O Remédio






2 Timóteo 2:6 - O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.


Graça e Paz de nosso Salvador a todos,


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Adore ao Senhor Jesus

Vou te adorar,
Vou te buscar...
Até tocar o céu...

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Dando continuidade à publicação de contos de Malba Tahan, do livro Lendas do Céu e da Terra, nos quais nós buscamos a Sabedoria que Deus distribui gratuitamente a todos que O buscam com sinceridade, independente de cor, etnia, credo, condição social ou raça, estarei compilando abaixo um conto, intitulado, 

 

O REMÉDIO

Vivia no deserto da Tebaída um velho monge por cujos conselhos se moviam de longas terras os mais avisados peregrinos.
Um dai, vindo de país longínquo, bateu à humilde casa de sua moradia, aos primeiros alvores da manhã, um frade moço e forte, que lhe disse:
__ Irmão, venho pedir-te, em nome de Deus, que me ensineis a fugir às tentações.
Respondeu o venerável monge,
__ Outro pedido te farei. Ajuda-me um pouco hoje, e amanhã te ensinarei, pela graça de Deus, o que desejas.
Assim ajustaram.
Vinha rompendo o dia. Entregaram-se ambos à faina de remover a terra. O monge cantava e o frade pôs-se a fazer o mesmo. Tomaram uma 

refeição. Era frugal. O frade achou-a saborosa. Retomaram, depois a tarefa, e amainaram a terra até o por-do-sol. Jantaram. Terminada a 

refeição fizeram um pequeno passeio. A seguir oraram juntos, estudaram as Escrituras e deitaram-se depois a dormir.
Pela manhã perguntou o monge ao seu hóspede,
__ Irmão, queres saber ainda como afastar as tentações?
__ Não - respondeu-lhe o frade. - Bastante tenho aprendido, mestre.
E, beijando-o respeitosamente, partiu.


Tinha obtido o remédio para afastar todas as tentações: a oração e o trabalho.
A oração é uma das expressões mais íntimas e delicadas da vida piedosa. Mas, na experiência verdadeiramente cristã, ela nunca poderá figurar 

dignamente, ao não ser ao lado do perdão.

Ensina o sábio Dr. Alex Carrel:
"A oração verdadeira é um caminho da vida; a vida verdadeira deve ser um meio de oração".

Rezem os homens, não para que Deus se recorde deles, mas principalmente para que eles próprios possam lembrar-se de Deus.
A oração não é somente um culto; é também emanação invisível do espírito de adoração do homem - a forma poderosa de energia que o homem 

deve produzir. 
A alma pode unir-se a Deus pela oração e pode unir-se pelo trabalho; mas o sofrimento aceito com os olhos em Deus, oferecido a Deus, amado 

por amor de Deus, une muito mais intimamente a alma a Deus.
um sofrimento assim é a melhor de todas as orações, o mais frutuoso de todos os trabalhos.
Hoje, mais do que nunca - acentua o Dr Alex Carrel - a oração é uma necessidade iniludível na vida dos homens e das nações.

Dai-nos forças, Senhor, para aceitar com serenidade tudo o que não possa ser mudado. Dai-me coragem para mudar o que pode e deve ser 

mudado. E dai-nos sabedoria para distinguir o bem do mal.

(D)
 


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MEDITANDO

A seguir estaremos buscando na Bíblia Sagrada texto com alguma similaridade ou correspondência através do qual nos acrescentará mais alguma sabedoria que também, certamente, virá do trono da Glória do Senhor, em Cristo Jesus, pela assistência do Espírito Santo.
Amém?


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Quando nosso Criador expulsou Adão do Jardim do Éden, e sentenciou,

"No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás.(Gên 3:10)",

colocou o trabalho como algo que deveria fazer parte do ser humano, por toda sua existência, "até que te tornes à terra... e em pó te tornarás"!

Entretanto, mesmo esta sentença não foi algo ruim, pois a vida sem trabalho, sem ocupação é enfadonha e leva para as aventuras radicais, para os vícios, para os conflitos e para a crueldade.

A família tradicional é a base da sociedade: Pai, mãe e filhos. É como se une um ser masculino com um feminino e geram descendentes que levam suas características genéticas para no futuro gerar novos descendentes.

Eis a nova sentença que Deus deu à humanidade quando destruiu toda vida na Terra com o dilúvio e deixou o remanescente formado pela família de Noé,

Gênesis 9:7 - Mas vós frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela.

A família de Noé se multiplicou, e multiplicou, e ocupou boa parte do mundo, dividindo-se em diversas nações,

Gênesis 10:32 - Estas são as famílias dos filhos de Noé segundo as suas gerações, nas suas nações; e destes foram divididas as nações na terra depois do dilúvio.

A humanidade foi crescendo em quantidade, e também em qualidade de vida, através do trabalho e da criatividade que Deus deu ao ser humano. Tudo a custo de muito trabalho e esforço.

Imaginem, se Noé e seus filhos que desceram da arca cruzassem os braços, somente no ócio, na preguiça, deixando o tempo passar sem nada produzir, sem nada construir...
Certamente ali seria o fim da humanidade.

Contudo, existem trabalhos que são positivos, agradáveis ao nosso Criador. E existem trabalhos que servem para o ser humano dominado pelo mal tentar contestar e contrariar nosso Deus, como a Torre de Babel.



E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.
E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.
E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal.
E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.
Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.
Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra. (Gênesis 11:1-9).

O que se sabe sobre este assunto é exatamente o que está descrito na Bíblia Sagrada. Algumas informações complementares são expostas em estudos bíblicos, mas pouco se acrescenta ao que consta em Gên.11:1-9.

Ao que tudo indica, o remanescente da humanidade, mesmo depois de ter sobrevivido ao dilúvio por misericórdia do Criador, continuava rebelde aos mandamentos de Deus. Temiam que novamente viesse a destruição como castigo por sua teimosia em desagradar ao Senhor, então resolveram colocar mãos à obra e construir uma torre tão alta quanto a abóbada celeste. Talvez para destruir e penetrar no céu, talvez para não serem novamente mortos por inundação... Mas, neste intento e neste projeto trabalharam de forma a desagradar a Deus.

Tanto que a ira do Senhor levou à destruição de tal obra e à confusão de línguas, além de terem se espalhados pelo mundo, formando nações diferentes segundo sua linguagem lhes permitia se comunicarem.

Assim, nem todo trabalho e ciência do homem é agradável ao nosso Deus.

Compilação de um estudo bíblico sobre o assunto, ao final da mensagem.

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Ainda assim, para o ser humano o trabalho é o remédio para muitos males, tanto do corpo quanto da mente e também da alma. A ociosidade leva ao vício e à doença, chegando fatalmente à morte precoce, -precoce no sentido que poderia ter se estendido por mais tempo, não fosse o ócio.

Temos grande comprovação desta verdade quando comparamos os idosos, aposentados ociosos versus idosos ativos.

Abaixo uma compilação de um texto publicado no jornal Correio Centro Oeste,

Após a aposentadora costuma vir a ociosidade, ou seja, todo o tempo disponível.  Dissemos “costuma”, porque muitas pessoas que se aposentam por tempo de serviço continuam trabalhando, às vezes na mesma empresa em que se aposentou ou em outra empresa interessada em sua mão-de-obra e experiência. Já outras montam seus próprios negócios, às vezes até porque se cansaram de ser empregadas ou executam profissões raras, e, portanto, bastante solicitadas no mercado de trabalho. Às vezes também continuam na ativa até para complementar o baixo valor da aposentadoria.

Por outro lado, outras pessoas já preferem a ociosidade, mesmo, na intenção de fazerem tudo aquilo que não lhes era permitido enquanto eram vinculadas aos rigores de uma empresa, tais como assiduidade,  bater cartão nas horas certas. Porém, como todo mundo sabe, a ociosidade é a mãe de todos os vícios, os quais costumam aparecer depois que o tempo disponível aumenta.  Aí ocorre o que chamamos comumente de “caçar chifre em cabeça de cavalo”.  Como se sabe também, cavalo não tem chifres e, portanto, encontrar o que não existe pode acabar redundando numa baita confusão. Os antigos também diziam “copiar moda”.

O primeiro vício que geralmente aparece é o das bebidas alcoólicas e o do jogo de carteado. Isto ocorre porque a pessoa começa a frequentar bares, onde já se reúnem outros aposentados que também preferiram a ociosidade, ou que puderam permanecer nela por não precisarem dos recursos financeiros vindos de um trabalho pós-aposentadoria.  Com o pretexto de ir ao bar encontrar os amigos, jogar uma “sinuquinha” ou bater um carteado para matar o tempo, a pessoa acaba se descuidando e se viciando no jogo e na bebida. Daí até a doença, a distância fica cada vez menor.  Temos, também, que levar em conta, que o vício do álcool e do jogo são fatores latamente destruidores de famílias.

A propósito, aqui na nossa terra, há um bar, famoso até, onde se reúnem alguns aposentados.  Aconteceu que alguns deles se renderam tanto ao hábito de frequentar o tal bar, que acabaram também se capitulando ao vício da bebida, o qual trouxe a doença e, consequentemente, a morte. De fato, dos aposentados que adquiriram o hábito de frequentar o aludido bar, meia dúzia, no mínimo, já partiu para a eternidade, aparentemente antes do tempo, o qual foi reduzido pelo uso excessivo do álcool. Para evitar mal entendido, esclareço que não tenho absolutamente nada tenho contra o tal bar, até porque o recinto deve ser muito bom, senão os aposentados e outras pessoas não teriam adquirido o hábito de frequentá-lo.

De fato, nenhum bar mata ninguém. O que acaba matando as pessoas costuma ser a vida que elas levam. Inclusive dizem por aí que a pessoa morre conforme ela vive. Nem sempre isto é verdade, mas muitas vezes o provérbio é confirmado.  Com efeito, ambiente de bar, vez ou outra, costuma ser hostil, até perigoso, porque entre os frequentadores, costumam aparecer pessoas desequilibradas que, alcoolizadas, que podem colocar a vida dos presentes em perigo. É sabido que o álcool embaça o raciocínio até de pessoas equilibradas, então o que ele não faz com mentes sem equilíbrio?  Falando por mim, sempre tive receio de frequentar bares, exatamente por causa de um ou outro espírito de porco que aparece no local. No entanto, hoje não se tem mais segurança em nenhum lugar.

Cada pessoa tem o seu livre arbítrio para agir como desejar, mas penso que, para quem tem tempo ocioso, há alternativas bem mais saudáveis do que frequentar bares e similares com assiduidade. Fazer uma caminhada recreativa, jogar um futebol com os amigos, frequentar uma casa de oração, pescar, por exemplos, são boas opções.  Ficar em casa com a família, então, é uma ótima opção, até para recuperar o tempo em que se foi privado da presença dela. Com efeito, conseguir se aposentar e poder ficar a toa, de papo pro ar, é tão difícil, porque a maioria das pessoas que se aposentam são obrigadas a voltarem a trabalhar para completar a mirrada aposentadoria.

No entanto, algumas pessoas que têm a sorte de conseguir tal façanha, ou seja, aposentar-se sem ter que voltar a trabalhar, em vez de procurarem aproveitar saudavelmente a vida que lhes resta, fazem completamente o contrário, utilizando seu tempo na ociosidade nefasta, indo no caminho do vício, da doença e da morte.  Esta situação, a gente vê com certa frequência em nossas movimentações pela cidade. Fico chocado de ver pessoas relativamente novas, saudáveis e ainda produtivas, agindo assim, ou seja, gozando sua aposentadoria de forma errada, culminando com sérios prejuízos para si e todos os seus. Todavia, que cada pessoa viva da forma que desejar! Cada um cuida de si e Deus cuida de todos!

Redigido e publicado por Sebastião Correia da Silva

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Vamos adorar ao nosso Deus, junto com a abençada irmã e Cristo, Jayne, da Igreja Assembleia de Deus, mas acima de tudo de toda igreja de Jesus.


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CONCLUINDO





Jesus Cristo, nosso Redentor e Salvador, Aquele que chamou a si todos os que aos olhos dos filhos de Abraão eram gentios, Aquele que morreu na cruz para redimir a humanidade por todos seus pecados cometidos ao longo dos séculos, Aquele que abriu o reino de Deus a todo pecador arrependido e convertido ao Seu nome. Aquele que é o Rei dos reis e Senhor dos senhores...
Jesus Cristo vive e reina, e eternamente reinará nos céus.
Ele nos chama dizendo, "Vinde a mim, todos vós que estais com a alma cansada e oprimida, e Eu vos aliviarei"! "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração"! "E encontrareis descanso para as vossas almas"! "Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve"!

E, também é o que nos alerta contra o diabo, que nos quer roubar a oportunidade dada por Jesus Cristo, enganando aos descuidados, aos que andam descuidados pela vida que é tão curta e breve, 

1 Pedro 5:8 - Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;

Este é nosso eterno mestre e Salvador, Jesus Cristo, que ainda nos diz, 
"E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. (Tiago 1:5)".
  
Esta é a questão, SABEDORIA, tão importante que aquele que não a tem é tolo e nem sabe que o é.
Muitos são os que desconhecem a sabedoria que vem do trono de Deus, e se acham muito sábios aos seus olhos e aos olhos de outros também tolos como ele.

Acima vimos a narração em Gênesis sobre a Torre de Babel.
Quanto trabalho, quanto gasto de material e energia, quanto tempo consumido... Sem sabedoria.

Ainda assim acontece hoje no nosso mundo conturbado e dominado pelo diabo, pela ambição de ouro e poder preenchendo o coração das pessoas... Pela obstinada teimosia em desobedecer e contrariar os mandamentos e a vontade de nosso Criador.

O conto acima exposto - O Remédio - nos mostra detalhes da sabedoria.
Da sabedoria que vem do tronoo da glória de nosso Deus Todo Poderoso PAI/FILHO/ESPÍRITO SANTO, no nome poderoso de Jesus de Nazaré.

O monge, em sua simplicidade apenas convidou o jovem frade a imitá-lo na sua rotina de vida: trabalho, oração, estudo da Palavra de Deus, repouso.

Este é um vivo exemplo da maneira correta de se viver.
.A fé deve realizar obras - Trabalho.
.A oração aproxima o pecador de Deus e Deus do pecador.
.O estudo da Palavra de Deus cria uma ponte, uma comunhão entre nosso Criador e o estudioso.
.A comunhão com Deus traz ao homem o conhecimento do bem e do mal.
.O conhecimento do bem e do mal é um dos atributos da SABEDORIA
. A SABEDORIA sem fé em Deus, sem temor de Deus, sem oração e sem comunhão com nosso Criador carece de amor.
.O amor sem perdão não é agradável a Deus.
.A fé é agradável a Deus e este a retribui com bênçãos, dentre as quais, a SABEDORIA.
.A SABEDORIA que vem de Deus estreita os laços entre Ele e o ser humano, o qual aprende o valor do amor e do perdão. E também da mansidão.

Notemos que ao final do conto, o autor diz, 
"E dai-nos sabedoria para distinguir o bem do mal".

Quem não sabe discernir o bem do mal, e quem não entende que o bem leva à presença de nosso Jesus Cristo e de sua promessa de bem aventurança, e que a prática ou a persitência no mal o encaminha para a perdição e segunda morte, a espiritual, este deve receber a coroa de tolo.

Muitos e muitos são os sábios deste mundo, que por não discernirem o bem do mal, usam de seus conhecimentos para contrariar e confrontar aos homens e ao Criador.

Portanto, irmãos em Cristo, e leitores em geral, nem todo trabalho é agradável a Deus.
Qualquer obra ou tecnologia que venha ferir ou negar a justiça imutável de Deus, ou venha causar danos ao ser humano, e a toda a vida criada por Deus, é perda de tempo e certeza de condenação eterna.

Paulo nos dá esta orientação,


Nem tudo que é lícito, ou seja, está dentro da lei dos homens, convem ao Filho de Deus por adoção de Jesus cristo.
Aquilo que não for edificante, aquilo que não nos aproximar de Deus, que sejam por nós tidas como abominação.

1 Pedro 3:11 - Aparte-se do mal, e faça o bem; Busque a paz, e siga-a.


Aprenda com quem foi agraciado por Cristo com a sabedoria pura de Deus, faça como nos ensina Pedro,
Fuja e coloque distância entre você e o mal.
Pratique o bem, todo o tempo.
Não se esqueça que fazer o bem inclui amar e perdoar o próximo.
Fazer o bem significa semear a promessa de Salvação Eterna do evangelho.
Fazer o bem significa evitar a contenda e buscar a paz.
A paz com Deus, pela certeza da fé inabalável em Cristo e a paz com o próximo por saber ser paciente e saber perdoar.
Amém?


Que o amor de Deus, a graça de Jesus Cristo e as doces consolações do Espírito Santo estejam com todos vocês, agora e para sempre. 

Amém?



Missionário Virtual Geraldo de Deus              2020agosto, 03
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TORRE DE BABEL

Estudo bíblico

A cidade de Babel
Após o dilúvio, Deus ordenou que o homem se espalhasse e povoasse a terra (Gênesis 9:7). Mas contrariando a ordem de Deus, aquela população resolveu se unificar, edificando uma cidade na planície de Sinar (Suméria). A cidade de Babel é a primeira cidade mencionada depois do dilúvio; e a região onde Babel foi edificada posteriormente seria a tão famosa Babilônia.

A cidade de Babel foi fundada por Ninrode, que também fundou as cidades de Ereque, Acade e Calné. Quando partiu para a Síria, ele edificou as cidades de Nínive, Reobote-Ir, Calá e Resém. Pelo relato bíblico do capítulo 11 do livro de Gênesis, possivelmente Babel foi a primeira sede do governo de Ninrode, e onde seu reino teve início.

A Torre de Babel
Junto com a edificação de Babel, aquele povo também começou a construir uma torre para fortificar a cidade. Essa foi uma atitude completamente contrária à vontade de Deus. A construção da Torre de Babel basicamente significava a materialização da recusa em se espalhar e povoar a terra.

A expressão “cujo cume toque os céus” demonstra perfeitamente a soberba daquela civilização, bem como o avanço tecnológico que ela já possuía na época. O texto de Gênesis 11 não esclarece se aquelas pessoas tinham medo de uma nova inundação. Mas a estrutura da cidade, a imponência da torre, e a insistência de uma sociedade totalmente integrada, parecem indicar tal condição.

Se isso for realmente o que aconteceu, então esse comportamento, além de caracterizar a desobediência perante Deus, também expôs a falta de confiança na promessa que o Senhor havia feito. Deus prometera que nunca mais a terra seria tomada por um dilúvio.

O que significa “Torre de Babel”?
Curiosamente a expressão “Torre de Babel” não aparece no Antigo Testamento, mas é o nome popularmente adotado para se referir à torre da cidade de Babel.

A palavra para torre é migdol, que significa “torre de vigia”. A palavra “Babel” vem de bavél, e significa “portão de Deus” pela combinação do acadiano bab com o hebraico el. O nome Babel também é explicado pela etimologia popular baseada numa raiz hebraica similar, no caso balal, que significa “confusão”, “mistura”, que possuí relações fonéticas com a palavra Babel.

Certo é que o nome Babel se tonou sinônimo de lugar do juízo de Deus, onde houve a confusão das línguas e o início das diferenças idiomáticas.

Como foi construída a Torre de Babel?
Na região de Babel não existiam pedras que pudessem ser utilizadas como tijolos, e nem cal para ser usado como argamassa. Então muitas construções naquela região foram construídas com tijolos de argila secos ao sol ou preparados em fornos. O alicerce das edificações também eram feitos de argila pisada, e o betume (alcatrão, lodo, piche) era utilizado como argamassa.

As conhecidas torres-templo mesopotâmicas, chamadas de Zigguratu ou Zigurate, são utilizadas como referências para entender como era o formato da Torre de Babel. Essas torres eram retangulares, construídas em níveis, acessíveis por escadarias e rampas. Elas tinham um pátio que dava acesso ao segundo pavimento. Outras escadarias, geralmente externas, levavam ao topo da torre.

Geralmente essas torres possuíam três níveis. Mas há indícios de Zigurates com até sete níveis. No topo da torre havia um santuário, onde ficava a imagem da divindade cuja edificação do Zigurate em questão honrava.

Esses são parâmetros, porém não se sabe quantos níveis a Torre de Babel tinha. Nem é possível saber se na Torre de Babel havia a função de santuário, até porque provavelmente sua edificação ficou inacabada juntamente com a própria cidade quando houve a dispersão dos habitantes (Gênesis 11:8).

Onde ficava a Torre de Babel? Existem ruínas da Torre de Babel?
Não se sabe exatamente o local em que a Torre de Babel foi construída, apenas a região é certamente conhecida. Devido a isso, existem algumas sugestões para o local da torre:

Alguns intérpretes concordam com a tradição transmitida por judeus e árabes de que a Torre de Babel era o Templo de Nabu, em Birs Nimrud, cerca de 16 quilômetros ao sul da Babilônia. Essa torre-templo tinha sete níveis. A principal defesa dessa sugestão é que o nome Birs Nimrud é possivelmente uma variação de Birj Nimroud, que significa “Torre de Ninrode”.
A segunda sugestão defende que a Torre de Babel ficava localizada na cidade da Babilônia, e seria um conhecido Zingurate chamado Etemenanki, que significa “a casa da fundação do céu e da terra”. Essa construção era como uma pirâmide com degraus. Ela possuía aproximadamente 100 metros de altura, e cerca de 10 mil metros quadrados de base. Essa construção foi conhecida na antiguidade como a Torre da Babilônia, e os habitantes daquele império acreditavam que o deus cultuado por eles descia no templo da torre para ter contato com eles. Essa torre foi destruída por Xerxes em 472 a.C., e o entulho provavelmente foi removido por habitantes da região. No local ficou apenas uma enorme cratera.
Alguns defendem que a Torre de Babel ficava em Du-Kurigalzu, a oeste de Bagdá no Iraque. Porém essa possibilidade não é muito considerada, principalmente pelo fato de a cidade ter sido edificada apenas em 1400 a.C.
Existe uma tradição judaica que acredita que Deus mandou fogo do céu e consumiu toda a Torre de Babel, incluindo seus alicerces, sendo impossível localizá-la.
Também existe outra tradição que afirma que a Torre de Babel pode ter sido derrubada pela força do vento, e que nada sobrou dela.
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A confusão das línguas em Babel
Não se sabe exatamente onde está ou esteve a Torre de Babel, mas é possível saber o principal sobre ela. Tanto a cidade de Babel quanto sua torre, representam de forma concreta a ambição do homem desde os tempos mais remotos. A Torre de Babel é uma figura clara da insistência humana em desobedecer às ordens do Senhor.

A mensagem bíblica mais importante sobre a Torre de Babel diz respeito ao juízo de Deus que veio sobre aquele povo, trazendo a confusão das línguas e dando início a dispersão geográfica da humanidade e o surgimento das diversas culturas e variedades idiomáticas.

Em Gênesis 11:5 pode-se perceber um elemento antropomórfico na descida de Deus para ver a cidade e a torre que os homens estavam edificando. Em Gênesis 11:6 Deus deixa claro que aquilo era apenas o começo, e que a ambição do homem não respeitaria mais limites em seus planos e projetos. Deus então trouxe juízo sobre aquele povo, e o espalhou por toda terra.

Existe também uma discussão se a confusão das línguas foi um evento mundial ou local. Alguns eruditos defendem que tal evento ocorreu apenas dentro da história semita. Sendo assim, eles entendem que o capítulo 11 pertence a uma seção do livro de Gênesis dedicada à história semita. Logo, a confusão das línguas teria originado diferentes dialetos apenas entre os semitas. Essa interpretação é bastante contestada.

A interpretação mais aceita sobre o capítulo 11 de Gênesis é a de que a confusão das línguas teve um impacto mundial. Isso significa que a humanidade estava concentrada ali em Babel. Então antes disso todos falavam o mesmo idioma, o que parece claro nos versículo 1 e 6.

Então é possível que o autor de Gênesis tenha utilizado um método de organização e construção de texto onde a primeira parte do capítulo 11 antecede cronologicamente o capítulo 10. Isso significa que no capítulo 10 ele enfatiza a descendência de Noé e as divisões geográficas; já no capítulo 11 ele mostra como ocorreram tais divisões com a dispersão da raça humana.

Qual era o idioma falado antes da confusão de línguas em Babel?
Essa é outra pergunta que acumula muitas especulações. Na verdade não se sabe qual era o idioma inicial antes da confusão de línguas na Torre de Babel. Alguns estudiosos sugerem que esse idioma era o hebraico. Mas existe fundamentação alguma para defender essa possibilidade, principalmente pelo fato de que o próprio hebraico é originado de outros dialetos.

Fonte Estudos bíblicos  Daniel Conegero.



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