DESAFIOS








Escolhidos de Deus,

Quais sãos os desafios que a igreja de Cristo tem enfrentado neste presente século? 

Para meditar neste assunto devemos analisar a igreja de fora para dentro e também a igreja de dentro para fora.

Será que a igreja evangélica está perdendo sua identidade cristã?

Ameaças existem no exterior da igreja, mas também em seu interior. 





LIDERANÇAS PODRES

"O líder cristão que se ajoelha diante de Bafomé (entidade adorada pelos maçons) já escolheu abandonar Jesus Cristo e marchar para o lago de fogo e enxofre". 
O homem de Deus que se alia a partidos políticos estará se ligando à secularidade, escolhendo o poder secular e deixando de lado o poder sobrenatural de Deus. Estará com o coração nas coisas do mundo, e Deus nos ensina a não amar ao mundo. O verdadeiro homem de Deus só se ajoelha e só se humilha perante o poder onipotente de Deus PAI/FILHO/ESPÍRITO SANTO.

O líder cristão que escolhe viver e obrar em função do enriquecimento e da obtenção de riquezas, imóveis e bens materiais, estará indo contra o ensinamento de Cristo que diz,
Mateus 6:24 - ... Não podeis servir a Deus e a Mamom.



DIVISÃO E DESESTRUTURAÇÃO DA IGREJA DE CRISTO:

"No Brasil, uma série de situações criadas pela esquerda vem “minando” a ideia de evangélico diante da opinião pública. Nos últimos meses surgiram grupos que usam o título de evangélico, mas defendem pautas com aborto e casamento gay".


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1 - Estudo bíblico sobre ameaça interna


Texto Bíblico  Lucas 19:37-44

E, quando já chegava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, regozijando-se, começou a dar louvores a Deus em alta voz, por todas as maravilhas que tinham visto,  dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas! E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos.  E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.  E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela,  dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas,  e te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.”

INTRODUÇÃO

Antes que as pedras clamem, clamemos nós; antes que as pedras chorem pelas almas, choremos nós; antes que Deus nos desqualifique para o que por Jesus fomos designados, façamos alguma coisa. O mundo nos espera, as nações contam com o nosso apoio; e da parte de Deus, a pergunta: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Is 6:8).

A RESPONSABILIDADE DE CADA CRENTE EM CRISTO

Diante do Tribunal de Cristo não haverá necessidade de darmos explicação da nossa falta de tempo, das nossas preocupações, dos nossos pontos de vista, porque, sem necessidade de computador ou de qualquer outro sistema de armazenamento de dados, lá, o Senhor tem tudo a nosso respeito.

Somente compareceremos lá para sermos galardoados ou então salvos como alguém que escapou de um incêndio em sua casa, saindo de lá somente com a roupa do corpo. Por não ter feito nada para o crescimento do Reino de Deus - (Jo 4:36; 1Co 3:1-23; Ap 22:12).

Todavia, todavia, se perante a esse Tribunal pudermos comparecer! Porque muitos e muitos não comparecerão lá, porque terão seu lugar preparado, por si e para si no indesejável lago de fogo:  “Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna” - (Mt 25:30; 46).

ELE LEVOU SOBRE SI AS NOSSAS CULPAS

Deus fez tudo, por todos, ao ponto de enviar a Seu Filho Jesus para passar entre os homens as maiores agruras. Tendo sido ridicularizado como um “indigno miserável” no dia da festa em Jerusalém, quando aclamado, entre Ele e Barrabás; Ele teve como prêmio a crucificação! (Mt 27:26). Agora, resta-nos, deixar de lado a radical defesa denominacional, a radical crítica de quem assim faz ou deixa de fazer. Eu particularmente considero isto pior do que o ateísmo.

DESVIO DE FUNÇÃO

Então, partamos para o trabalho, mas, lá fora onde os pecadores estão, e não ficarmos dentro de quatro paredes, defendendo teses e mais teses, pontos de vista e mais pontos de vista. Formando e resolvendo encrencas por falta de entendimento. Encrencas por acusação e encrencas por defesa. Muitas pessoas até mesmo incrédulas já me perguntaram: Mas porque, pastor Jorge, de tantas brigas? A resposta é sempre a mesma: Brigas, por ingressarem na Igreja, mas, sem conversão, sem arrependimento  e compostura. Quando firmam sem aprenderem a lição de Jesus, não entram na linha dos que estão fazendo o trabalho correto. São obcecados para se envolverem com assuntos administrativos, mas, sem conversão jamais aprendem alguma coisa. Normalmente os que se acertam preferem ficar cantando, pregando e ensinado a um grupinho de pessoas todas já suficientemente salvas, incorrendo porém, no perigo de serem lançadas nas trevas exteriores, por negligenciarem a recomendação divina: “Ide e pregai e Ide e Ensinai."


CONCLUSÃO


Quando o pecador aceita a Jesus, em conformidade com o que recomenda as Sagradas Escrituras, é porque o Espírito Santo lhe convenceu do seu estado pecaminoso, promovendo inclusive, arrependimento no seu coração (Jo 16:7-9). A sua alma passa a sentir o consolo do céu; o seu coração transborda de alegria de dia e de noite! Simultaneamente, nasce no coração do novo convertido um desejo ardente de falar de Jesus para para todas as pessoas. E é exatamente isto que ele começa a fazer: abre o coração para a Igreja e começa voluntariamente a contribuir com os dízimos e com as ofertas. Desprendido de bens materiais o novo convertido começa a investir em literaturas evangelísticas, tais como: Folhetos, Evangelhos, Livretos, Novo Testamento, Salmos, Revistas da Escola Dominical da CPAD, Bíblias e consequentemente Deus começa fazer sua vida prosperar (Mt 6:33) e com isto ele nunca mais pára, porque ele converteu de espírito, alma e corpo ao Senhor Jesus. Ele converteu querendo somente Jesus. Logo ele recebe o batismo no Espírito Santo, capacitando-o ainda novo convertido para o ministério da Igreja. 

Fonte: Jorge Albertacci


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Líderes evangélicos identificam os 5 maiores 

          desafios da Igreja para 2018



Grupo de estudo é liderado pelo teólogo Tim Keller


O pastor aposentado Tim Keller, que hoje se dedica a escrever sobre temas teológicos, apresentou um grupo de estudo que identificou os cinco principais desafios e as cinco principais oportunidades para a Igreja em 2018.
Disponível no site The Gospel Coalition, o material destaca entre os desafios a questão dos “cristãos mal formados”.
“Quando olhamos para 2017 e planejamos para 2018, muitos lideres evangélicos ficam confusos e preocupados, tanto com as tendências culturais na sociedade e também questões dentro das igrejas”, diz o texto assinado pelos teólogos Tim Keller, Don Carson, Kevin DeYoung e Ben Peays.
“Vemos uma profunda secularização, bem como ameaças à liberdade religiosa e uma crescente hostilidade cultural ao cristianismo bíblico”, afirmam. “Mas alguns identificam as ameaças dentro da igreja como algo mais preocupante”.
O “pecado oculto” é o principal desafio, com Carson observando que seus efeitos são “abrangentes”. Ele ressalta que, na igreja ocidental, há uma verdadeira “obsessão pela autonomia pessoal”. Pois, via de regra, “fazemos com que seja ‘sagrado’ a nossa escolha sobre identidade, moralidade e verdade. Nossa responsabilidade parece sermos fiéis a nós mesmos”, explicou.
Os resultados disso são conhecidos: “ganância, imoralidade, confusão moral e um trágico materialismo filosófico”.
Em segundo lugar, os líderes cristãos apontam como “desafio” as divisões na igreja quando se trata de questões de opinião. Incluindo os partidarismos políticos, a aceitação (ou não) de questões como homossexualidade e racismo dentro das congregações.
“Vemos que há uma grande divisão sobre esses temas há muito tempo. As opiniões estão divididas quando falamos de política e de questões consideradas apenas culturais, mas que influenciam nossa maneira de ver as coisas”, destaca DeYoung. Ele lembra que “As rupturas são tão grandes em algumas denominações que muitos líderes dizem não querer mais usar o termo ‘evangélico’ para definirem a si mesmos”.
Isso resulta diretamente no terceiro ponto: a “crise de identidade” da igreja evangélica. Essa não é uma questão isolada nos EUA, estando presente em vários países, incluindo o Brasil.
Assim como em alguns países da Europa, o alinhamento de líderes evangélicos com agendas políticas ou posições teológicas acabam danificando a percepção pública. Ou seja, alguns pastores ganham espaço na mídia falando de posições pessoais e acabam sendo tratados como se falassem por todos os evangélicos. Além disso, a mídia com facilidade associa uma série de rótulos como “homofóbico”, “racista” ou “preconceituoso” a todo aquele que não se dobre ao politicamente correto. Isso é especialmente verdade para os pastores.
Quando o pastor Russell Moore – da Primeira Igreja Batista de Dallas e um dos mais influentes da Convenção Batista do Sul – disse que não tinha mais certeza se ele se identificava com o termo evangélico, sua declaração gerou grande polêmica. “Às vezes, as pessoas têm uma ideia muito distorcida do que é um evangélico. Você precisa explicar o que é o Evangelho para depois definir o que é um evangélico”, afirmou.
No Brasil, uma série de situações criadas pela esquerda vem “minando” a ideia de evangélico diante da opinião pública. Nos últimos meses surgiram grupos que usam o título de evangélico, mas defendem pautas com aborto e casamento gay.
Os líderes da Gospel Coalition identificaram ainda que “cristãos mal formados” é um grande obstáculo para a igreja. “Desconhecedores da história, analfabetos bíblicos e catequizados mais pelas notícias da TV que pelos credos, os evangélicos de hoje são moldados mais pela ideologia reinante na sociedade que pela ortodoxia teológica”, advertiram.
Por fim, Keller advertiu contra os “extremos”, que variam desde um legalismo, onde as pessoas se julgam acima dos demais por serem piedosas indo ao individualismo total, onde a mensagem é “Jesus apenas quer que você seja feliz” e o foco é apenas a prosperidade.
Para os teólogos do Gospel Coalition, as cinco oportunidades são facilidades de evangelização (com amplo uso da tecnologia), unidade e companheirismo, conhecimento bíblico, treinamento e formação, e a pregação “profética” que coloque o Evangelho no centro.
Fonte Prime Gospel
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VISÃO DE UM LÍDER CATÓLICO, UM DOS ADORADORES DE MARIA E DO PAPA

Os desafios do cristianismo


O cristianismo, hoje em dia, positivamente, cada vez se universaliza mais. Está presente na maioria dos países, etnias e classes sociais, e sua força missionária está em expansão. No entanto, o cristianismo atual tem de enfrentar sérios desafios e obstáculos, tanto externos quanto internos. 

Não se pode menosprezar o desafio do Islã, que se expande, não aceita a laicidade do Estado, a liberdade religiosa com igualdade perante a lei. Os Estados islâmicos são espaços de restrição, discriminação e repressão ao cristianismo missionário. A imigração a partir deles já afeta a cultura européia. O zelo expansionista desses Estados, alimentado pelos petrodólares, é real e crescente. O nacionalismo bramânico, na Índia, ou o budista, em Myanmar (ex-Birmânia), também atestam o endurecimento das outras grandes religiões em relação à fé cristã. 

No Ocidente — historicamente um espaço geopolítico do cristianismo — sofremos a violenta devastação causada pelo secularismo. Assistimos à drástica redução do número de freqüentadores dos cultos, à indiferença, ao materialismo prático consumista e à negação de valores cristãos. Uma minoria de praticantes exerce uma religiosidade individualista e subjetiva, sem impacto na vida cultural. Essa falha vem sendo preenchida por diversos tipos de misticismo. 

Internamente, o cristianismo sofre de dois grandes males: o liberalismo e o neofundamentalismo. 
O liberalismo moderno — filho do racionalismo e neto do iluminismo — cede, rapidamente, lugar ao liberalismo pós-moderno, ou revisionismo. A verdade não mais é atingida apenas pela razão; simplesmente ela não pode ser atingida. Não há verdade revelada; não há verdade objetiva e universal, mas apenas o relativismo da verdade de cada um. A autoridade das Sagradas Escrituras e da tradição apostólica, o caráter único da Igreja como agência do reino, e a unicidade de Jesus Cristo como Senhor e Salvador são negados e combatidos. Portanto, morrer pela boca dos leões ou pela mão dos gladiadores se torna algo exótico ou ridículo. 

O neofundamentalismo possui uma eclesiologia débil e equivocada, baseada na sociologia e não na teologia. Fragmenta de forma trágica e interminável as “denominações”, dilacerando o Corpo de Cristo — Igreja una, santa, católica e apostólica — ao promover o espírito sectário e intolerante, o antiintelectualismo, o legalismo, o moralismo, a irresponsabilidade social e cívica, e a proliferação de distorções doutrinárias (e de usos e costumes). Esses males adoecem os membros da comunidade de fé, que deveria ser terapêutica e agência de transformação histórica. A liderança da Igreja — rígida, autofágica, ambiciosa, carreirista, narcisista, triunfalista — abandona os seus soldados feridos, foge dos riscos. É incapaz de se unir, de expressar gestos de solidariedade, ou de elaborar respostas adequadas aos desafios atuais. 

Mea culpa, mea maxima culpa. Que o Senhor da Igreja tenha piedade de nós. Que ele purifique e reavive o seu Corpo, ilumine o nosso discernimento, a nossa dependência do Espírito Santo, o nosso conhecimento e compromisso com a Palavra, e aumente a nossa paixão missionária. Que faça, poderosamente, florescer entre nós uma ortodoxia com compaixão. 

FONTE: Dom Robinson Cavalcanti é bispo da Diocese Anglicana do Recife. 

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 "Parece que a síndrome do sucesso tem subido à cabeça de líderes e grupos que, por causa do sucesso, deixam de observar as demandas da fé… devemos viver de acordo com os valores que Jesus nos ensinou".



socrates-oliveiraEstamos vivendo um momento sem comparação. A cada dia surge uma nova forma eletrônica de nos comunicarmos. As chamadas mídias sociais têm dominado a todos, independente das condições sociais, idade ou localidade; todos, em todos os lugares, estão de uma forma ou outra sendo impactados com estas tecnologias, e por mais que alguns resistam, elas afetam a todos, pois se alguém não as utiliza, as pessoas que a cercam usam e as mantém envolvidas.
Se por um lado isto traz benefícios, de igual modo traz também inúmeros malefícios. Isto pode ser comprovado pelas inúmeras informações que não são verdadeiras e acabam por circular e produzir danos na vida de pessoas, organizações e etc. A Igreja também tem sido afetada por este processo e, muitas vezes, tem se deixado levar pela onda das mídias sociais. Não podemos perder de vista que O desafio de ser Igreja de Cristo implica em: ser coluna e firmeza da verdade. “casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.” I Timóteo 3.14 – 15. Implica também em ter uma visão das necessidades do homem de hoje de forma integral.
Conforme encontramos em Efésios 3.10, “a igreja é o agente terreno da reconciliação cósmica desejada por Deus. Isto significa que a missão da Igreja é mais abrangente do que a evangelização. Este é o papel central da Igreja como agente de reconciliação, e, portanto, a prioridade inicial do ministério eclesiástico ao mundo.” Segundo Efésios, o objetivo é que Deus possa glorificar-se na união de todas as coisas em Cristo através da Igreja. Não só a reconciliação do homem com Deus, mas reconciliação de todas as coisas, “as coisas do céu e da terra” Efésios 1.10.
A redenção do homem é o centro do plano de Deus, mas não a circunferência desse plano. Não podemos, como Igreja, deixar de atender todas as necessidades do homem. Um dos maiores desafios a ser enfrentado pela Igreja nos dias de hoje é a questão da identidade. “A questão identidade da igreja é colocada como um desafio a ser enfrentado …a igreja encontra-se num processo de sincretismo acrítico muito perigoso. Tem assumido valores e desenvolvido comportamentos que se encontram longe dos padrões do Novo Testamento. Tem utilizado métodos que, se têm a vantagem de facilitar a comunicação com as pessoas de um modo geral, apresentam a desvantagem de comprometer a radicalidade e diferença que devem marcar a identidade do seguidor de Jesus Cristo. Parece que a síndrome do sucesso tem subido à cabeça de líderes e grupos que, por causa do sucesso, deixam de observar as demandas da fé… devemos viver de acordo com os valores que Jesus nos ensinou. ”
Devemos estar concisos da missão da Igreja, devemos fazer uso de todos os recursos possíveis para alcançar a todos sem, contudo, mudar a mensagem salvadora, pois os homens encontram-se mergulhados em uma das mais profundas frustrações e mais confusos do que em qualquer outro tempo da história da humanidade.
As pessoas estão buscando intensamente soluções para o vazio que invade suas almas. Recursos materiais, educação, cultura, satisfação do apetite carnal não bastaram para preencher esse vazio e como resultado desta desesperança, vem o ceticismo, o envolvimento com drogas, o crescimento da violência e da imoralidade. “Necessitamos, com base na Palavra de Deus e somente nela viver os valores ensinados e vivenciados por Jesus, assumir o compromisso de obedecê-lo e vivencia-los mesmo que isto signifique a impopularidade.
Pois “Fidelidade e não popularidade deve ser o critério de nossa fé e comportamento como discípulos de Jesus. Nesse sentido, todo o artificialismo de programas que pretendam levar uma Igreja a ser bem sucedida fora dos padrões do Novo Testamento, ainda que bem intencionados, devem ser rejeitados por todos nós.” Pois o mundo precisa de uma Igreja de visão, proprietária das doutrinas de Deus, mensageira do Evangelho, mestra dos ensinos de Cristo; pois uma Igreja com estas qualidades pode dar à humanidade uma visão real, uma noção adequada da vida, um conceito justo dos destinos humanos. Sejamos esta Igreja, útil ao mundo e fiel a Deus.
Fonte:   Pastor Sócrates Oliveira de Souza
Pastor, Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira


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Ameaças externas da igreja de Cristo,


Maçonaria dentro de Igrejas Evangélicas, Batista e Presbiteriana são as preferidas


Ela costuma causar nos crentes um misto de espanto e rejeição. Pudera – com origens que se perdem nos séculos e um conjunto de ritos que misturam elementos ocultos, boa dose de mistério e uma espécie de panaceia religiosa que faz da figura de Deus um mero arquiteto do universo, a maçonaria é normalmente repudiada pelos evangélicos.

Contudo, é impossível negar que a história maçônica caminha de mãos dadas com a do protestantismo. Os redatores do primeiro estatuto da entidade foram o pastor presbiteriano James Anderson, em Londres, na Inglaterra, em 1723, e Jean Desaguliers, um cristão francês.

Devido às suas crenças, eles naturalmente introduziram princípios religiosos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava: a filantropia. O movimento rapidamente encontrou espaço para crescer em nações de tradição protestante, como o Reino Unido e a Alemanha, e mais tarde nos Estados Unidos, com a colonização britânica. Essa relação, contudo, jamais foi escancarada. Muito pelo contrário – para a maior parte dos evangélicos, a maçonaria é vista como uma entidade esotérica, idólatra e carregada de simbologias pagãs.

Isso tem mudado nos últimos tempos. Devido a um movimento de abertura que atinge a maçonaria em todo o mundo, a instituição tem se tornado mais conhecida e perde, pouco a pouco, seu aspecto enigmático. Não-iniciados podem participar de suas reuniões e cada vez mais membros da irmandade assumem a filiação, deixando para trás antigos temores – nunca suficientemente comprovados, diga-se – que garantiam que os desertores pagavam a ousadia com a vida. A abertura traz à tona a uma antiga discussão: afinal, pode um crente ser maçom? Na intenção de manter fidelidade à irmandade que abraçaram, missionários, diáconos e até pastores ligados à maçonaria normalmente optam pelo silêncio. Só que crentes maçons estão fazendo questão de dar as caras, o que tem provocado rebuliço.

A Primeira Igreja Batista de Niterói, uma das mais antigas do Estado do Rio de Janeiro, vive uma crise interna por conta da presença de maçons em sua liderança. A congregação já estuda até uma mudança em seus estatutos, proibindo que membros da sociedade ocupem qualquer cargo eclesiástico.

Procurada por CRISTIANISMO HOJE, a Direção da congregação preferiu não comentar o assunto, alegando questões internas. Contudo, vários dos oficiais da igreja são maçons há décadas: “Sou diácono desta igreja há 28 anos e maçom há mais de trinta. Não vejo nenhuma contradição nisso”, diz o policial rodoviário aposentado Adilair Lopes da Silveira, de 58 anos, mestre da Loja Maçônica Silva Jardim, no município de mesmo nome, a 180 quilômetros da capital fluminense.

Adilair afirma que há maçons nas igrejas evangélicas de todo Brasil, dezenas deles entre os membros de sua própria congregação e dezesseis entre os 54 membros da loja que frequenta: “Por tradição, a maioria deles é ligada às igrejas Batista ou Presbiteriana. Essas são as duas denominações em que há mais a presença histórica maçônica”, informa.

Um dos poucos crentes maçons que se dispuseram a ser identificados entre os 17 procurados pela reportagem, o ex-policial acredita que a sociedade em geral, e os religiosos em particular, nada têm a perder se deixarem “imagens distorcidas” acerca da instituição de lado. “Há preconceito por que há desconhecimento. Alguns maçons, que queriam criar uma aura de ocultismo sobre eles no passado, acabaram forjando essa coisa de mistério”, avalia. “Já ouvi até histórias de que lidamos com bodes ou imagens de animais.

Isso não acontece”, garante. Segundo Adilair, o único mistério que existe de fato diz respeito a determinados toques de mão, palavras e sinais com os quais os maçons se identificam entre si – mas, segundo ele, tudo não passa de zelo pelas ricas tradições do movimento, que, segundo determinadas correntes maçônicas, remontam aos tempos do rei hebreu, Salomão. E, também, para relembrar tempos difíceis. “São práticas que remontam ao passado, já que nós, maçons, fomos muito perseguidos ao longo da história”.

Adilair adianta que não aceitaria uma mudança nos estatutos da igreja para banir maçons da sua liderança. Tanto, que ele e seus colegas de diaconato que pertencem ao grupo preparam-se para, se for o caso, ingressar na Justiça, o que poderia desencadear uma disputa que tende a expor as duas partes em demanda. Eles decidiram encaminhar uma cópia da proposta do regimento ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter. “Haverá uma enxurrada de ações na Justiça se isso for adiante, não tenho dúvidas”, afirma o diácono. A polêmica em torno da adesão de evangélicos à maçonaria já provocou até racha numa das maiores denominações do país, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), no início do século passado (ver abaixo).

O pastor presbiteriano Wilson Ferreira de Souza Neto, de 43 anos, revela que já fez várias entrevistas com o intuito de ser aceito numa loja maçônica do município de Santo André, região metropolitana de São Paulo. O processo está em andamento e ele apenas aguarda reunir recursos para custear a taxa de adesão, importância que é usada na manutenção da loja e nas obras de filantropia: “Ainda não pude disponibilizar uma verba para a cerimônia de iniciação, que pode variar de R$ 1 mil a cinco mil reais e para a mensalidade. No meu caso, o que ainda impede o ingresso na maçonaria é uma questão financeira, e não ideológica” diz Wilson, que é mestre em ciências da religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e estuda o tema há mais de uma década.

“Pessoas próximas sabem que sou maçom e isso inclui vários membros de minha igreja”, continua o religioso. “Alguns já me questionaram sobre isso, mas após várias conversas nas quais eu os esclareci, tudo foi resolvido”. Na mesma linha vai outro colega de ministério que prefere não revelar o nome e que está na maçonaria há sete anos. “Tenho 26 anos de igreja, seis de pastorado e posso garantir que não há nenhuma incompatibilidade de ser maçom e professar a fé salvadora em Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador”, afirma. Ele ocupa o posto de mestre em processo dos graus filosóficos e diz que foi indicado por um pastor amigo. “Só se pode entrar na maçonaria por indicação e, não raro, os pastores se indicam”. Para o pastor, boa parte da intolerância dos crentes em relação à maçonaria provém de informações equivocadas transmitidas por quem não conhece suficientemente o grupo.

“SEM CAÇA ÀS BRUXAS”
Procurados com insistência pela reportagem, os pastores Roberto Brasileiro e Ludgero Bonilha, respectivamente presidente e secretário-geral do Supremo Concílio da IPB, não retornaram os pedidos de entrevista para falar do envolvimento de pastores da denominação com a maçonaria. Mas o pastor e jornalista André Mello, atualmente à frente da Igreja Presbiteriana de Copacabana, no Rio, concordou em atender CRISTIANISMO HOJE em seu próprio nome. Segundo ele, o assunto é recorrente no seio da denominação.

“O último Supremo Concílio decidiu que os maçons devem ser orientados, através do Espírito Santo, sem uso de coerção ou força, para que deixem a maçonaria”, conta Mello, referindo-se ao Documento CIV SC-IPB-2006, que trata do assunto. O texto, em determinado trecho, considera a maçonaria como uma religião de fato e diz que a divindade venerada ali, o Grande Arquiteto do Universo, é uma entidade “vaga”, sem identificação com o Deus soberano, triúno e único dos cristãos.

O pastor, que exerce ainda o cargo de secretário de Mocidade do Presbitério do Rio, lembra que, assim como as diferentes confissões evangélicas têm liturgias variadas e suas áreas de conflito, as lojas maçônicas não podem ser vistas em bloco – e, por isso mesmo, defende moderação no trato da questão. “Vejo algum exagero na perseguição aos maçons, pois estamos tratando de um problema de cem anos atrás, deixando de lado outros problemas reais da atualidade, como a maneira correta de lidar com o homossexualismo”.

O pastor diz que há mais presbíteros do que pastores maçons – caso de seu pai, que era diácono e também ligado à associação. “Eu nunca fui maçom, mas descobri coisas curiosas, como por exemplo, o fato de haver líderes maçons de várias igrejas, inclusive daquelas que atacam mais violentamente a maçonaria. “Não acredito que promover caça às bruxas faça bem a nenhum grupo religioso”, encerra o ministro. “Melhor do que aprovar uma declaração contra alguém é procurá-lo, orar por ele, conversar, até ganhar um irmão.”

O presidente do Centro Apologética Cristão de Pesquisa (CACP), pastor João Flávio Martinez, por sua vez, não deixa de fazer sérios questionamentos à presença de evangélicos entre os maçons. “O fato é que, quando falamos em maçonaria, estamos falando de outra religião, que é totalmente diferente do cristianismo. Portanto, é um absurdo sequer admitir que as duas correntes possam andar juntas”. Lembrando que as origens do movimento estão ligadas às crenças misteriosas do passado, Martinez lembra o princípio bíblico de que não se pode seguir a dois senhores. “Estou convencido de que essa entidade contraria elementos básicos do cristianismo. Ela se faz uma religião à medida que adota ritos, símbolos e dogmas, emprestados, muitos deles, do judaísmo e do paganismo”, concorda o pastor batista Irland Pereira de Azevedo.

Aos 76 anos de idade e um dos nomes mais respeitados de denominação no país, Irland estuda o assunto há mais de três décadas e admite que vários pastores de sua geração têm ou já tiveram ligação com a maçonaria. Mas não tem dúvidas acerca de seu caráter espiritual: “Essa instituição contraria os mandamentos divinos ao denominar Deus como grande arquiteto, e não como Criador, conforme as Escrituras”. Embora considere a maçonaria uma entidade séria e com excelentes serviços prestados ao ser humano ao longo da história, ele a desqualifica do ponto de vista teológico e bíblico. “No meu ponto de vista, ela não deve merecer a lealdade de um verdadeiro cristão evangélico. Entendo que em Jesus Cristo e em sua Igreja tenho tudo de que preciso como pessoa: uma doutrina sólida, uma família solidária e razão para viver e servir. Não sou maçom porque minha lealdade a Jesus Cristo e sua igreja é indivisível, exclusiva e inegociável.”

Ligações perigosas
Crentes reunidos à porta de templo da IPI nos anos 1930: denominação surgiu por dissidência em relação à maçonaria.

As relações entre algumas denominações históricas e a maçonaria no Brasil são antigas. Os primeiros missionários americanos que chegaram ao país se estabeleceram em Santa Bárbara (SP), em 1871. Três anos depois, parte desses pioneiros, entre eles o pastor Robert Porter Thomas, fundou também a Loja Maçônica George Washington naquela cidade. O espaço abrigou, em 1880, a reunião de avaliação para aprovação ao ministério de Antônio Teixeira de Albuquerque, o primeiro pastor batista brasileiro. Tanto ele quanto o pastor que o consagrou eram maçons.

Quando o missionário americano Ashbel Green Simonton (1833-1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou, na então província de São Paulo, cerca de 700 alemães protestantes. Sem ter onde reuni-los, Simonton – que mais tarde lançaria as bases da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) – aceitou a oferta de maçons locais que insistiram para que ele usasse sua loja, gratuitamente, para os trabalhos religiosos. A denominação, que abrigava diversos maçons, sofreu uma cisão em 31 de julho de 1903. Um grupo de sete pastores e 11 presbíteros entrou em conflito com o Sínodo da IPB porque a denominação não se opunha a que seus membros e ministros fossem maçons. Foi então fundada a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI).

Ultimamente, a IPB vem reiteradamente confirmando a decisão de impedir que maçons exerçam não só o pastorado, como também cargos eclesiásticos como presbíteros e diáconos. As últimas resoluções do Supremo Concílio sobre o assunto mostram o quanto a maçonaria incomoda a denominação. Na última reunião, ficou estabelecida a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçons e a fé cristã. Ficou proibida a aceitação como membros à comunhão da igreja de pessoas oriundas da maçonaria “sem que antes renunciem à confraria” e a eleição, ao oficialato, de candidatos ainda ligados àquela entidade.

Fonte: Cristianismo Hoje
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OBS.: A maçonaria vem avançando, inclusive está dominando a Assembléia de Deus no Brasil.(2018).

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AMEAÇA EXTERNA À IGREJA DE CRISTO: O ECUMENISMO




Na visão humana, na ótica dos líderes das religiões que existem pelo mundo, uma união onde todos congreguem junto, respeitando a crença do outro sem questionar pode ser algo viável, mas para Deus é abominação. Deus não divide sua glória. Deus não aceita idolatria.

Primeiro mandamento de YHWH: Não te encurvarás diante de outros deuses!

veja o vídeo bem esclarecedor. Tem ainda um pouco sobre maçonaria nas igrejas cristãs do Brasil,


O ecumenismo é inaceitável na visão de nosso Deus todo Poderoso. Jesus diz que somente Ele é o caminho, a verdade e a vida. Que ninguém vem ao Pai, senão através dele.
E Paulo nos diz para não aceitarmos outra doutrina que não seja o evangelho de Jesus Cristo.



Outra ameaça ao cristianismo é o crescimento do Islamismo, mas não vamos explorar este assunto agora. Merece um estudo bem aprofundado.


CONCLUINDO

Vamos preservar nossa identidade de servos fiéis a Jesus Cristo, vamos perseverar em trilhar o caminho estreito que leva à porta estreita da Salvação.
Vamos renunciar ao mundo e a nós mesmos, fazendo a vontade de Deus, no nome de Jesus Cristo.

Vamos nos harmonizar e aprofundar cada dia mais no oceano do Espírito Santo, vamos nos encher e nos revestir da unção do Consolador, firmes na rocha que é Jesus Cristo.

Só Cristo tem poder de perdoar pecados e de levar o ser humano para o reino de Deus.

Olhai, vigiai e orai.  Jesus está voltando.


Que o Espírito santo possa falar mais e melhor e vossos corações. 

Amém?


Missionário Virtual Geraldo de Deus            2019abril,28







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