
– usada no plural;
– existe muitas queberes
– abriga ou recebe cadáveres
– localizada na superfície da terra
– há uma para cada indivíduo
– o homem coloca corpos na queber
– usada no plural;
– existe muitas queberes
– abriga ou recebe cadáveres
– localizada na superfície da terra
– há uma para cada indivíduo
– o homem coloca corpos na queber
SHEOL
– usada na forma singular; Jó 17.15,16
– existe apenas um Sheol
– jamais recebe cadáveres
– localizado abaixo (no centro) da terra
– lugar onde há muita gente
– somente Deus envia o homem ao Sheol; Lc.16.22,23.
– usada na forma singular; Jó 17.15,16
– existe apenas um Sheol
– jamais recebe cadáveres
– localizado abaixo (no centro) da terra
– lugar onde há muita gente
– somente Deus envia o homem ao Sheol; Lc.16.22,23.
Concluímos, então, que o uso da palavra queber prova que ela significa
sepultura, túmulo, que acolhe o cadáver, enquanto o Sheol acolhe o espírito do
homem
.
.
O Sheol-Hades, antes e depois do Calvário.
Antes do Calvário, o Sheol-Hades dividia-se em 3 partes distintas. A
primeira parte é o lugar dos justos, chamada Paraíso, Seio de Abraão, Lugar de
consolo; Lc. 16.22,25. A Segunda é a parte dos ímpios, e é denominada lugar de
tormento; Lc.16.23. A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é
identificada como lugar de trevas, Lugar de prisões eternas, Abismo. Lc. 16.22;
2Pe. 2.4; Jd. v. 6. É aí onde Satanás será preso durante o Milênio, e onde se
encontra aprisionada uma classe de anjos caídos, a qual não sai desse abismo,
senão quando Deus permitir nos dias da Grande Tribulação.
Depois do Calvário, houve uma mudança dentro do mundo dos mortos. Depois
da sua morte Jesus esteve 3 dias no coração da Terra, isto é, no Paraíso, do
qual Ele havia dito ao malfeitor. Por esta ocasião, Cristo aproveitou a
oportunidade e “pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram
rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé”; 1 Pe.
3.18-20. Depois disso efetuou a grande mudança no Sheol-Hades “subindo ao alto
levou cativo o cativeiro”; Ef. 4.8, isto é, trasladou o Paraíso para o 3º céu,
na presença de Deus, debaixo do seu altar; Ap. 6.9, separando completamente das
partes inferiores onde continuam os ímpios mortos. E isto foi o cumprimento
cabal de sua promessa, quando esteve ainda na terra: e as portas do inferno
(Hades) não prevalecerão contra a minha Igreja.
Somente os justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final quando
esse estado temporário se acabará, e viverão para sempre com o Senhor, num
corpo espiritual ressurreto.
2 – O ARREBATAMENTO DA IGREJA.
Uma característica singular que identifica a Igreja fiel é o sentimento
de constante expectativa que a domina no tocante ao retorno de Cristo. E ela
sabe que não ficará neste vale de lágrimas. Os crentes sabem que o
arrebatamento é uma realidade que lhe diz respeito.
A definição da 2ª vinda de Cristo é bastante ampla; é vista pelo menos
de duas maneiras diferentes. E localizada, às vezes, para indicar o drama dos
tempos do fim, abrangendo tanto o arrebatamento da Igreja quanto a revelação de
Cristo em glória no Monte das Oliveiras; Zc. 14.4. Outras vezes, é enfocada
especificamente para diferenciar a revelação de Cristo do arrebatamento da
Igreja que a antecederá.
2.1 – Palavras usadas para descrever o
arrebatamento
Existem usualmente três palavras que todos nós usamos para explicar tão
maravilhoso fenômeno.
a) Arrebatamento; 1 Ts. 4.17.
b) Trasladação; Na carta aos hebreus vemos Enoque, um símbolo da Igreja.
c) Rapto. Palavra latina, RAPERE; significa transportar de um lugar para
outro. Equivale ao grego: ARPAZO, usado em Jo. 10.28,29; At.8.39, etc.
2.2 – Propósitos do Arrebatamento
a) Livrar os embaixadores do Rei do perigo iminente; 2Co. 5.20; Ap.3.10;
I Ts. 1:10.
b) Recompensar a Igreja de Cristo, mediante a outorga de galardões, no
soleníssimo Tribunal de Cristo; 2 Co. 5.10.
c) Conduzir a Igreja à Bodas do Cordeiro, que se dará em seguida ao
Tribunal e, enquanto na Terra ocorrerá a Grande Tribulação.
d) Introduzir a Igreja no Reino da Glória e imortalidade, conforme o
desejo expresso por Jesus; Jo. 14.3
2.3 – A trombeta do arrebatamento
O toque da trombeta no dia do arrebatamento se relaciona com o alarido e
a voz do arcanjo. O alarido significa originalmente uma expressão militar, uma
voz de comando. Nesse dia ouvir-se-á a voz do ARCANJO. Como se sabe, a palavra
ARCANJO significa chefe de anjos. Certamente a voz do ARCANJO será para
comandar os anjos, que se oporão às hostes demoníacas instaladas nos ares,
abrindo caminho para o povo de Deus que estará sendo arrebatado.
Visto que, em Mt. 24.30,31 encontramos os anjos a recolher os eleitos,
logo após ser proferida a lamentação por todas as nações, alguns serão levados
a pensar que a Igreja não será arrebatada até Cristo haver destruído os
exércitos do anticristo. Ora, devemos considerar, porém, que o cap. 24 de
Mateus não apresenta os eventos em ordem cronológica. Jesus não tinha qualquer
intenção em revelar o dia ou a hora de sua vinda. A palavra então, no início de
Mt. 24.30, traduz um vocábulo grego de sentido muito geral (tote), dando a
entender que os acontecimentos ocorrerão todos dentro do mesmo período de
tempo, mas não necessariamente na ordem apresentada.
2.4 – Fatos ligados ao arrebatamento
Quando Cristo vier para buscar a Igreja, ocorrerão duas coisas na terra, por ocasião desse evento:
Quando Cristo vier para buscar a Igreja, ocorrerão duas coisas na terra, por ocasião desse evento:
a) Ressurreição dos mortos crentes. Em 1 Ts. 4.14, diz que Cristo trará
em sua companhia os espíritos daqueles que * dormem no Senhor, e Ele ficará
parado nas nuvens, enquanto os espíritos continuam descendo a procura de seus
corpos a serem ressuscitados em um corpo glorioso. ALELUIA!!! cf. 1 Ts. 4.16.
b) Transformação dos vivos. Após a ressurreição dos mortos crentes,
segue-se a transformação dos vivos que estiverem preparados para aquele
momento; 1 Co. 15.52.
“Vai pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre
ti”. Is. 26.20ª.
* Aqui entendemos que a alma do crente vai para Cristo, num lugar de luz e de paz, onde aguarda junto dos demais salvos pelo dia do julgamento final. Não se aceita que o morto adormeça, no sentido literal da palavra. Ou a alma vai para Crito ou vai para o sofrimento. Depois virá o Julgamento final e os salvos irão para a Nova Jerusalém. Os condenados irão para o lago de fogo e enxofre.(jcem Missionário Virtual Geraldo de Deus).
* Aqui entendemos que a alma do crente vai para Cristo, num lugar de luz e de paz, onde aguarda junto dos demais salvos pelo dia do julgamento final. Não se aceita que o morto adormeça, no sentido literal da palavra. Ou a alma vai para Crito ou vai para o sofrimento. Depois virá o Julgamento final e os salvos irão para a Nova Jerusalém. Os condenados irão para o lago de fogo e enxofre.(jcem Missionário Virtual Geraldo de Deus).
3 – A GRANDE TRIBULAÇÃO.
Logo após o arrebatamento da Igreja e antes da manifestação pessoal de Jesus a este mundo, terá lugar uma série de eventos terríveis em sua magnitude e alcance. É um tempo de tribulação e angústia predito pelos profetas do Antigo Testamento. Daniel refere-se a uma tribulação jamais dantes experimentada; Dn. 12.1. Jeremias descreve-a como o tempo de angústia para Jacó; Jr. 30.7. confira também as palavras de Jesus em Mc. 13.19. O ponto culminante deste tempo de angústia será de tal forma que se “o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias; Mc. 13.20.
Logo após o arrebatamento da Igreja e antes da manifestação pessoal de Jesus a este mundo, terá lugar uma série de eventos terríveis em sua magnitude e alcance. É um tempo de tribulação e angústia predito pelos profetas do Antigo Testamento. Daniel refere-se a uma tribulação jamais dantes experimentada; Dn. 12.1. Jeremias descreve-a como o tempo de angústia para Jacó; Jr. 30.7. confira também as palavras de Jesus em Mc. 13.19. O ponto culminante deste tempo de angústia será de tal forma que se “o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias; Mc. 13.20.
Deve ficar bem claro que uma das condições para o desencadeamento da
Grande Tribulação será precisamente, o rapto da Igreja. O rapto assinalará o
fechamento do longo parêntese que definiu a Dispensação da Graça. Após, é que o
Rei Jesus voltará a tratar diretamente com Israel e com o mundo gentílico.
3.1 – Quanto tempo durará a Grande Tribulação?
A Grande Tribulação durará uma semana de anos, Dn. 9. 27. Será a
Septuagésima semana de Daniel. Uma semana de anos corresponde a sete anos; a
semana será dividida em duas etapas de três anos e meio. A última etapa da 70ª
semana é assim designada: tempo, tempos e metade de um tempo.
3.2 – Desvendando um mistério.
O anjo disse a Daniel sobre estas setenta semanas de anos que estão
determinadas sobre o povo de Israel. As primeiras sessenta e nove terminaram
com a crucificação do Messias; Dn. 9.26. Muitos acreditam num interlúdio entre
a 69ª e a 70ª semana, como se esta estivesse indefinidamente adiada. Esse
interlúdio é a era da graça. Quando a influência restringidora da operação do
Espírito Santo em, e através da Igreja, for removida, por ocasião do
arrebatamento, então iniciará a última e terrível semana.
3.3 – Quem dominará o mundo naqueles dias?
O líder terreno durante a G.T. será o arqui-inimigo do Senhor Jesus: o
anticristo. A palavra anti tem este sentido básico no grego: em lugar de e não
contra. Ele não dirá ser o anticristo. Antes reivindicará ser o verdadeiro
Cristo.
O anticristo aparecerá no cenário mundial. Fará um concerto por sete
anos com o povo de Israel. Já que o mundo está em suas mãos, três espíritos
imundos semelhantes a rãs saem da boca da trindade satânica para congregar
todas as nações para a peleja contra Israel, isto é, para a Grande Batalha do
Armagedom. Esta Batalha culminará no triunfo de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quanto ao anticristo e aos seus aliados, serão lançados no Lago de Fogo.
Israel, é claro, será restaurado e purificado; Is. 2.5-22; 16.1-5; 24.1-15;
26.20,21. E as nações serão julgadas; Mt. 25.31-46.
3.4 – A Igreja passará pela Grande Tribulação?
Mui freqüentemente, os que afirmam que a Igreja passará pela G.T.,
salientam: Deus não prometeu que a Igreja escapará da tribulação e do
sofrimento. O que eles não sabem é que a Bíblia usa a palavra tribulação (no
grego, thlipsis) de duas maneiras diferentes. Algumas vezes, ela refere-se à
aflição, à perseguição, à pressão e à angústia que nos são causadas por um
mundo ímpio. Ela também é traduzida por aflições quando Paulo fala de nossas
tribulações diárias que, se comparadas à eternidade, duram apenas um momento;
IICo. 4.17. Mas os julgamentos da tribulação, referidos em Apocalipse, não
pertencem à mesma classe; representam a ira de Deus. Mas não estamos esperando
a ira; quer vivamos ou morramos, aguardamos o arrebatamento para estarmos para
sempre com o Senhor; 1 Ts. 5.10.
“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei ‘da
hora da tentação’ que há de vir sobre o mundo, para tentar os que habitam na
terra”; Ap. 3.10. A passagem em foco indica que a Igreja jamais passará pela
G.T. Aqueles que advogam que a Igreja passará por este sombrio período, fazem
sua defesa no significado da preposição “EK”.
Esta preposição “ek” leva os intérpretes a uma interpretação literal de
sair de dentro. Para emergir de dentro da hora da tentação, deve (segundo este
conceito) ter estado presente durante aquela hora. Mas essa forma de
interpretação, não combina com a tese e argumento principal da natureza do
pensamento das Escrituras, por vários motivos:
a) Ora, usando a preposição gramatical de: “ek” e “apo” (fora de)
reforça o conceito geral das demais escrituras. À referência direta deste
versículo, qualquer estudioso sabe que se refere à hora da G.T., que de um
certo modo envolverá todo o mundo, e, na sua fase final, terá como alvo a
cidade de Jerusalém e a Terra Santa.
b) A palavra da significa para fora de e em si traz
a idéia de ser guardado da Tribulação (não meramente conservado através dela,
como alguns asseveram). Ora, se a Igreja estivesse destinada a passar pela
G.T., uma coisa seria certa; em lugar de ler-se: “…eu te guardarei ‘da’ hora da
tentação”. Ler-se-ia: “eu te guardarei ‘na’ hora da tentação”. Convictos, desta
verdade podemos afirmar:
A IGREJA
NÃO PASSARÁ
PELA
GRANDE
TRIBULAÇÃO.
4 – O MILÊNIO
“…e reinarão com Cristo durante mil anos”; Ap. 20.4b. O milênio será, de
acordo com as escrituras, um tempo de restauração para todas as coisas. Ao
invés do pecado, a justiça encherá a Terra.
Será verdadeiramente a Idade Áurea da Terra, acerca do qual os poetas
têm entoado, e pela qual este mundo triste e sofrido tem esperado através de
todos os séculos, desde que o seu Rei foi crucificado e assim o Senhor da
Glória foi rejeitado pelos que lhe pertenciam e por cuja razão, o reino foi
adiado.
Haverá profundas mudanças na Terra, durante o Milênio. A maldição que
Deus pronunciou devido ao pecado, será removida e assim a benção de Deus
mover-se-á sobre a Terra.
Vejamos agora alguns itens a serem considerados sobre o Milênio.
4.1 – A forma de Governo
TEOCRÁTICO, isto é, o próprio Deus regerá o mundo na pessoa do Seu
Filho, o Senhor Jesus Cristo; Dn. 7.4.
4.2 – A Sede do Governo
Jerusalém, será a capital do mundo. A desprezada cidade tantas vezes
pisada pelos exércitos invasores.
4.3 – Condições espirituais
As condições espirituais em evidência durante o Milênio contrastarão
fortemente com as prevalecentes nos dias atuais. Então terá sua total
realização a profecia de Joel 2.28,29, em que, o Espírito Santo será derramado sobre
Israel e as demais nações.
4.4 – O conhecimento do Senhor será universal
durante o Milênio; Is. 11.9; Jr. 31.34. Tal qual hoje o mal prevalece e muitas nações
jazem nas trevas da idolatria, naquele tempo a justiça de Deus prevalecerá e
todas as nações conhecerão o nome do Senhor Jeová Rafá.
4.5 – Satanás será amarrado durante o Milênio. Esse inimigo,
tanto de Deus como do homem, será algemado e lançado no abismo, de maneira que
ele ficará impossibilitado de exercer o seu nefasto programa de engano entre os
homens; Ap. 20.1-3.
4.6 – Haverá paz universal durante este período em
estudo. Hoje os esforços humanos para promover a paz entre os homens são
vãos. Porém chegará o dia em que o Príncipe da Paz estabelecerá a perfeita
harmonia entre as nações.
4.7 – Fim do Milênio
Satanás será solto do abismo, por um pouco de tempo e enganará as nações
afim de congregá-las para a batalha.
O fato de que o homem dará ouvidos aos enganos de Satanás, embora tenha
usufruído das bênçãos e das melhores influências espirituais, durante este
período, mostrará que o estado de depravação natural do coração humano, ainda
se encontra enraizado dentro do seu instinto pecaminoso, por natureza, e este
estado de depravação será revelado no fim desse período de 1.000 anos.
Mas, no ponto pinacular da rebelião contra o Senhor, Deus enviará fogo
do céu que os devorará.
O fim do Milênio marcará também o fim de todas as dispensações terrestre
e o fim do tempo.
5 – O JULGAMENTO FINAL
E Ap. 20.11-15 descreve-se o julgamento que terá lugar ao fim do
Milênio, mil anos depois do julgamento das nações, realizando-se não sobre a
terra, como foi o caso do julgamento das nações, mas sim nas regiões celestiais
onde Deus habita. A primeira ressurreição, Ap.20.6, ocorrerá antes do início do
Milênio e será para os mortos justos pertencentes a todas as dispensações, à
Igreja, e ao grupo salvo durante a G.T.; Ap.7
Sendo que os participantes da 1ª ressurreição são descritos como bem
aventurados, e santos, naturalmente os demais mortos que não viverem até o fim
do Milênio não o são. Por essa razão cremos que perante o GTB comparecerão os
mortos ímpios.
A presença do Livro da Vida será necessária na condenação daqueles que
alegarão méritos das suas obras, quando deveriam ter aceitado a Cristo como seu
Salvador, fato que teria colocado seus nomes nesse livro do Cordeiro.
Os ímpios serão julgados segundo as suas obras. O registro delas será
aberto e lido para determinar o grau de castigo. O Lago de Fogo será para todos
os ímpios. Para este lugar serão removidos para sempre a morte e o Hades.
6 – O ESTADO PERFEITO E ETERNO.
Jesus não deixou de mencionar sobre essa era perfeita. Apocalipse 21 e
22 descrevem as glórias deste estado eterno.
A cidade de Jerusalém, a celestial, baixará de vez sobre a Terra. A nova
terra tem seu relevo totalmente diferente.
Quem preparou esta cidade foi Jesus. A cidade é quadrangular. Nessa
cidade não haverá mais noite, nem precisará da luz do sol, porque o Senhor Deus
brilhará sobre os seus e reinarão pelos séculos dos séculos. Deus enxugará de
nossos olhos toda a lágrima.
Conheceremos as águas límpidas do Rio da Vida e sentiremos o gostoso
sabor do fruto da Árvore da Vida. ALELUIA!!!
Fim da viagem.
1. FONTES BIBLIOGRÁFICAS
CABRAL, Elienai. Revista Lições Bíblicas (3º
trimestre 1998) CPAD.
FALCÃO, Napoleão. Fita K-7. As cinco verdades sobre
a morte.
GILBERTO, Antônio. O calendário da profecia (9ª
Edição 1997) CPAD.
GOMES, Gesiel Nunes. O Rei está voltando (1ª Edição
1978) LEAL.
HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas (2ª Edição
1996) CPAD.
HORTON, Stanley M. A Vitória Final (1ª Edição 1995)
CPAD.
LOCKYER, Sr. Herbert. Apocalipse – O drama dos
Séculos, (1ª Edição em Português 1992) Editora Vida.
OLSON, N. Laurence. O plano Divino Através dos
Séculos (18ª Edição 1998) CPAD.
JEOVÁ, O Senhor. A Bíblia Sagrada.
___, Jornal “Chamada da Meia Noite”. (1995)
Autor: José
Marcílio da Silva
________________________________________________________________________________________
Concluindo,
Exitem muitas correntes teológicas, existem muitas interpretações do livro das revelações que Cristo deu a João e que ele nos relata neste seu APCOCLIPSE.
No entanto, cremos ser este estudo digno de credibilidade.
É completamente correto e perfeito? Só Jesus o sabe. Peçamos que Ele nos ilumine o entendimento e que o Espírito Santo venha complementar aquilo que faltar.
Precisamos conhecer a verdade e nos colocar como servos fiéis, seguidores de Cristo, nos purificando dia a dia, rejeitando o pecado e buscando a santificação.
Só entrará no céu os que se revestem do amor de Deus e seguirem suas ordenanças.
Somente os que são Filhos de Deus, no nome de Jesus Cristo.
Só entrará no céu os que se revestem do amor de Deus e seguirem suas ordenanças.
Somente os que são Filhos de Deus, no nome de Jesus Cristo.
Missionário Virtual Geraldo de Deus 2016 agosto, 14
Revisado graficamente em 2019março,11
Revisado graficamente em 2019março,11
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