A VIDA POR UM FIO 2




O que é Deep Web?

Entenda o que é e como funciona a Deep Web, parte da Internet que não pode ser achada no Google


Deep Web (Internet Profunda, em tradução livre) é uma área da Internet que fica "escondida" e tem pouca regulamentação. O termo ficou mais conhecido no Brasil depois do massacre de Suzano, em que dois jovens invadiram uma escola, mataram oito pessoas e depois se suicidaram. A polícia vê indícios de que os assassinos tenham recebido apoio do Dogolachan, fórum criado em 2013 e que não requer login para participar.
A Deep Web não pode ser acessada por meio de pesquisas em buscadores, como o Google ou Bing e também não é acessada digitando um endereço em um navegador comum (Chrome, Firefox, Edge etc). Justamente pela dificuldade de acesso, é usada para o compartilhamento de conteúdo ilegal, como venda de drogas, pedofilia e violência.
Mas não é só isso. A Deep Web é algo muito maior e não necessariamente ruim. Essa área da Internet também inclui partes privadas de diferentes portais, como o conteúdo da sua caixa de entrada de e-mail ou de um perfil privado do Facebook.  é a Internet profunda e  ela é, muitas vezes, usada para o mal.


Fonte: TechTudo




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A seguir, compilação de um artigo jornalístico sobre o assunto,


Câmera interna mostra início da ação criminosa e covarde de Guilherme Tucci contra
pessoas inocentes e desavisadas no interior da Escola em Suzano-SP.




Os massacres de Christchurch e Suzano e o lado obscuro da internet



 LINHAS DE ATUAÇÃO SE CRUZAM E TRAZEM LUZ A UMA REALIDADE OBSCURA

Ligação entre autores de ataques a tiros na Nova Zelândia e no Brasil e o mundo virtual chama atenção para a propagação de ideias extremistas e de violência em redes sociais e fóruns anônimos.
 O principal suspeito pelos ataques a tiros em duas mesquitas da Nova Zelândia, que deixaram ao menos 49 mortos nesta sexta-feira (15/03), planejou meticulosamente um atentado voltado para a era da internet.
Ele transmitiu o massacre ao vivo pelo Facebook e publicou um longo manifesto repleto de piadas internas voltadas para os que estão familiarizados com o universo obscuro da internet.
Assim, o australiano de 28 anos Brenton Tarrant, que foi acusado formalmente de homicídio na manhã deste sábado, se transformou no mais recente exemplo de um ataque a tiros ligado a comunidades online que propagam extremismo e violência.
Nesta mesma semana, o massacre em uma escola pública em Suzano, na Grande São Paulo, também chamou atenção por sua ligação com o mundo virtual, mais especificamente para o universo da chamada dark web - a internet obscura, ou seja, áreas da rede intencionalmente mantidas escondidas, não rastreáveis e que não podem ser acessadas por um navegador comum.
O jornal Folha de S. Paulo, que vem acompanhando a reação ao ataque a tiros em Suzano - cometido por dois ex-alunos da escola, de 17 e 25 anos, e que deixou oito mortos-, apontou que a comemoração do massacre começou minutos depois de ele ser noticiado nos chamados chans, fóruns que permitem postagens anônimas e são acessíveis apenas com um navegador que mascara os dados do usuário.
Antes do crime, o mais jovem dos agressores, Guilherme Taucci Monteiro, publicou dezenas de fotos em seu perfil no Facebook nas quais aparece armado, usando uma máscara de caveira - a mesma com a qual foi encontrado morto – e fazendo sinais ofensivos. O perfil do jovem no Facebook foi removido, mas as imagens seguiram circulando na internet.

Em 2014, quando, antes de matar seis pessoas e se suicidar em Isla Vista, na Califórnia, Eliott Rodger, de 22 anos, postou um vídeo e um documento online repleto de ofensas.
Posteriormente, constatou-se que Rodger tinha ligação com um grupo online misógino conhecido como "incels" ou  "celibatos involuntários", que muitas vezes apela à violência
contra as mulheres.
Outro exemplo recente ocorreu no ano passado, Robert Bowers, acusado de matar 11 pessoas numa sinagoga de Pittsburgh, nos Estados Unidos, postou ameaças no Gab, rede social popular entre supremacistas brancos.
A proliferação de ideais extremistas não é algo novo, seja no mundo real ou virtual, aponta Daniel Byman, pesquisador do Brookings Institute, ressaltando que pessoas que querem
discutir ideias do tipo muitas vezes acabam se achando. No entanto, enquanto antes o que se costumava ver eram grupos pequenos se reunindo pessoalmente, na internet, consegue-se formar grupos maiores e propagar ideias quase que instantaneamente.
Byman destaca que as pessoas fazem coisas no mundo virtual que talvez hesitassem em fazer na vida real - de atos inofensivos até o compartilhamento e encorajamento de visões extremistas e de violência.
"A internet permite que se seja mais ousado", afirma o pesquisador.
Nesta sexta-feira, o manifesto de Tarrant rapidamente se espalhou no fórum 8chan. O  documento de 74 páginas está repleto de teorias da conspiração populares da extrema
direita sobre como europeus brancos supostamente estariam sendo substituídos por imigrantes não brancos. O texto sugere que a ideologia neonazista e a imigração motivaram o atentado. O Brasil é mencionado na seção em  que o terrorista faz críticas à diversidade racial.
Especialistas viram semelhanças com o manifesto de 1.500 páginas escrito pelo norueguês Anders Behring Breivik, que matou 77 pessoas em 2011 motivado pelo ódio ao multiculturalismo.
O manifesto de Tarrant parece destinado a alimentar as comunidades online das quais ele fazia parte, usando ironia ao abordar temas comuns da internet. "Você aprendeu violência e extremismo com videogames, música, literatura, cinema?", Tarrant pergunta a si mesmo. "Sim, Spyro the dragon 3 me ensinou etnonacionalismo", escreve, aparentemente de maneira sarcástica, em referência a um jogo de PlayStation indicado para crianças de dez anos de
idade ou mais.
Após o manifesto de Tarrant e o massacre na Nova Zelândia, Mary Anne Franks, professora de Direito na Universidade de Miami e presidente da Cyber Civil Rights Initiative, defendeu uma maior vigilância de plataformas de rede social.
"Está bastante claro que a pessoa envolvida [no massacre foi radicalizada online", afirma. "As conversas nesses chats e fóruns, com piadas internas e memes, são parte do cultivo de um certo tipo de pessoa radical nestes espaços."
Na transmissão ao vivo que Tarrant fez do ataque em uma mesquita da cidade neozelandesa de Christchurch, durante 17 minutos, ele afirma: "Lembrem-se, pessoal, assinem o PewDiePie" Trata-se de uma alusão a Felix Kjelberg, youtuber alvo de controvérsia devido a vídeos que incluem piadas antissemitas e referências ao nazismo. Kjelberg condenou o massacre nesta sexta-feira.
Byman afirma que o fato de o ataque ter sido transmitido ao vivo no Facebook chama atenção para como a cultura da internet permeia hoje o mundo real. Hoje em dia é comum transmitir acontecimentos cotidianos ao vivo, incluindo confrontos com policiais, destaca o pesquisador.
Facebook, Youtube, Twitter e outras plataformas que permitem que pessoas façam o upload de seus próprios conteúdos foram duramente criticadas após os ataques na Nova Zelândia, por permitirem a difusão de postagens e vídeos violentos e com discurso de ódio.
Horas depois do ataque, as plataformas acabaram removendo as imagens divulgadas por Tarrant. Também foram tiradas do ar as contas do australiano nas redes sociais. No entanto, críticos afirmaram que as empresas demoraram demais para agir e argumentam que a postagem do vídeo do ataque deveria ter sido impedida desde o início.
Ataque em mesquita: Facebook e Google agiram rápido, mas não foi suficiente.

Fonte: UOL/ Folha.



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Existem muitos mentores da disseminação do ódio e da violência ocultos na internet, que nunca são identificados. Vez por outra algum é descoberto.

A seguir estou incluindo uma reportagem que nos mostra uma das faces responsáveis pelo aliciamento de jovens para cometer crimes em nome de uma causa inexistente e vazia.



Quem é o brasiliense responsável pelo site que inspirou ataque em Suzano

Homem que ameaçou um atentado na UnB, onde estudou, criou site que incentiva crimes contra minorias e deu dicas aos autores dos assassinatos em colégio de São Paulo e do Rio de Janeiro. Racista, ele diz odiar mulheres desde quando era criança




Nos bastidores dos massacres das escolas de Realengo, em 2011, e Suzano, na última quarta-feira, está um brasiliense de 33 anos. Ele criou e abasteceu com informações criminosas um site destinado a extremistas, que estimulou e ajudou os autores em ambos os ataques. E, antes deles, levou terror à Universidade de Brasília (UnB), onde estudou e ameaçou uma chacina. A Polícia Federal o prendeu pouco antes do prometido ato terrorista.
Marcello Valle Silveira Mello nasceu em 1985, em uma família de classe média alta brasiliense. Filho único de um pai que morreu jovem, quando Marcello ainda era um bebê. A mãe, servidora pública, trabalhou no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), tendo sido lotada no gabinete da Presidência da República. Afastada do emprego por problemas psiquiátricos, deixou a criação do filho para a avó materna dele.
Em 25 anos na capital, Marcello morou em alguns dos melhores endereços da cidade, como a Asa Sul. Introvertido, nunca foi de fazer amigos. Em depoimentos à polícia, alegou ter sofrido bullying na escola e, desde cedo, odiar mulheres. Detestava ser derrotado em qualquer brincadeira para uma oponente do gênero feminino. De pele branca, também nunca gostou de negros, LGBTs, nordestinos e políticos e militantes de esquerda.

Cracker


Marcello extravasou seu ódio na UnB e na internet. Quando redes sociais como Facebook e Instagram inexistiam, criou comunidades no Orkut e fez amizades e contatos com homens misóginos e racistas de extrema-direita. Logo se tornou uma liderança entre os grupos. Não costumava usar codinomes, não se escondia. Tampouco poupava seus desafetos. Tornou-se o primeiro condenado no Brasil por racismo no universo digital, em 2009.

À época, ele cursava letras, com ênfase em japonês, na UnB. Fazia campanha contra as cotas raciais. Publicava todo tipo de conteúdo racista na internet, num período em que a maioria dos internautas havia deixado o Orkut e migrado para sites e blogs.
O estudante de letras também atacava as mulheres da UnB, em especial, as negras e as lésbicas. Denunciado por colegas e docentes, deixou a instituição para cursar computação em uma faculdade particular, mas não largou o crime, mesmo condenado a um ano e dois meses de prisão. Continuou em liberdade graças a recursos dos seus advogados, que alegavam insanidade do cliente.

Pedofilia e estupro


Como um cracker — o hacker do mal — respeitado no submundo da internet, em 2011, Marcello se mudou para Curitiba, onde passou a cursar direito em uma universidade privada. Em um dos sites dele, o  Silvio Koerich (um pseudônimo do criador),  internautas comemoraram a ação de Wellington Menezes na escola estadual onde havia estudado, em Realengo.
Em 7 de abril de 2011, o jovem matou 10 meninas e dois meninos. Depois, se matou. Testemunhas contaram — e perícias constataram — que o assassino atirava nas meninas para matar e nos meninos, para ferir. A preferência pelos alvos femininos foi exaltada na página de Marcello, onde Wellington era tratado como herói. Mas, quando a Polícia Civil começou a fazer buscas e apreensões para investigar o atentado, o Silvio Koerich saiu do ar.
O site voltou em agosto de 2011, pregando a legalização do estupro e da pedofilia e o “estupro corretivo” para lésbicas. Exibia publicações com títulos como “Seja homem: mate uma mulher hoje”. Oferecia recompensa a quem matasse o então deputadoJean Wyllys (PSol-RJ), homossexual declarado, e Lola Aronovich, autora de blog feminista e professora na Universidade Federal do Ceará. Anunciava um atentado no prédio de ciências sociais da UnB, para “matar  vadias e esquerdistas”.

Reincidência


Policiais federais prenderam Marcello em março de 2012, na Operação Intolerância. Durante buscas em Brasília e em Curitiba, os agentes encontraram um mapa apontando uma casa de festas frequentada por alunos da UnB, no Lago Sul. Local onde, segundo a PF, poderia ocorrer a matança anunciada. Na conta bancária dele, havia R$ 440 mil, depositados pela mãe, segundo o acusado. Investigadores confirmaram a procedência do dinheiro. Ele, que nunca trabalhou, sempre teve as contas pagas pela mãe.
A Justiça Federal condenou Marcello a seis anos e sete meses de prisão em regime semiaberto, pelos crimes de indução à discriminação ou preconceito de raça; incitação à prática de crime; e publicação de vídeos e fotografias de crianças e adolescentes em cenas de sexo. Ele integrava uma comunidade de pedófilos. Após um ano e seis meses detido no Paraná, ganhou o direito de cumprir pena em liberdade.
Marcello voltou a criar páginas criminosas na internet. Entre elas, a Dogolachan, onde se escondia por meio dos apelidos Psy e Batoré. A Dogolachan só é acessível na dark net, um espaço para debate sobre prática de crimes, violação de direitos humanos, propagação de racismo, homofobia e misoginia. Mas, no Twitter, Marcello mantinha um perfil com seu nome e foto, escrevendo ameaças.
Nova pena

O Dogolachan era comandado por Marcello até maio de 2018, quando policiais federais o prenderam na Operação Bravata. Desde então, um certo DPR se tornou o administrador. Marcelo recebeu pena de 41 anos, seis meses e 20 dias de prisão por racismo, coação, associação criminosa, incitação ao cometimento de crimes, divulgação de imagens de pedofilia e terrorismo cometidos na internet.
A decisão do juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, também o condena a pagar R$ 1 milhão como reparação de danos. O magistrado considera “inequívoca” a periculosidade de Marcello. “Solto, ele pode ser uma verdadeira ameaça à ordem social. Não só na condição de autor de delitos como na divulgação de imagens de pedofilia e racismo, mas também como grande incentivador de cometimento de crimes ainda mais graves por parte de terceiros, como homicídios, feminicídios e terrorismo.
Agora, policiais civis de São Paulo investigam o Dogolachan por causa do massacre em Suzano. Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, atiradores que mataram nove pessoas e depois se suicidaram na Escola Raul Brasil, usaram o Dogolachan, maior fórum de propagação de ódio, para juntar dicas para o ataque. Pouco depois do atentado, integrantes do fórum celebraram os assassinatos (leia Para saber mais).
Ameaçada milhares de vezes e com 11 queixas registradas contra Marcello, Lola Aronovich descreve o extremista como irrecuperável. “Ele é do tipo que guarda mágoa, rancor e ódio para sempre, do tipo que se lembra da menininha que o esnobou na primeira série e tenta se vingar dela um quarto de século depois. Espero que Marcello fique muitos anos preso, mas tenho certeza  de que, assim que ele sair da cadeia, voltará a fazer o mesmo que fazia antes.”


Fonte: Correio Brasiliense


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CRIANÇAS NA INTERNET

Quem é pai e mãe provavelmente já se viu com a dúvida na cabeça: devo controlar o que os meus filhos fazem na internet? Quem pensa que sim sabe dos perigos da rede, embora a internet também abra caminhos para o conhecimento, desenvolvimento de habilidades de uso tecnológico e diversão saudável. Porém… a poderosa ferramenta de estudos apresenta perigos na mesma proporção de suas vantagens e uma falta de controle pode ser mais prejudicial para as crianças do que a maioria das famílias imagina.
A tecnologia já acompanha as crianças desde o nascimento e está se tornando comum conviver com smartphones, tablets ou computadores desde os primeiros anos de infância. O uso das telinhas tem suas vantagens cognitivas, mas também traz prejuízos para as crianças quando ocorre de forma abusiva. Há diversos estudos que já provaram que, horas excessivas em frente as telas podem prejudicar a visão e concentração e até desencadear transtornos como hiperatividade.
Se o mundo real já apresenta muitas novidades para os pequenos, o mundo virtual é igualmente atrativo, com milhares de coisas que podem ser exploradas sem precisar sair de casa. A natural curiosidade das crianças costuma despertar um interesse precoce em querer conhecer mais sobre as possibilidades da internet e é aí onde mora o perigo.
O pior prejuízo que o uso livre da internet pode causar é o dano psicológico de navegar por sites inapropriados ou entrar em contato com pessoas mais velhas que estejam mal-intencionadas. Muitas vezes, o risco pode sair dos limites da tela, se algum estranho convencer a criança a passar informações pessoais ou até marcar um encontro real.
Por mais que os pais queiram limitar o acesso e controlar o que os filhos fazem nas telinhas, é difícil se sentir seguro quando a criança está em contato com um mundo tão cheio de possibilidades. Felizmente, há uma série de atitudes que podem ajudar a manter as crianças longe dos perigos virtuais e garantir um acesso saudável a internet. Confira as nossas dicas:
DIÁLOGO
A criança estará ainda mais segura se estiver ciente dos riscos que corre, é claro. Isto só é possível através do diálogo constante e da construção de uma relação de confiança entre pais e filhos. Pedófilos costumam utilizar salas de bate-papo e fóruns para procurar suas vítimas e se aproveitam do anonimato da rede para tentar se aproximar de crianças e adolescentes, as vezes fingindo afeto, amizade e interesse.
Se não for possível controlar o acesso a esse tipo de site, é importante que as crianças se sintam à vontade para relatar aos pais caso conversem com estranhos na rede. É necessário fortalecer a consciência dos pequenos quanto ao perigo de dar atenção aos estranhos do mundo virtual e de acreditar em tudo o que dizem.
ACESSO RESTRITO
Utilize todas as ferramentas possíveis para limitar o acesso dos filhos a sites perigosos, de conteúdo pornográfico ou ofensivo. Essas páginas podem abrir até mesmo em forma de vírus, mesmo que o usuário não esteja procurando por este tipo de conteúdo.
A pornografia é só um item pequeno em uma lista gigantesca de possibilidades negativas. As crianças que utilizam a internet também estão sujeitas ao acesso de blogs e páginas que fazem apologia a violência, divulgam racismo, intolerância e tantos outros conteúdos duvidosos, que podem causar prejuízos educativos.
No caso de smartphones e tablets, há aplicativos que ajudam a restringir o acesso das crianças, proporcionando mais segurança de uso. Nos computadores, é possível bloquear páginas indesejadas e fiscalizar os históricos de visualização, para ter um controle maior do conteúdo acessado. Os pais também devem deixar o computador em um local em que a tela fique visível e limitar o tempo de acesso diário a rede.
COMPORTAMENTO 
A atenção dos pais não deve se restringir a tela do computador. Uma criança que esteja envolvida em algo perigoso, pode dar sinais de que há alguma coisa errada e reparar em possíveis mudanças de comportamento é importante para proteger a criança.
Se o seu filho se mostra nervoso ou ansioso, tenta esconder o que está vendo na tela ou parece preocupado quando alguém usa o computador, é um sinal de que há alguma coisa errada. Se a atitude parecer suspeita, é fundamental investigar o que está acontecendo e, mais uma vez, fortalecer a confiança entre pais e filhos através do diálogo e atenção.
EXPOSIÇÃO
Se o conteúdo no qual as crianças acessam é um risco, o que elas produzem na rede, sem dúvida, é outro. Além de controlar o que pode ser acessado, os pais também devem ficar atentos com o que as crianças fazem nas redes sociais ou em conversas privadas.
Envio de fotos e vídeos pode expor o seu filho, atrair a atenção de criminosos e até mesmo colocar a criança no alvo de práticas desagradáveis como o cyberbullying. A rede também pode se tornar uma poderosa ferramenta para que grupos de crianças e adolescentes humilhem e façam chacota com algum colega ou vizinho.
EDUCAÇÃO VIRTUAL
A internet provavelmente irá acompanhar o seu filho por toda a vida, da mesma forma que acompanha a maioria dos adultos de hoje. Se as crianças irão conviver desde cedo com essa ferramenta, elas precisam estar cientes não apenas dos riscos, mas também sobre como manter um comportamento adequado quando se está atrás de uma tela.
Ensine aos seus filhos a importância do respeito, que tem o mesmo valor do mundo real no mundo virtual. Mostre-os que o discernimento sobre o que é certo e errado existe também quando estamos protegidos atrás de uma tela e oriente aos seus filhos para que relatem se virem algo que pareça errado ou impróprio.
A abertura de um canal eficiente de diálogo não é apenas a chave para uma relação segura das crianças com a internet, mas também um segredo para que os pequenos saibam aproveitar o melhor da rede sem sofrer com a contaminação de discussões virtuais, trocas de ofensas e conteúdos desrespeitosos. Uma ação conjunta de pais e filhos pode transformar a rede em uma ferramenta educativa e isto é exatamente o que qualquer criança precisa.

By: Ana Paula Bretschneider
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CONCLUINDO


A internet está aí, aberta ao público, é uma ferramenta de comunicação e de grande utilidade, principalmente para alunos fazerem pesquisas, para consolidação de amizades entre pessoas de lugares distantes, localização de pessoas, planejamento de viagens, conhecimento geral...

Infelizmente está sendo utilizado por criminosos e psicopatas com más intenções e causando dores, destruição e morte pelo mundo.

As maiores vítimas são os jovens, os adolescentes e as crianças, por serem facilmente manipulados pelas mentes e ideologias criminosas.

As redes sociais devem intensificar mecanismos de contenção de disseminação de discurso de ódio e violência, racismo, etc.

Existe ainda a pornografia e tanta coisa que não é adequada aos menores de idade.

Por outro lado, os pais devem vigiar e monitorar seus filhos. "O que meu filho está fazendo neste momento na internet? Com quem está conversando? Que site está frequentando?

Não se pode deixar tal instrumento tão poderoso nas mãos de "vulneráveis" sem o devido monitoramento.

Pais e mães, intensifiquem a vigilância aos seus filhos e filhas, antes que venha a descobrir tarde demais que eles foram aliciados por criminosos virtuais.

Vigilância, e principalmente, incutir neles o temor de Deus. Quem tem Deus tem menos propensão ao erro, ao crime, à violência.


Missionário Virtual Geraldo de Deus




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