Cristão DESIGREJADO



1 Pedro 4:17 - Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?



Amada irmã, amado irmão, em Cristo ressuscitado,


Está acontecendo um fenômeno surpreendente, até certo ponto, entre os cristãos protestantes, crescente é o número daqueles que não querem frequentar alguma igreja evangélica.

Analisando pelo sistema de causa e efeito, salta aos olhos a consequência, que chega a assustar alguns estudiosos cristãos, tão elevado é o quantitativo de crentes que não frequentam alguma igreja, nem querem voltar a frequentar, independente da denominação.

Não é de agora que isto está acontecendo, mas em 2018 aumentou muito e em 2019 cresceu exponencialmente. Estima-se, a grosso modo, que cerca de 20% dos evangélicos não estão ligados a alguma agremiação, não estão frequentando alguma igreja institucionalizada.

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Adore. Simplesmente adore!
Foi na cruz...

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Mas, Por quê?

O que leva uma pessoa que renunciou ao pecado, que se converteu a Jesus Cristo, aceitando-o como seu único e suficiente Salvador a abandonar a igreja onde congrega com os outros irmãos em Cristo?

Quando estamos preparando uma postagem sobre algum assunto, a qual vai ser lida por pessoas de todas as classes sociais, de todos os níveis culturais, em diversos países do mundo, devemos ser transparentes, imparciais e também analisar o assunto por diversos ângulos. Não basta eu, como um missionário de Cristo vir aqui externar apenas a minha opinião pessoal. Por conta disto estarei mostrando várias opiniões de alguns pastores ou estudiosos do assunto, para depois também acrescentar a minha opinião e meu testemunho a este respeito.

O assunto é muito importante e deve ter nossa atenção, deve servir de alerta aos presidentes das grandes e das pequenas igrejas tanto no Brasil quanto no mundo.

Pois, faz já alguns anos que temos advertido neste blog da necessidade de se evangelizar mais e de se cuidar dos novos convertidos.
E temos visto que o movimento de evangelização diminuiu bastante, poucas são as igrejas que mantém um departamento de evangelização eficiente funcionando a contento.

Ao invés de buscar o pecador, buscam os crentes que estão afastados das igrejas, ou insatisfeitos com a igreja onde congregam.

No entanto, se visitarmos nosso arquivo deste blog, sobre evangelização, veremos que há pouco tempo foi aqui publicado artigo sobre o motivo da Igreja Evangélica  Assembléia de Deus ter crescido tanto nas décadas anteriores, principalmente no final do século XX, e como tal situação não está tendo continuidade.

Neste contexto, vamos postar abaixo algumas compilações sobre a fuga atual dos crentes que estão ficando traumatizados com as igrejas evangélicas e se tornam cristãos desigrejados, na ótica de quem está dentro e fora das igrejas.
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Uma visão de quem está fora da igreja:

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FUGA
Um grupo crescente dentre os evangélicos são os denominados desigrejados, fiéis que abriram mão do vínculo com igrejas por causa da insatisfação com desvios teológicos, escândalos políticos e financeiros e outras razões. De acordo com o IBGE, em 2003 apenas 0,7% dos cristãos protestantes se diziam não frequentadores de templos. Em 2009 esse número já havia chegado a 2,9%.
A discussão em torno do assunto parte sempre do princípio de que as pessoas estão erradas ao adotar uma postura de afastamento, mesmo que não tenham se tornado “desviados”, como popularmente os evangélicos se referem aos apóstatas. Já os motivos que levam as pessoas a tomarem decisões como essas, na maioria das vezes, são colocadas de lado.
Um levantamento da revista IstoÉ, de agosto de 2017, a partir de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, estimou que o número de desigrejados no Brasil, atualmente, supere a faixa dos 4 milhões de pessoas.
No entanto, para muitos pastores e teólogos, a prática da fé cristã fica prejudicada com o afastamento do fiel em relação à Igreja: “Viver sem igreja está errado. Tentar ser crente em casa, sozinho, tá errado também”, disse o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, líder da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia (GO), em um vídeo sobre o assunto, publicado em seu canal do Youtube.
Respeitado como um dos principais teólogos do Brasil, Nicodemus Lopes considera os desigrejados a repetição de algo que ocorreu ao longo da história do cristianismo, com grupos diferentes que tentaram seguir a fé e se reunir de maneira informal.
Nicodemus Lopes destaca ainda que a Igreja, embora imperfeita, não é a responsável por tudo que acontece de errado em seu meio: “Criticar a igreja organizada, como se ela fosse a mãe de todos os males, tá errado, é ingratidão e desconhecer a história da Igreja também. O que devemos fazer é reconhecer a necessidade de estarmos juntos com nossos irmãos e obedecermos ao que Jesus mandou em termos de membresia”, declarou.
“Jesus mandou batizar. Jesus mandou discipular. Jesus disse que tinha de ter disciplina, que se o irmão pecasse e não se arrependesse tinha de ser excluído. Jesus falou da liderança da igreja. O apóstolo Paulo constituía presbíteros e diáconos. Então, tudo isso implica um mínimo de estrutura para que você obedeça essas ordens do Senhor Jesus”, acrescentou o reverendo.
Outro líder evangélico que se arriscou a estudar o fenômeno, pastor Daniel de A. Durand, escreveu o livro Desigrejados, num esforço de traçar o perfil do evangélico que resolve deixar a igreja para viver uma fé longe das organizações.
No livro, Durant explica que as pessoas que toma essa atitude se equivocam ao acreditarem que não precisam estar inclusos em uma igreja para viver a vida cristã, de acordo com informações do portal JM Notícia.
Já o livro Os Sem-Igreja, de Nelson Bomilcar, também traz um questionamento a respeito dos desigrejados: esses cristãos não poderiam contribuir com o aperfeiçoamento da Igreja, insistindo em novos caminhos, ao invés de se afastarem?

Fonte  JM notícias

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Do ponto de vista de quem está dentro das igrejas,


Fé sem templo: o que afasta os cristãos das igrejas?
22 de janeiro de 2019

É possível ser cristão longe das instituições religiosas?

É inegável o crescimento da Igreja evangélica no Brasil nos últimos anos. Ao mesmo tempo, também avança o número de crentes que se desvinculam das estruturas denominacionais e vão viver a fé de forma diferente, fora do sistema e de tudo que ele representa. Há quem os chame de “desigrejados”, “crentes reconfigurados” ou “Igreja orgânica”. Mas seria possível ter uma vida cristã saudável fora dos templos religiosos?

Em 2011, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada nos anos de 2008 e 2009, um dado chamou a atenção de lideranças religiosas: num intervalo de seis anos (de 2003 a 2009) cresceu de 0,7% para 2,9% o grupo de evangélicos sem vínculo com uma instituição religiosa. Em números absolutos, um aumento de aproximadamente 4 milhões de pessoas.

À época, os pesquisadores chamaram esse público de “evangélicos não praticantes”, por não estarem ligados à vida e à rotina de uma denominação. Não houve uma diferenciação entre os que abandonaram as práticas cristãs dos que as mantinham, porém, fora dos templos. Embora não haja estatísticas oficiais atuais, lideranças constatam que é grande e ascendente a quantidade de evangélicos que, insatisfeitos com o sistema institucional religioso – citam a rigidez das formalidades, modelo em que poucos participam, casos de escândalos, hipocrisia e falta de transparência, uso indevido das finanças, relacionamentos frios e impessoais, entre outros motivos –, migram para uma nova forma de viver a fé cristã: em reuniões nos lares, com grupos pequenos, sem ritos e formalidades, com muita ênfase na comunhão e na participação de todos.


“A sociedade está passando por uma grande mudança, e as igrejas estão sendo questionadas” David Mesquiati, professor
CRISE INSTITUCIONAL

Para o pastor da Assembleia de Deus e professor de Teologia da Missão da Faculdade Unida, em Vitória, David Mesquiati, esse movimento já se tornou comum. “Não tenho números, mas por observação tenho visto isso acontecer. A pessoa diz que é cristã, mas que não tem uma filiação religiosa formal, que não faz parte de nenhuma denominação. Não são pessoas que abandonaram o cristianismo.

O perfil é outro. São pessoas maduras na fé que estão saindo das fileiras das igrejas e fazem isso por convicção, como crítica às instituições eclesiais. A sociedade está passando por uma grande mudança, e as igrejas estão sendo questionadas”, afirmou.

Mesquiati enfatiza, contudo, que esse movimento não deve ser entendido como uma secularização da fé. “As pessoas estão buscando alternativas para viver a fé. Nunca vivemos, aqui na América Latina, um processo de secularização. Isso aconteceu em setores muito específicos na Europa e dos Estados Unidos. A população daqui é, de um modo geral, muito religiosa.”

O fenômeno também foi percebido pelo pastor Andrielly Thompson. Auxiliar na Primeira Igreja Batista de Jardim Camburi, em Vitória, ele diz que tem sido recorrente o uso do mesmo “discurso”. “Vamos sentindo falta de algumas pessoas e, quando procuramos saber, nos deparamos com esse discurso de que está muito bem com Deus, de que não precisa da igreja, nem de participar do culto. Ouço isso constantemente.”

Ele admite que a crise institucional que atinge o país não deixa de fora a Igreja. “Não só a Igreja mas também outras instituições como a família, a escola, o Estado, a política, tudo está sendo colocado em xeque”, avaliou.


“A questão não é acabar com a estrutura da igreja, mas como transformá-la e torná-la relevante para os dias atuais” – Andrielly Thompson, pastor

EM BUSCA DAS RAÍZES
Na internet, é possível encontrar páginas em redes sociais e descrições sobre a chamada “Igreja orgânica”. O termo ficou popularmente conhecido após a publicação do livro “Igreja Orgânica: plantando a fé onde a vida acontece”, de Neil Cole, em 2007. Nele, o autor demonstra como semear o Reino de Deus em lugares onde a cultura é formada, como restaurantes, bares, locais de trabalho, parques, vizinhança, etc, levando a Palavra onde as pessoas estão, em vez de esperar que elas apareçam no templo. É uma tentativa de voltar às raízes da Igreja primitiva.

Trata-se de evangélicos que se identificam com as doutrinas fundamentais da fé cristã, mas não acreditam na necessidade e relevância das igrejas institucionais. Tendo em vista o caráter descentralizador, o movimento também recebe outros nomes como: “Igreja nos lares”, “Igreja doméstica”, “Igreja não denominacional”, “igrejas da cidade”.

Já faz algum tempo que o pesquisador e doutorando em Ciência da Religião Marcos Simas estudo os fenômenos religiosos, e este não passou despercebido. “Minha pesquisa de doutorado foi sobre o que está por trás da mente daquela pessoa que não vai mais à igreja, mas tem um contato virtual e digital com a religião e se sente religioso, pela internet. É algo muito complexo. Há uma alteração do eixo de pensamento; mudaram o temor e a dependência da religião e de todos os seus rituais e liturgias. A religião institucionalizada não dá mais elementos para segurar essa pessoa, é o que Zygmunt Bauman (sociólogo e filósofo polonês falecido em janeiro deste ano) dizia da sociedade líquida. Isso é resultado da mentalidade social mais ampla. Não é obra do diabo, é obra de uma sociedade que está alterando sua forma de pensar”, observou.

Para o presidente da Associação dos Pastores Evangélicos da Grande Vitória (ES), Pr. Enoque de Castro, há uma busca, por parte desses grupos, de se restabelecer os três pilares da reforma protestante. “Quando Lutero implantou os três pilares, a Igreja aceitou bem a salvação pela fé sem o pagamento de indulgências e o livre exame das Escrituras, com a impressão de Bíblias nos idiomas locais. Mas se perdeu na questão do sacerdócio universal que está em 1 Pedro, capítulo 2, versos 9 e 10.

A metodologia da Igreja continuou na visão clerical, em que só quem faz parte do clero pode falar, pregar… Isso é um grande nó que se arrasta desde a reforma. Há, por isso, uma febre no Brasil de grupos que não querem mais estar no meio dessas denominações, que são mais de 200 só em Vitória (ES), por entenderem que muitas se desviaram”, analisou.


IGREJA ORGÂNICA  OU DESIGREJADOS CULTUANDO EM GRUPOS

UM CHAMADO À REFLEXÃO

“Não há nada de errado com esses grupos, é uma reconfiguração de se viver o cristianismo” Marcos Simas, pesquisador

Embora crescente, o movimento não ameaça a existência dos templos religiosos, por não se tratar de uma mobilização concorrente. Porém, na opinião de algumas lideranças, é necessária uma reformulação para que as denominações tenham papel relevante na espiritualidade da sociedade daqui por diante.

“As estruturas eclesiais vão ter de se adequar. Nos grandes centros urbanos, por exemplo, onde o metro quadrado é cada vez mais caro, com leis que pedem estacionamento, com o horário de trabalho dos membros da igreja cada vez mais dinâmico, manter um templo é muito caro. A ideia do templo como lugar para congregar pessoas terá de ser reinventada, com formas mais descentralizadas para reunir as pessoas. As igrejas precisam se tornar relevantes, além dos templos”, afirmou o professor Mesquiati, que já tem feito isso.

Pastor da Assembleia de Deus, ele percebeu esse movimento de pessoas deixando a instituição e decidiu iniciar um grupo de oração e de estudos bíblicos nos lares. “Começamos esse grupo com essas pessoas que deixaram a denominação, mas não queriam abandonar a fé. São cerca de 20 participantes. É como uma célula. Vejo esses grupos como positivos, que, no médio prazo, vão forçar a Igreja a repensar sua postura. Sou pastor da Assembleia de Deus e vou continuar lá porque não quero deixar de ser um interlocutor para que as mudanças ocorram. Não há mais lógica, em pleno século 21, a pessoa defender placa denominacional. Isso é estupidez. Se tem algo para se defender, que seja o Evangelho”, afirmou.

Há também uma preocupação sobre o crescimento e o futuro desses grupos. “Não há nada de errado com eles, são uma reconfiguração de se viver o cristianismo. Muitos são cristãos mais autênticos do que os que vão às igrejas semanalmente. Mas é preciso ter cuidado com duas coisas: individualização e superficialidade, que podem, com o tempo, fazer parte desses novos grupos, uma vez que não há uma relação de compromisso institucionalizada. O que tem aparecido também é a existência de evangélicos nominais, e isso preocupa. E a história nos conta que muitos movimentos começaram dessa forma, descentralizados, e viraram instituições. O ser humano tem a tendência de materializar tudo.”

O pastor Andrielly faz coro. Ele acredita ser inevitável que os grupos, ao crescerem, tornem-se também uma instituição. “A família é uma instituição, assim como a Igreja. Ainda que se queira fugir da estrutura física, há um líder, uma institucionalização. Quando Jesus fala da necessidade de se colocar vinhos novos em odres novos, vejo-O falando de uma estrutura para suportar o vinho. Sempre haverá uma estrutura, e o que temos de discernir é: qual a de que precisamos, neste tempo, para suportar a fé e a espiritualidade, para promover o Reino de Deus em favor das vidas. Acho que a questão não é acabar com a estrutura da igreja, mas como transformá-la e torná-la relevante para os dias atuais.”

Andrielly também cita sua igreja como exemplo de uma instituição relevante na comunidade em que está inserida. “O templo não funciona só aos domingos. Ele está aberto diariamente à disposição da sociedade, com cursos, campanhas de vacinação, eventos no bairro, atendimentos a quem precisar. Em setembro, quando todos os órgãos públicos discutiram sobre a questão do suicídio, nós fizemos programações sobre o tema também.”

Mas ele também vê os grupos pequenos com bons olhos. “Coordeno uma rede de 110 células da igreja e acredito que a célula é uma forma de se diminuir o impacto da formalidade da instituição. Se daqui pra frente o Brasil passar a ser um país fechado para o Evangelho, com as células, a Igreja não morre.”

O que os pastores e os participantes dos grupos dos “desigrejados” são unânimes em afirmar é que, dentro ou fora de um templo, congregar e estar em comunhão com os irmãos da fé é inerente à vida cristã. Crer e não partilhar a vida com outras pessoas, não exercitar o amor, o perdão e a compaixão, não anunciar as Boas-Novas e não ter um coração aprendiz, pronto para ouvir e obedecer, de nada vale. O cristianismo não é nem nunca será uma religião solitária, uma vez que o próprio Cristo deu a vida para restabelecer o relacionamento do homem com Deus e com seus irmãos.

Fonte: REVISTA COMUNHÃO. 


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IGREJAS DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

O que dizer das igrejas onde se prega a teologia da prosperidade mas nas quais somente a elite destas é que alcançam a riqueza?

Vi na internet uma frase de A. W. Tozer que dizia o seguinte: “O Diabo é melhor teólogo do que qualquer um de nós, mas continua sendo Diabo.” Gostei tanto do dito que passei um bom período refletindo sobre ele. Um pensamento foi puxando outro até que eu relacionasse com o episódio da tentação de Jesus, onde Satanás usou a Bíblia para pô-lo a prova. Naquela ocasião fica realmente claro que o inimigo de nossas almas é conhecedor das Escrituras, e que a manipula segundo a sua conveniência. Aliás, distorcer e seduzir faz parte de seu ofício e desde o Éden sabemos disso.
Nos dias atuais, não há maior distorção bíblica do que a Teologia da Prosperidade que vem se alastrando através do crescimento do neopentecostalismo. Kenneth Hagin, tido como o pai de tal teologia, também conhecida pela alcunha de “Confissão Positiva”, na verdade plagiou Essek W. Kenyon, que décadas antes havia escrito e divulgado boa parte do que Hagin divulgou para o mundo. Todavia, observando os ensinamentos e a abordagem dos pastores da prosperidade, vemos que muito se assemelham a atuação diabólica presente no Deserto da Judeia.
Aos adeptos da Confissão Positiva: ficar doente, desempregado, ter problemas familiares ou de qualquer outra natureza são resultantes da falta de fé. Esta fé deve ser provada. O jeito melhor de se provar a sua fé é através de uma contribuição financeira. Quanto mais se doa (em cash), mais abençoado (próspero) se é. E se as coisas não saíram do jeito que você gostaria, é porque você não teve fé suficiente, ou seja, você não deu a quantidade de dinheiro que deveria dar.
A barganha descrita no parágrafo acima é a mesma que Satanás usou com Jesus. Isso faz dele o referencial teórico, ou melhor dizendo, fundador da Teologia da Prosperidade. Vejamos a forma com que ele abordou Cristo:
Usando o relato do Evangelho de Lucas 4:1-13, analisemos que Jesus foi impelido pelo Espírito a ser tentado e num momento de debilidade física após 40 dias de Jejum o Diabo se aproxima sutilmente e diz: “Se és o Filho de Deus, manda esta pedra transformar-se em pão.” Ora, é sabido que Jesus estava com fome e que sua natureza humana ansiava por comida. A primeira proposta satânica é a de satisfazer os nossos desejos carnais. A nossa vontade terrena clama por ser alimentada e é isso que Satanás propõe. Em seu discurso, põe em cheque a debilidade de Cristo com a sua filiação: Como pode o Filho de Deus passar por tal situação?
De igual modo, assisti pela televisão um pregador dizer que por sermos filhos devemos exigir os nossos direitos e não ficar mendigando benção. E sinto informar-lhes que foram exatamente essas as palavras usadas: exijam seus direitos. No deserto Cristo não se deixou levar por tal argumento. Muitos evangélicos acham que devem se sobressair. Boa parte quer ver Deus “tirar do ímpio” para então lhe honrar com um carro, uma casa ou uma vaga de emprego. Mas a Bíblia diz que o sol nasce para todos e a chuva cai para justos e injustos (Mt 5:45) e que não somos privilegiados, pois éramos como os outros, merecedores da ira (Ef 2:3).
Jesus sabia qual era a sua missão e não faria um milagre em benefício próprio. Ele esvaziou-se de si (Fl 2:7) por amor e obediência ao Pai e não negaria o propósito de sua encarnação. Por isso responde: “Não só de pão viverá o homem.” Fiquemos atentos de que não só das coisas materiais consiste a vida. Se esperarmos em Cristo só nessa vida somos mais que miseráveis (1 Co 15:19). Não adianta ganhar o mundo e em troca perder nossa alma (Mc 8:36). Ajuntemos, pois, tesouros no Céu e busquemos com prioridade o Reino de Deus (Mt 6: 19 e 33) . Confiemos na provisão do Pai, assim como Cristo confiou.
Continuando a sua investida maléfica, Satanás mostra os reinos do mundo e oferece caso Jesus o adore. O Messias diante de todo o esplendor sabia muito bem que, como disse o teólogo Abraham Kuyper, não há um centímetro quadrado do Universo que o Senhor não declare seu. Essa barganha é típica do Inimigo e não pertence a Deus. Por isso que a pregação “toma lá da cá” é herética e obscura. Deus age por graça e misericórdia, quem faz trocas é o Demônio.
Os judeus aguardavam um messias político que governaria universalmente subjugando todos os povos. A segunda tentação usava essa falsa exegese das promessas veterotestamentárias e assediava a Jesus a ter a glória e a aceitação dos homens. Cristo, devotado só ao Pai retruca citando a Lei: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás e somente a ele servirás.” Louvado seja o Senhor, digno de honra pelo que é e não somente pelo que nos faz. Já nos alertava Flavel: “Todo homem ama as bênçãos de Deus, mas um santo ama o Deus das bênçãos.”
Nas duas respostas que Cristo deu ao nosso adversário usou as Escrituras, para ser mais preciso o livro de Deuteronômio (8:3 e 6:13). Satanás ousa guerrear com a “mesma arma” e usa o Salmo 91. Em que consiste o elemento da terceira tentação? Exacerbação da fé. O ato de Jesus se lançar do Templo para que os anjos viessem ao seu favor ao invés de glorificar a Deus O coagiria. O Diabo com isso queria simplesmente que o Filho desafiasse o Pai.
Quantos e quantos irmãos não estão por aí colocando “Deus contra a parede” querendo que Ele realize um conveniente milagre? As igrejas neopentecostais estão cheias disso. Gente que sobe no púlpito e decreta, declara, determina e diz que se Deus é Deus mesmo ele tem que fazer e ponto. Afinal, quem é servo e quem é senhor? Jesus sabia de sua condição servil e não inverteu a ordem. Seu papel seria obedecer e não ordenar e novamente citando Deuteronômio (6:16) põe literalmente o diabo pra correr.
A guisa de conclusão enfatizo que a Teologia da Prosperidade é anátema. Pois prega um Evangelho distorcido da doutrina dos apóstolos e se assemelha muito mais com a metodologia de Lúcifer. Finalizo com a provocação de um escritor inglês chamado Roger L’estrange: “Aquele que serve a Deus por dinheiro servirá ao diabo por salário melhor.” Aqui me despeço. Graça e Paz.

Fonte: Thiago Oliveira


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A IGREJA ORGÂNICA


    

Fé sem templo: o que afasta os cristãos das igrejas?
22 de janeiro de 2019

É possível ser cristão longe das instituições religiosas?

É inegável o crescimento da Igreja evangélica no Brasil nos últimos anos. Ao mesmo tempo, também avança o número de crentes que se desvinculam das estruturas denominacionais e vão viver a fé de forma diferente, fora do sistema e de tudo que ele representa. Há quem os chame de “desigrejados”, “crentes reconfigurados” ou “Igreja orgânica”. Mas seria possível ter uma vida cristã saudável fora dos templos religiosos?

Em 2011, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada nos anos de 2008 e 2009, um dado chamou a atenção de lideranças religiosas: num intervalo de seis anos (de 2003 a 2009) cresceu de 0,7% para 2,9% o grupo de evangélicos sem vínculo com uma instituição religiosa. Em números absolutos, um aumento de aproximadamente 4 milhões de pessoas.

À época, os pesquisadores chamaram esse público de “evangélicos não praticantes”, por não estarem ligados à vida e à rotina de uma denominação. Não houve uma diferenciação entre os que abandonaram as práticas cristãs dos que as mantinham, porém, fora dos templos. Embora não haja estatísticas oficiais atuais, lideranças constatam que é grande e ascendente a quantidade de evangélicos que, insatisfeitos com o sistema institucional religioso – citam a rigidez das formalidades, modelo em que poucos participam, casos de escândalos, hipocrisia e falta de transparência, uso indevido das finanças, relacionamentos frios e impessoais, entre outros motivos –, migram para uma nova forma de viver a fé cristã: em reuniões nos lares, com grupos pequenos, sem ritos e formalidades, com muita ênfase na comunhão e na participação de todos.


“A sociedade está passando por uma grande mudança, e as igrejas estão sendo questionadas” David Mesquiati, professor
CRISE INSTITUCIONAL
Para o pastor da Assembleia de Deus e professor de Teologia da Missão da Faculdade Unida, em Vitória, David Mesquiati, esse movimento já se tornou comum. “Não tenho números, mas por observação tenho visto isso acontecer. A pessoa diz que é cristã, mas que não tem uma filiação religiosa formal, que não faz parte de nenhuma denominação. Não são pessoas que abandonaram o cristianismo.

O perfil é outro. São pessoas maduras na fé que estão saindo das fileiras das igrejas e fazem isso por convicção, como crítica às instituições eclesiais. A sociedade está passando por uma grande mudança, e as igrejas estão sendo questionadas”, afirmou.

Mesquiati enfatiza, contudo, que esse movimento não deve ser entendido como uma secularização da fé. “As pessoas estão buscando alternativas para viver a fé. Nunca vivemos, aqui na América Latina, um processo de secularização. Isso aconteceu em setores muito específicos na Europa e dos Estados Unidos. A população daqui é, de um modo geral, muito religiosa.”

O fenômeno também foi percebido pelo pastor Andrielly Thompson. Auxiliar na Primeira Igreja Batista de Jardim Camburi, em Vitória, ele diz que tem sido recorrente o uso do mesmo “discurso”. “Vamos sentindo falta de algumas pessoas e, quando procuramos saber, nos deparamos com esse discurso de que está muito bem com Deus, de que não precisa da igreja, nem de participar do culto. Ouço isso constantemente.”

Ele admite que a crise institucional que atinge o país não deixa de fora a Igreja. “Não só a Igreja mas também outras instituições como a família, a escola, o Estado, a política, tudo está sendo colocado em xeque”, avaliou.


“A questão não é acabar com a estrutura da igreja, mas como transformá-la e torná-la relevante para os dias atuais” – Andrielly Thompson, pastor
EM BUSCA DAS RAÍZES
Na internet, é possível encontrar páginas em redes sociais e descrições sobre a chamada “Igreja orgânica”. O termo ficou popularmente conhecido após a publicação do livro “Igreja Orgânica: plantando a fé onde a vida acontece”, de Neil Cole, em 2007. Nele, o autor demonstra como semear o Reino de Deus em lugares onde a cultura é formada, como restaurantes, bares, locais de trabalho, parques, vizinhança, etc, levando a Palavra onde as pessoas estão, em vez de esperar que elas apareçam no templo. É uma tentativa de voltar às raízes da Igreja primitiva.

Trata-se de evangélicos que se identificam com as doutrinas fundamentais da fé cristã, mas não acreditam na necessidade e relevância das igrejas institucionais. Tendo em vista o caráter descentralizador, o movimento também recebe outros nomes como: “Igreja nos lares”, “Igreja doméstica”, “Igreja não denominacional”, “igrejas da cidade”.

Já faz algum tempo que o pesquisador e doutorando em Ciência da Religião Marcos Simas estudo os fenômenos religiosos, e este não passou despercebido. “Minha pesquisa de doutorado foi sobre o que está por trás da mente daquela pessoa que não vai mais à igreja, mas tem um contato virtual e digital com a religião e se sente religioso, pela internet. É algo muito complexo. Há uma alteração do eixo de pensamento; mudaram o temor e a dependência da religião e de todos os seus rituais e liturgias. A religião institucionalizada não dá mais elementos para segurar essa pessoa, é o que Zygmunt Bauman (sociólogo e filósofo polonês falecido em janeiro deste ano) dizia da sociedade líquida. Isso é resultado da mentalidade social mais ampla. Não é obra do diabo, é obra de uma sociedade que está alterando sua forma de pensar”, observou.

Para o presidente da Associação dos Pastores Evangélicos da Grande Vitória (ES), Pr. Enoque de Castro, há uma busca, por parte desses grupos, de se restabelecer os três pilares da reforma protestante. “Quando Lutero implantou os três pilares, a Igreja aceitou bem a salvação pela fé sem o pagamento de indulgências e o livre exame das Escrituras, com a impressão de Bíblias nos idiomas locais. Mas se perdeu na questão do sacerdócio universal que está em 1 Pedro, capítulo 2, versos 9 e 10.

A metodologia da Igreja continuou na visão clerical, em que só quem faz parte do clero pode falar, pregar… Isso é um grande nó que se arrasta desde a reforma. Há, por isso, uma febre no Brasil de grupos que não querem mais estar no meio dessas denominações, que são mais de 200 só em Vitória (ES), por entenderem que muitas se desviaram”, analisou.



NA SIMPLICIDADE DO EVANGELHO
A tecnologia e a internet ajudam na expansão desse contingente. Mas, antes que tais adventos se tornassem tão acessíveis, o comerciante Fernando Pereira, morador de Jacaraípe, Serra (ES), já havia feito sua escolha. Em 1993, optou por não mais fazer parte do rol de membros de uma denominação e assim vive com a mulher e seus três filhos até hoje. Na época, então com 21 anos, ele já tinha passado por duas denominações, quando teve uma experiência que marcou a sua vida.

“Eu me preparava para casar quando viajei para Salvador, na Bahia, e encontrei um grupo de pessoas que se reunia em praças, casas, parques. Fiquei hospedado 30 dias na casa de uma dessas famílias e fui impactado pela acolhida e pela simplicidade com que esses irmãos viviam o Evangelho. Todos tinham o mesmo comportamento, desde a criança de 5 anos até o senhor de 60. Notei como os líderes se portavam, não havia diferença com os outros, todos eram iguais na simplicidade, e havia fervor no compartilhar e pregar o Evangelho. No auge da minha euforia, pensei: a Igreja primitiva existe! Eu queria viver aquilo. Então, quando voltei, falei com minha noiva, que fazia seminário teológico. Ela quase me deixou achando que eu estivesse no caminho herético.


Mas depois ela entendeu. Nós nos casamos e nos mudamos para Belo Horizonte, onde lá começamos a congregar com um grupo parecido ao que eu tinha conhecido em Salvador.”
Fernando conta que no começo enfrentou resistências, tanto de familiares, como de si mesmo. “No começo, foi difícil ficar em casa no domingo de manhã, porque fomos doutrinados a estar na escola bíblica dominical. Parecia um peso, uma culpa. Mas daí passamos a compreender que a nossa vida em Cristo era o tempo todo, em todas as áreas.

Muitos tentaram nos persuadir, mas o que nos dava tranquilidade e segurança era que estávamos desfrutando de uma comunhão genuína com Deus e com os irmãos, coisas que não tínhamos antes devido à carga de compromissos e atividades para manter o templo e a estrutura.”

Além do convívio mais intenso com outros da família de Cristo, Fernando relata que a forma de evangelização também é outra. “Antes a estratégia era chamar a pessoa e levá-la para o templo, para que lá ela ouvisse a pregação e se convertesse. Mas Jesus anunciava o Evangelho e trazia a pessoa para perto de si, para ensinar a partir do exemplo. É caminhando com o irmão no dia a dia, no convívio da sua casa, que ele vai aprendendo sobre Cristo”, comenta.

Fernando interpreta alguns pontos do Cristianismo de forma diferente que a maioria das denominações evangélicas, como por exemplo, a guarda do domingo e o dízimo. “Entendo que devemos guardar todos os dias e não só o domingo para o Senhor. É no trabalho, na escola, em casa, com os vizinhos e não só no templo. Já com relação ao dízimo, a mesma lei que ordena o dízimo também ordena o apedrejamento do adúltero. Se o contexto da lei de Moisés é o mesmo, então por que nos dias atuais se pratica uma lei e não a outra? Todo o Novo Testamento fala sobre generosidade, liberalidade. Deus não quer nada imposto.

Mas sim que a contribuição parta de um coração alegre, generoso, voluntário, aberto para ouvir o Espírito Santo decidir sobre os 100% do seu ganho, e não apenas dos 10%. Porque tudo é de Deus. O que acontece também é que hoje a maior parte dos dízimos vai para a manutenção dos templos, e pouco vai para as necessidades dos órfãos e das viúvas, como era na igreja primitiva.”

Na sua casa, há períodos de oração, de leitura da Palavra, de ensino, de comunhão com os amigos e irmãos na fé. Mas ele sabe que a “liberdade” de se viver um Evangelho mais simples também traz muitas responsabilidades e desafios. “É um desafio viver dessa forma. É algo semelhante a Abraão, que largou tudo e foi vivendo um dia de cada vez. Nossa carne se sente mais confortável com pessoas conduzindo a nossa fé em vez de buscar a Deus até se sentir seguro. Deus chamou todo o povo para estar diante dEle, e o ambiente familiar é a grande célula da vida cristã.

A responsabilidade de dar instrução aos filhos é nossa, e não da escola ou dos pastores. Não é levá-los para homens e mulheres de Deus, nós precisamos ser os homens e mulheres de Deus dos nossos filhos e da nossa família. Deus precisa nos preencher de tal forma que Ele seja o nosso tudo.” “Não há nada de errado com esses grupos, é uma reconfiguração de se viver o cristianismo” Fonte: Marcos Simas, pesquisador
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COMO EU, Missionário V. Geraldo de Deus, vejo o assunto:

Acima estão as compilações com opiniões diversas para análise e meditação dos irmãos em Cristo.

Vamos agora à visão que tenho como evangélico, como cooperador de igrejas, como conhecedor de diversas denominações e de diversos pastores e diversas comunidades, ou congregações, evangélicas.

Deixo claro que esta é uma opinião pessoal, baseada na experiência particular que tenho com a igreja evangélica em minha região, sul de Minas, particularmente em Pouso Alegre.

Já fui membro participante de diversas igrejas da Assembléia de Deus, inclusive no Guarujá, já fui membro da IURD - Guarujá e BH, já fui membro da Igreja da Renovação, já fui membro da igreja Quadrangular, já fui membro da igreja "O Brasil para Cristo", e algumas outras igrejas de menor porte. Atualmente congrego numa Igreja Assembleia de Deus, onde por misericórdia de nosso eterno mestre e Salvador, mesmo sendo de poucos membros é grandemente abençoada e a Palavra é pregada fielmente conforme o evangelho; e onde ainda se louva com muito fervor tanto hinos da harpa cristã quanto louvores gospel mais tradicionais.

Como estou constantemente postando mensagens neste blog de Nosso Senhor Jesus Cristo, procuro visitar diversas igrejas, em anonimato, para conhecer e avaliar, não para criticar, mas para ter respaldo quando faço aqui alguma crítica.

O que vejo?

Existe mais que uma centena de igrejas evangélicas em nossa cidade, de diversas denominações, temos desde grandes templos suntuosos até pequenas garagens alugadas onde se inicia um trabalho missionário evangelizador. 

Temos também diversas igrejas onde se prega a teologia da prosperidade.

Conheci e conheço muitos diáconos, muitos presbíteros, muitos e muitas missionárias, alguns evangelistas e inúmeros pastores. Também tive o privilégio de conhecer muitos e muitas levitas (cantores e cantoras).

Destes que fiquei conhecendo já vi uma boa quantidade que abandonou Cristo, voltou ao "mundão", bebendo e fumando ou fazendo coisa pior. Mas não estou julgando, apenas constatando, afinal, cada um escolhe o seu destino.

Já presenciei pastores dirigentes de igrejas que foram alvo de fofocas e falso testemunho, injustamente acusados e injustamente sentenciados como culpados de coisas que não fizeram. Normalmente a inveja leva pessoas de dentro da própria congregação a trair o pastor dirigente, intentando tomar seu cargo ou simplesmente para destruir sua reputação, seu casamento, sua família...
Lamentável mas acontece muito.
Por outro lado, já conheci dirigentes de igreja que pareciam santos e que se revelaram como pessoas imorais, como pessoas desonestas, como seres desprezíveis que não mereciam ter sido separados para o cargo eclesiástico do qual foram revestidos.

Já participei de igrejas onde o pastor optou por focar mais na arrecadação de dízimos e ofertas do que no trabalho pastoral. Isto leva ao esvaziamento da igreja em pouco tempo. Os crentes vão se afastando pouco a pouco.

Já participei de igrejas evangélicas, inclusive algumas com a placa de "Assembleia de Deus tal", onde o objetivo, em todos os cultos da semana era a revelação e a quebra de maldição - campanhas após campanhas com o mesmo objetivo, só mudava o versículo da bíblia-. É deprimente você ir numa igreja para participar de um culto onde espera ouvir a pregação da Palavra, onde espera ouvir e junto louvar ao Senhor com cânticos e hinos mas que nem se faz a primeira oração e o "pastor Kodak" começa a revelar... É só revelação... Em todos os cultos, para quase que as mesmas pessoas... O pior é que parece que a vida das pessoas não muda... Estão sempre ali, ávidas por revelações e por promessas proféticas do "pastor Kodak"...  Deprimente. Parece mais um teatro... Misericórdia.

Tem também aquelas igrejas onde o pastor é muito "famoso', coloca até sua foto na placa da igreja, estampada para que todos o admirem. São aquelas igrejas onde as pessoas não vão por causa de Cristo, mas por causa do pastor que tem "oração forte"...  Também algo deprimente.



Certa época estive participando de uma igreja aqui em P.Alegre-MG, onde o pastor viu a quantidade de membros crescer bastante em pouco tempo, nesta igreja eu atuava como presbítero (mas não fui separado para o cargo pelo pastor presidente do ministério que ficava em Varginha-MG). Estávamos pregando a Palavra com fidelidade, ministrando com fervor, aconteceram milagres que foram testemunhados na igreja pelos novos membros após alguns cultos. A igreja começou a crescer. Começou a arrecadar bastante em relação ao que arrecadava antes. Parecia que aquela igreja, tão modesta num lugar tão perigoso e mal afamado, iria crescer bastante devido à forte presença do Espírito Santo nos cultos. Mas...
Certa época apareceu ali um casal já maduro, bem vestidos, belo carro, muita simpatia. Depois de alguns cultos o homem se apresentou ao pastor como sendo um presbítero recém desligado de uma das famosas igrejas da teologia da prosperidade, "mundial da graça de Deus", e pediu para ser aceito como membro daquela modesta igreja que deslanchava em cultos abençoados e de casa cheia. Foi aceito pelo pastor...(Não estou criticando mas creio que agiu assim pensando em dízimo, me perdoem a constatação)... E começou a ministrar a Palavra. Era bem fraca sua oratória, bem fraco seu conhecimento bíblico, mas "tinha oração muito forte" - foi a justificativa do pastor. No mês seguinte convenceu o pastor a seguir o modelo da igreja de onde havia saído, ou seja, arrecadar dinheiro vendendo certas botijas minúsculas com azeite ungido no monte... Já sabem no que deu, não é? 
A igreja foi se esvaziando, eu protestei contra tal sincretismo, contra tal tipo de comércio. Não fui atendido. Orei, pedi a orientação de Jesus e em algumas semanas me desliguei daquela igreja, indo para a Assembléia de Deus - Ministério Sul de Minas, onde permaneci por cerca de quatro anos, atuando como diácono. Passados cerca de três meses estourou um escândalo nesta igreja onde se vendia botijas de azeite ungido, o pastor saiu corrido da cidade, posteriormente ficamos sabendo que ele e sua esposa - diga-se de passagem uma pessoa muito séria, compromissada com a obra de Deus, boa mãe e esposa fiel- se separaram.  Portanto, houveram diversos fatores que levaram a esta situação nesta igreja, que foi por algum tempo assumida pelo pastor de outra igreja do mesmo ministério, mas que atualmente está fechada por falta de pastor.



Também participei durante cerca de um ano e meio da uma bela igreja, com muitos membros, bem organizada, dirigida por uma família cristã muito dedicada à obra de Cristo, mas que funciona sem a participação dos membros, onde os congregantes não têm oportunidade para dar um testemunho, ou levar uma mensagem nem louvar um hino. Sempre o mesmo grupo familiar louvando, ministrando a palavra, comandando o "espetáculo". 

Outra igreja que visitei algumas vezes, inclusive é sede do seu ministério aqui na cidade, uma imensa e bela igreja com dezenas de cooperadores durante os cultos, também funciona de forma parecida. Inicia-se o culto com o grupo de levitas da igreja no palco onde está encimado um enorme telão, as luzes da igreja na obscuridade, o telão em destaque, os levitas também cantando e tocando no escuro, parece até que se está num teatro ou num cinema. Mas, após cerca de meia hora louvando vem a cooperadora- sempre a mesma- para dar os avisos da igreja. Em seguida o pastor dirigente toma o microfone e faz a pregação. Final da pregação, final do culto. Sempre assim, todos os dias de culto.

E, finalmente, frequentei alguns cultos numa igreja, Assembleia de Deus "tal", na qual o pastor é um velho conhecido a quem admiro muito por ser um homem de Deus muito dedicado. 
Mas, não continuei a frequentar porque, (ainda não tive oportunidade de dizer isto a ele pessoalmente, mas o farei assim que o encontrar), ele está muito preocupado em ter um grande número de congregações, no momento está com quatorze igrejas na nossa cidade e se expandindo para certa cidade vizinha. 
O que acontece? Ele é um pastor cheio da unção de Deus, mas não tem um corpo eclesiástico à sua altura. 
Abre igrejas e ali coloca algum presbítero ou missionário para dirigir a congregação. 
Está em constante movimento de visita às suas igrejas, mas, logicamente, quando está em uma outras treze estão sob a direção de pessoas não tão preparadas. 
Isto não é recomendável. Ter muitas igrejas pode até dar a impressão de um ministério forte, mas sem cooperadores à altura perde em qualidade. Os cultos ficam repetitivos, monótonos e sem a presença do Espírito Santo.
Este é o pecado da quantidade de igrejas em detrimento da qualidade dos cultos.

Estes são alguns exemplos para mostrar que não há um parâmetro de qualidade nas igrejas evangélicas, mesmo naquelas que têm belos e amplos templos.

Portanto, pessoas que se convertem ao cristianismo numa certa igreja e nela permanecem muitos anos passam a ver ou a acreditar que todas as congregações agem da forma como naquela em que estão frequentando. E isto não é verdade. 
Cada igreja evangélica é uma espécie de reflexo do pastor dirigente, ou do casal de pastores dirigentes quando são marido e mulher que a dirigem.

Nenhuma reflete a imagem de Cristo, mas do pastor dirigente.

Para se chegar a esta conclusão é preciso visitar e frequentar por algum tempo diversas igrejas diferentes em lugares diferentes.

SER COOPERADOR
Quero também salientar que existe forte apelo para que os congregantes façam parte do grupo de obreiros das igrejas. É quase uma coação, cria-se aquele clima de "quem não está cooperando com a igreja e fica só assentado no banco assistindo aos cultos não está fazendo a vontade de Cristo".
O congregante tende a se inserir em algum grupo da igreja, seja grupo de jovens, seja grupo de louvor, seja no grupo de oração das irmãs... Ou então começa a fazer algum curso interno para se tornar cooperador... Ou estuda teologia através da igreja... Alguma coisa o congregante deve fazer para se sentir como sendo parte da igreja e não apenas um intruso. Um inútil.

E, a partir do momento em que se aceita participar de um grupo dentro da igreja você estará sob a direção do "líder do grupo", normalmente alguém "querido" do pastor dirigente. Assim você terá que se dedicar indo a ensaios, fazendo visitas a outras igrejas junto com o grupo, participando de retiros, de encontros de casais... Mil e uma atividades que vão tomar seu tempo em detrimento de suas obrigações com trabalho e com sua família. 
Ah, e normalmente exige-se que todo membro cooperador deve ser "dizimista fiel"... Ai ai daquele que deixar de dar o dízimo... As outras "ovelhas' já ficam olhando torto... Coação muito forte.

A tendência é que estes grupos formem "panelinhas" com maior ou menor poder de decisão dentro da igreja, fomentando fofocas e disputas internas.

DÍZIMO
Não posso negar que já fui dizimista fiel por alguns anos. Como todo novo convertido tentei ser membro fiel, dizimista fiel, cooperador fiel... Mas, por estudar a fundo o evangelho, e por não enxergar no Novo Testamento nenhuma referência a dar-se dízimo para a igreja, e também por não ver no Antigo Testamento nenhuma referência a dar dinheiro para a obra de Deus, comecei a questionar tal "mandamento" como dizem os pastores dirigentes.

E, quando estive em diversas vezes evangelizando, buscando os pecadores para irem à igreja, ouvi muitos desaforos quanto ao dízimo. Só quem não sai à rua para evangelizar não sabe como é negativa a imagem do dízimo obrigatório para quem está fora da igreja.
A maioria das pessoas abordadas dizem que aceitam oração, dizem que aceitam visita para culto no lar, mas que não iriam na igreja porque os pastores só querem "roubar" o povo. É assim que ouvimos das bocas dos pecadores que vamos buscar para dar as boas novas.
Eles aceitam o evangelho, aceitam oração, aceitam culto no lar, mas não aceitam o convite para irem na igreja.
E pior, quando conseguimos convencer uma família a ir na igreja para buscar a bênção de Cristo, para que sua vida seja melhorada, para que as dificuldades pelas quais estão passando sejam sanadas por meio de sua conversão e participação na nossa congregação e quando vão visitar a igreja, eis que o pastor sobe no púlpito no meio do culto e fala quase cinco minutos da obrigação de se dar o dízimo, que se não der o dízimo vai haver de Deus represália, pois Ele não vai dar livramento do cortador, do migrador e de não sei quantos "dor" mais... Terrível. A pessoa vai em busca de bálsamo e recebe chibatada.

Ouvi muitas críticas, até formar opinião contrária à obrigatoriedade de se dar o dízimo.
Os pastores não enxergam que a simples menção da palavra DÍZIMO espanta muita gente das igrejas.

Outra coisa, observei que os pastores costumam tratar com deferência aos dizimistas que contribuem com valores elevados. Os dizimistas de valor alto são aqueles para os quais os pastores forçam aquele sorriso tão artificial... São aqueles que o pastor quer como presbíteros, como pastores adjuntos... Tudo em função do "são dízimo" (santo dízimo).

E pensam que os outros membros não notam tal tipo de acepção.

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VAMOS ADORAR A JESUS!
Hino 193 Harpa Cristã

Alma abatida

Por que se abate, Ó minha alma,
espera n'Ele com fé e calma...

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SATANISMO DENTRO DAS IGREJAS DE CRISTO

Quem quer ter como "anjo da igreja" - é como os pastores dirigentes se auto intitulam - um satanista maçon?

Nem a igreja católica, que é tão idólatra concorda com a maçonaria.

Trecho de um pronunciamento de um bispo da igreja católica, sobre a maçonaria:

"A Maçonaria pede aos seus membros que acreditem em um “Grande Arquiteto do Universo”. Isso dá a aparência de liberdade religiosa. Para um cristão, esse grande arquiteto do universo não seria simplesmente Deus?
Existe dentro da Maçonaria uma multiplicidade de crenças sobre a relação com os religiosos, desde o ateísmo declarado até as lendas de “maçonaria cristã”. Alguns, como o Grand National Lodge da França, falam do “Grande Arquiteto do Universo”. Esse reconhecimento de uma dimensão divina, inacessível ao homem, não pode ser equiparado ao encontro do homem com um Deus pessoal, manifestado em Cristo, que vem para nos encontrar para revelar a plenitude do seu amor (Col 1,26-28). Nossa fé não se limita à crença na existência de Deus, mas nos revela a salvação que Ele opera através da redenção de Cristo, cuja graça nos faz participar da natureza divina (2 Pedro 1,4).

Na posição da Igreja Católica, como devemos interpretar o cânone 2335 do antigo Código de Direito Canônico (1917)? Ali se diz “aqueles que dão seu nome à seita maçônica, ou a outras associações do mesmo gênero, que maquinam contra a Igreja ou contra as potestades civis legítimas, incorrem ipso facto em excomunhão simplesmente reservada à Sede Apostólica”.
Como o ex-grande mestre do Grande Oriente da França, Paul Gourdeau, afirmou: “Essas duas culturas, uma baseada no Evangelho e outra na tradição histórica do humanismo republicano, são fundamentalmente opostas: a verdade é revelada e intangível, apontando para um Deus na origem de todas as coisas, ou então a verdade encontra seu fundamento nas construções do Homem, sempre em questão porque ele é infinitamente perfeito” (Humanisme Magazine, n° 193, outubro de 1990). Como resultado, “registrar-se na Maçonaria significa separar-se do cristianismo” (Leão XIII). Sem mencionar uma conspiração geral contra a Igreja. Alguns ex-maçons, que deixaram a maçonaria depois de descobrirem Cristo, não hesitam em mencionar em alguns círculos o ódio dos Maçons à Igreja Católica no que ela é e o que ela promove. Penso no último livro-testemunho de Serge Abad-Gallardo, com o título evocativo de I unwittingly served Lucifer (Servi involuntariamente ao Diabo).
Se a Igreja reconhecesse a possibilidade de ser maçom e cristão, não seria um novo “campo de evangelização”?
Como cristãos, temos uma verdadeira missão de evangelização a realizar. A atração pela Maçonaria destaca algumas deficiências pastorais dentro da Igreja: insuficiência na formação doutrinal e moral dos cristãos, falta de interioridade e vida de oração, falta de fraternidade e lugares de reflexão ou compartilhamento, qualidade insuficiente em sua vida litúrgica e na expressão de sua ritualidade, que é tão rica, a necessidade de evangelização das elites… Tantas áreas para explorar e investir para trazer respostas eclesiais relevantes. Mas é na Igreja e para a Igreja que a evangelização é concebida e expressa através dos pobres instrumentos que somos. Podemos testemunhar a nossa fé somente recorrendo constantemente à fonte da graça divina que Cristo faz surgir continuamente em sua Igreja. É uma vida convertida que converte os outros. É a exemplaridade de uma vida tomada por Cristo que vem às suas expectativas mais profundas.
A maçonaria também é uma rede de influência e poder em muitos setores da sociedade. Apenas nesse ponto, por que não podemos nos juntar a um maçom?
O fim não justifica os meios, e o homem não deve trair suas convicções (e, para um cristão, o seu compromisso batismal) para o bem-estar material ou profissional. “Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mt 16,26). No discurso das bem-aventuranças (Mt 5,3-12), Jesus nos adverte que o cristão, que rema contra a corrente do “espírito do mundo”, será necessariamente “um sinal de contradição” (Lc 2,35). O Evangelho exige que nos juntemos ao mundo sem nos tornarmos do mundo, mas sim trazendo uma palavra profética crítica e cheia de misericórdia.
Que atitude você tem em relação aos maçons?
Várias atitudes parecem necessárias. Em primeiro lugar, não devemos nos concentrar no “enredo maçônico” exagerando a influência da Maçonaria, ou vê-la em todos os lugares. Em segundo lugar, não se pode subestimar a sua influência devido ao tamanho da sua rede. 

MAÇONARIA NO MEIO EVANGÉLICO CRISTÃO

Segundo o site verdade-messias 
A Maçonaria Evangélica de Goiás (GOEG) sai das tocas do enigmatismo para disputar o ranking da sinceridade. Mais de 60 maçons evangélicos foram iniciados no dia 03 de agosto, Hotel Guanabara, Rio de Janeiro, com direito à cerimonialidades no “Rito Escocês”, sigla referencial(Movimento de Integração dos Evangélicos Maçons) e a entoação de um hino de demonstração sobre a Ordem, intitulado “Somos Um Pelos Laços do Amor”. Quanto amor.
O desafio destes legendários de satanás é convencer a outra grande parte da liderança evangélica, ainda oculta, agir com a mesma sinceridade. Entre os presentes estavam os maçons: Pastor Lindemberg Mendes Viana, da Loja Estrela do Rio Comprido – GOB/RJ que dirigiu o culto, e Klaus Fins que orientou a reunião, na qual foram traçadas metas e objetivos. Os especiais e integrantes da Potência: Deputado Federal João Campos e Deputado Estadual Daniel Messac, que também são líderes evangélicos e políticos do Grande Oriente do Estado de Goiás, estavam lá para dar as “boas vindas” aos aprendizes. Os pastores evangélicos-maçons, João Campos e Daniel Messac, tiveram a honra de receber as considerações de um Grão-Mestre, Barbosa Nunes, recebido no exercício da função.


Pastor Lindemberg Mendes Viana – O que dirigiu o culto maçônico. Diretor de Capelania da OTIB (ordem Federal de Teólogos do Brasil); Professor de Capelania da Fatum Faculdade Teológica Universal; Pastor Presidente do Ministério Ruach; Diretor de Capelania da OTIB-Federal (ordem Federal dos Teólogos do Brasil); Filiado à OMEB (Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil); CGADB (Convenção das Assembléias de Deus do Brasil); COMADERJ (Convenção de Ministros das Assembléia de Deus do Estado do Rio de Janeiro; CIMEB (Convenção Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil); UCEBRAS (União de Capelães Evangélicos do Brasil).


Pastor e Deputado Federal João Campos – Amigão do Bispo Manoel Ferreira. Pastor Assembleiano e Deputado federal pelo (PSDB/GO) líder da FPE (Frente Parlamentar Evangélica). 
Lembra dele? Defendeu a si próprio e também o líder máximo da Convenção Nacional das Assembléias de Deus no Brasil – Ministério Madureira, Bispo Manoel Ferreira do suposto envolvimento com o reverendo Moon, líder da seita “Igreja da Unificação. Agora está citado no site da Ordem(GOG) como membro político da maçonaria.


Pastor Daniel Messac – Pastor da Igreja Assembléia de Deus Madureira, também está como integrante da maçonaria como evangélico e político do Grande Oriente do Estado de Goiás.

Fonte Verdade Messias

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Quem são os pastores maçons que dominaram as igrejas no Brasil
Eles ocupam os mais alto cargos dentro de algumas igrejas evangélicas
2 anos atrás 
  
Desde que o deputado Cabo Daciolo subiu no palco do Gideões e profetizou que Deus não aprova a presença de pastores maçons naquele altar, que muitos evangélicos tem se perguntado quem são eles, como vivem, se são famosos ou anônimos, e o mais importante, alguém pode ser pastor e maçom ao mesmo tempo?
Estes questionamentos parecem não encontrar resposta, o que aumenta ainda mais a dúvida de quem podemos então confiar, já que, até pastores evangélicos se renderam a essa fraternidade.
O O Fuxico Gospel já publicou diversos artigos a respeito do envolvimento da maçonaria com a igreja evangélica. Documentos provam que a Primeira Igreja Batista (PIB), foi fundada no Brasil por membros seletos da maçonaria americana.
Um dos fundadores, foi o reverendo Richard Ratcliff, que à época era apenas um missionário. Ele veio para o Brasil com sua família, financiados pela maçonaria e pelo menos 3 anos após iniciar os primeiros cultos Batistas, fundou junto com outros sete membros Batistas, a loja maçônica “George Washington”, no ano de 1874.
Note que a chegada da PIB no Brasil é anterior a fundação da Assembleia de Deus, que só seria fundada anos mais tarde, em 1911 no Pará. Por tanto, quando a Assembleia de Deus foi fundada, já haviam pastores (batistas) maçons.
+ Igreja evangélica fundada pela maçonaria já foi a maior do Brasil e tem 4 milhões de membros
Segundo o livro “Centelha em Restolho Seco uma contribuição para a história dos primórdios” – de Betty Antunes de Oliveira, Edição da Autora, Rio de Janeiro (RJ), 1985, o pastor Batista que recebeu os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren, era membro da maçonaria, assim como a maioria dos pastores Batistas da época.
Ele teria recebido ordens de apoiar os missionários em solo brasileiro, uma prática comum na fraternidade maçônica. em vários trechos, o livro sugere que Daniel Berg e Gunnar Vingren eram membros da maçonaria.
Se a maçonaria esteve comprovadamente na fundação de algumas das mais importantes igrejas evangélicas do país, é ingênuo acreditar que não estão na Assembleia de Deus.

Maçonaria na Assembleia de Deus
A Maior figura das Assembléia de Deus no Brasil depois de Daniel Berg e Gunnar Vingren, com toda certeza foi o PR. PAULO LEIVAS MACALÃO. Ele foi administrador do Ministério de Madureira. Conhecido por sua integridade e trabalho, desbravou o Rio de Janeiro e alguns estados, sendo co-fundador da Assembleia de Deus de Madureira no Rio de Janeiro.
Pastor Paulo Leivas Macalão que fora consagrado ao Pastorado por Gunnar Vingren, passou a ser a maior autoridade dentro das Assembléia de Deus no Brasil do ministério de Madureira, enquanto viveu, foi pastor presidente até o ano de 1982.
Apesar de não se ter registros de que Macalão fosse ligado a maçonaria, um homem que foi considerado seu braço direito, ocupou um alto grau na fraternidade.
Trata-se do Reverendo Isaias de Souza Maciel, atual presidente da OMEBE (Ordem de Ministros Evangélicos do Brasil e no Exterior), com cerca de 30 mil pastores associados.
O antigo site do Grande oriente Independente do Rio de Janeiro, mantinha o registro histórico de sua fundação, e homenageou o reverendo, que foi grão mestre.
Com líderes que ocupam a alta cúpula das igrejas evangélicas mais populosas, sendo membros da maçonaria, não resta motivos para duvidar do que disse o cabo Daciolo, sobre eles estarem no altar do Gideões.
O FuxicoGospel


No final desta postagem link de vídeo do Youtube sobre o assunto.

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RESUMINDO 

Muitos são os motivos para que o cristão evangélico deixe de congregar em determinada igreja.
Vimos acima que as igrejas não têm um padrão de uniformidade, que as igrejas não refletem a imagem de Cristo, mas sim o caráter do pastor dirigente.
Temos ainda a hipocrisia que prospera nas elites dos ministérios da grandes igrejas, 
Temos a ação de seitas satânicas agindo dentro das igrejas e no comando destas, como é o caso de muitos líderes evangélicos que se tornam maçons, servindo ao diabo,
Temos mesmo igrejas evangélicas sendo fundadas pela maçonaria...

Acrescente-se a isto que muitos pastores não são dignos de assim serem chamados. Ocupam um cargo eclesiástico onde são dirigentes de congregações e também líderes espirituais de quem ali congrega.
Mas, nem todos estão preparados para tais missões.

Além do que muitas grandes igrejas evangélicas mais parecem empresas que devem cumprir metas de arrecadação de recursos, saiam de onde sair. Logicamente que saem dos bolsos dos congregantes, dos dizimistas, dos ofertantes...

O que devemos entender é que não se pode generalizar.

Ainda existem igrejas cristãs onde se prega a Palavra fielmente.
Onde os crentes vivem em harmonia e em paz.
Onde os pastores e líderes não colocam fardos sobre os ombros de seus congregantes.
Onde ainda se vai para adorar a Jesus Cristo e ouvir as boas novas do evangelho!

Se você não desistir vai achar uma igreja onde congregar. Não esmoreça, procure!

Devemos, ainda, ver os desigrejados não como amotinados, mas como seres humanos muitas vezes frustrados, decepcionados, feridos, até mesmo traumatizados pelos anos que viveram subservientes não a Cristo, mas a algum líder espiritual despreparado, ou no meio da hipocrisia que preenche muitas igrejas e que estão sobre muitos púlpitos.

A grande maioria dos "desigrejados" não estão de mal com Jesus. Continuam a amar Jesus, continuam a orar, continuam a falar do amor de Cristo e de sua promessa de Salvação. 
Estão rejeitando os líderes e dirigentes das igrejas e não a Deus!



CONCLUINDO

Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,(Efésios 4:10-13).


Muitos dizem simplesmente, "É o fim dos tempos, é assim mesmo"... Como é assim mesmo?
Não!
Se estamos no fim dos tempos é agora que temos de correr para salvar as almas para Cristo!
É agora que devemos resgatar tanto o pecador quanto a ovelha que se extraviou do aprisco!

Não podemos aceitar esta realidade onde mais e mais irmãos em Cristo saem das igrejas e ficam mais frágeis para serem tentados e arrebatados pelo diabo!

Isso não é certo. Quando o cristão está congregando no nome de Cristo, em união, ele é mais forte, fica mais cheio do Espírito Santo, toma a Santa Ceia, ouve a Palavra, louva ao Senhor!

E aqueles que ainda não foram batizados no Espírito Santo? Como o serão?

Por isto e muitos outros motivos ninguém deve ficar desigrejado, perdido neste mundo "deixando a vida me levar"...


Ser cristão é viver em comunidade, é viver em união fraternal. Não se concebe a igreja cristã individual.
Paulo nos ensina que Cristo é a cabeça da igreja e que cada pecador convertido, lavado e remido no sangue do cordeiro será um membro deste corpo da igreja.
Portanto, segundo nos ensina Paulo, nos cristãos somos os membros da igreja de Cristo, sendo Este a cabeça, o que dirige e move os membros.

Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.(Efésios 4:15,16).


"Cristo é a cabeça da igreja. E todo o corpo bem ajustado, ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo (que é a igreja formada pelos cristãos) para sua edificação em amor".

Eis como nos apresenta o apóstolo a forma como Cristo quer que sua igreja funcione neste mundo.

Não é da vontade de Cristo que haja dissolução nem divergências entre os membros, mas que estes funcionem bem ajustados... Em amor!

E o objetivo da igreja é que cada cristão cresça em amor, seguindo a VERDADE, que é a cabeça, Cristo!

Por quê cada cristão deve crescer em amor? 

Porque não há como ir morar no reino de Deus, na Nova Jerusalém se não estivermos envolvidos e curados pelo amor de Cristo! Se não vivenciarmos neste mundo o amor que Cristo nos ordenou que espalhássemos pelo  mundo!



O amor.
"Porque no fim dos tempos o amor de muitos se esfriará", - Já nos avisava nosso eterno mestre e Salvador!

Esse amor que está esfriando é o amor dos cristãos que se esquecem deste mandamento de Cristo, 
aliás,
o único mandamento que nos deixou Jesus Cristo: "Amai-vos como eu vos tenho amado" - E não podemos nos esquecer que Ele morreu por amor a mim e a você pecador!

Aleluia!

Outra coisa, se não houver igrejas de Cristo, onde os novos convertidos serão batizados, ou por quem serão batizados?

Se não houver igrejas de Cristo, como será a santa ceia?

Se não houver igrejas de Cristo, como serão feitos os casamentos de cristãos?

Não seja uma ovelha ferida arredia.
Jesus nos diz que o Bom Pastor, que é Ele, não quer perder e não perderá nenhuma de suas ovelhas. Que se uma se afastar, Ele deixará as outras devidamente guardadas e irá em busca daquela que se extraviou.

Se você não está encontrando uma igreja adequada para congregar, procure outras ovelhas desgarradas como você, forme um grupo e procure fazer cultos nos lares. Para isto convide um presbítero ou um pastor ou mesmo um missionário cheio do Espírito Santo para dirigir tais cultos.

Não fique sozinho à mercê da fúria de satanás. Quando estamos em grupo nós somos ovelhas mais protegidas. 


Não seja desigrejado, busque fazer parte do corpo de Cristo, nem que seja através de cultos nos lares, em grupos.

Amém?


A Paz de Cristo a todos.

Feliz ano novo. Próspero 2020 para todos, firmes em Jesus Cristo!



Missionário Virtual Geraldo de Deus             2019dezembro30


                                 Lideranças de igrejas evangélicas envolvidos na Maçonaria










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SERÁ MESMO?