Ali Te Guardarei
Números 22:26 - Então o anjo do Senhor passou mais adiante, e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
Povo de Deus,
Hoje meditaremos na passagem do Antigo Testamento, no livro de Números, no capítulo (21) 22 e a seguir.
Nestes capítulos encontraremos o povo de Deus que saíra do Egito acampado em frente aos seus inimigos cananeus. Era uma vasta multidão de almas que seguiam a Moisés pelo deserto, combatendo e vencendo os inimigos. Recentemente haviam vencido os Amorreus
E disse o Senhor a Moisés: Não o temas, porque eu o tenho dado na tua mão, a ele, e a todo o seu povo, e a sua terra, e far-lhe-ás como fizeste a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.
E de tal maneira o feriram, a ele e a seus filhos, e a todo o seu povo, que nenhum deles escapou; e tomaram a sua terra em possessão.(Números 21:34,35).
Por onde passava o povo de Deus, parecia uma tempestade, ia a tudo consumindo e conquistando todos os territórios.
Em dado momento acamparam diante do reino e Baraque.
Depois partiram os filhos de Israel, e acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão na altura de Jericó.
Vendo, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus,
Moabe temeu muito diante deste povo, porque era numeroso; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel.
Por isso Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora lamberá esta congregação tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Naquele tempo Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas.
Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e está parado defronte de mim.(Números 22:1-5 )
Tomado de pânico o rei moabita Baraque tentou agir no sobrenatural para vencer o exército do Senhor, que avançava abençoado por Deus.
Buscou combater o povo de Deus usando um homem versado nas coisas místicas, no encantamento, na magia negra, chamado Balaão.
Buscou combater o povo de Deus usando um homem versado nas coisas místicas, no encantamento, na magia negra, chamado Balaão.
Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; talvez o poderei ferir e lançar fora da terra; porque eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.
Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos encantamentos nas suas mãos; e chegaram a Balaão, e disseram-lhe as palavras de Balaque.(Números 22:6,7)
Não pretendo aqui aprofundar na questão do PORQUÊ o Todo Poderoso se dignou a dar a honra de falar com um endemoninhado, um homem ligado à magia negra, ao encantamento, ao amor às riquezas e ao poder secular.
Claro que em todas as nações de Canaã, por onde o povo de Deus avançava trazendo batalha, espada e morte, haviam feiticeiros e adivinhos, haviam os sacerdotes dos deuses que os cananeus adoravam. E em nenhum momento o Senhor se dirigiu a algum deles. Para Deus o fato de um homem lançar uma maldição contra seu povo escolhido nada significaria.
Então, não vou aprofundar tentando entender por qual motivo o Senhor dos Exércitos se dirigiu a Balaão.
Mas Deus assim o fez.
Balaão foi constrangido a se dirigir até o rei de Moabe, que solicitava que ele amaldiçoasse o povo de Deus que estava ameaçando tomar suas terras.
Porém Deus havia falado a Balaão que não fizesse tal coisa.
Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito.
Então Balaão levantou-se pela manhã, e disse aos príncipes de Balaque: Ide à vossa terra, porque o Senhor recusa deixar-me ir convosco.(Números 22:12,13).
Contudo, por mais duas vezes mandou o rei Balaque emissários até Balaão, com promessas de muita honra e muita riqueza se ele amaldiçoasse o povo de Israel.
Os quais foram a Balaão, e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que não te demores em vir a mim.
Porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo.Então Balaão respondeu, e disse aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da ordem do Senhor meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande; - (Números 22:16-18).
E, contrariando a primeira ordem de Deus, Balaão tomou sua mula, montou, e foi pelo caminho em direção aonde estava o aguardando o rei Baraque.
Deus sonda os corações, e ao sondar o de Balaão viu nele incredulidade e infidelidade, viu que com a boca prometia obedecer a Deus, mas que seu coração estava mais ligado nas honrarias e riquezas prometidas por Balaque. Viu que não havia temor verdadeiro em Balaão, pois este se achava poderoso.
Isto causou furor e ira no Senhor, o qual mandou um anjo da morte para ceifar a vida de Balaão, que apesar da fama de poderoso em encantamentos e em profecias, nem imaginava estar correndo risco de ser morto repentinamente.
E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos com ele.
Viu, pois, a jumenta o anjo do Senhor, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho, indo pelo campo; então Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.(Números 22:22,23).
Balaão tinha fama de ser poderoso nas coisas sobrenaturais, nos encantamentos, mas não passava de mais um cego espiritual nas coisas do reino dos céus. Sua capacidade estava ligada às trevas, pois não tinha a visão das coisas de Deus, tanto que sua mula tinha mais ligação com o sobrenatural de Deus que ele mesmo. Sua mula via o anjo da morte que iria ceifar sua vida, mas ele não conseguia ver, persistindo em seguir na direção da morte.
Se analisarmos os "místicos", os "magos", os "pais de santo" da umbanda e candomblé, mesmo das mesas brancas do kardecismos, encontraremos aí uma infinidade de "Balaão", pessoas que se acham poderosas nas coisas sobrenaturais, mas que são cegos para as coisas do reino de Deus.
Só conseguem se ligar naquilo que é do domínio do diabo, das forças do mal.
Atuam às cegas guiados por entidades celestiais do mal, agem sob o poder do diabo e pensam que controlam forças sobrenaturais, mas são escravos destas forças que não conhecem e que os utilizam como se fossem marionetes.
(Em "REIS QUE REVERENCIAM", de nossa autoria, o assunto é bem aprofundado através dos reis magos incumbidos por Deus a adorarem o seu filho Jesus Cristo nascido em Belém.).
https://www.amazon.nl/REIS-REVERENCIAM-Portuguese-Geraldo-Romes-ebook/dp/B01H99KGHG
Estas entidades do mal usam o ser humano e depois o destroem, ou os abandona à míngua, à própria sorte.
Pensam que são poderosos, mas não controlam nada, são controlados, são escravos de Lúcifer.
E, como Balaão, muitos feiticeiros e "médiuns" falam no nome de Deus, profetizam no nome de Deus, Oram e abençoam em nome de Deus, até amaldiçoam em nome de Deus. Mal sabem eles que o deus deles é o diabo.
E que o fim de quem atua nesta esfera mística é o fogo e o suplício do inferno.
Mas o anjo do Senhor pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo uma parede de um e de outro lado.
Vendo, pois, a jumenta, o anjo do Senhor, encostou-se contra a parede, e apertou contra a parede o pé de Balaão; por isso tornou a espancá-la.
Então o anjo do Senhor passou mais adiante, e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
E, vendo a jumenta o anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão.(Números 22:24-27)
Esta sequência de acontecimentos narrados nos versículos 24 a 27 serve para nos mostrar como a pessoa que acredita em sua própria capacidade, que se acha muito capacitada, muito poderosa, cheia de soberba e autossuficiência não passa de um cego que caminha ferozmente ao encontro de sua perdição, muitas vezes maltratando aqueles que se esforçam em ajudá-los a seguir o caminho certo. Acreditam no que seus olhos carnais enxergam, ignoram as coisas do sobrenatural, e não aceitam mudar sua direção, persistem em avançar confiantes para a própria perdição.
Em momento algum Balaão teve a humildade de raciocinar que talvez sua montaria estivesse enxergando algo que ele não podia ver.
Quem é soberbo e prepotente, incrédulo, só acredita no que seus olhos vêm e no que seus ouvidos ouvem ou que seu corpo pode sentir.
São totalmente cobertos pelo véu da cegueira espiritual em relação às coisas do reino de Deus.
E tanto teimou Balaão em fustigar e maltratar a mula que Deus falou com ele novamente, desta vez usando sua montaria para o advertir.
Então o Senhor abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes?
E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria.
E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não. (Números 22:28-30)
Qual motivo levou Deus a dar o dom da fala à mula?
Deus já falara anteriormente com Balaão, sem intermediários, poderia aqui bradar em sua mente a mensagem que queria passar, mas Deus sabe como impactar o pecador.
Balaão fazia encantamentos, mas deve ter ficado surpreso por ver uma mula falar. Este encantamento decerto ele não poderia fazer, mas Deus o fez, para uma vez mais mostrar ao infiel que seus encantamentos diante do poder de Deus eram nada.
E, vejam pego de surpresa Balaão debate com a mula, tão estupefato ficou que nem parou para dizer "opa, você é uma mula, você não fala, nunca falou antes, que está acontecendo"?
A mula, por outro lado, falou com firmeza, advertindo-o de seu erro e dando a entender que algo diferente estava acontecendo para que ela agisse como agiu.
Deus abriu o ouvido de Balaão e lhe mostrou que para Deus nada é impossível.
Em seguida Deus abriu sua visão espiritual.
Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face.
Então o anjo do Senhor lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim;
Porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela não se desviasse de diante de mim, na verdade que eu agora te haveria matado, e a ela deixaria com vida.
Então Balaão disse ao anjo do Senhor: Pequei, porque não sabia que estavas neste caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei. (Números 22:31-34).
Eis como age uma alma dissimulada, com o coração cheio de fingimento. Longe da presença de Deus, diante do mundo se faz de poderoso e arrogante. Diante da presença de Deus se humilha, finge ser obediente e piedoso.
Mas não se enganem, Deus não se deixa iludir por aqueles que o adoram da boca para fora, daqueles que não o amam verdadeiramente, jamais.
Nestes versículos Deus coloca mais temor no coração daquele infiel, daquele homem que se dividia entre Deus e Mamom.
Deus é onipotente, Todo Poderoso. Agindo Ele, quem impedirá?
Deus ordena que Balaão siga em frente, que vá até Balaque, mas uma vez mais o adverte que só faça o que Ele, Deus, mandar. Nada mais.
Balaque tentou constranger Balaão a amaldiçoar o povo de Deus, oferecendo-lhe honrarias e muita riqueza, mas o encantador estava constrangido pelo temor de Deus, o qual o humilhara no caminho, estreitando sua soberba. E, por temor a algum castigo terrível de Deus, só falou para aquele rei o que Deus ordenou.
Então Balaão disse a Balaque: Eis que eu tenho vindo a ti; porventura poderei eu agora de alguma forma falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei.
E Balaão foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote.
(Números 22:38,39).
Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos encantamentos nas suas mãos; e chegaram a Balaão, e disseram-lhe as palavras de Balaque.(Números 22:6,7)
Não pretendo aqui aprofundar na questão do PORQUÊ o Todo Poderoso se dignou a dar a honra de falar com um endemoninhado, um homem ligado à magia negra, ao encantamento, ao amor às riquezas e ao poder secular.
Claro que em todas as nações de Canaã, por onde o povo de Deus avançava trazendo batalha, espada e morte, haviam feiticeiros e adivinhos, haviam os sacerdotes dos deuses que os cananeus adoravam. E em nenhum momento o Senhor se dirigiu a algum deles. Para Deus o fato de um homem lançar uma maldição contra seu povo escolhido nada significaria.
Então, não vou aprofundar tentando entender por qual motivo o Senhor dos Exércitos se dirigiu a Balaão.
Mas Deus assim o fez.
Porém Deus havia falado a Balaão que não fizesse tal coisa.
Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito.
Então Balaão levantou-se pela manhã, e disse aos príncipes de Balaque: Ide à vossa terra, porque o Senhor recusa deixar-me ir convosco.(Números 22:12,13).
Contudo, por mais duas vezes mandou o rei Balaque emissários até Balaão, com promessas de muita honra e muita riqueza se ele amaldiçoasse o povo de Israel.
Os quais foram a Balaão, e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que não te demores em vir a mim.
Porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo.Então Balaão respondeu, e disse aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da ordem do Senhor meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande; - (Números 22:16-18).
E, contrariando a primeira ordem de Deus, Balaão tomou sua mula, montou, e foi pelo caminho em direção aonde estava o aguardando o rei Baraque.
Deus sonda os corações, e ao sondar o de Balaão viu nele incredulidade e infidelidade, viu que com a boca prometia obedecer a Deus, mas que seu coração estava mais ligado nas honrarias e riquezas prometidas por Balaque. Viu que não havia temor verdadeiro em Balaão, pois este se achava poderoso.
Isto causou furor e ira no Senhor, o qual mandou um anjo da morte para ceifar a vida de Balaão, que apesar da fama de poderoso em encantamentos e em profecias, nem imaginava estar correndo risco de ser morto repentinamente.
E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos com ele.
Viu, pois, a jumenta o anjo do Senhor, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho, indo pelo campo; então Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.(Números 22:22,23).
Balaão tinha fama de ser poderoso nas coisas sobrenaturais, nos encantamentos, mas não passava de mais um cego espiritual nas coisas do reino dos céus. Sua capacidade estava ligada às trevas, pois não tinha a visão das coisas de Deus, tanto que sua mula tinha mais ligação com o sobrenatural de Deus que ele mesmo. Sua mula via o anjo da morte que iria ceifar sua vida, mas ele não conseguia ver, persistindo em seguir na direção da morte.
Se analisarmos os "místicos", os "magos", os "pais de santo" da umbanda e candomblé, mesmo das mesas brancas do kardecismos, encontraremos aí uma infinidade de "Balaão", pessoas que se acham poderosas nas coisas sobrenaturais, mas que são cegos para as coisas do reino de Deus.
Só conseguem se ligar naquilo que é do domínio do diabo, das forças do mal.
Atuam às cegas guiados por entidades celestiais do mal, agem sob o poder do diabo e pensam que controlam forças sobrenaturais, mas são escravos destas forças que não conhecem e que os utilizam como se fossem marionetes.
(Em "REIS QUE REVERENCIAM", de nossa autoria, o assunto é bem aprofundado através dos reis magos incumbidos por Deus a adorarem o seu filho Jesus Cristo nascido em Belém.).
https://www.amazon.nl/REIS-REVERENCIAM-Portuguese-Geraldo-Romes-ebook/dp/B01H99KGHG
Estas entidades do mal usam o ser humano e depois o destroem, ou os abandona à míngua, à própria sorte.
Pensam que são poderosos, mas não controlam nada, são controlados, são escravos de Lúcifer.
E, como Balaão, muitos feiticeiros e "médiuns" falam no nome de Deus, profetizam no nome de Deus, Oram e abençoam em nome de Deus, até amaldiçoam em nome de Deus. Mal sabem eles que o deus deles é o diabo.
E que o fim de quem atua nesta esfera mística é o fogo e o suplício do inferno.
Mas o anjo do Senhor pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo uma parede de um e de outro lado.
Vendo, pois, a jumenta, o anjo do Senhor, encostou-se contra a parede, e apertou contra a parede o pé de Balaão; por isso tornou a espancá-la.
Então o anjo do Senhor passou mais adiante, e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
E, vendo a jumenta o anjo do Senhor, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão.(Números 22:24-27)
Esta sequência de acontecimentos narrados nos versículos 24 a 27 serve para nos mostrar como a pessoa que acredita em sua própria capacidade, que se acha muito capacitada, muito poderosa, cheia de soberba e autossuficiência não passa de um cego que caminha ferozmente ao encontro de sua perdição, muitas vezes maltratando aqueles que se esforçam em ajudá-los a seguir o caminho certo. Acreditam no que seus olhos carnais enxergam, ignoram as coisas do sobrenatural, e não aceitam mudar sua direção, persistem em avançar confiantes para a própria perdição.
Em momento algum Balaão teve a humildade de raciocinar que talvez sua montaria estivesse enxergando algo que ele não podia ver.
Quem é soberbo e prepotente, incrédulo, só acredita no que seus olhos vêm e no que seus ouvidos ouvem ou que seu corpo pode sentir.
São totalmente cobertos pelo véu da cegueira espiritual em relação às coisas do reino de Deus.
E tanto teimou Balaão em fustigar e maltratar a mula que Deus falou com ele novamente, desta vez usando sua montaria para o advertir.
Então o Senhor abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes?
E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria.
E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não. (Números 22:28-30)
Qual motivo levou Deus a dar o dom da fala à mula?
Deus já falara anteriormente com Balaão, sem intermediários, poderia aqui bradar em sua mente a mensagem que queria passar, mas Deus sabe como impactar o pecador.
Balaão fazia encantamentos, mas deve ter ficado surpreso por ver uma mula falar. Este encantamento decerto ele não poderia fazer, mas Deus o fez, para uma vez mais mostrar ao infiel que seus encantamentos diante do poder de Deus eram nada.
E, vejam pego de surpresa Balaão debate com a mula, tão estupefato ficou que nem parou para dizer "opa, você é uma mula, você não fala, nunca falou antes, que está acontecendo"?
A mula, por outro lado, falou com firmeza, advertindo-o de seu erro e dando a entender que algo diferente estava acontecendo para que ela agisse como agiu.
Deus abriu o ouvido de Balaão e lhe mostrou que para Deus nada é impossível.
Em seguida Deus abriu sua visão espiritual.
Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face.
Então o anjo do Senhor lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim;
Porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela não se desviasse de diante de mim, na verdade que eu agora te haveria matado, e a ela deixaria com vida.
Então Balaão disse ao anjo do Senhor: Pequei, porque não sabia que estavas neste caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei. (Números 22:31-34).
Eis como age uma alma dissimulada, com o coração cheio de fingimento. Longe da presença de Deus, diante do mundo se faz de poderoso e arrogante. Diante da presença de Deus se humilha, finge ser obediente e piedoso.
Mas não se enganem, Deus não se deixa iludir por aqueles que o adoram da boca para fora, daqueles que não o amam verdadeiramente, jamais.
Nestes versículos Deus coloca mais temor no coração daquele infiel, daquele homem que se dividia entre Deus e Mamom.
Deus é onipotente, Todo Poderoso. Agindo Ele, quem impedirá?
Deus ordena que Balaão siga em frente, que vá até Balaque, mas uma vez mais o adverte que só faça o que Ele, Deus, mandar. Nada mais.
Balaque tentou constranger Balaão a amaldiçoar o povo de Deus, oferecendo-lhe honrarias e muita riqueza, mas o encantador estava constrangido pelo temor de Deus, o qual o humilhara no caminho, estreitando sua soberba. E, por temor a algum castigo terrível de Deus, só falou para aquele rei o que Deus ordenou.
Então Balaão disse a Balaque: Eis que eu tenho vindo a ti; porventura poderei eu agora de alguma forma falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, essa falarei.
E Balaão foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote.
(Números 22:38,39).
Números 23:8 - Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como denunciarei, quando o Senhor não denuncia?
Números 23:12 - E ele respondeu, e disse: Porventura não terei cuidado de falar o que o Senhor pôs na minha boca?
Números 23:19 - Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?
Números 23:20 - Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.
Números 23:21 - Não viu iniqüidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o Senhor seu Deus é com ele, e no meio dele se ouve a aclamação de um rei.
(Quero aqui deixar registrado para meditação dos irmãos como é grande a misericórdia de Deus. Aquele povo que Moisés resgatou do Egito era murmurador e rebelde, além de idólatra. Entretanto, Deus tratava com eles com muito rigor, mas para os que não eram escolhidos Deus não permitia tocar em seu povo santo. Assim ainda é hoje. Deus trata conosco, mas não permite que ninguém toque num de seus escolhidos. Aleluia.)
ANALISANDO
Desta forma Deus nos mostra que o ego humano não é páreo para seu poder.
Deus falou com Balaão. Deus se mostrou, pelo seu anjo, a Balaão. Deus tocou em Balaão com o Espírito Santo.
Balaão erigiu altares, ofereceu holocaustos ao Senhor, recebeu do Senhor uma resposta, falou a Palavra que Deus colocou em sua boca.
Deus estreitou seu caminho, mas nada disso serviu para tocar sua alma pecadora.
Nada disso trouxe mudança no coração daquele transgressor que praticava encantamentos, os quais desagradavam a Deus, e ele bem o sabia.
Balaão persistiu em seus maus caminhos.
Nem a presença de Deus, nem o toque do Espírito Santo mudou seu coração preso no laço da concupiscência do mundo e das riquezas.
Conheceu Deus e depois o ignorou, optou ficar na mesma vida de erro, de idolatria e de satanismo.
Quando estamos lendo a passagem onde Balaão ouve Deus e teima em ser fiel ao que Deus lhe ordenou, ao que Deus lhe falou, afirmando ao rei que não iria além do que Deus lhe falara ou mandara, parece-nos ser ele um grande profeta do Senhor. Parece ser um homem cujo coração está firmado na fidelidade a YHWH.
Mas não é nada disso.
Balaão não passava de um enganador, um destes seres que ouvem a Palavra de Deus, até a obedecem por um curto período de tempo, mas cujo coração está tomado pelo espinheiro que mata a Palavra de Deus, que não deixa que ela penetre fundo e crie raízes.
Ela seca.
A semente da Palavra lançada no seu coração secou logo que se apartou daquela situação.
Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.
(Mateus 12:34,35)
Grande é o número de pessoas ainda hoje, que cometem o mesmo tipo de deslize fatal: Tem um encontro com Deus, se alegra, se mostra obediente, mas pouco depois se entrega à concupiscência do mundo, ao amor às riquezas, ao pecado numa forma em geral.
Deixam Deus para trás e se agarram na ilusão do mundo, na ilusão das coisas que se encontram na estrada larga da perdição.
O que teria acontecido com este homem "tão poderoso" nos encantamentos e nas profecias?
Josué 13:22 - Também os filhos de Israel mataram à espada a Balaão, filho de Beor, o adivinho, com os outros que por eles foram mortos.
Aí está o registro de seu futuro.
Pouco tempo depois foi morto por uma espada de Israel, provavelmente manejada por um homem fiel a Deus, e guiada pelo anjo da morte que anteriormente o havia visitado. Provavelmente não estava com sua mula para o livrar.
Vejam a situação daquele que não tem Deus em sua vida. Depende de uma mula para o livrar do perigo de morte.
Quem tem Deus tem a proteção que vem do céu, tem um exército de anjos guardando a ele e aos seus amados, não depende de nenhuma outra ajuda.
Isto foi antes de Jesus vir ao mundo, bem antes.
Hoje, se você se coloca sob o jugo suave de Jesus, este cura, livra, protege, guia e dá salvação eterna.
Tenho me referido constantemente em minhas postagens sobre o caminho estreito que leva ao reino dos céus.
Jesus murmurou em certo momento de meditação e oração aos meus ouvidos o seguinte:
"Siga pela estrada estreita, pois no caminho estreito, ali te guardarei"
Esta advertência serve para todo pecador, para todo justo, para todo ser humano. Não devemos nos desviar da presença de Deus, nem nos fazermos cegos e surdos ao mandar do Espírito Santo. Vivemos sob a graça de Jesus Cristo, vivemos pela aliança do sangue derramado na cruz do madeiro, então sejamos fiéis ao nosso redentor, o qual nos chamou a si e quer nos levar para morar na Nova Jerusalém, juntinho dele.
Números 22:31 - Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face.
Da mesma maneira nos fez Deus, ao nos dar a oportunidade de renascermos da água e do Espírito. Ele nos abre a visão espiritual, nos coloca em contato direto com o trono da glória.
Seja fiel. Deus é fiel. Retribua esta fidelidade com amor e sinceridade. Adore ao nosso Jesus Cristo do fundo de sua alma, seja um verdadeiro adorador. Tenha compromisso com Deus, e Ele te galardoará.
E nunca se esqueça:
Mateus 7:13 - Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
Mas,
Aquele cristão que se apega firmemente na mão de Jesus Cristo, levando sua cruz com firmeza e dignidade, este não é atingido.
Jesus Cristo guarda e dá livramento.
Tenha uma vida blindada pelo poder de Cristo.
Amém.
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