A cor da alma

 


E disse Deus: Este é o sinal da aliança que ponho entre mim e vós, e entre toda a alma vivente, que está convosco, por gerações eternas.

O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal da aliança entre mim e a terra.

E acontecerá que, quando eu trouxer nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens.

Então me lembrarei da minha aliança, que está entre mim e vós, e entre toda a alma vivente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilúvio para destruir toda a carne.

E estará o arco nas nuvens, e eu o verei, para me lembrar da aliança eterna entre Deus e toda a alma vivente de toda a carne, que está sobre a terra.  (Gênesis 9:12-16).


Amados em Cristo,


Não vou me estender em preâmbulos, esta postagem tenta retratar um sonho, ou talvez uma visão, que o Senhor me mostrou.


Sonhos desconhecem fronteiras e se espalham ao vento, como que ao sabor de algum furacão de nome simpático, como Irma, ou Isaías, os quais causam estragos, dor, até mortes, mas aparecem nos telejornais com nomes tão simpáticos que até parecem ser velhos conhecidos, ou bons amigos ansiosamente aguardados.

Pois então, aquele homem morava num país da América do Sul, mas teve um sonho acontecendo na América do Norte, ou seja, um sonho internacional e bilingue, pois embora acontecesse nos EUA, em Nova York, o povo falava perfeitamente o português, exceto pelos gritos de protesto dos moradores do Harlem e também pelas suas placas escritas agressivamente em inglês.

Era tão real que nem parecia um sonho, dava a impressão de estar acontecendo mesmo. O cenário mostrava amplas avenidas, com muitos carros passando pra lá e pra cá, carros elegantes, novos, brilhantes, e havia árvores nas calçadas e mesmo parecia haver um parque por perto, tudo muito limpo para comprovar que aqueles moradores eram pessoas de primeiro mundo, mais evoluídos que os terceiromundistas, como apareciam nos filmes.

Então, crescia o tumulto, um erguer de vozes em protesto, numa língua desconhecida, ou parcialmente, pois algumas frases eram  traduzíveis, principalmente "Get out", "white church invasion", "We will not tolerate this invasion", "lets break everythingblack", "break into the building", mas muitas outras palavras soavam desconhecidas.

Encabeçando o grupo de pessoas negras que protestavam diante da igreja cristã recém construída e que estaria sendo inaugurada, - ou deveria ser, mas não havia como, pois a construção estava cercada pelos manifestantes que impediam o acesso -, estava um cidadão afroamericano, - ou seria afrodescendente? Ou homem negro? - de idade mediana, um tanto obeso, usando óculos escuros, possuidor de uma voz muito potente e alta. Ele era quem mais xingava, gesticulando ameaçador, incitando os demais a não permitir se estabelecer no bairro uma igreja de brancos.

"Aqui é o Harlem, merecemos respeito, estão do lado errado, não estão vendo? Brancos são do lado de lá, de cá não... Aqui é da negritude"... E gritava palavras de ordem que eram aplaudidas pela multidão escura que o acompanhava, enquanto gesticulava ameaçadoramente, punhos erguidos para o alto, punhos dando socos no ar... 

Um tanto constrangido, o homem já maduro acompanhado de sua esposa e dois filhos, - todos bem branquinhos alourados, e por cerca de vinte outros irmãos da igreja, dentre os quais cooperadores, instrumentistas, cantoras e diáconizas - se viu cercado pelos manifestantes ao descer de seu automóvel e se dirigir na direção da nova igreja. Temendo alguma violência contra si mesmo ou contra sua família e acompanhantes, permanecia calado, sem reação, a bíblia embaixo do braço, maleta james bond na outra. Sua esposa e filhos encostaram-se nele, como que buscando alguma possível proteção. 

Saíram de casa imaginando um culto quase sem participantes, já que não fizeram qualquer tipo de anúncio ao público sobre a inauguração, por falta de tempo. O pastor foi avisado de última hora que deveria inaugurar a nova congregação no dia seguinte, então não teve tempo para fazer  qualquer tipo de reconhecimento ou visita ao local. E, aquela reação racista tão aviltante surpreendeu-o e a todos os que o acompanhavam. 

Nunca imaginariam ter que enfrentar uma guerra para inaugurar um novo templo. E, perguntava o pastor a si mesmo em pensamentos aflitos, quem seria aquele homem escuro gordo que incitava todo aquele povaréu contra ele? Não o conhecia, nunca o vira, nem nunca ouvira falar nele... Ergueu a mão direita, com certa dificuldade impedindo que a bíblia presa pelo braço que a comprimia contra o corpo escapasse, e falou com voz firme, tão firme quanto conseguiu, questionando,

__ Quem é o senhor, e porque é contra a igreja de Cristo? - Na verdade as palavras soaram capengas, vacilantes, quase que gaguejadas.

__ Senhor? - respondeu o outro com bastante sarcasmo - Senhor é Jesus Cristo... Eu sou só o Smith Black... É, esse sou eu... E não aceito racismo não! Elevou o tom de voz e gritou para a multidão que o apoiava em altos brados, __ Somos cidadãos de cor, não aceitamos racismo de branco aqui não! Aqui não!

Em coro a população ali presente respondia aos gritos, gesticulando, ameaçando atirar coisas nos "branquelos da igreja", __ Racismo branco aqui não! Respeitem o Harlem! Respeitem nossa cor!

O pastor gaguejou novamente, tentando acalmar os ânimos exaltados, temendo que ferissem-no ou aos seus acompanhantes, __ Mas... Mas a igreja estará aberta a todos, todos podem entrar, todos podem assistir ao cult... - Antes que terminasse a última palavra, uma pedra foi atirada contra ele, partindo da mão enorme de Smith Black, em direção ao seu rosto, estando apenas alguns metros de distância um do outro. 

Instintivamente o pastor se encolheu e ouviu sua esposa gritar desesperada, "Jesus"...

Uma mão. Uma grande e alvíssima mão como que se materializou diante do rosto do pastor, alvo da pedrada fatal, aberta, e se fechou, segurando firme a pedra que Smith atirara contra o líder da igreja.

A população negra protestou, "Sai fora, grandão"... "Fora, brancão"... Entretanto, Smith sentiu um calafrio percorrer-lhe as costas, de alto a baixo, pois aquilo não era normal, aquele sujeito enorme, branco como neve e de cabelos dourados não estava ali, nem chegou andando, muito menos correndo; Smith tinha certeza, ele "apareceu" ali, onde estava, bem entre ele e o pastor. Gotas de suor frio escorreram-lhe da testa para os olhos, fazendo-os arderem. Piscou duas vezes, passou a mão direita no rosto, tentando limpar o suor que teimava em escorrer sem cessar. Então tudo parou. Ou quase tudo.

Smith Black girou a cabeça para um lado e para o outro, surpreso, pois os carros estavam parados, o trânsito todo parado, as pessos paralisadas, até um pássaro que voava sobre o parque ao longe estava congelado no ar...

__  What? Que tá rolando? Quem congelou o mundo? - O pastor, seus acompanhantes, todos paralisados, um silêncio no ar, não se ouvia ruído algum. Smith ouviu a própria voz, mas o resto era silêncio. As pessoas que o apoiavam no protesto, mãos erguidas, bocas retorcidas, mas todos paralisados, mudos... __ O mundo todo congelou? - Questionou Smith a si mesmo, embasbacado.

__ Sim - respondeu o grandalhão branco, ainda segurando a pedra que atingiria o rosto do pastor. __ Menos tu e eu...

__ O que fez, grandão? Isso é feitiçaria, é voodoo? - Questionou Smith, assustado.

A resposta foi inesperada,

__ Citaste Jesus, dissestes "Senhor é Jesus Cristo"... Crês verdadeiramente nisto que falastes?

Smith ficou algum tempo olhando aquele homem gigantesco branco como neve... Falava esquisito, devia ser estrangeiro, talvez nórdico... Se bem que ele achava que nórdicos não criam em Jesus... 

__ Claro, indubitavelmente, O Salvador... - Disse Smith, com convicção.

__ Conheces a Bíblia? O evangelho? Ouvistes falar em Saulo de Tarso?

O negro deu uma cuspida de lado, ajeitou o paletó quadriculado, ajeitou os óculos escuros, e confirmou,

__ Yes, man... Saulo foi chamado para ser um apóstolo... Ele que perseguia os cristãos, foi por Jesus chamado para ser um evangelista, um missionário para levar o ensinamento do Cristo para os gentios... 

Então, o outro falou, com voz firme, ainda mais severo,

__ Pois, tu serás o novo Saulo... Vais ser um antirracista, tu que és um perseguidor dos brancos, vais ser um missionário de Cristo no combate ao racismo.

__ Nem a pau, guy... Tu tá louco... Eu sou o líder do movimento antibrancos no Harlem... Tá maluco? E... Eu não tô cego não, ó... - Falou mostrando os olhos sob os óculos escuros... 

__ Acreditas que Saulo só se converteu por ter sido cegado pela luz de Cristo?

Dizendo isto, o grandalhão sacou de uma espada em chamas e estas se tornaram tão brilhantes que Smith sentiu seus olhos se queimarem, tirou os óculos escuros, mas a escuridão não lhe saiu de diante. Estava cego. Então, desesperado, se ajoelhou, tateando no chão, perdido em trevas. Não conseguia falar, apenas chorava, desesperado, enquanto de sua boca brotavam muitos impropérios e palavras de baixo calão. 

Quanto tempo permaneceu em trevas? Alguns minutos, horas, dias? Não saberia dizer, pois as trevas e o silêncio que envolveram-no pareciam paredes sólidas e intransponíveis, atemporais.

Então, em sua cegueira e trevas, viu surgir uma luz bem tênue, que foi crescendo. Trevas densas, silêncio pesado, e uma luz que se ampliava na escuridão. 

Então, num lampejo que pode ter durado segundos ou anos, naquele ambiente de limbo surreal, Smith viu novamente o grandalhão segurando a pedra ainda na mão. Recuou alguns passos, mas parecia não se mover, enquanto a aparição perdeu seus traços e vestimentas humanas e se mostrou em sua forma angelical, a qual ele nem ousaria descrever, por faltarem palavras que ilustrassem tanta luz, tanta mansidão, tanta beleza celestial, tudo incomparável a qualquer coisa que já tivesse visto no mundo. E, a pedra desapareceu da mão que se abriu e a deixou solta no ar, então a espada de fogo que trazia na outra mão também se desvaneceu, e entre suas duas mãos entreaberta uma frente a outra mantendo distância entre ambas, surgiu uma espécie de névoa semitransparente com um holograma que se iniciou pequeno, cresceu e foi se movimentando. 

Nenhuma palavra disse o anjo ao homem, que não conseguia afastar os olhos das imagens que iam se desenrolando diante dele. 

E, bem dentro de sua mente ouvia as explicações para o que via na projeção.

Apareceu um braço nu e uma mão forte, a qual apanhou um punhado de terra do solo e com esta formou uma espécie de boneco ou estátua de um pequeno homem, e então, outra mão tocou naquele montículo de terra em forma de homem e ele cresceu, ainda outra mão surgiu tocando de leve e em torno do ser inanimado. Mediante o toque das três mãos aquilo se transformou num corpo de carne, ossos e sangue, pois ganhou traços humanos, pelos, musculatura, mas ainda não tinha cor, era acinzentado e frio. 

Em sua mente Smith ouviu a frase, que parecia  com águas tranquilas deslizando sobre um leito de rio, e dizia, "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança"...

Smith ficou maravilhado e gritou, mas sua voz não saiu, apenas seu pensamento flutuou e se fez entender pelo anjo, "São três deuses, não um só"...

Então, a face do anjo se crispou e na mente de Smith veio a resposta ríspida, "Tolo! Há um só Deus, isto é uma ilustração para que entenda que há três formas de Deus se manifestar ao ser humano"..."Preste atenção ao que está sendo revelado a ti, e não interrompa mais"...

Na projeção naquela tela que se abria entre as mãos do anjo, agora veio uma brisa bem clara enquanto "ouviu" a explicação, -"O sopro de vida que o Criador dá a toda criatura humana, uma faísca do Espírito de Deus"... Mediante aquele sopro sobre o que parecia um cadáver de um homem, que antes era um boneco de terra e antes apenas pó do solo, este se moveu, abriu os olhos após respirar fundo, tendo sua pele e sua face ganhado cor, uma cor bem morena quase negra, e seus olhos adquirido um brilho profundo. Ergueu-se, esticou-se e, virando na direção do anjo, ajoelhou-se e o reverenciou. 

Mas foi repreendido por este, "Não faça isto, só se deve adorar e glorificar ao Criador, pois nós somos apenas mensageiros do Todo Poderoso".

Smith teve que se conter muito, para não gritar, "Isso eu sei, idolatria é condenada por Deus". Conseguiu, contudo, calar-se lembrando que fora  advertido que não deveria mais interromper a visão que lhe era mostrada.

A voz novamente falou em sua mente, "Eis que o homem é trino, mas é um só, pó mais sopro de vida e a alma que aí se formou, alma vivente, como então não conseguem entender que Deus é trino, mas é um só, também"? - A imagem se moveu, foi em disparada para a frente, como se o tempo estivesse passando para aquele ser recém criado. De repente ele estava bem velhinho, longas barbas brancas, encurvado. Caiu, morto. 

- "O Criador requereu deste ser vivente seu sopro de vida. Este, o espírito, volta para o criador.  O corpo, como podes ver, está se decompondo, voltando a ser pó, de onde se originou. o que restou? a Alma! O Eu consciente de cada homem ou mulher criados por Deus"!

Na projeção aconteceu o que era descrito, o que era um homem velho, morto, foi se esfarelando quando virou apenas pó da terra. O espírito, ou sopro de vida, como uma névoa semitransparente voltou para o Criador, e ficou ali, na projeção, uma imagem transparente, como a silhueta do homem antes de morrer, arcada, encurvada. A voz novamente 'falou' na mente de Smith, "Está vendo a cor da alma? Que cor ela tem?  Lembra da cor da pele quando ele recebeu o sopro de vida, bem parda? Mas, observe, que a alma é transparente, não tem cor!

Smith ficou boquiaberto, não havia pensado nisto. Conhecia a fundo as Sagradas Escrituras, e nunca pensou na cor da alma, somente na cor que a pele estampava para os olhos do mundo. Sentiu-se impactado. Um grande arrependimento por todas as más ações que já praticara contra pessoas com a pele de cor diferente da sua, abateu-se sobre ele.

"Não, não pense que a alma não tem cor, disse o anjo dentro de sua mente lendo seus pensamentos desencontrados e pesarosos. Toda alma pode ter cor, inclusive pode ser negra. Mas  não como a pele, entenda"...

Na projeção permanecia a alma do homem pardo que havia morrido e cujo corpo se havia decomposto até se tornar pó da terra. Ela era transparente, uma silhueta transparente contra um fundo semitransparente. Então, um ser de trevas, com silhueta parecida com a do anjo ali presente, mas bem menor e se movendo como símios, mãos e pés no chão, exalando um odor pútrido, encostou na alma. Imediatamente esta se tornou negra como as trevas que lhe tocaram.  Novamente a voz explicou, "Não é a alma de um homem de pele negra que tem a cor negra, mas a alma de quem se alia às trevas do diabo, do mal que domina o mundo físico. Um homem de pele branca pode ter a alma negra, contaminada pelas trevas, entendeu"? 

Não havia como não entender, estava claríssimo.

Então, a alma que estava na projeção holográfica empurrou para longe o ser das trevas, e correu clamando por Jesus Cristo. Imediatamente o fundo semitransparente tornou-se iluminado, uma luz branca forte a tudo cobria. O ser das trevas, que ia em perseguição da alma foi atirado para baixo, num buraco que surgiu perto dos pés da alma arrependida que buscava a proteção do Salvador. E esta, que estava negra como a mais densa treva, foi sendo tomada pela luz que vinha de Cristo, do alto, e então a luz se foi, o fundo da projeção novamente se tornou semitransparente e se destacava nele a alma, branca pela luz de Cristo.

Indignado, esquecendo-se do que fora dito antes, Smith gritou com toda força de seus pulmões, mas a voz não saiu novamente, apenas seu pensamento se projetou até o anjo, com a força de um trovão,

"Isso é racismo sim! O diabo é negro, a luz de Cristo é branca! Não é uma forma de racismo contra os negros"?

Outra vez o anjo o nomeou de tolo,

"Tolo! Precipitado! Veja e escute o que vou lhe mostrar e dizer, pois sua visão está terminando, e sua chance de remissão também, preste atenção. Não disse eu que a alma tem como adquirir cor? Veja"!

Na tela da projeção, a alma agora iluminada pela luz de Cristo aproximou-se de um prisma que ali surgiu. E somente então Smith entendeu o sentido do que o anjo lhe mostrava, e ficou maravilhado, pois o reflexo da luz de Cristo que cobria toda a alma, ao passar pelo prisma foi se decantando e se refletindo em diversas cores, em seguida foi subindo e ficou lá sob o firmamento, formando um arco-íris.


O arco-íris representa a aliança que Deus fez com Noé, para que nunca mais haja dilúvio destruidor sobre este mundo.


Smith ajoelhou-se e chorou, maravilhado, a alma exultante.

Antes que tudo aquilo sumisse e ele voltasse a si diante do pastor, e rodeado de seus apoiadores racistas antibrancos, ouviu a última frase que lhe disse o anjo, bem no fundo de sua mente, "Toda alma, ao ser preenchida pela luz de Cristo passa a fazer parte da ALIANÇA feita pelo Criador com Noé, após o dilúvio"!


Tudo voltou à vida, ao movimento, à agitação. Não havia mais cegueira nos olhos de Smith Black, que agora olhava para o grandalhão branco com a pedra na mão com grande reverência e respeito, não com adoração, mas com admiração como Deus trabalhava e como tinha servos tão poderosos.

Deu um passo à frente, o pastor se encolheu quando o sujeito branco grandalhão se afastou e se perdeu no meio da multidão, tirou os óculos escuros, ergueu o braço, abriu bem a mão e acenou chamando o pastor para segui-lo; Para surpresa de todos que ali estavam, avançou para a porta do novo templo, foi afastando os manifestantes negros que impediam o caminho, abrindo passagem para o pastor e toda sua comitiva, que o seguiam sem nada entender,  e falou alto:

__ Seja bem vindo em nome de Jesus! 

Os sonhos são assim, mas muitos se tornam em realidade. Quem sabe, num futuro próximo, as pessoas não procurem se orientar pela cor da alma e não da pele?  Amém?

Crônica de

Missionário Virtual Geraldo de Deus, autor, Espírito Santo. (Um presente que me foi dado por Cristo).           2020 agosto, 16


Importante: Peço que os leitores não associem o Arco-íris, que é um fenômeno natural com ideologias, pois é coisa de Deus, não de ideologia de seres humanos.

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