RELIGIOSIDADE


Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna. (Judas 1:20,21).



Amados em Jesus Nazareno,


Somos cristãos. Não somos religiosos, nem somos seguidores de religiões, nosso eterno mestre é Jesus Cristo, nenhum outro.

O cristão segue o evangelho de Cristo e o comando do Espírito Santo. 

Existem milhares de igrejas cristãs, cada uma com seus dogmas e seus rituais, onde o pecador busca conhecer Jesus Cristo e Sua doutrina de cura e libertação. 
Em algum templo cristão o pecador arrependido aceita Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador.
É o início de uma nova vida onde haverá a união do pecador resgatado ao jugo suave de Jesus Cristo, liberto da servidão ao diabo, onde aprenderá que deve ler a Bíblia, que deve se aprofundar em estudar e meditar no evangelho do Novo Testamento, onde aprenderá que deve orar constantemente pedindo pelo toque do Espírito Santo. 
Onde o pecador arrependido será convencido do pecado, e pedirá que o batizem nas águas!
Aleluia!

Após seu batismo nas águas em sua alma o Espírito Santo despertará seu desejo de servir à obra do reino dos céus neste mundo, ou seja, obrar em favor da igreja de Cristo.

Muitos serão chamados por Cristo para serem diáconos, outros presbíteros, outros missionários, outros evangelistas, outros pastores... A grande maioria se esquivará do chamado, no entanto haverá o remanescente que ouvirá o mandar de Cristo e dirá, "Eis-me aqui, Senhor, manda a mim"!

Glórias a Deus!

Vivemos tempos tempestuosos onde o diabo está infiltrado na religiosidade do mundo. Onde muitas religiões e templos são dominados pelo poder de satanás e seus asseclas.
Onde a maçonaria que adora a Bafomet, o diabo, tenta manipular e dominar a igreja de Cristo, seja construindo templos, seja  seduzindo líderes cristãos para fazerem parte de suas hostes.

Mas, como já tenho afirmado, embasado na Palavra de Jesus, "AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO CONTRA A IGREJA DE CRISTO"!

O diabo usa de seus estratagemas e de ciladas contra os cristãos, mas o Espírito Santo de tudo os guarda e de toda cilada dá livramento.

O cristão lavado e remido no sangue do Cordeiro, jamais será confundido ou enganado pelo diabo, pois tem o revestimento e proteção do Espírito de Deus, do CONSOLADOR!

ALELUIA!

Nós cristãos sabemos quem é nosso Deus. 
Sabemos que é PAI/FILHO/ESPÍRITO SANTO, não três Deuses, mas UM SÓ DEUS!
Ao qual chamamos com todo amor e liberdade de expressão, sem medo de invocar Seu nome: 
JESUS CRISTO!

Glórias a Deus!

Entretanto, existem muitas pessoas que dizem temer e adorar a Deus.

Mas não sabem quem é seu "deus".

Adoram imagens, adoram homens e mulheres que se dizem "poderosos na fé", adoram anjos, adoram deuses pagãos da antiguidade que na verdade são demônios, e tem até quem adore ao próprio diabo.

Misericórdia.

Tem, ainda os órfãos espirituais, que não conseguem acreditar em Deus, se dizem ateus.

Por que as pessoas apresentam tanta dificuldade para crer no nosso Deus e Criador Onipotente, Onipresente, Onisciente, Eterno e Justo?

A seguir apresentaremos um estudo laico sobre a religiosidade no nosso Brasil. 

Devemos, ainda acrescentar que um fator importante deve ser acrescentado ao que estará sendo exposto no presente estudo. É o analfabetismo.
Devemos lembrar que no Brasil o analfabetismo era altíssimo até o final do século XIX, e mesmo no século XX.  Multidões de pessoas não sabiam ler nem escrever, motivo pelo qual jamais poderiam ler a Bíblia ou qualquer outro livro que lhes esclarecesse da verdade sobre nosso Criador.
E, que mesmo entre os "alfabetizados", havia a doutrinação dos padres católicos pois quase todos os estabelecimentos de ensino eram dirigidos pela igreja católica.

Amém?

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Louve! Adore ao Único que é digno de receber a honra e a glória,
Jesus Cristo.


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A religiosidade do povo brasileiro e sua raiz na formação de nossa nação

Compilação de um estudo laico sobre a religiosidade no Brasil, desde a colonização.




A religião e religiosidade expressam, mais que as crenças ou práticas, a cultura contemporânea, um emaranhado de significados simbólicos que permite entender o universo das idéias e mentalidades, os ritos do cotidiano, as relações sociais e as instituições políticas; enfim, permite entender a alma do povo brasileiro.



Neste sentido, a análise do período colonial alcança as raízes da formação deste sistema de crenças.

Uma realidade estudada com maestria através de ângulos, concepções teóricas e metodologias diversificadas, entre outros, por João José Reis, Anita Novinsky, Caio César Boschi e Ronaldo Vainfas.

A miscigenação cultural, durante a constituição colonial, criou no Brasil um conjunto de elementos religiosos polissômicos, comunicando vários sentidos que deixam transparecer o econômico, o social, o lúdico e o étnico.

Um sistema cultural que espelha o sincretismo e a extrema capacidade adaptativa do povo brasileiro, capaz de absorver características externas e transformá-las.


O papel da igreja católica.

Em certo sentido, o achamento do Brasil esteve inserido dentro do ideal de cruzada presente em Portugal.



Os lusos desbravaram os oceanos em busca de cristãos e especiarias, pretendendo encontrar riquezas que pudessem ser comercializadas e cristianizar o mundo.

Portanto, a origem do processo de ocupação territorial da Terra de Santa Cruz, serviu, de certa forma, as intenções da igreja católica.

Os portugueses que vieram para o Brasil estiveram inseridos no universo mental de seu tempo e espaço, partilharam o ideal de cruzada, adotando o catolicismo como insígnia do poder da coroa.

Diante desta concepção, todo o não católico foi considerado um inimigo em potencial, a não aceitação da fé em cristo foi considerada como contestação do poder do rei e afronta direta a todo português, uma motivação que incentivou, dentre outros fatores, o extermínio dos indígenas, vistos como pagãos e infiéis.

Os verdadeiros donos da América foram diabolizados, ao contrário do que levaria supor o estereótipo do bom selvagem em voga ainda hoje, e que tantas vezes falseou a retratação dos ameríndios quinhentistas.

Uma imagem difundida por Rousseau no Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, obra publicada na França em 1755.


Uma posição adotada até mesmo por muitos jesuítas, tal como o padre Manuel da Nóbrega, conhecido por defender o direito de liberdade dos nativos cristianizados.


Para ele, “se o gentio fosse senhorado ou despejado” de sua terra, “com pouco trabalho e gasto”, a coroa portuguesa “teria grossas rendas nestas terras”; sendo necessário reduzir os índios a “vassalagem”.

Aqueles que resistissem deveriam ser exterminados, posição defendida por Nóbrega em carta escrita na Bahia, endereçada ao padre Miguel Torres, presente em Lisboa, datada em 8 de maio de 1558.

Dentro deste contexto, a construção de igrejas passou a delimitar a conquista territorial, garantindo a soberania do Estado perante os gentis, criando mecanismo de conversão forçada dos nativos e aculturação em prol dos valores europeus.

Pelo prima dos indígenas, a alternativa foi partir rumo ao interior, entregando-se a movimentos messiânicos como a busca da terra sem mal, abrindo espaço para a penetração lusitana.

Uma outra saída, adotada principalmente pelos africanos, depois da introdução da escravidão negra, foi maquiar suas crenças, disfarçando-as no culto de imagens e signos cristãos, compondo irmandades, nominalmente católicas, com intuito de facilitar a vida social.


A religiosidade africana.

Vigiados de perto por seus senhores e fiscalizados pelos eclesiásticos católicos, na qualidade de escravos, considerados utensílios de trabalho a semelhança de uma ferramenta, os africanos foram obrigados a aceitar a fé em cristo como símbolo da submissão aos europeus e a coroa portuguesa.



No entanto, a despeito da documentação existente sobre os ritos africanos ter sido produzida, quase sempre, por autoridades policiais ou da igreja, interessadas em desqualificar a religiosidade negra, reduzida a feitiçaria; a verdade é que elementos das religiões africanas sobreviveram se ocultando em meio à simbologia cristã.


Associações de caráter locais, as irmandades negras contribuíram para forjar a polissemia e sincretismo religioso brasileiro.

Impedidos de freqüentar espaços que expressavam a religião católica dos brancos, as irmandades representavam uma das poucas formas de associação permitidas aos negros no contexto colonial.

As irmandades negras surgiram como forma de conferir status e proteção aos seus membros, sendo responsáveis pela construção de capelas, organização de festas religiosas e pela compra de alforrias de seus irmãos, oficialmente auxiliando a ação da igreja e demonstrando a eficácia da cristianização da população escravizada.

Entretanto, ao organizarem-se, geralmente, em torno da devoção a um santo especifico, a qual assumiu múltiplos significados, incorporando ritos e cultos aos deuses africanos, permitiu o nascimento de religiões afro-brasileiras como o acontundá, o candomblé e o calundu.

Muitos indivíduos que oficialmente cultuavam, por exemplo, São José, na capela erguida pela irmandade negra, dentro do âmbito do acontundá, clandestinamente dançavam em frente a uma imagem semelhante ao som do tambor em casas simples com paredes de barro cobertas de capim, utilizando palavras extraídas de textos católicos, mescladas a um dialeto da Costa da Mina (atual Gana).

Um sincretismo que se tornaria típico do povo brasileiro, também presente no candomblé, onde o rito do deus africano Coura e a devoção a Nossa Senhora do Rosário se fundiram, fornecendo um valioso exemplo da simbiose religiosa no Brasil.

A aculturação da santa católica permitiu aos africanos cultuarem seus próprios santos com outros nomes, forjando novas práticas religiosas.

Foi este também o caso do calundu, um rito religioso de origem jeje, uma tribo do atual Benin, responsável por dar aos seus participantes um sentido para a vida e um sentimento de segurança e proteção em um mundo que parecia aos escravos incerto e hostil, o qual sobreviveu convertido ao culto a divindades católicas que foram incorporadas com outros nomes ao candomblé.

Não obstante, não foram apenas religiões africanas ou praticas religiosas indígenas que contribuíram para a formação do sincretismo religioso brasileiro e sua simbologia polissêmica.

É interessante lembrar que outros credos estiveram presentes no contexto colonial, também colaborando para formar a cultura brasileira.


Outros ritos e credos.

Dentre uma das crenças que mais exerceu influencia na formação do sincretismo religioso brasileiro, cabe destacar o papel desempenhado pelo judaísmo.



Perseguidos pelo Tribunal do Santo Oficio na Europa, os judeus sempre estiveram em situação de perigo iminente, sendo obrigados a converterem-se ao cristianismo em Portugal.



Aos olhos do Estado os convertidos passaram a ser considerados cristãos-novos, vigiados de perto pela Inquisição, sofrendo preconceitos e perseguições esporádicas.

Em muitos casos, judeus mantiveram suas crenças na esfera privada, adotando o catolicismo como fé publica em oposição à prática oculta da religião de Abrão.

Nenhuma lei obrigou os judeus a investirem na expansão ultramarina, todavia, quando se fazia patente à falta de recursos do Estado e a perseguição aos judeus era acirrada, os judeus detentores de capital investiram tudo ou quase tudo que possuíssem nas novas rotas que eram abertas, ao que muitos migravam para as novas possessões a fim de escapar de perseguições mais violentas.

Em uma breve carta, um tanto danificada pelo tempo, endereçada a “El Rei”, datada apenas em 18 de maio, sem referência ao ano, tratando-se provavelmente de correspondência emitida na primeira metade do século XVI, D. Alvaro de Noronha, “Capitão Mor de Azamor”, faz referência a um contrato feito com judeus, no qual a coroa havia se comprometido a doar “nove mil alqueirez dentro em tres annos, tres mil cada anno”, no norte da África, em troca de investimentos.

O Brasil se transformou na terra prometida para os cristãos-novos portugueses, compelidos a migrarem para novas terras em além-mar.

Foi uma saída viável à recusa da aceitação de sua fé no reino, tendo em vista o fato da Inquisição nunca ter se instalado por aqui, embora tenham sido instituídas visitações do Santo Oficio em 1591, 1605, 1618, 1627, 1763 e 1769.

Alojados sobretudo na Bahia, em Pernambuco, na Paraíba e no Maranhão; os cristãos-novos recém-chegados integraram-se rapidamente, ocupando cargos nas Câmaras Municipais, em atividades administrativas, burocráticas e comerciais, destacando-se também como senhores de engenho, algo impensável em Portugal.

Sem a Inquisição em seus calcanhares, os cristãos-novos continuaram a exercer práticas judaicas no interior de seus lares, mantendo vivos os laços familiares e comunitários clandestinamente, ao mesmo tempo, adotando uma postura publica católica, respondendo a uma necessidade de adesão, participação e identificação.

Uma situação diversa dos cristãos-novos em Pernambuco ocupada pelos holandeses, quando o exercício do judaísmo passou a ser aberto, com pessoas influentes freqüentando as duas sinagogas de Recife e ocupando cargos de destaque na administração da cidade.

Seja como for, para além dos judeus, há ainda a questão da influencia dos protestantes no sincretismo cultural brasileiro, um tema ainda pouco estudado e que merece maior atenção.

Existem dois momentos marcados pela presença de protestantes no período colonial.

O primeiro circunscrito entre 1555 e 1560, com a fundação da França Antártida, na baía do Guanabara, por calvinistas huguenotes franceses que fugiam da perseguição na sua terra.

O segundo, entre 1630 e 1654, justamente quando parte do nordeste esteve ocupada pelos holandeses, também calvinistas.


O caldeirão religioso brasileiro.

A expansão territorial portuguesa, durante o período colonial, foi acompanhada pela insígnia do catolicismo, símbolo da submissão dos indígenas e, posteriormente, dos escravos africanos ao poder da coroa portuguesa.

Um processo que não aconteceu sem conflitos entre autoridades civis e eclesiásticas, entre colonos e jesuítas, entre fiéis e infiéis, forjando um sincretismo religioso impar e representativo da cultura brasileira contemporânea.


Sendo a fé em cristo imposta, indígenas foram exterminados sob pretexto de serem catequizados, outros iniciaram uma fuga em busca de movimentos messiânicos que, séculos depois, ainda estariam enraizados na mentalidade dos homens do povo, sempre dispostos a seguirem eremitas e milagreiros.

Também não possuindo outra opção, os africanos escravizados foram obrigados a aceitar oficialmente os preceitos e dogmas da igreja católica, mas encontraram meios de ocultar seus próprios ritos e credos dentro do sistema simbólico cristão, originando práticas religiosas afro-brasileiras.

Compelidos a migrarem para o Brasil, os judeus adotaram uma estratégia um pouco diferente, aderiram a uma vida dupla, oficialmente aceitando o cristianismo, praticado perante os olhos alheios, voltando-se para a sua verdadeira fé no interior do lar, uma maneira de manter a coesão das famílias e comunidades hebréias através da tradição.

Desta mistura rica de crenças, da qual fez parte até mesmo o protestantismo, nasceu à religiosidade brasileira, apegada ao tradicionalismo católico e, simultaneamente, aberta e tolerante a novas religiões.

Uma religiosidade dogmática, em certo sentido, perante a esfera publica geral, mas empírica e sujeita a transformações de ordem mil dentro da privacidade individualizada de grupos menores.

A cultura brasileira e sua capacidade adaptativa é, sem dúvida, tributária do caldeirão religioso colonial, efervescente e contendo em seu interior ingredientes paradoxais que, misturados, forjaram o sincretismo contemporâneo polissêmico típico da mentalidade brasileira.


Fonte: Para Entender a História
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Existe um só Deus, ao qual chamamos Jesus Cristo!
Louve e adore ao Seu santo nome.


Não há Deus maior, nem melhor!

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CONCLUINDO



Muitas vezes tentamos entender porque existe uma vã religiosidade tão forte dominando a humanidade, especialmente porque isto acontece no Brasil. E, se não nos aprofundarmos nas raízes da criação da religiosidade, da formação da religiosidade desde a Europa, passando pela África, e mesmo entendendo a invasão das culturas asiáticas, acrescentando a dominação secular da Igreja Católica romana, jamais conseguiremos desvendar tal mistério.

Não é simples, mas muito complexo a forma como se forma a religiosidade de um povo formado por tantas etnias diferentes.

A tudo isto devemos ainda somar o poder político que sempre desvirtuou a fé cristã em função de seus interesses de dominação e manipulação das massas, das multidões que para eles não passam de mão de obra ou de escravos que devem obrar para lhes dar lucro e riquezas.

Porém, apesar de todo desvirtuamento das sagradas escrituras por parte dos dominadores, ainda assim a PALAVRA DE DEUS se faz presente até hoje entre as camadas mais pobres, medias e até altas da sociedade.

Deus esteve, está e continuará sempre no controle, não adianta o inimigo agir contra o poder de Deus, pois nosso Jesus Cristo é o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, e Suas boas novas não param nunca de serem semeadas.

Em todos os tempos o Espírito Santo chamou homens e mulheres para semearem a Palavra de Salvação de Jesus Cristo, e agiu nobremente para arrancar as almas da dominação das trevas chamadas Diabo.

Quer ser vencedor e alcançar a plenitude espiritual, alcançando renovo de vida, libertação, cura e vitória sobre o diabo?
Quer ter a certeza da salvação de sua alma?

Há um só caminho.
Aceite Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador.
E seja feliz, neste mundo e além.

Amém?


Judas 1:2 - Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados.
Seja vencedor,
Em Cristo,
Por Cristo,
Para Cristo.

Só Jesus pode perdoar pecados e nos levar para o reino de Deus.

Amém?

Missionário Virtual Geraldo de Deus            2020junho,12









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