Malba Tahan - Sabedoria

Povo de Deus,

Este blog tem como finalidade levar aos leitores, em todas as nações, o conhecimento de Deus, assim, quando nos deparamos com mensagens que nos mostram a sabedoria que vem do Criador, sentimos a necessidade de mostrá-las a todos.

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ADOREMOS AO NOSSO DEUS

Vou levando a minha cruz

(Matos Nascimento)

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Há bastante tempo tenho um livro do brasileiro Júlio César de Mello e Souza, carioca, nascido na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro em 6 de maio de 1895, cujo pseudônimo de escritor é Malba Tahan. 
Este livro, Lendas do Céu e da Terra, cuja edição data de 1964, vem nos mostrar em seus contos curtos grandes pérolas de sabedoria vindas do trono da glória de Deus.

São contos parecidos com parábolas, simples, de cunho católico, mas nem por isso desmerecedores de nosso reconhecimento como edificantes para quem tem temor de Deus e amor ao Criador em seu coração.

Estarei postando estes contos, aos poucos, no marcador de títulos "SABEDORIA".

Nesta postagem estarei transcrevendo um dos contos mais conhecidos, copiado e recontado por diversos autores nas décadas anteriores ao século XXI, cujo título é 

A CRUZ MAIS LEVE

Reza uma antiga lenda cristã que um jovem convertido ao evangelho recebeu sua cruz para prosseguir,  juntamente com outros peregrinos, pela estrada da Jerusalém Celeste. Torturava-o, porém, o peso da cruz que lhe fora confiada. E fatigava-o tanto a carga que ele se viu forçado a descansar de quando em vez.

__Má sorte a minha - lamentava o moço - deram-me a mais pesada das cruzes.

Movido por um sentimento egoístico lembrou-se, numa das moradas, de trocar sua cruz por outra mais leve, dentre as que conduziam seus companheiros de jornada.

Aproveitando a escuridão da noite, pé ante pé, sem ser pressentido, foi ter ao sítio onde se achavam depositadas as cruzes e, sopesando-as uma a uma, escolheu a que lhe parecia mais leve e a tomou para si.

Ao outro dia, reiniciada a viagem, notou que ninguém se dizia prejudicado com a troca. Só então verificou que a cruz que ele escolhera, por ser a mais leve de todas, era justamente a sua.

FIM.

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BIOGRAFIA

Quem é Malba Tahan?

O escritor Malba Tahan, heterônimo de Júlio César de Mello e Souza, nasceu em 6 de maio de 1895, na cidade do Rio de Janeiro. Formou-se em engenharia civil pela Escola Nacional de Engenharia, contudo nunca exerceu essa profissão. Sua grande paixão era lecionar matemática no Colégio Pedro II, onde criou uma nova metodologia para tornar a matéria mais interessante e de fácil assimilação pelos alunos. 

Entretanto, não foram essas atividades e nem mesmo o seu real nome que notabilizou Julio César de Mello e Souza. Apesar de não ser árabe e de nunca ter ido ao oriente médio, dedicou-se a estudar a língua, filosofia e cultura dessa sociedade. Assim surgiu seu mais famoso pseudônimo: Ali Iezid Izz-Eduim Ibn Salim Hank Malba Tahan, ou simplesmente Malba Tahan.

Ali Iezid  Izz-Edim  Ibn Salim Hank Malba Tahan, segundo pequena biografia escrita por Júlio César de Mello e Souza, nasceu em 6 de maio de 1885 na aldeia de Muzalit. Ainda muito jovem foi nomeado prefeito de El Medina. Seguiu seus estudos por Istambul e Cairo até receber uma herança de seu pai e resolver viajar pelo mundo. Este morreu em 1921, em uma batalha pela liberdade de uma minoria da região da Arábia Central.

O homem que calculava

Ele criou o personagem Malba Tahan por acreditar que um escritor brasileiro não chamaria atenção escrevendo contos árabes. Para dar mais verossimilhança à história criou também um tradutor para os livros, o Professor Breno Alencar Bianco.

Júlio César de Mello e Souza, com o nome de Malba Tahan, escreveu mais de 55 livros, entre eles "O homem que calculava", "Maktu" e  "Lendas do oási".

O livro Lendas do Céu e da Terra é sua obra mais icônica, mais centrada nas coisas de Deus.

"O homem que calculava" é o seu livro mais conhecido. No estilo de "As mil e uma noites", Malba Tahan conta a história do calculista persa Beremiz Samir que em viagem até Bagdá mostra suas incríveis habilidades em solucionar problemas matemáticos.

Morreu no dia 18 de junho de 1974, vítima de um ataque cardíaco.

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CONCLUINDO

A vida realmente é uma jornada de nossa alma, desde a concepção no útero da mãe até o último suspiro, onde cada criatura de Deus tem que levar a sua cruz.

Em certas ocasiões de nossa existência, pelas dificuldades que enfrentamos, pelas forças contrárias que nos afrontam, esmorecemos acreditando que nossa cruz está pesada demais, que ninguém tem uma igual para carregar, que as outras são bem mais leves, pois a vida segue sem olhar para os que se arrastam sob o peso que carregam.

Isto é porque só olhamos para nós mesmos, só olhamos para a frente...

Quando olhamos ao nosso redor, e para trás de nós, então vamos descobrir outras criaturas que se arrastam com muito mais dificuldades que nós, pois suas cruzes são muito mais penosas que a nossa.

Deus, vez por outra, nos mostra esta realidade, quando descobrimos que aquele colega de trabalho que está sempre sorrindo sofre com o fato de ter um filho deficiente, mas nem por isso deixa de seguir em frente, nem por isto fica se lamuriando.
Ou então, que aquela moça linda e jovem que encanta os olhos dos colegas da faculdade está acometida com o vírus HIV,  que ela não demonstra sua frustração, mas carrega uma doença quase que incurável dentro de si...

E assim é a vida. Cada um tem uma cruz para levar.

Entretanto, nós que somos cristãos, temos o Espírito Santo que nos auxilia, nos fortalecendo para que levemos com mais paz, mais mansidão, mais força e vigor a nossa cruz, que é intransferível.

Cada cruz pertence a uma criatura e não se pode trocá-la por outra.

Vamos nos apegar em nosso Deus, Jesus Cristo, Yeoshua, e caminhemos firmes levando nossa cruz, seguindo os passos do Salvador. Assim alcançaremos a ressurreição e a vida eterna na nova Jerusalém Celestial.

Amém?

Olhai, Vigiai e Orai. Jesus breve vem.

Missionário Virtual Geraldo de Deus                           2019setembro,22