TERCEIRA GUERRA MUNDIAL ? OS GOVERNANTES DAS POTÊNCIAS MUNDIAIS ENLOUQUECERAM?
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Geraldo de Deus
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TV de Portugal confirma: “Rússia e EUA estão em rota de colisão. Moscou já preparou abrigos nucleares”
Russos que vivem e trabalham nos Estados Unidos criam abaixo-assinado em que relatam assistir, "com ansiedade crescente, como as atuais políticas dos EUA e da OTAN nos colocaram em rota de colisão extremamente perigosa com a Federação Russa, bem como com a China"; "Se vai haver uma guerra com a Rússia, então os Estados Unidos certamente serão destruídos, e a maioria de nós vai acabar morto", diz o texto; por The Saker, Dmitri Orlov e Eugenia V. Gurevich
3 DE JUNHO DE 2016 ÀS 10:59 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
Traduzido por Tanya & Eugene
Nós, abaixo assinados, somos russos vivendo e trabalhando nos EUA. Temos assistido, com ansiedade crescente, como as atuais políticas dos EUA e da OTAN nos colocaram em rota de colisão extremamente perigosa com a Federação Russa, bem como com a China. Muitos americanos respeitados, patriotas, como Paul Craig Roberts, Stephen Cohen, Philip Giraldi, Ray McGovern e muitos outros têm lançado alertas de uma iminente Terceira Guerra Mundial. Mas suas vozes acabaram se perdendo entre o alvoroço da mídia de massa que está cheia de histórias imprecisas e enganosas, que descrevem a economia russa como estando em ruínas, e os militares russos como fracos, tudo baseado em evidência nenhuma. Mas nós, conscientes tanto da história da Rússia quanto do estado atual da sociedade e dos militares russos, não podemos engolir tais mentiras. Sentimos agora que é nosso dever, como russos vivendo nos EUA, alertar o povo americano de que estão sendo enganados, e para lhes dizer a verdade. E a verdade é simplesmente esta:
Se vai haver uma guerra com a Rússia, então os Estados Unidos certamente
serão destruídos, e a maioria de nós vai acabar morto.
Vamos dar um passo atrás e colocar o que está acontecendo em contexto histórico. A Rússia tem sofrido muito nas mãos dos invasores estrangeiros, perdendo 22 milhões de pessoas na Segunda Guerra Mundial. A maioria dos mortos eram civis, porque o país foi invadido, e os russos se comprometeram a nunca deixar que um desastre como aquele aconteça novamente. Cada vez que a Rússia foi invadida, ela emergiu vitoriosa. Em 1812, Napoleão invadiu a Rússia; em 1814, a cavalaria russa marchou em Paris. Em 22 de Julho de 1941, a Luftwaffe de Hitler bombardeou Kiev; em 8 de maio de 1945, as tropas soviéticas entraram em Berlim.
Mas os tempos mudaram desde então. Se Hitler fosse atacar a Rússia hoje, ele estaria morto 20 a 30 minutos depois, seu bunker reduzido a escombros incandescentes pelo ataque de um míssil de cruzeiro supersônico Kalibr lançado de um pequeno navio da marinha russa em algum lugar no mar Báltico. As capacidades operacionais da novas Forças Armadas russas foram convincentemente demonstradas durante a recente ação contra o ISIS, Al Nusra e outros grupos terroristas financiados por fundos estrangeiros que operam na Síria. Há muito tempo a Rússia teve que responder a provocações lutando batalhas terrestres em seu próprio território, e depois lançando contraofensiva; mas isso não é mais necessário. As novas armas da Rússia fazem retaliação instantânea, indetectável, invencível e perfeitamente letal.
Assim, se amanhã uma guerra irrompesse entre os EUA e a Rússia, é incontestável que os EUA seriam obliterados, destruídos. No mínimo, não restaria mais rede elétrica, nem internet, nem oleodutos e gasodutos, nenhum sistema de rodovias interestaduais, nenhum transporte aéreo ou de navegação baseado em GPS. Os centros financeiros ficariam em ruínas. O Governo, em todos os níveis, deixaria de funcionar. As forças armadas dos EUA, estacionadas ao redor do globo, deixariam de ser reabastecidas. E no pior caso, toda a área terrestre dos EUA ficaria coberta por uma camada de cinzas radioativas. Estamos lhes dizendo isso, não para serem alarmistas, mas porque, com base em tudo o que sabemos, nós mesmos estamos alarmados. Se atacada, a Rússia não vai recuar; ela vai retaliar, e irá aniquilar totalmente os Estados Unidos.
A liderança dos EUA tem feito tudo para levar a situação à beira de um desastre. Em primeiro lugar, suas políticas anti-russas convenceram a liderança russa de que fazer concessões ou negociar com o Ocidente é fútil. Tornou-se evidente que o Ocidente irá sempre apoiar qualquer indivíduo, movimento ou governo que seja anti-russo, sejam oligarcas russos sonegadores de impostos, criminosos de guerra ucranianos condenados, terroristas Wahhabi sustentados pelos sauditas na Chechênia ou punks profanadores de catedrais em Moscou. Agora que a OTAN, em violação a seus compromissos anteriores, expandiu-se até a fronteira com a Rússia, com forças dos EUA implantadas nos Estados Bálticos, colocando São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, ao alcance de sua artilharia, os russos não têm mais para aonde recuar. Os russos não vão atacar; mas também não vão desistir ou se render. A liderança russa goza de mais de 80% de apoio popular; e os 20% restantes parecem sentir que o país está sendo muito brando na oposição à intromissão ocidental. Mas a Rússia irá retaliar, e uma provocação ou um simples erro poderá desencadear uma sequência de eventos que resultará em milhões de norte-americanos mortos e com os EUA em ruínas.
Ao contrário de muitos norte-americanos, que veem a guerra como uma aventura externa emocionante e vitoriosa, os russos odeiam e temem a guerra. Mas também estão prontos para ela, e estão se preparando para a guerra há vários anos. E seus preparativos foram mais eficazes. Ao contrário dos EUA, que desperdiçam incontáveis bilhões em programas duvidosos armas superfaturadas, como o caça F-35 (F-35 Joint Strike Fighter), os russos são extremamente austeros com seus rublos gastos em defesa, chegando a obter 10 vezes o retorno para seus investimentos em comparação com a inchada indústria defesa dos EUA. Embora seja verdade que a economia russa sofreu com os baixos preços de matrizes energéticas, está longe de ficar arruinada, e um retorno ao crescimento é esperado já no início do próximo ano. O senador John McCain uma vez chamou a Rússia de "Um posto de gasolina disfarçada de um país." Bem, ele mentiu. Sim, a Rússia é a maior produtora mundial de petróleo e segunda maior exportadora de petróleo, mas também é a maior exportadora mundial de grãos e tecnologia de energia nuclear. É uma sociedade tão avançada e sofisticada como a dos Estados Unidos. As Forças Armadas da Rússia, convencionais e nucleares, agora estão prontas para lutar, e têm mais do que condições para enfrentarem os EUA e a OTAN, especialmente se uma guerra irromper em qualquer lugar perto da fronteira russa.
Mas uma luta dessas seria suicida para todos os lados. Acreditamos fortemente que uma guerra convencional na Europa corre grande risco de se tornar nuclear muito rapidamente, e que qualquer ataque nuclear dos EUA/OTAN sobre as forças ou território russos irá acionar automaticamente um ataque nuclear russo de retaliação sobre o continente dos EUA. Contrariamente às declarações irresponsáveis feitas por alguns propagandistas americanos, os sistemas de mísseis antibalísticos americanos são incapazes de proteger o povo americano de um ataque nuclear russo. A Rússia tem meios para atacar alvos nos EUA com armas nucleares de longo alcance, bem como com armamento convencional.
A única razão pela qual os EUA e a Rússia encontraram-se em rota de colisão, em vez de desarmar tensões e cooperar em uma ampla gama de problemas internacionais, é a recusa obstinada pela liderança dos Estados Unidos em aceitar a Rússia como um parceiro igual: Washington está absolutamente determinado em ser o "líder mundial" e a "nação indispensável", mesmo que a sua influência diminua de forma constante na esteira de uma série desastres militares e na política externa, como no Iraque, Afeganistão, Líbia, Síria, Iêmen e na Ucrânia. A continuação da liderança global norte-americana é algo que nem a Rússia, nem a China, nem a maioria dos outros países está disposta a aceitar. Esta perda de poder e influência gradual, mas evidente, fez com que a liderança dos Estados Unidos tenha se tornado histérica; e da histeria ao suicídio é um passo muito pequeno. Os líderes políticos da América precisam ser colocados sob "vigilância de suicídio" (NT: suicide watch, no original).
Em primeiro lugar, apelamos aos comandantes das Forças Armadas dos Estados Unidos a seguirem o exemplo do almirante William Fallon, que, quando perguntado sobre uma guerra com o Irã, teria respondido "não sob meu comando". Sabemos que vocês não são suicidas, e que vocês não querem morrer por causa da descabida arrogância imperial. Se possível, informem seus funcionários, colegas e, especialmente, os seus superiores civis que uma guerra com a Rússia não acontecerá sob seu comando. Pelo menos, levem essa promessa com vocês mesmos e, se o dia já tiver chegado quando a ordem suicida for emitida, simplesmente se recusem a executá-la, justificando que é um ato criminoso. Lembrem-se que, de acordo com o Tribunal de Nuremberg, "Iniciar uma guerra de agressão... não é apenas um crime internacional; é o supremo crime internacional, diferindo apenas de outros crimes de guerra por conter em si o mal acumulado deles todos". Desde Nuremberg, "Eu estava apenas cumprindo ordens" não é mais uma defesa válida; por favor, não sejam criminosos de guerra.
Também apelamos ao povo americano para que adotem medidas pacíficas, mas contundentes, e que se oponham a qualquer político ou partido que se envolvam em ações irresponsáveis e assediadoras que provoquem a Rússia, que admitam e apoiem uma política de confrontação desnecessária com uma superpotência nuclear, capaz de destruir os EUA em cerca de uma hora. Manifestem-se, rompam a barreira de propaganda de mídia de massa, e façam seus colegas americanos cientes do imenso perigo de um confronto entre a Rússia e os EUA.
Não há nenhuma razão objetiva para que EUA e Rússia devam considerar um ao outro como adversários. O confronto atual é inteiramente resultado de pontos de vista extremistas do movimento neoconservador, cujos membros se infiltraram no governo federal dos EUA, e que consideram qualquer país que se recuse a obedecer suas ordens como um inimigo a ser esmagado. Graças aos seus esforços incansáveis, mais de um milhão de pessoas inocentes já morreram na antiga Iugoslávia, no Afeganistão, no Iraque, Líbia, Síria, Paquistão, Ucrânia, Iêmen, Somália e em muitos outros países – tudo por causa de sua insistência maníaca de que os EUA deva ser um império mundial, não um apenas um país comum e normal, e que cada líder nacional deva ou curvar-se diante dele, ou ser derrubado. Na Rússia, a força irresistível que é o movimento neoconservador encontrou definitivamente o objeto irremovível. Eles devem ser forçados a recuar antes que destruam a todos nós.
Estamos absolutamente e categoricamente certos de que a Rússia nunca vai atacar os EUA, nem qualquer estado membro da UE, que a Rússia não está, de forma alguma, interessada em recriar a URSS, e que não existe "ameaça russa" ou "agressão russa." Uma boa dose do recente êxito econômico da Rússia tem a ver com seu desapego a antigas dependências soviéticas, permitindo a busca por uma política que tem como lema "a Rússia em primeiro lugar". Mas também estamos tão certos que, se a Rússia for atacada, ou mesmo ameaçada, ela não voltará atrás, e que a liderança russa não irá "piscar". Com grande tristeza e um coração pesado ela cumprirá seu dever solene e desencadeará uma barragem nuclear da qual os Estados Unidos nunca irão se recuperar. Mesmo se toda a liderança russa for morta num primeiro ataque, o chamado "Dead Hand" (o sistema"Perimetr") irá automaticamente lançar armas nucleares suficientes para varrer os EUA para fora do mapa político. Sentimos que é nosso dever fazer tudo o que pudermos para evitar tal catástrofe.
Eugenia V Gurevich, PhD
http://thesaker.ru/
Dmitri Orlov
http://cluborlov.blogspot.com/
The Saker (A. Raevsky)
http://thesaker.is/
3 DE JUNHO DE 2016 ÀS 10:59 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
Traduzido por Tanya & Eugene
Nós, abaixo assinados, somos russos vivendo e trabalhando nos EUA. Temos assistido, com ansiedade crescente, como as atuais políticas dos EUA e da OTAN nos colocaram em rota de colisão extremamente perigosa com a Federação Russa, bem como com a China. Muitos americanos respeitados, patriotas, como Paul Craig Roberts, Stephen Cohen, Philip Giraldi, Ray McGovern e muitos outros têm lançado alertas de uma iminente Terceira Guerra Mundial. Mas suas vozes acabaram se perdendo entre o alvoroço da mídia de massa que está cheia de histórias imprecisas e enganosas, que descrevem a economia russa como estando em ruínas, e os militares russos como fracos, tudo baseado em evidência nenhuma. Mas nós, conscientes tanto da história da Rússia quanto do estado atual da sociedade e dos militares russos, não podemos engolir tais mentiras. Sentimos agora que é nosso dever, como russos vivendo nos EUA, alertar o povo americano de que estão sendo enganados, e para lhes dizer a verdade. E a verdade é simplesmente esta:
Se vai haver uma guerra com a Rússia, então os Estados Unidos certamente
serão destruídos, e a maioria de nós vai acabar morto.
serão destruídos, e a maioria de nós vai acabar morto.
Vamos dar um passo atrás e colocar o que está acontecendo em contexto histórico. A Rússia tem sofrido muito nas mãos dos invasores estrangeiros, perdendo 22 milhões de pessoas na Segunda Guerra Mundial. A maioria dos mortos eram civis, porque o país foi invadido, e os russos se comprometeram a nunca deixar que um desastre como aquele aconteça novamente. Cada vez que a Rússia foi invadida, ela emergiu vitoriosa. Em 1812, Napoleão invadiu a Rússia; em 1814, a cavalaria russa marchou em Paris. Em 22 de Julho de 1941, a Luftwaffe de Hitler bombardeou Kiev; em 8 de maio de 1945, as tropas soviéticas entraram em Berlim.
Mas os tempos mudaram desde então. Se Hitler fosse atacar a Rússia hoje, ele estaria morto 20 a 30 minutos depois, seu bunker reduzido a escombros incandescentes pelo ataque de um míssil de cruzeiro supersônico Kalibr lançado de um pequeno navio da marinha russa em algum lugar no mar Báltico. As capacidades operacionais da novas Forças Armadas russas foram convincentemente demonstradas durante a recente ação contra o ISIS, Al Nusra e outros grupos terroristas financiados por fundos estrangeiros que operam na Síria. Há muito tempo a Rússia teve que responder a provocações lutando batalhas terrestres em seu próprio território, e depois lançando contraofensiva; mas isso não é mais necessário. As novas armas da Rússia fazem retaliação instantânea, indetectável, invencível e perfeitamente letal.
Assim, se amanhã uma guerra irrompesse entre os EUA e a Rússia, é incontestável que os EUA seriam obliterados, destruídos. No mínimo, não restaria mais rede elétrica, nem internet, nem oleodutos e gasodutos, nenhum sistema de rodovias interestaduais, nenhum transporte aéreo ou de navegação baseado em GPS. Os centros financeiros ficariam em ruínas. O Governo, em todos os níveis, deixaria de funcionar. As forças armadas dos EUA, estacionadas ao redor do globo, deixariam de ser reabastecidas. E no pior caso, toda a área terrestre dos EUA ficaria coberta por uma camada de cinzas radioativas. Estamos lhes dizendo isso, não para serem alarmistas, mas porque, com base em tudo o que sabemos, nós mesmos estamos alarmados. Se atacada, a Rússia não vai recuar; ela vai retaliar, e irá aniquilar totalmente os Estados Unidos.
A liderança dos EUA tem feito tudo para levar a situação à beira de um desastre. Em primeiro lugar, suas políticas anti-russas convenceram a liderança russa de que fazer concessões ou negociar com o Ocidente é fútil. Tornou-se evidente que o Ocidente irá sempre apoiar qualquer indivíduo, movimento ou governo que seja anti-russo, sejam oligarcas russos sonegadores de impostos, criminosos de guerra ucranianos condenados, terroristas Wahhabi sustentados pelos sauditas na Chechênia ou punks profanadores de catedrais em Moscou. Agora que a OTAN, em violação a seus compromissos anteriores, expandiu-se até a fronteira com a Rússia, com forças dos EUA implantadas nos Estados Bálticos, colocando São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, ao alcance de sua artilharia, os russos não têm mais para aonde recuar. Os russos não vão atacar; mas também não vão desistir ou se render. A liderança russa goza de mais de 80% de apoio popular; e os 20% restantes parecem sentir que o país está sendo muito brando na oposição à intromissão ocidental. Mas a Rússia irá retaliar, e uma provocação ou um simples erro poderá desencadear uma sequência de eventos que resultará em milhões de norte-americanos mortos e com os EUA em ruínas.
Ao contrário de muitos norte-americanos, que veem a guerra como uma aventura externa emocionante e vitoriosa, os russos odeiam e temem a guerra. Mas também estão prontos para ela, e estão se preparando para a guerra há vários anos. E seus preparativos foram mais eficazes. Ao contrário dos EUA, que desperdiçam incontáveis bilhões em programas duvidosos armas superfaturadas, como o caça F-35 (F-35 Joint Strike Fighter), os russos são extremamente austeros com seus rublos gastos em defesa, chegando a obter 10 vezes o retorno para seus investimentos em comparação com a inchada indústria defesa dos EUA. Embora seja verdade que a economia russa sofreu com os baixos preços de matrizes energéticas, está longe de ficar arruinada, e um retorno ao crescimento é esperado já no início do próximo ano. O senador John McCain uma vez chamou a Rússia de "Um posto de gasolina disfarçada de um país." Bem, ele mentiu. Sim, a Rússia é a maior produtora mundial de petróleo e segunda maior exportadora de petróleo, mas também é a maior exportadora mundial de grãos e tecnologia de energia nuclear. É uma sociedade tão avançada e sofisticada como a dos Estados Unidos. As Forças Armadas da Rússia, convencionais e nucleares, agora estão prontas para lutar, e têm mais do que condições para enfrentarem os EUA e a OTAN, especialmente se uma guerra irromper em qualquer lugar perto da fronteira russa.
Mas uma luta dessas seria suicida para todos os lados. Acreditamos fortemente que uma guerra convencional na Europa corre grande risco de se tornar nuclear muito rapidamente, e que qualquer ataque nuclear dos EUA/OTAN sobre as forças ou território russos irá acionar automaticamente um ataque nuclear russo de retaliação sobre o continente dos EUA. Contrariamente às declarações irresponsáveis feitas por alguns propagandistas americanos, os sistemas de mísseis antibalísticos americanos são incapazes de proteger o povo americano de um ataque nuclear russo. A Rússia tem meios para atacar alvos nos EUA com armas nucleares de longo alcance, bem como com armamento convencional.
A única razão pela qual os EUA e a Rússia encontraram-se em rota de colisão, em vez de desarmar tensões e cooperar em uma ampla gama de problemas internacionais, é a recusa obstinada pela liderança dos Estados Unidos em aceitar a Rússia como um parceiro igual: Washington está absolutamente determinado em ser o "líder mundial" e a "nação indispensável", mesmo que a sua influência diminua de forma constante na esteira de uma série desastres militares e na política externa, como no Iraque, Afeganistão, Líbia, Síria, Iêmen e na Ucrânia. A continuação da liderança global norte-americana é algo que nem a Rússia, nem a China, nem a maioria dos outros países está disposta a aceitar. Esta perda de poder e influência gradual, mas evidente, fez com que a liderança dos Estados Unidos tenha se tornado histérica; e da histeria ao suicídio é um passo muito pequeno. Os líderes políticos da América precisam ser colocados sob "vigilância de suicídio" (NT: suicide watch, no original).
Em primeiro lugar, apelamos aos comandantes das Forças Armadas dos Estados Unidos a seguirem o exemplo do almirante William Fallon, que, quando perguntado sobre uma guerra com o Irã, teria respondido "não sob meu comando". Sabemos que vocês não são suicidas, e que vocês não querem morrer por causa da descabida arrogância imperial. Se possível, informem seus funcionários, colegas e, especialmente, os seus superiores civis que uma guerra com a Rússia não acontecerá sob seu comando. Pelo menos, levem essa promessa com vocês mesmos e, se o dia já tiver chegado quando a ordem suicida for emitida, simplesmente se recusem a executá-la, justificando que é um ato criminoso. Lembrem-se que, de acordo com o Tribunal de Nuremberg, "Iniciar uma guerra de agressão... não é apenas um crime internacional; é o supremo crime internacional, diferindo apenas de outros crimes de guerra por conter em si o mal acumulado deles todos". Desde Nuremberg, "Eu estava apenas cumprindo ordens" não é mais uma defesa válida; por favor, não sejam criminosos de guerra.
Também apelamos ao povo americano para que adotem medidas pacíficas, mas contundentes, e que se oponham a qualquer político ou partido que se envolvam em ações irresponsáveis e assediadoras que provoquem a Rússia, que admitam e apoiem uma política de confrontação desnecessária com uma superpotência nuclear, capaz de destruir os EUA em cerca de uma hora. Manifestem-se, rompam a barreira de propaganda de mídia de massa, e façam seus colegas americanos cientes do imenso perigo de um confronto entre a Rússia e os EUA.
Não há nenhuma razão objetiva para que EUA e Rússia devam considerar um ao outro como adversários. O confronto atual é inteiramente resultado de pontos de vista extremistas do movimento neoconservador, cujos membros se infiltraram no governo federal dos EUA, e que consideram qualquer país que se recuse a obedecer suas ordens como um inimigo a ser esmagado. Graças aos seus esforços incansáveis, mais de um milhão de pessoas inocentes já morreram na antiga Iugoslávia, no Afeganistão, no Iraque, Líbia, Síria, Paquistão, Ucrânia, Iêmen, Somália e em muitos outros países – tudo por causa de sua insistência maníaca de que os EUA deva ser um império mundial, não um apenas um país comum e normal, e que cada líder nacional deva ou curvar-se diante dele, ou ser derrubado. Na Rússia, a força irresistível que é o movimento neoconservador encontrou definitivamente o objeto irremovível. Eles devem ser forçados a recuar antes que destruam a todos nós.
Estamos absolutamente e categoricamente certos de que a Rússia nunca vai atacar os EUA, nem qualquer estado membro da UE, que a Rússia não está, de forma alguma, interessada em recriar a URSS, e que não existe "ameaça russa" ou "agressão russa." Uma boa dose do recente êxito econômico da Rússia tem a ver com seu desapego a antigas dependências soviéticas, permitindo a busca por uma política que tem como lema "a Rússia em primeiro lugar". Mas também estamos tão certos que, se a Rússia for atacada, ou mesmo ameaçada, ela não voltará atrás, e que a liderança russa não irá "piscar". Com grande tristeza e um coração pesado ela cumprirá seu dever solene e desencadeará uma barragem nuclear da qual os Estados Unidos nunca irão se recuperar. Mesmo se toda a liderança russa for morta num primeiro ataque, o chamado "Dead Hand" (o sistema"Perimetr") irá automaticamente lançar armas nucleares suficientes para varrer os EUA para fora do mapa político. Sentimos que é nosso dever fazer tudo o que pudermos para evitar tal catástrofe.
Eugenia V Gurevich, PhD
http://thesaker.ru/
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Dmitri Orlov
http://cluborlov.blogspot.com/
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The Saker (A. Raevsky)
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Putin desafia os EUA e ordena que mísseis nucleares sejam posicionados nas fronteiras da Europa
16/10/2016
A Rússia está movendo seus mísseis nucleares para a fronteira da Europa
A CNN informou que o presidente russo Vladimir Putin está intensificando a tensão com os EUA.
Putin está desafiando abertamente os EUA e já ordenou que funcionários e familiares russos que trabalham no exterior retornem para seu país.
“A Rússia está direcionando suas armas nucleares para a fronteira europeia e aumentando as operações militares na Síria. ” informou o canal.
O ex-líder soviético Mikhail Gorbachev alertou que o mundo está passando por uma”situação perigosa” devido ao aumento das tensões entre a Rússia e os Estados Unidos, apotando um “colapso da confiança mútua” entre os dois países.
Russos e americanos têm divergido sobre a política na Síria e Ucrânia, entre outros assuntos.
TV de Portugal confirma: “Rússia e EUA estão em rota de colisão. Moscou já preparou abrigos nucleares”
17/10/2016
“Há movimentação de mísseis balísticos em vários pontos da Europa” diz o apresentador
O canal de notícias RTP – Rádio e Televisão de Portugal confirmou que Moscou já está preparando abrigos nucleares.
De acordo com o apresentador, Wladmir Putin ordenou que todos os oficiais das forças armadas que estão fora do país regressem imediatamente.
“A Terceira Guerra Mundial já começou” disse o jornalista.
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Rússia, China e Obama já perceberam que EUA não são mais uma “hiperpotência”
Publicado por Joshua Duarte
Toda iniciativa de Vladimir Putin suscita, em geral, dois tipos de reação no Ocidente. Com admiração, as pessoas se surpreendem diante do grande estrategista do Kremlin, um gênio no cenário internacional. Com consternação e um tanto de condescendência, as pessoas se questionam quanto à passividade de Barack Obama, um receoso num mundo de brutos.
Na Crimeia, em 2014, ou este ano, na Síria, todas as vezes o judoca levou vantagem sobre o jogador de basquete. Como o presidente chinês, Xi Jinping, também tem demonstrado seu poder sobre Washington, daí se conclui a inevitável queda do império americano nesse início de século 21. Mas não é tão simples assim.
As placas tectônicas do poder estratégico estão se movendo, certamente. O mundo parece a cada dia um pouco menos com aquele logo após a Guerra Fria. Nunca essa verdade pareceu tão evidente como nos últimos tempos.
Na política externa, a China e a Rússia têm um objetivo central: contestar a preponderância da liderança americana sobre as questões do mundo. A guerra é ideológica e estratégica. Moscou e Pequim têm marcado pontos em campo, física e politicamente, unidos em uma mesma vontade: contestar a legitimidade que é atribuída aos Estados Unidos como “xerife do mundo”, mesmo sem querer.
Poder quase prometeico
Com sua máquina militar renovada a grandes custos – o orçamento da Defesa representaria mais de 4% do PIB – , a Rússia de Putin tem feito uma demonstração de força na Síria. Pela primeira vez desde o fim da URSS e de seus reveses no Afeganistão, Moscou está mobilizando seu Exército longe de suas bases e reconquistando seu status no Oriente Médio, até então domínio exclusivo dos americanos.
Já a China vem se equipando de uma marinha de guerra e mísseis capazes de expulsar a 7ª frota americana do Pacífico. Assim como a Rússia na Ucrânia, na Geórgia e na Síria, a China tem contado com a força e praticado a política do fato consumado. Com a ambição de estender sua soberania para todo o mar do Sul da China, ela vai se apropriando de ilhotas de propriedade controversa e as transforma em minibases militares. Em seu entorno imediato, Pequim pretende mostrar que ela é a potência suserana, e não mais os Estados Unidos.
Os críticos de Obama tendem a lhe imputar uma sequência desastrosa para a credibilidade dos Estados Unidos. Foi porque Obama não cumpriu nenhuma de suas promessas na Síria, sobretudo no verão de 2013, dizem, que Putin teria se sentido livre para anexar a Crimeia em 2014, enquanto o camarada Xi, em 2015, ia militarizando aos poucos o mar da China meridional. Os detratores de Obama gostam de parafrasear Michel Audiard: “Um intelectual sentado não vai tão longe quanto dois brutos que andam.”
O intelectual da Casa Branca é o primeiro presidente americano a levar em conta uma realidade difícil de se admitir em Washington e entre os aliados dos Estados Unidos: a fase imediata ao pós-Guerra Fria terminou.
Foi-se o breve momento de “hiperpotência”, quando a dominação americana era total do ponto de vista militar, estratégico, ideológico, cultural, econômico, tecnológico. Dessa preponderância momentânea, um grande número de americanos e de europeus tiveram a impressão de que os Estados Unidos para todo o sempre teria um poder quase prometeico, o que explica a percepção, e a decepção para alguns, de um Obama relativamente passivo.
Mas o momento da “hiperpotência” não poderia durar. Foi só um parêntese – 1989-2001, por exemplo – inevitavelmente destinado a se fechar no dia em que Pequim estivesse suficientemente segura de sua força econômica para emergir como potência política e estratégica e onde a Rússia voltaria a ser uma potência militar, sua especialidade. Chegamos a esse ponto, sem contar a chegada de outros polos de potência média, como a Turquia, o Irã, o Brasil e a Indonésia.
Nesse mundo, um duradouro caos multipolar, “ninguém deve se espantar que a preponderância americana seja contestada”, escreveu esta semana a revista “The Economist”. Ela já não é mais a mesma.
Ciente do desastre que foram as intervenções no Afeganistão e no Iraque, e consequentemente a par das limitações das capacidades da ferramenta militar em terras estrangeiras complexas, Obama, segundo Roger Cohen no “New York Times”, sentiu “a necessidade de redefinir a política externa americana” em seu contexto atual: “um mundo interconectado”, onde operam novas potências.
O ex-ministro das Relações Exteriores Hubert Védrine complementa: “Obama tem uma visão adaptada de um Estados Unidos que não é mais uma hiperpotência”, ao mesmo tempo em que continua sendo a mais poderosa das grandes potências.
O presidente tirou disso uma “doutrina da contenção”, diz Cohen. Talvez sua política para a Síria tenha sido uma catástrofe. Provavelmente ele está “preocupado demais com os custos da ação e não o suficiente com os da inação”, observa Dennis Ross, um dos conselheiros da diplomacia americana. Richard Haass, outro conselheiro, diz: “Acho que Obama está exagerando os limites e subestimando as possibilidades do poder americano mesmo em um ambiente onde é cada vez mais difícil traduzir poder em influência.”
Mas ocorre que esse ambiente, esse mundo do século 21, esse caos multipolar, não foram inventados por Obama. Seu sucessor, seja ele democrata ou republicano, terá as mesmas restrições e provavelmente observará a mesma cautela. Ela ou ele deverá administrar uma relação com Moscou e Pequim cada vez mais difícil, onde oscilarão possibilidades de confronto, direto ou indireto, e necessidades de cooperação. Amigos ou inimigos? Ambos, dependendo do assunto.
Fonte : Noticias UOL
PERIGO DE TERCEIRA GRANDE GUERRA
Rússia confronta EUA e há risco de guerra atômica
TENSÃO ENTRE GRANDES NAÇÕES COM PODER ATÕMICO CAPAZ DE DESTRUIR NOSSO PLANETA.
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