PRISÕES

 


Mateus 25:36 - Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.


Amados em Cristo, saudações,


Jesus Cristo nos recomenda que façamos algumas obras em favor do próximo, em Mateus 25:36 ele nos dá algumas instruções,

"Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver".

_ Vestir ao que está nu.

_ Visitar o acamado.

_ Visitar ao que está condenado e encarceradona prisão.

E, não fazendo tais coisas, o que poderá acontecer?

Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?
Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.(Mateus 25:44-46).

 Entendemos que tais ensinamentos complementam e aprofundam o "Amar ao próximo" sentenciado por nosso Salvador como sendo o segundo mais importante mandamento de Deus, ficando atrás somente de "Amar a Deus sobre todas as coisas".

Assim, Jesus nos ordena a sermos solidários e socorrer aos necessitados, estender a mão, doar alimentos, vestimentas, remédios, calçados, tudo aquilo que é básico para que a pessoa viva com um mínimo de dignidade.

Entretanto, nos ensina também a não julgar e não condenar. Mas, além de não julgar e não condenar, nos ordena que visitemos os encarcerados em prisões. Assim mesmo, literalmente.

Nas grandes cidades, onde existem igrejas de grande porte existem equipes de evangelizadores treinados em Capelania, devidamente preparados para visitaras penitenciárias. Isto não significa que não se deva fazer este trabalho missionário nas prisões, não se deve pensar ou alegar "Ah, já tem especialistas cuidando disto". Há sempre alguma alma carente precisando de assistência espiritual. 

Contudo, é necessário ao obreiro evangelizador estar devidamente treinado e paramentado para enfrentar um ambiente prisional.

As grandes penitenciárias são ambientes hostis a visitantes.

Mas, existem cadeias, muitas prisões que não são penitenciárias, onde muitos dos aprisionados ali nem sequer foram julgados e condenados, outros nem possuem condições de pagar um advogado para defendê-los.

As autoridades transformam os prisioneiros em estatísticas. Viram números, não são citados como pessoas, mas como quantidades enumeradas. Porém, dentro das celas estão seres humanos, de carne e ossos, fracos ou fortes, mas falhos e carentes de orientação espiritual.

Não estou incentivando, neste blog, que todo obreiro corra até alguma prisão para evangelizar. Estou fazendo um alerta.

Quem se dispuser a ouvir o chamado de Cristo para evangelizar em prisões, que se prepare devidamente, com treinamento adequado e orando antes para que o Espírito Santo o direcione e o acompanhe neste árduo trabalho.

Um Hino para se ouvir, meditar e agradecer a Cristo


Hino 409 da Harpa Cristã
Aos trabalhadores do Evangelho

Trabalhadores do Evangelho
Em breve ceifareis
Quer fracos vós sejais, ou velhos
Do céu vigor tereis

Os que esperam no Senhor
Novas forças obterão
Como águias voarão
Subirão para as alturas
Correrão sem se cansar

Sem fatigar hão de andar
Correrão sem se cansar
Sem fatigar hão de andar
Correrão sem se cansar
Até no céu chegar!

No bom trabalho, quantas vezes
Estamos a falhar
Sempre devemos nos revezes
Em Cristo confiar

Jesus está ao nosso lado
Sua força nos dará
O nosso Salvador amado
Sim, tudo suprirá

Em Cristo sempre confiando
Socorro vamos ter
O Salvador do céu baixando
Virá nos socorrer!

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Abaixo um resumo da situação prisional,

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Uma visão do Sistema Penitenciário Atual



A chance de ser preso está diretamente ligada ao grau de escolaridade, à posição na estrutura de classes, faixa etária e cor. Isso acontece tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Erin Haney é conselheira sênior da organização americana conhecida por CUT 50, uma iniciativa nacional e bipartidária que tem o objetivo de reduzir a população carcerária nos EUA. Segundo ela, o encarceramento em massa tem o racismo e o classismo na base. “É evidente o reflexo desses males ao fazermos uma análise das sentenças proferidas pelos juízes. Com isso, nós podemos rastrear a origem do encarceramento em massa até a escravidão.” Ela explica que hoje há mais pessoas negras sob a custódia do governo americano e privadas de liberdade do que naquele período. Isso significa que a chance de ser preso nos Estados Unidos é maior para uma pessoa negra. E os números do Infopen deixam claro que a realidade no Brasil é a mesma.

O sociólogo Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo, professor e pesquisador da PUCRS e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, explica que o aumento no número de prisões é também consequência direta da política criminal punitiva adotada pelo Estado brasileiro, que aplica pena de prisão em situações em que se poderia utilizar outras medidas – especialmente no caso de jovens réus primários. Dessa forma, o propósito correcional da prisão é substituído por um modelo em que os presídios se tornam depósitos de indivíduos. “E isso não funciona, porque essa é a receita que o Brasil tem adotado e ela não tem contribuído de forma alguma para que o problema seja, de alguma maneira, equacionado.”

O juiz Sidinei Brzuska, da Vara de Execuções Penais de Porto Alegre, acompanha a situação da superlotação das casas prisionais desde o final da década de 1990 e concorda que um dos fatores para o aumento no número de presos diz respeito à forma como o país vem enfrentando o tráfico, a chamada “Guerra às Drogas”. “Há 20 anos, a quantidade de pessoas presas por tráfico ou crimes relacionados ao tráfico era menos de 5%. Hoje as pessoas condenadas por tráfico ou crimes relacionados talvez seja superior a 80%. Porque você tem porte de arma relacionado ao tráfico, roubo, receptação, tudo está relacionado”, explica.

Segundo Brzuska, o Brasil adota o combate ao tráfico pela repressão penal e não ataca o que se conhece por “ciclo completo”. Ou seja, não há uma preocupação do Estado  no que se refere à desativação dos pontos em que a droga é comercializada, assim como não há uma preocupação com o tratamento do usuário viciado. “Se faz o enfrentamento do tráfico pela apreensão de drogas e pela prisão de traficantes. Você faz o enfrentamento do tráfico pelo viés da repressão”. Isso não faz com que o crime perca força, apenas interrompe brevemente. E o resultado prático e imediato é um número maior de pessoas presas.

Um segundo problema, de acordo com o magistrado, é a forma como se negligencia a primeira infância. Outra falha do Estado que fica evidente quando se observa que 51% dos presos tem Ensino Fundamental Incompleto, ou seja, a maioria da população carcerária chegou a frequentar a escola mas desistiu na adolescência ou antes. Foi o que aconteceu a Eduardo Pauly, 31 anos. Ele lutou por mais de uma década contra o crack e o alcoolismo e foi preso por assalto. Hoje ele é pastor da Igreja Assembleia de Deus. Mas mesmo recuperado, não esquece como tudo começou. Aos onze anos, recebeu um bilhete da mãe:

.“ESCOLA ESTADUAL DE PRIMEIRO GRAU CANADÁ. ÔNIBUS CAPÃO DA PORTEIRA – PASSO DO VIGÁRIO. CIDADE VIAMÃO.”

Ela pegou o guri pela mão e levou a criança até a rodoviária de Novo Hamburgo. Desacompanhado, Eduardo embarcou em um ônibus sem saber exatamente para onde ia. Sequer tinha consciência de que estava, efetivamente, sozinho. “Fiquei quatro anos interno num colégio porque eu tinha o sonho de criança de ser veterinário e fui pra lá pra fazer o curso técnico em agropecuária. E lá, sem mãe e sem pai, tive o contato com as drogas. Sem nenhum tipo de amparo”, desabafou. No primeiro ano longe de casa, ele encontrou suporte na dormência de drogas pesadas. Aos 17 anos, já era viciado. “O crack me escravizou. Primeiro tirou meus sonhos, eu desisti dos meus sonhos. O meu objetivo era conseguir mais uma pedra, dar mais um teco. Eu não queria mais ser veterinário, eu queria usar mais droga. Eu saía de uma realidade que eu enfrentava e passava um momento mínimo de prazer que depois me trazia grandes frustrações. Comecei a roubar e, roubando, fui parar dentro de uma penitenciária”, contou. Virou estatística. Virou número. Um número que só aumenta.

Os efeitos perversos do encarceramento em massa são prova de que  o Estado perdeu o controle. E não existe vácuo no poder. Segundo o professor Rodrigo Azevedo, se o Estado não tem condições de assumir o controle das penitenciárias, elas se tornam terreno fértil para o crime organizado. “Nós temos dois presos, praticamente, hoje, no Brasil, por vaga. Isso acaba dando às facções, que se organizam nesse ambiente, um poder muito grande. Porque elas acabam, com isso, tendo uma capacidade muito grande de cooptação de quem entra no sistema.”

Fonte: Vós Pessoa no Plural  outubro 2019

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VISITAÇÃO e EVANGELIZAÇÃO

Outrossim, lembramos a todos que Jesus Cristo nos ordena assistir à viúva e ao órfão, à criança e ao idoso.

ORFANATOS (e Internatos de Crianças e adolescentes).

A evangelização em orfanatos é uma atividade necessária e gratificante.

Toda igreja de Cristo deveria ter equipes para fazer constantes evangelizações em orfanatos.

Só quem já esteve num orfanato entende da carência daquelas pequenas almas jogadas ali como rejeitos da sociedade. Sem pais, sem esperança.

Provérbios 22:6 - Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

Ensinar às criancinhas as boas novas de Cristo, quer coisa mais edificante?

Quer agradar a Cristo? Visite os orfanatos e leve um sorriso, um afago e uma palavra de fé e esperança aos pequeninos. 

Amém?

ASILOS

Outro ambiente para se fazer um belo trabalho humanitário e evangelizador é junto aos anciões. Nos asilos, onde muitos idosos afastados da família, rejeitados pelos seus entes queridos, padecem de solidão e grande dor no coração, a presença de missionários de Cristo levam luz àquelas trevas que os rodeiam.

O trabalho junto aos anciões deve ser feito com muito esmero e cercado de tato e bom senso, mas o objetivo é salvar as almas, arrancando-as das garras do diabo, arrancando-as da idolatria e mesmo da incredulidade.

Desenvolva um calendário de visita a asilos, e ensine o evangelho com paciência, enquanto isto, ouça os idosos e aprenda muitas lições importantes de suas experiências. Pois, quem evangeliza idosos deve ir preparado não somente para falar, mas também para ouvir.

Amém?

HOSPITAIS

Vivemos um cenário desfavorável a tal trabalho, devido a esta pandemia que não tem fim, sendo proibido a permanência de não internos nas dependências deste locais de tratamento. Mas, é também um local onde pessoas anseiam por uma luz, por uma esperança. Não perca a oportunidade se tiver a chance de desenvolver este tipo de evangelismo.

Aleluia!

O importante é estar em oração e seguir o que o Espírito Santo determinar para seu ministério, não adianta querer fazer a obra com a força de nossos braços humanos. A obra do reino dos céus é de Deus, somos ferramentas a ser usadas pelo nosso Jesus Cristo.

O que não devemos fazer é ser omissos, pois o tempo passa muito rápido e não podemos perder oportunidades de ganhar almas para Cristo.

Amém?

Conhecendo um pouco sobre um asilo


CONCLUINDO

A obra de Deus, nosso ministério, nada disso pode ficar sujeito às condições do mundo físico. Se formos esperar que esteja tudo bem, tudo em paz, sem doenças, sem impedimentos, sem restrições ou dificuldades para se fazer a obra de Deus, então não vamos conseguir realizá-la.

Se os apóstolos ficassem esperando que os judeus e/ou romanos lhes dessem autorização para espalhar as boas novas do reino de Deus, para dar o testemunho sobre a ressurreição de Cristo, hoje não teríamos conhecimento da vinda e dos milagres de nosso Rei e Salvador.

Quando abrimos a Bíblia e lemos o capítulo de Atos dos Apóstolos, ou quando estudamos as cartas paulinas, o que vemos? Obreiros de Cristo enfrentando todo tipo de dificuldades e empecilhos, vencendo-os com o poder de Deus e avançando em evangelizar, ganhar almas e abrir igrejas cristãs pelo mundo afora. Sem temor. Sem agir com violência, mas com firmeza e perseverança em levar as boas novas ao mundo.

E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais.
De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.
E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos; os quais eram todos curados.
E, levantando-se o sumo sacerdote, e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja,
E lançaram mão dos apóstolos, e os puseram na prisão pública.
Mas de noite um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, tirando-os para fora, disse:
Ide e apresentai-vos no templo, e dizei ao povo todas as palavras desta vida.
E, ouvindo eles isto, entraram de manhã cedo no templo, e ensinavam. Chegando, porém, o sumo sacerdote e os que estavam com ele, convocaram o conselho, e a todos os anciãos dos filhos de Israel, e enviaram ao cárcere, para que de lá os trouxessem.
Mas, tendo lá ido os servidores, não os acharam na prisão e, voltando, lho anunciaram,
Dizendo: Achamos realmente o cárcere fechado, com toda a segurança, e os guardas, que estavam fora, diante das portas; mas, quando abrimos, ninguém achamos dentro.
Então o sumo sacerdote, o capitão do templo e os chefes dos sacerdotes, ouvindo estas palavras, estavam perplexos acerca deles e do que viria a ser aquilo.
E, chegando um, anunciou-lhes, dizendo: Eis que os homens que encerrastes na prisão estão no templo e ensinam ao povo.
Então foi o capitão com os servidores, e os trouxe, não com violência (porque temiam ser apedrejados pelo povo).
E, trazendo-os, os apresentaram ao conselho. E o sumo sacerdote os interrogou,
Dizendo: Não vos admoestamos nós expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina, e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem.
Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.
O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.
Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.
E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.
E, ouvindo eles isto, se enfureciam, e deliberaram matá-los. (Atos 5:14-33).

Os apóstolos e discípulos eram perseguidos, todo o tempo, inclusive pelos próprios judeus, (Escribas, Fariseus, príncipes dos sacerdotes, Sumo-sacerdote, anciões...). Foram aprisionados e açoitados diversas vezes. O apóstolo Paulo foi aprisionado e surrado muitas vezes.

Mas persistiam em evangelizar.

Então, não espere que o mundo esteja todo cor de rosa, que os governantes e líderes religiosos venham apoiar seu ministério. 

A pregação da Palavra e a evangelização é feita por homens escolhidos e chamados por Cristo. Nosso apoio, enquanto evangelizadores, está na oração, no clamor e na presença e assistência do Espírito Santo.

Não espere do mundo algo que só pode ser dado por Deus, em Cristo Jesus.

Evangelize, não deixe de semear o evangelho de Cristo, pois a fé vem pelo ouvir e pelo ouvir a Palavra de Deus!

Amém?

2 Coríntios 13:14 - A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém.

 

Missionário Virtual Geraldo de Deus                2021março, 08

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