HAITI E O CAOS CHAMADO MATTHEW






Valas comuns recebem mais de mil corpos no Haiti

Fonte  Gazeta do Povo 10-10-2016


PRIMEIRAS APURAÇÕES DA PASSAGEM DO FURACÃO
Porto Príncipe  - O furacão Matthew matou quase 900 pessoas e deslocou dezenas de milhares no Haiti antes de ir rumo ao norte neste sábado, a pouca distância do litoral sudeste dos Estados Unidos, onde provocou grandes enchentes e queda de energia generalizada.
O número de mortes no Haiti, o país mais pobre das Américas, saltou para pelo menos 877 na sexta-feira à medida que as informações chegavam aos poucos das áreas remotas que foram isoladas pela tempestade, de acordo com uma contagem da Reuters baseada em cifras das autoridades.

O Matthew fez estragos na península ocidental do Haiti na terça-feira com seus ventos de 233 quilômetros por hora e chuva torrencial. Cerca de 61.500 pessoas estão em abrigos, disseram autoridades, desde que a tempestade lançou o mar contra frágeis vilarejos costeiros, alguns dos quais só estão sendo contatados agora.
Ao menos três cidades relataram dezenas de baixas, incluindo Chantal, vilarejo de plantio situado em uma colina cujo prefeito disse que 86 pessoas pereceram, a maioria quando árvores esmagaram suas casas. Segundo ele, 20 outras pessoas estão desaparecidas.
"Uma árvore caiu na casa e a derrubou, a casa inteira caiu em cima de nós. Eu não conseguia sair", disse o motorista Jean-Pierre Jean-Donald, de 27 anos, que estava casado há um ano.
"As pessoas vieram retirar os destroços, e depois vimos minha esposa, que havia morrido no mesmo local", contou Jean-Donald ao lado da filha, que gritava "mamãe".
Como as redes de celular não estão funcionando e as estradas estão inundadas, o socorro tem demorado para alcançar as áreas mais atingidas do país. O alimento está escasso e no mínimo sete pessoas morreram de cólera, provavelmente por terem bebido água misturada com esgoto.
O Mesa Verde, uma embarcação anfíbia de transporte da Marinha dos EUA, está a caminho do Haiti para dar apoio aos esforços de ajuda. O navio tem helicópteros habilitados para carga pesada, escavadoras, veículos de entrega de água fresca e duas salas de cirurgias,
FONTE:Joseph Guyler Delva e Scott Malone, da REUTERS
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2010 - Terremoto assola o Haiti e deixa milhares de mortos, feridos e desabrigados



Valas abertas ao norte da capital haitiano devem receber 10 mill corpos. Cerca de 2 milhões de pessoas continuam desabrigadas no país


Nesta quinta-feira, trabalhadores cavaram valas comuns ao norte de Porto Príncipe, onde deverão ser enterrados os corpos de mais 10 mil pessoas, ao mesmo tempo em que trabalhadores humanitários alertavam que muitos haitianos estão morrendo pela falta de cuidados médicos. Cerca de 2 milhões de pessoas estão desabrigadas.
Nesta quinta-feira o Haiti também foi atingido por mais dois terremotos secundários, de 4,8 e de 4,9 graus na escala Richter, informou o Centro de Sismologia dos Estados Unidos. Ambos ocorreram perto de onde os tremores anteriores foram registrados e a uma profundidade de cerca de 10 quilômetros, informou o site do Centro de Sismologia dos Estados Unidos (USGS, US Geological Survey). Segundo o site, os tremores ocorreram a cerca de 40 quilômetros a oeste-sudoeste da capital Porto Príncipe. Não existem informações sobre mais danos ou vítimas.

Muitas pessoas estão morrendo todos os dias no Haiti, pela falta de medicamentos e assistência, após o violento terremoto no dia 12. O alerta foi feito nesta quinta-feira por funcionários de entidades humanitárias.
Itens como água e alimentos começaram a ser mais bem distribuídos para as vítimas do terremoto. Além disso, um navio dos Estados Unidos equipado com um hospital começou a ajudar a tratar os pacientes. Apesar disso, muitas pessoas ainda precisam de medicamentos e essa carência tem resultado em mortes todos os dias. Milhares de feridos, alguns com gravidade, têm esperado às portas de qualquer hospital ou clínica improvisada, implorando por tratamento.
No lado de fora do principal hospital do país, na quarta-feira, guardas armados com tanques acalmavam a multidão. Dentro do prédio, dezenas de pacientes se recuperavam de cirurgias em leitos improvisados. Muitos sofreram amputações e há vários relatos de cirurgias desse tipo sem anestesia no país. Os visitantes tinham que usar máscaras, para não sentir o forte cheiro nem sofrer com a poeira no ambiente.

Mais de mil pessoas esperam por uma cirurgia nesse hospital, contou Andrew Marx, porta-voz do Partners in Health, grupo de auxílio sediado nos EUA, que atua no Haiti há duas décadas. Na terça-feira, o Partners in Health informou em seu site que até 20 mil pessoas podem estar morrendo todos os dias no Haiti, com infecções como gangrena e septicemia. O grupo alertou que pode morrer tanta gente nos dias seguintes ao terremoto quanto as vítimas do próprio tremor.
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AGORA, EM 2016 O HAITI É ASSOLADO POR UM FURACÃO, MATTHEW


HAITI EM SITUAÇÃO DE CALAMIDADE, começou a enterrar mortos em valas comuns



A passagem do furacão Matthew pelo Haiti deixou pelo menos mil mortos, segundo levantamento com base em autoridades do governo ouvidas pela agência de notícias Reuters.


O país começou a enterrar mortos em valas comuns no fim de semana, à medida que o cólera se espalhou por áreas devastadas. Segundo a Defesa Civil do país, mais de 175 mil pessoas permanecem em refúgios provisórios, quatro estão desaparecidas e pelo menos 246 ficaram feridas.



O furacão, a tempestade mais forte no Caribe em quase uma década, chegou ao Haiti com ventos de 233 quilômetros por hora e chuvas torrenciais que deixaram 1,4 milhão de pessoas com necessidade de ajuda humanitária, informou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

Uma estimativa da Reuters a partir de números dados por autoridades locais indicou que mil pessoas foram mortas pela tempestade no Haiti, que possui população de cerca de 10 milhões de pessoas e é o país mais pobre das Américas. O número oficial dado pela agência central de proteção civil é de 372 mortos, mas a contagem é mais lenta porque autoridades precisam visitar todas as vilas para confirmar os números.


Autoridades tiveram que começar a enterrar os mortos em valas comuns em Jeremie porque alguns corpos já estavam entrando em processo de decomposição, disse Keder Frenel, autoridade central sênior na região do Grand'Anse. Frenel disse que só em Grand'Anse 522 pessoas morreram e há grande preocupação com a cólera. Ele disse que autoridades estão focadas em conseguir água e medicamentos para milhares de pessoas que estão em abrigos.

O cólera causa forte diarreia e pode matar em questão de horas caso não seja tratada. A doença se espalha a partir de água contaminada e possui um período curto de incubação, o que leva a rápidos surtos.



A missão brasileira de paz no Haiti, baseada na capital, Porto Príncipe, destacou a maior parte de seu efetivo para ajudar as vítimas do furacão , que atingiu principalmente o sul do país na última semana. Até o último sábado (8), cerca de 600 dos 970 militares brasileiros que estão no Haiti trabalhavam nas áreas afetadas.

O Haiti, que ainda não se recuperou no terremoto de 2010, deu início no domingo a um luto de três dias ante a nova crise humanitária gerada por Matthew. Depois de atingir com fúria o Haiti, o furacão passou por Cuba, Jamaica, Bahamas e o sudeste dos Estados Unidos, onde deixou 17 mortos.



CONCLUINDO

Amados Irmãos em Cristo,

Nós brasileiros temos passado por um processo muito difícil na área política, econômica e financeira, mas quando olhamos para tão grande catástrofe assolando um país, enxergamos que nossos problemas são muito pequenos, são apenas problemas causados por pessoas corruptas lesando uma nação, roubando nosso país.
O que aconteceu no Haiti, primeiro em 2010 com aquele terremoto terrível, em 2016 vem nos mostrar que existem forças muito poderosas agindo sobre a natureza e sobre o destino da humanidade. Sim, porque o furacão não ficou somente no Haiti, ele passou por outros países, chegando até a Flórida, EEUU, onde também fez estragos. Entretanto, o povo norteamericano está mais preparado para enfrentar catástrofes, suas construções são mais resistentes, eles conseguem evacuar os locais de risco com rapidez evitando muitas mortes, possuem abrigos subterrâneos...
Ou seja, pela própria condição de extrema pobreza dos haitianos, pelas suas construções tão rústicas e inseguras, pela falta de mobilização das autoridades para evacuar os locais de risco, pela falta de abrigos seguros, por tudo isto e por mais fatores que até desconhecemos, ali o estrago das forças da natureza são mais profundos.
Entretanto, nós cristãos sabemos que onde Deus está presente há livramento e proteção.
Não estaria na hora de missionários de Cristo fazerem um mutirão e visitar o Haiti, levando o evangelho de Cristo a este povo sofrido?
Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor!


Sugiro que nos coloquemos em oração em favor deste povo sofrido, para que Deus se faça presente ali e que os sobreviventes desta catástrofe se recuperem e tenham nova oportunidade de vida.
Aleluias.

Quem puder fazer doações, a ONU está angariando fundos para ajudar os desabrigados e feridos do Haiti.
Como ajudar as vítimas do furacão no Haiti
Para ajudar as vítimas do furacão no Haiti, a Unicef, ligada à ONU, recebe doações em seu site. A doação pode ser mensal ou única, e o pagamento é feito por meio de cartões de crédito ou débito. Outra organização que está recebendo ajuda para atender os haitianos é a ActionAid. As duas instituições possui textos em português especialmente para doadores brasileiros.



Vamos orar em favor desse povo sofrido, vamos pedir a misericórdia de Deus para todos eles e também para nós, que somos todos pecadores.
Aleluas!

Missionário Virtual Geraldo de Deus                                           2016 outubro, 10

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