Indulto do Rei

-
Guerra tempos antigos - iluminura




Leitores do blog,


Dando continuidade ao projeto de buscar a sabedoria cristã antiga, constante no livro de Malba Tahan "Lendas do Céu e da Terra", vamos meditar num conto que nos traz um assunto importante para todos nós pecadores, o INDULTO.

________________________________________________________________



Adore ao dono da Graça
louve ao Rei dos Reis
______________________________________________________________________________________________________________________________

Ou seja, o perdão dos pecados da parte de um rei que detém o poder para anular todos os erros cometidos pelo indultado.

Vamos ao conto,





O INDULTO DO REI

Durante o reinado de Carlos I, vários homens envolvidos numa conjuração foram levados à presença de um juiz.
Ao ser iniciado o julgamento, notou-se que os réus, temerosos da sentença, mostravam-se agitados e apreensivos, exceto um jovem escocês que se mantinha em surpreendente tranquilidade.
Sorria ao atentar no temor dos companheiros e fitava o juiz com seus olhos serenos e felizes.
Ao chegar a sua vez, o juiz chamou-o. Ergueu-se o moço, sem sombra de receio, e apresentou ao magistrado um papel que trazia sob o gibão. Era uma ordem régia que o indultava.
__ Vá em paz, meu amigo - disse-lhe o juiz. - Está livre.
Eis a razão porque o escocês se encontrava tão sereno ao passo que o terror dominava os companheiros. ele era o único que trazia o perdão do rei.

Tu também, amigo, se és pecador, procura o indulto de Jesus, Rei dos Reis. E, então, poderás sorrir confiantemente diante de todas as ameaças da vida.



Meditando no conto,

vamos encontrar um acontecimento não muito antigo, onde um rei de Portugal concedeu um indulto a um jovem de outro país, Escócia.
Não nos cabe aqui julgar se foi certo ou errado, se havia interesses ou pressões políticas envolvidas. O importante é entender que o rei, assim como um presidente de um país atual, tem autoridade para indultar um criminoso ou insurgente, isentando-o de qualquer condenação.
Não confundir com anistia.




O indulto, no código penal brasileiro é também chamado de "graça".

No referido conto, enquanto os companheiros da conjuração estavam temerosos, sabendo que iriam receber sentenças com penas pesadas, o jovem que tinha o indulto do rei estava tranquilo sem qualquer temor, pois sabia que o rei que o indultara tinha todo o poder sobre a justiça que o iria julgar.

Por isto o autor do conto conclui no final, aconselhando aos pecadores que se submetam à autoridade de Jesus Cristo, pois Este é o dono da GRAÇA, é quem pode nos dar o indulto quando do Juízo Final, revogando nossos pecados, justificando-nos junto ao Pai Eterno.

Amém?




A graça de Nosso Salvador Jesus Cristo é um indulto em aberto para todos os que Nele se abrigam, para todos os que por Ele são feitos Filhos de Deus.

Paulo nos diz, 

Romanos 8:1 - Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Amém?





Disse-lhe, pois, Pilatos: Logo tu és rei? Jesus respondeu: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isto, tornou a ir ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele crime algum.
Mas vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis, pois, que vos solte o Rei dos Judeus?
Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barrabás. E Barrabás era um salteador.(João 18:37-40).



As profecias enviadas por nosso Criador, obrigatoriamente, se cumprem. Jesus nos diz em João 3:14 que era necessário que Ele fosse levantado, como foi necessário Moisés levantar a serpente no deserto quando daquela batalha, para que o povo escolhido vencesse a guerra.
Assim se fez necessário, que o Cordeiro de Deus fosse levantado, numa cruz, para que o remanescente de Deus se salve, em Cristo ressuscitado.

Aleluia!

Quando da crucificação de Cristo aconteceu um indulto, proposto por Pôncio Pilatos, mediante o clamor público, que decidiria quem receberia tal benefício, se seria Jesus ou Barrabás.
Jesus um "homem de Deus, um profeta", como o chamavam, sem qualquer culpa perante a lei romana que dominava a Judeia naquela época. E Barrabás um salteador, portanto, um ladrão iníquo, já condenado pela justiça romana.

Mediante o clamor da multidão Barrabás foi solto, indultado, e Jesus foi condenado a ser morto pela crucificação.

No entanto, aconteceu outro indulto, e este mais expressivo e muito mais importante, foi quando Jesus perdoou os pecados do ladrão que clamou a Ele, "Senhor, lembre-se de mim quando entrares em Teu reino".

Lucas 23:42 - E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
Lucas 23:43 - E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.


Pela fé e pelo clamor aquele condenado pelo mundo foi indultado por Jesus. Recebeu o dom da graça de Cristo, que o levou direto ao Paraíso.

Aleluia!

Isto é para provar aos cristãos que a salvação não vem por merecimento nem por obras, mas somente pela graça de nosso Senhor e eterno mestre, Jesus Cristo!

Aleluia!

CONCLUINDO

Quem ainda não se decidiu a se converter a Cristo, aceitando-o como seu único e suficiente Salvador deve acordar para a urgência do momento presente, onde todos os sinais indicam que o fim deste mundo tenebroso dominado pelo diabo está com seus dias contados.

Breve Jesus voltará.

Busque seu indulto enquanto é tempo.

Só Jesus Cristo, o Rei dos Reis, tem o poder de perdoar pecados, de justificar o pecador diante do tribunal do Juízo Final.

Não perca tempo, corra até Jesus, dobre seus joelhos diante dele e o declare como seu único e suficiente Salvador.
Vá a uma igreja evangélica, aceite Jesus na presença da congregação e do Espírito Santo que ali deverá estar presente.

Amém?

Paz de Cristo.


Missionário Virtual Geraldo de Deus          2020março,15





Comments

Popular posts from this blog

Paulo e os milagres

Fanatismo

SERÁ MESMO?