TERRORISMO EM NICE - FRANÇA
JOÃO 16:33 - Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
FATOS QUE CAUSAM MEDO NO MUNDO.
Terror na França
São mais de dez atentados terroristas já registrados desde 2015.
Últimos atentados na França
Para entender o EI (ESTADO ISLÂMICO)
(Em 29 de agosto de 2014, o grupo terrorista sunita Estado Islâmico – que já foi denominado também como Estado Islâmico no Iraque e na Síria (EIIS) e Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL) – conhecido também pela sigla EI, anunciou que seu líder,Abu A-Bagdhadi, havia se autoproclamadocalifa da região situada ao noroeste do Iraque e em parte da região central da Síria.
O título de califa era dado aos antigos sucessores de Maomé, que possuíam autoridade política legitimada pela religião islâmica. O Estado Islâmico, desde então, vem sendo largamente abordado pela mídia ocidental, sobretudo por conta de suas ações extremas contra a população civil da Síria e do Iraque, como estupros, massacre de cristãos e de xiitas e, também, por conta da decapitação de dois jornalistas, entre os meses de agosto e setembro de 2014.
A história do grupo terrorista Estado Islâmico está relacionada com o processo de crise política que se desencadeou no Iraque após a guerra iniciada em 2003. Como sabemos, a Guerra do Iraque se deu dois anos após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, chefiados por membros da organização Al-Qaeda, então liderada por Osama Bin Laden. A Al-Qaeda possuía grande espaço de atuação no território iraquiano e em parte da Síria. O grupo Estado Islâmico nasceu como uma derivação da Al-Qaeda, fundamentado nos mesmos princípios desta organização, que remontam à ideologia pan-islâmica de Sayyid Qutb, antigo líder da Irmandade Muçulmana. Contudo, as ações do EI ficaram gradativamente mais radicais, até mesmo para os padrões da Al-Qaeda, o que provocou a separação entre as duas organizações terroristas.
Os objetivos do Estado Islâmico é expandir o seu califado por todo o Oriente Médio, que se pautaria pela Sharia, a Lei Islâmica interpretada a partir do Alcorão, e estabelecer conexões na Europa e outras regiões do mundo, com o propósito de realizar atentados que lhes possam conferir autoridade através do terror. A concepção de Jihad, ou Guerra Santa para o Islã, que o EIpossui é a mesma de outras organizações terroristas, como a Al-Qaeda ou o Hamas: expandir o modelo teocrático radical islâmico de governo pelo mundo, por meio dos métodos terroristas.
É curiosa a grande adesão de simpatizantes não islâmicos e, frenquentemente, de origem europeia às causas do EI. Muitos jovens do Ocidente se oferecem para integrar o grupo e servir ao seu propósito jihadista. Esse tipo de comportamento preocupa vários chefes de estado da Europa, sobretudo pela possibilidade de infiltração que tais jovens, treinados como terroristas, possam realizar em solo europeu.).
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Relembre o 'Charlie Hebdo'
O terror pelos olhos dos inocentes: as crianças que presenciaram o atentado em Nice
The New York Times Alissa J. Rubin e Lilia Blaise
19/07/201606h00
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Eric Gaillard/Reuters
14.jul.2016 - Uma boneca ficou ao lado de um corpo após um caminhão atropelar uma multidão durante celebração da Queda da Bastilha, maior feriado nacional francês, no centro de Nice, na Riviera Francesa
Foi o primeiro e último show de fogos de artifício visto por Yanis Coviaux, de 4 anos e meio, na cidade balneário de Nice. Ele morreu na chacina na noite da última quinta-feira (14). Assim como Brodie Copeland, 11, dos EUA, que estava de visita.
Haroun el Kamel, 12, sobreviveu mas talvez nunca mais veja fogos de artifício da mesma maneira. Também havia Laura Borla, 14, que veio ver os fogos com sua irmã gêmea e sua mãe, mas tinha se afastado delas. Mais de dois dias depois, sua família ainda a procurava.
O motorista que atirou um caminhão contra a multidão no final dos fogos do Dia da Bastilha em Nice (sul da França) matou pelo menos 84 pessoas e feriu outras centenas. O trauma foi exacerbado pela presença de um grande número de crianças, cujas mortes, ferimentos e cicatrizes psicológicas deram a esse ataque -- assim como ao de março, que matou muitas crianças em um parque no Paquistão, ou à recente chacina de famílias que comemoravam o fim do Ramadã em Bagdá -- uma sensação especialmente brutal e salientaram sua crueldade indiscriminada.
Pelo menos dez crianças foram mortas na noite de quinta-feira, e ao menos 35 foram tratadas de ferimentos nos hospitais de Nice. Outras foram separadas de seus pais na confusão e algumas sem dúvida viram e ouviram coisas que poderão carregar consigo durante muito tempo.
Ninguém que estava na beira-mar naquela noite poderia imaginar um final tão horrível. Assistir aos fogos no 14 de Julho é um ritual familiar anual em Nice, tempo de fazer piquenique na praia e, quando a praia está cheia demais, espalhar toalhas de mesa na "ilha" na avenida à beira-mar chamada há mais de 150 anos de Promenade des Anglais [Passeio dos Ingleses]. De lá, as pessoas têm uma bela vista do mar e do espetáculo de fogos.
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Ataque com caminhão deixa mortos durante o principal feriado da França46 fotos 45 / 46
19.jul.2016 - Mulher para ao lado do novo memorial improvisado em homenagem às 84 vítimas do ataque com caminhão em Nice, na França. O memorial foi transferido para calçada enfrente ao mar para que a rua pudesse ser reaberta
Imagem: Valery Hache/ AFP
"Você tem de levar seus filhos, ou terá de pagar durante o ano inteiro -- todos os amigos deles estão lá", disse Raja el Kamel, 43, mãe de Haroun, que estava com ele e uma amiga da Suécia com seus dois filhos nas comemorações.
Em uma cidade que adora uma festa, os fogos são especialmente amados porque toda a comunidade participa da comemoração: cristãos e muçulmanos, religiosos e seculares, mas franceses acima de tudo. A presença de um grande número de turistas dá à noite uma sensação ainda mais festiva.
Para Yanis, de 4 anos e meio, e seus pais, Mickael e Samira Coviaux, a noite era uma estreia. Os pais, ambos motoristas de caminhão, vivem em Grenoble, e era a primeira vez que viam os fogos sobre o Mediterrâneo em família, disse a tia de Yanis, Anais Coviaux, estudante de direito em Paris que veio dar apoio a seu irmão e sua cunhada depois da morte de Yanis.
"As crianças estavam brincando de costas para a avenida", disse ela. "Só escutaram o caminhão um segundo antes de ele as atingir. Ele subiu na calçada e atropelou Yanis e a mãe de outra criança", que também morreu.
Não havia primeiros-socorros nas proximidades. Finalmente, Mickael Coviaux pegou seu filho e começou a andar com ele até encontrar uma pessoa com um carro que concordou em levá-los ao hospital. Quando passaram por bombeiros, os pararam e pediram que tentassem reanimar o menino. Mas ele estava morto.
"Ele era o único neto dos meus pais, o único neto da família", disse Anais Coviaux em voz baixa. Ela explicou que seu irmão e a mulher estavam abalados demais para falar. "Yanis amava as pessoas", disse ela. "Ele gostava especialmente dos domingos, quando toda a família se reunia, e dizia: 'Mamie e Papi, vamos fazer uma festa'."
Mais tarde. Mickael Coviaux disse em um e-mail que "cada pessoa que Yanis conheceu em sua curta vida se apaixonou por ele".
No sábado, toda a família se reuniu no passeio à beira-mar para ver a última vista que ele teve. "Era importante para nós vir ao lugar onde ele morreu para prestar um tributo", disse Anais Coviaux, "porque não suportávamos nos despedir dele. Deixamos uma foto dele e flores."
Um enfermeiro no pronto-socorro do Hospital Pasteur, Mejdi Chemakhi, cuidou de várias crianças, inclusive um menino e uma menina que foram levados sem seus pais. O menino tinha 4 anos, disse Chemakhi, e a menina 6.
O enfermeiro contou que o menino falava em tom monótono, parecendo estar em choque. "Minha mãe morreu, mas meu pai ainda está vivo", disse o menino disse várias vezes. Sem expressão, a criança finalmente disse: "Estou cansado, preciso dormir, não tenho roupas", recordou Chemakhi.
"Então eu o abracei e tentei consolá-lo", disse ele. "Você não sabe o que mais pode fazer nessas situações. É realmente importante fazê-los sentir-se seguros."
Mais tarde naquela noite, um homem ferido foi levado ao hospital e disse a Chemakhi que tinha perdido sua mulher e não encontrava seus filhos, um menino e uma menina. Chemakhi então percebeu que os três eram uma família e ajudou a reuni-los.
VEJA COMO ACONTECEU O ATENTADO COM CAMINHÃO EM NICE
Na Promenade des Anglais no sábado havia lembranças de flores e bilhetes, às vezes a poucos centímetros de distância, marcando o lugar onde as pessoas haviam morrido.
Algumas mães e pais que não estavam perto dos fogos levaram seus filhos para ver esses memoriais como uma maneira de manifestar união com a comunidade e desafio aos terroristas.
Nour Hamila, que nasceu em Nice e se converteu ao islamismo, fez questão de levar seus três filhos, de 8, 5 e 3 anos. "Eu disse a eles para não ter medo porque é isso que os terroristas querem; temos de nos apoiar", disse ela enquanto seu filho de 5 anos, Mohamed, depositava flores em um dos memoriais.
É mais difícil para as crianças que testemunharam a chacina.
Para Haroun, 12, o filho de Raja, o momento ficou gravado na mente. "Nós vimos de longe, o caminhão branco na noite escura", disse a mãe. E contou que pensou que o caminhão estava no lugar errado, porque a rua estava fechada para o tráfego.
Seu filho e os filhos de sua amiga, de 12 e 9 anos, estavam brincando e rindo. Então o motorista acelerou e começou e fazer ziguezague na avenida, "mergulhando sobre as pessoas", disse ela.
De alguma forma ela se jogou com seu filho na calçada quando o caminhão se aproximou. Então ele passou, e ela se lembra de seu filho dizendo: "Mãe, mãe, você precisa vir ajudar as pessoas".
Ela olhou para a rua e reconheceu uma vizinha ajoelhada ao lado de seu marido, gemendo seu nome. Raja disse a seu filho para ir com a amiga dela e as outras crianças.
Tudo estava silencioso. "Havia apenas um vento terrível", disse ela.
"À esquerda você via corpos; você olhava à direita e via corpos; havia carrinhos de bebê e pessoas tentando salvar outras."
Depois de tentar confortar sua vizinha, Raja procurou seu filho, mas então a multidão estava correndo e foi o caos. Horas depois, quando encontrou o filho e o amigo, o menino disse: "Mamãe, você conseguiu salvar o homem?"
Raja respondeu que os serviços de emergência tinham vindo buscá-lo.
"Você sabe, as crianças não têm uma visão global", disse ela. "Ele viu todos aqueles cadáveres, mas para ele o que estava mais próximo tinha que ser salvo."
CAMINHÃO ACELERA SOBRE MULTIDÃO NO SUL DA FRANÇA; VEJA MOMENTO
Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Giro UOL
Vídeo do caminhão usado para o atentado:
http://videohd2.mais.uol.com.br/15928040.mp4?ver=2&r=http://mais.uol.com.br
CONCLUSÃO
É com grande tristeza e pesar que posto esta reportagem acima, mas é importante que se registre neste blog, porque este atentado passou a fazer parte da triste história de nossos dias.
INSISTO QUE CONTINUEMOS ORANDO EM FAVOR DA PAZ MUNDIAL, EM FAVOR DOS QUE FOGEM DAS ZONAS DE GUERRA E,
VAMOS ORAR TAMBÉM PARA QUE DEUS PROTEJA PESSOAS INOCENTES, LIVRANDO-AS DE SEREM ALVO DE TERRORISMO.
O MUNDO ESTÁ UM CAOS, SÓ JESUS CRISTO PARA NOS DAR LIVRAMENTO E MANTER SEUS FILHOS LIVRES DO MAL.
JOÃO 16:33 - Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
PAZ DE CRISTO
Missionário Virtual Geraldo de Deus 2016 julho 19
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