Messias
Marcos 1:1 - Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus;
Paz a todos,
Havia a profecia sobre a vinda do Messias, do salvador que seria enviado por YHWH para resgatar o povo de Israel de seus inimigos, propalada por muitos profetas de Deus, cada um a seu tempo.
Louvor, vamos adorar...
Entretanto, vamos nos centrar nesta profecia proferida por Daniel,
Daniel, homem de Deus vivendo no exílio, a serviço do rei Nabucodonosor e de seus sucessores, mas servindo a YHWH acima de qualquer compromisso com homens.
Daniel, profeta e vidente da parte de YHWH, homem de oração e fé.
Daniel 1:9 - E o rei falou com eles; entre todos eles não foram achados outros tais como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; portanto ficaram assistindo diante do rei.
Daniel, homem de visão de Deus, que nos deixou registrado até as datas dos acontecimentos relativos à vinda do Messias... E também do anticristo...
Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel louvou o Deus do céu.
Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força;
E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos.
Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz. (Daniel 2:19-22).
No livro de Daniel, capítulo 9, verso 24 ele nos fala das setenta semanas, uma profecia bem característica do Antigo Testamento, que deve ser interpretada por quem conhece também as profecias de outros homens de Deus, sobre o Messias.
Abaixo temos um trecho de um estudo bíblico sobre as setenta semanas de Daniel,
DEUS REVELA O FUTURO DO SEU POVO (Dn 9.24-27)
- As setenta semanas (v.24). Daniel confirmara que Jeremias profetizou os setenta anos do exílio de Israel (Jr 25.11-13; 2Cr 36.21). Por isso, na Bíblia, o número setenta ganhou um sentido profético. Assim, cada dia da semana pode significar um ano; cada semana, um período de sete anos. Então, as setenta semanas compreendem o período de 490 anos, setenta multiplicado por sete. Mas quando se deu o início do cumprimento das setenta semanas? Para respondermos a esta pergunta, temos de explicar primeiramente a expressão “setenta semanas”:
b) O primeiro grupo (1). O início desta profecia deu-se com o decreto da reconstrução de Jerusalém (v.25). Os principais estudiosos do assunto concordam que se trata do decreto de Artaxerxes Longímano, baixado em 445 a.C. (cf. Neemias 2).
c) O segundo grupo (2). É o período do advento do Messias, Jesus de Nazaré (vv.25,26). Neste tempo o Senhor foi morto e mais tarde Jerusalém foi novamente destruída através da liderança do general do exército romano, Tito, em 70 d.C.
d) O terceiro (3). Esta semana ainda não aconteceu (v.27). Compare o versículo 27 de Daniel com Mateus 24.15 e veja como se trata de uma profecia que ainda não se cumpriu. Esta última semana refere-se, então, ao período que implicará o advento do Anticristo e o início do tempo de tribulação para Israel.
- Os três príncipes são mencionados na profecia (vv.25,26). O primeiro príncipe é o Messias (v.25). O segundo apareceu posteriormente e destruiu a cidade de Jerusalém e o santuário em 70 d.C., trata-se do general Tito (v.26). E o terceiro príncipe surgirá no futuro, na última semana profetizada por Daniel (v. 27). Este príncipe não é o Messias “tirado” (9.26), mas certamente um personagem mais poderoso que Antíoco Epifânio e o general Tito. Trata-se, portanto, do Anticristo (2Ts 2.3-9; 1Jo 2.18).
- O intervalo que precede a septuagésima semana (v.27). O estudo das Escrituras demonstra um longo intervalo de tempo que precede a septuagésima semana. A Bíblia identifica este intervalo profético como “o tempo dos gentios”. A comunhão espiritual entre judeus e gentios, mediante a salvação em Cristo, formou um novo povo para Deus: a Igreja (Ef 2.12-16; 1Pe 2.9,10). Atualmente, estamos no tempo da graça de Deus e temos de anunciar o ano aceitável do Senhor para o mundo inteiro (Lc 4.18,19).
Após o tempo gentílico virá a última semana que, identificada pelas profecias bíblicas, significa um tempo de Grande Tribulação. É neste tempo que o “assolador”, isto é, o “anticristo” ou “o homem do pecado” ou “o homem da perdição”, virá sobre a asa das abominações (v.27).
Os sinais que precedem a revelação dessa figura abominável estão ocorrendo por toda parte.
III. OS PROPÓSITOS DA SEPTUAGÉSIMA SEMANA (Dn 9.27)
- Revelar o “homem do pecado” (2Ts 2.3). De acordo com as profecias, nem Antíoco Epifânio nem o general Tito foram objetos das predições do versículo 27 de Daniel. A passagem bíblica começa com o pronome “ele”, também identificado como “o rei de cara feroz”; “o chifre pequeno”; “o animal terrível e espantoso”. Mas quem será o personagem do livro de Daniel? Em o Novo Testamento, ele é identificado como “o anticristo” (1Jo 2.18; 4.3) e “a besta que saiu do mar” (Ap 13.1). Apesar de apresentada numa linguagem simbólica, a personagem é literal. Trata-se de um líder mundial poderoso que chamará a atenção das nações pela sua diplomacia, astúcia e inteligência política.
- A Grande Tribulação (Mt 24.15,21). O Anticristo “fará uma aliança com muitos por uma semana” (v.27). Note a expressão “com muitos”! Esta quer dizer que o Anticristo fará uma aliança com Israel, mas de início esta aliança não será unânime entre os judeus. Contudo, o Anticristo terá influência suficiente para impor a sua liderança política e, por fim, alcançar o sucesso e sua completa aceitação entre os judeus.
A força política do Anticristo será reconhecida nos três primeiros anos e meio, isto é, na primeira metade da última semana, quando a marca desse tempo será um período de falsa paz e harmonia. Em seguida, surgirá um tempo de sofrimento e tamanha aflição em todo o mundo. Perseguição, humilhação e morte serão a tônica desse tempo, a segunda fase da Grande Tribulação. Entretanto, e antes de tudo isso ocorrer, a Igreja será arrebatada e estará para sempre com Cristo na glória. - Revelar a vitória gloriosa do Messias. Jesus Cristo, o Messias prometido, será revelado quando da sua segunda vinda visível sobre o Monte das Oliveiras (Zc 9.9,10). O Rei aniquilará por completo o poderio do Anticristo, do falso profeta e do próprio Diabo (Ap 19.19-21) e estabelecerá um reino de paz e harmonia no mundo todo. Esta é uma mensagem de esperança para o nosso coração. Não tenhamos medo, creiamos tão somente! Breve Jesus voltará! Alegremo-nos nesta esperança!
- ( O chifre pequeno, um dos nomes do Anticristo aqui, está correta a sua interpretação.
Em o Novo Testamento, ele é identificado como “o anticristo” (1Jo 2.18; 4.3) e “a besta que saiu do mar” (Ap 13.1)).
Fonte: Estudos Bíblicos
Outro Estudo Bíblico para comparação,
Ao estudarmos a profecia das 70 semanas de Daniel é importante que consideremos cuidadosamente Daniel 9:24. Este versículo nos dá o objetivo final da profecia: “Setenta semanas estão determinadas sobreo teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo”.
A profecia das 70 semanas definitivamente está focada em Israel, como podemos deduzir do fato de Daniel estar falando do cativeiro de Israel (Daniel9:2) e sua oração de confissão (9:4-22). Mas, logicamente, o Messias de Israel é o único Salvador, então os resultados de seu trabalho vão além de seu povo (os judeus) – como o Velho Testamento deixa abundantemente claro (exemplo: Salmos72:8; Isaías2:2-4; 11:9-10).
Vemos essa salvação universal em outras profecias e a vemos de novo aqui. Mas aqui há uma ênfase significante em Israel. Daniel acaba com “ungir o Santíssimo” (9:24), não porque esteja no fim cronológico, mas para que o Messias pudesse ser apresentado (hebraico, messhua, “o ungido”, v.25).
Esses seis elementos envolvem uma mistura de benção e maldição, um fenômeno comum em promessas de alianças.
Os seis objetivos do verso 24
Primeiro, veja que as 70 semanas resultarãono fim da transgressão.
Lembre-se da oração de confissão de Daniel, sobre os pecados de Israel (Daniel9:4) e que a profecia se foca em Israel (Daniel9:24).
Consequentemente esse “acabar com a transgressão” (kala) se refere a Israel completar sua transgressão.
Isso ocorre quando Israel culmina sua transgressão ao rejeitar o filho de Deus, crucificando-o, como Cristo mesmo prediz em forma de parábola: “E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança” (Mateus 21:37-38).
A segunda parte da primeira dupla se relaciona diretamente à primeira: depois de terminar a transgressão contra Deus, ao rejeitar o Messias, os pecados de Israel são selados.
Como Payne observa, a ideia é selar ou “guardar os pecados para punição”. Pelo fato de Israel ter rejeitado seu Messias, uma punição fica guardada. Deus o punirá destruindo completamente seu Templo. Mas Deus guarda essa punição desde a crucificação de Cristo, em 30 d.C. até 70 d.C. (Mateus24:2; 34).
O “selar” ou “guardar” os pecados indica que dentro de “70 semanas” Israel terá completado sua transgressão e Deus guardará esses pecados para puní-lo – e essa punição cairá sobre Israel depois do período das 70 semanas. Esse é um ponto crucial do Sermão do Monte, poislogo antes de ser crucificado, Cristo diz: “Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta” (Mateus 23:38), Ele então guarda seu julgamento por uma geração (Mateus24:2, 34).
O terceiro resultado (começo da segunda dupla) tem “expiação dos pecados”. A palavra hebraica para “expiação” é kaphar. Claramente em relação à morte redentora de Cristo, que é a expiação final, para a qual todos os sacrifícios feitos no Templo apontam (Hebreus9:26).
Isso também ocorre durante Seu ministério terrestre – em Sua morte.
“Parece ser uma figura clara da morte de Cristo na cruz”, mas então diz que a “aplicação real disso para Israel está novamente associada com a Segunda Vinda”. Com base no verbo hebraico, entretanto, a passagem certamente fala de uma reconciliação real (ou expiação).
Essa expiação do pecado assegura o quarto resultado, justiça eterna, que fala do cumprimento efetivo da justiça, não sua apropriação subjetiva. Cristo assegura isso dentro do período de 70 semanas, durante seu trabalho redentivo na terra.
Sobre o trabalho de Cristo, Paulo escreve: “Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem.
Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por Sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus.
Deus O ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo Seu sangue, demonstrando a Sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos”(Romanos 3:21-25).
O quinto resultado (primeira parte da terceira dupla) também reflete o ministério de Cristo na terra, que Seu batismo introduz, pois Ele veio para “selar a visão e a profecia”. Isso fala do cumprimento –e, portantoconfirmação –da profecia a respeito de Cristo. Dispensacionalistas resistem a essa ideia, argumentando que Cristo não cumpriu todas asprofecias naquela época. Mas Ele não o fará na 70ª futura semana em uma suposta futura Tribulação. Nem no milênio dispensacionalista. Porque em seguida haveria a apostasia, a ressurreição e os Novos Céus e Nova Terra.Na verdade, o “selar a profecia” élimitada pela afirmação explícita do propósito, em Daniel 9: a redenção completa através de uma expiação por sangue. E Cristo fez isso: Jesus chamou à parte os Doze e lhes disse: “Estamos subindo para Jerusalém, e tudo o que está escrito pelos profetas acerca do Filho do homem se cumprirá”(Lucas 18:31, também: Lucas24:44; Atos3:28).Finalmente, as 70 semanas testemunharão o seguinte: “unção do Santíssimo”. Essa unção (mashach) fala da introdução formal de Cristo por meio de Seu batismo, ao invés de uma unção do Templo. Isso parece claro pelo seguinte:1. Oassunto principal de Daniel 9:24-27 é Messiânico. O Templo construído depois do cativeiro babilônico será destruído depois das 70 semanas (versículo 27). Daniel não o menciona novamente; e essa profecia não dá espaço para especulações sobre sua reconstrução para o milênio.
2. Nos versos que seguem à unção, Daniel menciona o Messias (mashiyach, “o ungido”) duas vezes (versículos 25 e 26).3. Contrário à interpretação de alguns dispensacionalistas, o Templo não é ungido nas Escrituras –seja o original, de Salomão, ou de Zorobabel, da visão de Ezequiel ou o Templo expandido por Herodes. Então, mesmo alguns dispensacionalistas reconhecem (como J. Dwight Pentecost) que Jesus está “em vista” nessa profecia.A palavra “Santíssimo” fala do Messias, que “será chamado santo, Filho de Deus” (Lucas 1:35). Isaías profetiza sobre Cristo no último jubileu redentivo: “O Espírito do Soberano Senhor está sobre mim porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros,para proclamar o ano da bondade do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que andam tristes”(Isaías 61:1-2, Lucas4:17-21).Em seu batismo, o Espírito vem sobre Ele (Mc 1:9-11) para prepará-Lo para seu ministério, a respeito do qual lemos três versos depois: “Depois que João foi preso, Jesus foi para a Galiléia, proclamando asboas novas de Deus. “O tempo é chegado”[as 69 semanas?], dizia ele. “O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!” (Marcos 1:14-15). Cristo é proeminentemente “oUngido”(Salmos2:2; 132:10; Isaías11:2, 42:1; Habacuque3:13; Atos4:27; 10:38; Hebreus1:9).
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Assim, uma vez mais podemos ver confirmado que Deus está no controle de todos os acontecimentos, presentes e futuros. As profecias estão registradas, e ao tempo determinado por Deus, vão acontecendo, uma após outra.
A Palavra de Deus não volta sem se cumprir, e nada acontece antes ou depois do que foi estipulado por Deus, tudo acontece no momento certo.
E, podemos ver que os estudiosos da Palavra algumas vezes entram em conflito quanto à interpretação dos acontecimentos, mas independente do que os fariseus entendam, ao tempo de Deus tudo se cumpre.
João Batista foi o profeta escolhido para anunciar a chegada do Messias prometido, o qual nascera há trinta anos atrás, pois Jesus Cristo só iniciou Seu ministério de redenção da humanidade quando completou trinta anos de idade, em conformidade com o que se estabelece na Lei de Moisés acerca dos sacerdotes de YHWH.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. (Mateus 24:29,30).
O cristão deve estar preparado para resistir e persistir na fé, aconteça o que acontecer, sem esmorecer nem negar o nome de Cristo. Então, acontecerá o cumprimento final da profecia, a segunda vinda do Messias, agora num corpo glorioso, para buscar seus servos fiéis que são Sua Igreja, lavada e remida no sangue do Cordeiro!
Olhai , vigiai e Orai. Jesus breve virá. Não se deixe confundir com falsos cristos nem com o engodo do Anticristo.
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