ROUBOS NO RIO 2016
AGENTES RESPONSÁVEIS PELA SEGURANÇA NO RIO 2016. |
JOGOS OLÍMPICOS DO RIO DE JANEIRO, 2016
07/08/2016
A SEGURANÇA ESTÁ FUNCIONANDO , PELO MENOS NA AÇÃO PUNITIVA
O ministro da Educação de Portugal, Tiago Rodrigues Brandão foi assaltado,
por volta das 18h deste sábado (6), em Ipanema, na zona sul do Rio.
Abordado por dois homens armados com uma faca, o ministro foi obrigado a entregar a carteira, dinheiro e o telefone celular.
Segundo a imprensa portuguesa, Brandão tinha acabado de assistir a chegada da prova de ciclismo de estrada, no Forte de Copacabana, e retornava ao hotel.
Brandão estava acompanhado da assessora Rita Roque. Ao jornal português "Diário de Notícias", Roque disse que "foi um susto" mas que ela e o ministro estão bem.
A Polícia Civil confirmou a informação.
Em nota, informou que Márcio Luiz Brandão, 26, foi preso em flagrante próximo a orla de Ipanema "pelo roubo a um ministro de Estado estrangeiro".
O caso foi registrado na Delegacia Especial de Apoio ao Turista.
Os pertences foram devolvidos às vítimas.
ESTRANGEIROS COMETENDO CRIMES DURANTE OS JOGOS
Em outro caso, três estrangeiros tiveram a prisão temporária decretada neste domingo (7) por terem furtado câmeras e lentes fotográficas de um jornalista em Ipanema, na zona sul do Rio.
O nome do jornalista que teve os equipamentos furtados em Ipanema é Brett Costello. Ele é australiano e está na cidade para cobrir a Olimpíada.
O crime foi cometido na última quinta-feira (4), em um bar, pelo venezuelano Marco Antônio Ojeda Peña, o peruano Williams Teodoro Torres Toledo e a colombiana Lina Marcela Ramires Saavedra.
O trio foi preso neste domingo na área de competição do Sambódromo, onde ocorrem as provas de tiro com arco. Eles estavam com o colete credenciado da vítima.
A prisão tem prazo de cinco dias e foi pedida pelo Ministério Público do Rio, com base em imagens das câmeras de segurança do estabelecimento onde aconteceu o furto.
Para o juiz Paulo Mello Feijó, titular da Vara do Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça Rio, este tipo de crime merece atenção, já que os acusados podem ter praticado outros furtos, com participação de ainda mais pessoas.
Na decisão, o magistrado afirma que, em liberdade, os acusados poderiam prejudicar as investigações e até mesmo fugir do país.
Feijó acrescentou que nenhum dos acusados indicou com precisão os motivos de estarem no Brasil e os locais onde estão hospedados.
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Uso contínuo para ações "fora da normalidade" preocupa Forças Armadas
Brasília 07/08/2016
O exército brasileiro está agindo na segurança dos jogos olímpicos 2016,
Problema olímpico
No caso da Olimpíada, de acordo com os militares, o uso de Forças Armadas para auxílio na segurança é até tradição, em todos os países. Mas o problema, comentam eles, é a forma e a falta de programação e previsão para a solicitação deste emprego.
Desde 2014, quando começaram as primeiras reuniões preparatórias para a Rio-2016, os militares advertiram sobre as dificuldades de se recrutar, reunir e gerenciar um grupo de 10 mil pessoas para executar a missão de revista pessoal, controle nas entradas das arenas, segurança e fiscalização interna nos 51 pontos de competições. Apesar das advertências reiteradas, apenas em junho deste ano o governo federal abriu a concorrência para a contratação de 5 mil pessoas para fazer estes serviços. "Obviamente, não conseguiram", comentou um militar. No momento, esta seria a principal brecha na segurança dos jogos.
Outro problema apontado pelos militares foi que o Ministério da Justiça não conseguiu reunir os 9,6 mil homens prometidos para integrar a Força Nacional, para executar missões de segurança nas vias do Rio e nos locais de competição. Menos de 5 mil chegaram ao Rio. Sem pessoal, no fim de maio, o governo do Rio pediu reforço das Forças Armadas.
Para os militares, esse emprego tem riscos. O principal é que o soldado não é treinado para enfrentamento ao crime. Ele é treinado para a guerra.
Outro problema nesta convocação de militares foi quando o governo decidiu conceder uma diária de R$ 550 para os PMs dos Estados que foram chamados. Um militar receberá R$ 30 de diária. Uma desproporção para trabalhos semelhantes.
(Fonte: jornal O Estado de S. Paulo)
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