NÃO!!! - A palavra mais difícil de aceitar.









Lucas - 14:33
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.









Renunciar é uma atitude de desprendimento e desistência da própria convicção e vontade em favor de um objetivo maior.
Renunciar é abrir mão de algo
É dizer ‘não’ quando a vontade é dizer ‘sim’. 
Mesmo sendo um direito natural que tenhamos, muitas vezes deve ser renunciado. 
Jesus disse que seguir a Ele seria uma vida de renúncias. 
Devemos ter em mente que as coisas do mundo devem ser deixadas para se estar com Jesus, sendo que o cristão ligado no mestre eterno renuncia primeiramene à vaidade, ao egoismo, à vanglória e, principalmente a qualquer forma de idolatria.
Acatar os dois mandamentos que nos deixou Jesus, (Amar a Deus sobre todas as coisas e à sua justiça; e Amar ao próximo como a ti mesmo) é revestir-se de renúncia, pois de outra forma não nos adequamos a estas ordenanças.
Nunca "eu" em primeiro lugar, nunca "minha vontade" em primeiro lugar. Sempre "Deus" como prioridade.
Assim, uma vida de renúncia ao mundo é uma existência firmada e guiada pela mão de Deus, através da Graça de Jesus Cristo e da presença atuante e constante do Espírito Santo.
Normalmente as pessoas vivem inconformadas, murmurando contra Deus e o mundo, simplesmente porque não sabem aceitar um não.

Vamos aprofundar um pouco na psicologia que cerca o NÃO:
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Sinal de imaturidade
Ouvir "não" faz parte da vida. Afinal, nem sempre as coisas caminham como gostaríamos. Mas há quem acolha tal fato numa boa, enquanto outros simplesmente não conseguem lidar com isso.

"A aceitação tem a ver com o modo como a pessoa foi criada. Se desde pequena alcançava tudo o que queria, sem passar por grandes frustrações e sem acatar os ‘nãos’ necessários, a pessoa cresce esperando que o mundo lhe diga ‘sim’. E fica muito desapontada caso ocorra o contrário" (psicóloga Marina Vasconcellos).
Quando os pais não impõem limites, o menor cresce com uma percepção distorcida dele mesmo e dos outros. Estará sempre preocupado com seus interesses e suas vontades, sem enxergar o quanto isso afeta o entorno. A tendência será se relacionar com indivíduos que se submetam à sua personalidade, assim como os educadores o fizeram.

"E, nos relacionamentos, terá dificuldades pela incapacidade de sentir empatia, isto é, de se colocar no lugar do outro e alcançar qual o seu papel e as fronteiras relevantes em uma relação", acrescenta a psicóloga Miriam Barros, especialista em terapia familiar, psicodrama e coaching. (Coaching é uma palavra em inglês que indica uma atividade de formação pessoal em que um instrutor (coach) ajuda o seu cliente (coachee) a evoluir em alguma área da sua vida.).
Em outras palavras, é grande a influência de pais permissivos e protetores que deram tudo facilmente para a criança, não colocando os limites necessários em muitas ocasiões.
Entretanto, mesmo assim aceitar a frustração não é fácil. Sentimentos negativos vem a tona, raiva e ódio surgem contra aquele que impediu suas vontades. Os pais se assustam com estes sentimentos e reagem a ele ou deixando o filho fazer o que quer ou dando mais bronca, colocando de castigo. Aqui é que o caldo entorna, pois se o não foi dito com a devida explicação, a palavra dos pais já esta valendo. O filho demonstrar emoções é um direito. Se os pais tiverem calma e se mantiverem firmes, o ódio passará. Aos poucos ele também se acalmará e aproximará.

E é assim porque somente com amadurecimento emocional é que esta situação se configurará de maneira melhor. Afinal, aceitar que as coisas não saem conforme seu desejo implica aceitar que não esta no controle, que o mundo não é do seu jeito, que as coisas vão alem de suas vontades. Verdades incômodas, que muitos adultos não conseguem lidar, quanto mais uma criança.

Situação oposta, quem foi criado somente sob nãos e nãos

O oposto também é verdadeiro, embora mais raro: aqueles que receberam muitas negativas na infância podem crescer querendo experimentar somente o "sim", pois o balançar de cabeça de um lado para o outro traz lembranças ruins do passado. É o caso de progenitores que tolheram demais os filhos em situações em que não seria imperativo agir com tanto rigor.

Nesse sentido, saber ouvir "não" seria, então, um sinal de crescimento. Revela, por exemplo, que temos consciência de que há conquistas difíceis ou impossíveis, sendo obrigatório ter paciência em muitos momentos da vida. E, mais que tudo, o quanto é imprescindível lidar e suportar as frustrações.

"A pessoa mostra que criou dentro de si a faculdade de lidar com as contrariedades e, dessa forma, ganha mecanismos internos para resolver conflitos que o cotidiano apresente. E tudo isso sem inconformismo ou desespero, sem raivas impróprias, sem brigas desnecessárias. Torna-se um ser humano acessível, tolerante, que sabe negociar, cujo convívio é de certa forma tranquilo", considera Vasconcellos.

Arrogância latente

Quem não desenvolveu tal habilidade tem grandes chances de virar um indivíduo arrogante e autoritário, que quer as coisas do seu jeito, impondo situações aos outros sem se colocar no lugar deles. "De personalidade imatura, será visto pelos demais como alguém egoísta, inflexível, ‘dono do mundo’, sempre difícil de lidar", destaca Miriam Barros. Haverá resistência para obedecer ordens, seguir regras, respeitar o espaço alheio. E tudo isso provavelmente se refletirá em várias áreas da vida: trabalho, amigos e relacionamentos amorosos.

No outro extremo do arrogante, pode estar alguém que duvida da própria capacidade e de seu potencial cada vez que recebe um" não". É como se pensasse ‘se me negam isso, é porque não sou apto, melhor desistir, não sei fazer direito’. "De um jeito ou de outro, existe o despreparo para a frustração e, consequentemente, a imaturidade", diz a terapeuta familiar Marina Vasconcellos.

Aceitar um não, não é se conformar
Muitas vezes tendemos a sofrer em excesso por situações que não estão sob nosso controle, e às vezes sofremos mais por nossa própria resistência em aceitar o acontecido do que pelo fato negativo em si.

É verdade que as emoções são extremamente necessárias e que não é aconselhável reprimi-las, mas devemos saber controlá-las, não nos deixar levar pelas emoções como um barco perdido num mar tempestuoso. 
Quando devidamente domadas, a tristeza serve para recuperar o equilíbrio após uma perda e demonstrar que nos encontramos mal. O receio nos ajuda a nos protegermos de certas ameaças e perigos. O nojo nos preserva de nos contagiarmos com alguma doença, e assim por diante. As emoções, quando são adaptáveis e coerentes com a situação que estamos vivendo, são muito necessárias e nos ajudam a sobreviver. O problema surge quando a emoção já deixou de realizar sua função e se vira contra nós, como se colocássemos obstáculos e deixássemos  as emoções tornarem-se  forças  inibidoras ou destrutivas.
Certamente, o fato de nos sentirmos bem ou mal é determinado por nossa maneira de ver os acontecimentos. Muitas vezes passamos por situações onde a dor é inevitável, mas o sofrimento, este é opcional. Você pode decidir quanto e como você quer sofrer e para isso um dos princípios que você precisa interiorizar é o de que o mundo é incerto e que temos controle de pouquíssimas coisas, mas isso faz parte do jogo.

Somos conformistas? Aceitar não é se conformar. Muita gente pensa que se não se queixa  o suficiente, se não chora e esperneia como deveria, ou que não se chateia com o mundo quando algo não dá certo, é porque está conformado, mas na verdade é justamente o contrário.
Ser fraco é gastar nossas energias e nosso valioso tempo – irrecuperável, de fato – em algo que não está sob nosso controle e que não podemos modificar. Insisto em que as emoções importam, e muito, mas até certo limite, a partir do qual passam a ser inúteis e prejudiciais.(fonte: a mente é maravilhosa)

CONSCIENTIZAÇÃO E MUDANÇA DE ATITUDE
PARA QUEM NÃO SABE OUVIR "NÃO"

Pare e pense antes de reagir. "A primeira atitude a tomar, para começar a aceitar o não, é mudar a forma de pensar sobre o mundo e as pessoas", diz Miriam Barros
Entenda que nem sempre as coisas serão "do seu jeito". "E que sofrer faz parte da existência e viver dá trabalho", diz a terapeuta
Procure respeitar seus semelhantes quando eles lhe dizem não
Reflita por que as pessoas que convivem com você o chamam de inflexível, orgulhoso e autoritário. "Não seria muito melhor mudar seu comportamento e ganhar adjetivos mais positivos? Qualidades apreciadas por todos?", pergunta Marina Vasconcellos
Repita para si mesmo que o mundo não gira em torno de você. As pessoas não são obrigadas a atendê-lo na hora em que você quer e da maneira que deseja
Por fim, acredite que aceitar as negativas é algo desafiador e estimulante para seu crescimento. "Com certeza, será preponderante para um desenvolvimento pessoal mais consistente", conclui Vasconcellos.
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A visão que a ciência e o mundo têm do impacto psicológico do NÃO  sobre o indivíduo é o acima exposto.

CONCLUSÃO

Quando aceitamos Jesus Cristo como nosso único e suficiente salvador, o primeiro passo é começar a aceitar a direção de Deus em nossa vida e para isso devemos estar prontos a renunciar, aceitar muitos nãos e dizer muitos nãos, e ensinar as pessoas também a aceitar e dizer nãos.

II Corintios  4:2 - Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano nem torcemos a palavra de Deus. Pelo contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus.

Não à concupiscência da carne, não ao pecado de uma forma em geral, não à concupiscência dos olhos, não à escravidão e ao jugo do diabo.
Não à adoração de imagens ou qualquer outro tipo de ídolos.
Não à vaidade desenfreada, não aos vícios, não à arrogância, não à permissividade, não à lascívia, não às abominações.
Não à busca do prazer vazio e doentio das coisas do mundo (Uma constante busca pelo prazer é a rotina do homem moderno. Quando não  consegue realizar seus desejos, a pessoa sente-se frustrada e triste. Mas tem certos tipos de prazer que só levam à destruição, como o álcool, o fumo, as drogas, o sexo promíscuo, o consumismo exarcebado...). 
Não ao consumismo e apego aos bens materiais (O capitalismo moderno tem levado as pessoas a valorizar mais o TER do que o SER. Acostumamos com coisas descartáveis, mas continuamos querendo novos produtos que substituam o antigo. Esta é a lógica da máquina do consumo: comprar e adquiriri cada vez mais e mais. Mas devemos aprender a nos desapegar dos bens materiais. Isso não significa que não devamos ter nada e sim que estejamos livres tendo tudo o que nos é necessário.).
Hebreus 6:1 - Pelo que, transpondo os ensinamentos elementares da doutrina de Cristo, procuremos alcançar-lhe a plenitude. Não queremos agora insistir nas noções fundamentais da conversão, da renúncia ao pecado, da fé em Deus,

PRECISAMOS, ACIMA DE TUDO, APRENDER A ACEITAR O NÃO DA PARTE DE DEUS, QUANDO PEDIMOS ALGO QUE ELE NÃO NOS CONCEDE. SEM MURMURAR.
E
ADORAR, SEMPRE, LOUVANDO E ENGRANDECENDO O NOME DO SENHOR.

Medite nesta PALAVRA, faça uma auto análise, mude de atitude nos pontos errados de seu proceder cotidiano, saiba renunciar e aceitar a vontade soberana de Deus em sua vida.
E seja mais próximo de Jesus Cristo, seja cheio da comunhão com a trindade de Deus.
Deus é fiel.

Missionário Virtual Geraldo de Deus                2016 julho,14
EM TEMPO
CONTINUE ORANDE E INTERCEDENDO EM FAVOR DOS EMIGRANTES ILEGAIS NA EUROPA, OS QUE FOGEM DA GUERRA E MISÉRIA EM SEUS PAÍSES DE ORIGEM. TAMBÉM EM FAVOR DO RESTABELECIMENTO DA PAZ ONDE ESTÁ ACONTECENDO GUERRA E CONFLITO.
VAMOS ORAR E CRER QUE DEUS VAI MUDAR O QUADRO.
AMÉM!

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