JUÍZO FINAL
Cristãos,
O mundo anda abalado por diversas teorias científicas que atestam estar a Terra nos seus últimos momentos de existência.
Uns afirmam que haverá o choque de um corpo celeste imenso, NIBIRU, contra nosso mundo, o que causará destruição e morte.
Outros afirmam que haverá a inversão magnética da Terra, o que causará o rompimento do domo e grandes terremotos, terrível derramamento de plasma cósmico (espécie de lava fervente) sobre várias partes deste mundo.
(Vídeo no fim do estudo).
Os cientistas fazem tais previsões mas não as divulgam detalhadamente, motivo pelo qual surgem muitas notícias controversas, até contraditórias, causando confusão e temor nas pessoas.
Será isso real?
Aliado a tudo isto, existe a teima de se implantar a tecnologia 5G, que, dizem, trará consequências funestas, tanto para as aves, para os insetos quanto para os seres humanos.
Então, o mundo vive numa espectativa de que a qualquer momento haja uma destruição terrível, com partes dos continentes afundando, com milhares ou milhões de pessoas mortas pelo plasma, falam de um apagão que acontecerá quando o fenômeno se iniciar...
Por outro lado, nós cristãos estamos crendo que nosso Salvador, JESUS CRISTO, está voltando para arrebatar sua igreja, conforme está escrito em Apocalipse de João.
Jesus nos afirma que o mundo se acabará em fogo e destruição, além de muitas pragas e flagelos que Deus enviará sobre a humanidade pecadora.
Então, creia, está para acontecer algo terrível, a qualquer momento.
É tempo de correr para os braços do Pai, no nome de Jesus Cristo, é tempo de estar revestido da unção do Espírito Santo.
Quem crê em Deus não deve entrar em pânico, mas sim se consagrar verdadeiramente a Cristo.
Crer que Ele tem para nós, seus filhos pela fé, um lugar reservado no reino dos céus.
Amém?
Nestes momentos de caos, de medo, confusão e angústia as pessoas necessitam saber mais sobre o que Jesus nos revelou acerca do fim do mundo.
Existe um ramo da teologia, a escatologia, que se aprofunda no tema do fim dos tempos.
Na visão do cristão fiel, firme na Palavra, há a certeza de que Jesus está voltando, todos os sinais nos mostram que o tempo deste mundo se encurta. Jesus já está às portas.
Sabemos que haverá o julgamento de todas as pessoas, de todas as épocas e lugares, será o DIA DA IRA DO CORDEIRO, o dia do tão propalado JUÍZO FINAL.
Será o fim desta era e o começo da era eterna. Será o fim deste mundo, tudo se fará novo, na presença de Jesus Cristo.
Quem será o juiz que julgará tanto as criaturas humanas quanto os anjos caídos?
JESUS CRISTO, Ele será o Juiz supremo.
As profecias constantes no livro de Apoclipse de João causam medo e terror em muitas pessoas, até mesmo em cristãos.
Mas, é a vontade de Deus se cumprindo. É a separação do joio e do trigo, conforme nos ensina o Senhor em sua parábola, onde o trigo será cuidado, guardado, mas o joio será queimado.
Será a separação das ovelhas, para a salvação eterna, e dos bodes, para serem atirados no lago de fogo e enxofre.
O Livro de Apocalipse é extenso e trata de vários assuntos em profundidade, assim, vamos estudar da maneira mais simples e compreensível possível, dividindo-o em algumas postagens, para que o assunto não fique muito extenso e para que seja possível assimilar cada assunto a fundo.
Devemos entender o que Deus nos reserva para o fim dos tempos, que pelo jeito é agora, muito em breve.
Abaixo uma compilação de um estudo bíblico bem fundamentado mas exposto de forma bem simples, de fácil entendimento.
Boa leitura.
LIVRO DE APOCALIPSE DE JOÃO
TEMA 1: COMO ACONTECERÁ O JULGAMENTO FINAL, QUEM SERÁ JULGADO?
O Que é o Juízo Final e Qual o Seu Significado na Bíblia?
O juízo final é o evento em que Deus irá julgar os homens
e os seres espirituais. O juízo final
marcará a
transição entre a consumação da presente era e o início do estado eterno, sendo
amplamente referenciado em toda Bíblia, com particular
detalhe no livro do Apocalipse,
sobretudo na passagem onde é descrito “o grande
trono branco”.
O juízo
final e as diferentes correntes escatológicas
A escatologia não é um tema fácil, e há muita
discussão entre os cristãos nessa área. Das diferentes opiniões acerca do
assunto surgiram diferentes correntes escatológicas.
Quanto ao juízo final, cada uma delas o interpreta de
maneira diferente de acordo com o
entendimento que possuem acerca dos eventos finais
descritos na Bíblia.
De maneira geral, todas elas concordam que todas as
pessoas serão julgadas, embora discordem do momento em que acontecerá tal julgamento, e
da quantidade de julgamentos que ocorrerão, conforme veremos a seguir:
Amilenismo e
Pós-Milenismo: defendem que haverá um único julgamento geral de todas as pessoas, isto é, o juízo final, e ocorrerá
imediatamente após a segunda vinda de Cristo.
Pré-Milenismo
Histórico: geralmente seus defensores entendem que haverá dois julgamentos, sendo o primeiro na segunda vinda de Cristo,
e o segundo, no caso o juízo final, após a última revolta de Satanás que ocorrerá ao
fim do reino milenar e literal de Cristo na terra, o milênio.
Pré-Milenismo
Dispensacionalista: esta posição é a mais complicada, pois mesmo entre
seus defensores há muitas opiniões divergentes.
Alguns dispensacionalistas ensinam a existência de até
sete julgamentos, mas maioria deles entende que haverá três julgamentos
diferentes, sendo eles:
1. Julgamento por ocasião do arrebatamento da Igreja:
ocorrerá na primeira fase da segunda vinda de Cristo, ou seja, o arrebatamento secreto
da Igreja, e será o julgamento das obras do salvos, também denominado como “Tribunal de
Cristo“, onde os santos serão galardoados.
2. Julgamento de judeus e gentios no final da grande
tribulação: ocorrerá na segunda fase da segunda vinda de Cristo, sete anos após a primeira
fase, isto é, ao término da grande tribulação, e servirá como base para determinar questões
acerca do milênio.
Esse julgamento também é chamado de “Julgamento das Nações“.
Esse julgamento também é chamado de “Julgamento das Nações“.
3. Julgamento geral dos ímpios após o milênio: esse será
o juízo final, o julgamento do grande trono branco. Ele ocorrerá após a última revolta
de Satanás que se dará ao fim do milênio.
Muitos dispensacionalistas entendem que nesse julgamento,
além dos anjos caídos, apenas os ímpios serão julgados, ou seja, será um
julgamento exclusivo para condenação. Já para outros, também serão julgados os
santos que morrerão durante o milênio.
Apesar das divergências, todas as correntes escatológicas
concordam que após o juízo final se dará início ao estado eterno, com os ímpios condenados
eternamente ao lago de fogo, e os santos reinando com Deus no novo céu e nova terra.
Quantos
juízos finais ocorrerão?
Como vimos anteriormente, há muita discussão a respeito
da quantidade de julgamentos, e, dependendo da resposta dada a esta pergunta,
automaticamente uma determinada posição escatológica passará a ser defendida.
Todavia, esse não deva ser um motivo de divisão entre os
cristãos, ao contrário, devemos nos unir fielmente na esperança da chegada
desse grande dia. Precisamos agir com respeito por quem pensa diferente de
nós, lembrando que também são cristãos genuínos que amam a Palavra de Deus.
Certamente seria
herege apenas aquele que nega a realidade do juízo final, a condenação
eterna dos ímpios, e a eternidade dos santos com Deus.
Entretanto, a Bíblia sempre se refere ao juízo final como um
único evento diretamente ligado à vinda de Cristo e a ressurreição geral
dos mortos (Dn 12:2; Mt 7:22; 11:22; 12:41,42; 25:31-46; Jo 5:28,29; At 17:31;
24:14,15; Rm 2:5; 2Ts 1:7-10; 2Tm 1:12; 4:1,8; 2Pe 3:7; Jd 14; Ap 20:11-14).
Qualquer tentativa de se estipular dois, três ou mais
julgamentos não encontra fundamentação bíblica. Geralmente tais argumentos são
construídos valendo-se de versículos isolados.
Muitos pré-milenistas dispensacionalistas insistem em
afirmar que passagens como Mateus 25:31-46 e 2 Coríntios 5:10 se referem a julgamentos
diferentes do julgamento do grande trono branco do capítulo 20 do Apocalipse.
Sobre a referência no Evangelho de Mateus, eles afirmam
que se trata do julgamento das nações para o início do milênio, e quanto à referência da
Epístola aos Coríntios, defendem que o Tribunal de Cristo é um julgamento exclusivo para os
crentes, onde suas obras serão julgadas.
Primeiramente, precisamos admitir que no capítulo 25 de
Mateus a ênfase no tema do juízo é notória.
Entretanto, em tal passagem nada é dito acerca do milênio, e o fato das nações estarem reunidas perante o trono de Cristo, apenas mostra a abrangência e alcance desse julgamento, pois todos estarão diante do Senhor, isto é, ninguém escapará.
Entretanto, em tal passagem nada é dito acerca do milênio, e o fato das nações estarem reunidas perante o trono de Cristo, apenas mostra a abrangência e alcance desse julgamento, pois todos estarão diante do Senhor, isto é, ninguém escapará.
Fica claro também que o julgamento é individual, ou seja,
as ovelhas são separadas dos bodes.
Já na passagem de 2 Coríntios 5:10, o apóstolo Paulo não
está estabelecendo uma distinção entre “dias de julgamentos”. Entender assim é
desconsiderar o contexto em que o capítulo está inserido, além de desconhecer o
objetivo do próprio texto, onde Paulo está tratando acerca da habitação dos
santos com o Senhor.
Em relação à referência ao julgamento presente no
capítulo (vers. 10), Paulo não está falando sobre quando será o julgamento, mas sim sobre quem e o
que será julgado. Na verdade, o próprio apóstolo nitidamente esperava um único dia de
juízo (At 17:29-31; Rm 2:5-16; 2Ts 1:7- 10; 2Tm 1:12).
Existem temas difíceis na Bíblia, e este é um deles.
Porém, apesar de algumas coisas não estarem muito claras nas Escrituras, o que não há nelas são
erros e contradições. A Bíblia sempre se refere a esse momento como “o dia do juízo“,
não “os dias dos juízos“.
Portanto, não podemos isolar e forçar um texto bíblico
desconsiderando todas as outras passagens acerca do assunto, a fim de construirmos um
posicionamento teológico, pois isto resultaria numa aparente contradição.
Como a Palavra de Deus é inerrante e infalível, certamente
o erro está em nossa interpretação.
Quando
ocorrerá o juízo final?
Depois que entendemos que haverá apenas um único juízo
final, naturalmente surge a pergunta acerca de quando este julgamento ocorrerá. Vale
lembrar que num certo sentido as pessoas são julgadas já no presente, isto é, de acordo
com a resposta delas com relação a Cristo ainda em vida.
Isto foi o que Jesus ensinou a Nicodemos no Evangelho de
João, ao dizer que “quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado”. No
original, o termo traduzido como “condenado” também significa “julgado”. Logo, quem não
crê no nome do unigênito Filho de Deus já está julgado.
Isto implica na ideia de que o juízo de Deus já recai no
presente sobre os incrédulos, porém isto não anula a verdade de que a Bíblia aponta para um
julgamento futuro e final, que ocorrerá na consumação da História.
Sobre esse julgamento futuro, a Bíblia nos ensina que ele
acontecerá no final da presente era, “no último dia” (Jo 12:48), precedendo imediatamente o
estabelecimento do estado eterno.
Na Parábola do Trigo e do Joio, Jesus explicou que o
julgamento se dará “na consumação deste
mundo” (Mt 13:40).
Segundo o próprio Jesus, esse momento ocorrerá por
ocasião de Sua segunda vinda, quando “Ele se assentará no trono da sua glória;
e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos
outros…” (Mt 25:31,32).
O apóstolo Paulo também apontou exatamente para esse
mesmo momento escrevendo à igreja em Tessalônica (2Ts 1:7-10).
Segundo Paulo, esse será o dia em que o Senhor Jesus se manifestará desde o céu com os anjos do Seu poder, “com labareda, tomando vingança dos que não conhecem a Deus”.
Segundo Paulo, esse será o dia em que o Senhor Jesus se manifestará desde o céu com os anjos do Seu poder, “com labareda, tomando vingança dos que não conhecem a Deus”.
O apóstolo Pedro também falou sobre esse momento. Para
ele, “os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se
guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios” (2Pe
3:7).
No versículo 10 do mesmo capítulo 3, Pedro esclarece que
esse evento acontecerá no dia da vinda do Senhor, um dia que pegará o mundo iníquo de
surpresa, pois “virá como ladrão”.
Nesse dia se encerrará a presente era, e começará a
eternidade com “novos céus e nova terra, em que habita a justiça”.
Apesar da Palavra de Deus nos esclarecer de maneira geral
a ordem dos eventos, ela não nos revela o momento exato em que isto ocorrerá.
Jesus falou que “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os
anjos do céu, mas unicamente o Pai” (Mt 24:36). Entenda se Jesus não sabia a
data de sua volta.
Embora não possamos estabelecer uma data, somos
confortados de que a hora do juízo final já está marcada.
No Evangelho de João lemos:
No Evangelho de João lemos:
“Não vos
maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua
voz. “E os que fizeram o bem, sairão para a ressurreição da vida; e os que
fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” (Jo 5:28,29).
Qual será a
duração do juízo final?
Esta pergunta é impossível de ser respondida sob os
padrões de medida de tempo que conhecemos.
A Bíblia se refere ao momento do juízo final como “o dia do juízo” (Mt 11:22), “aquele dia” (Mt 7:22; 2Ts 1:10; 2Tm 1:12) e “o dia da ira” (Rm 2:5).
A Bíblia se refere ao momento do juízo final como “o dia do juízo” (Mt 11:22), “aquele dia” (Mt 7:22; 2Ts 1:10; 2Tm 1:12) e “o dia da ira” (Rm 2:5).
Apesar de a Bíblia deixar claro que se trata de um único
dia de juízo, nós não sabemos como o tempo funcionará nesse momento. Em outras palavras, não
devemos entender o dia do julgamento final como um dia necessariamente de 24 horas,
além do que, a Bíblia também usa a palavra “dia” para se referir a períodos mais longos.
O importante é que haverá tempo suficiente para que todos
sejam julgados, de modo que tal julgamento acontecerá sem interrupções, imprevistos,
recessos e adiamentos.
O julgamento final só terminará quando todos os ímpios
estiverem no lago de fogo, e os salvos acolhidos na bem-aventurança de Deus.
Onde
ocorrerá o juízo final?
A Bíblia esclarece que o juízo final ocorrerá diante de
um grande trono branco (Ap 20:11).
No entanto, não se sabe onde estará este trono branco.
Alguns estudiosos sugerem que estará na terra, enquanto outros defendem que estará no céu (ou
nos ares). Os que preferem a terra, argumentam que seria mais lógico que o juízo final fosse
aqui considerando a ressurreição dos mortos.
Já os que argumentam em favor das alturas, consideram que
no livro do Apocalipse o trono de Deus sempre está no céu, não na terra, além de que
dificilmente haveria lugar na terra para comportar todas as pessoas que já viveram deste que o
mundo foi criado, de modo que se apresentem todas juntas diante do trono do juízo final.
Outros fazem um “combinado” das duas possibilidades, ou
seja, defendem que os mortos ressuscitados estarão na terra e o trono branco estará
nos ares, pairando sobre eles.
Parece mais lógico que o juízo final
ocorrerá nas alturas, isto por considerar o momento de colapso e renovação em
que o mundo a qual conhecemos estará submetido.
Seja como for, o importante é que o julgamento final
ocorrerá, embora a Bíblia não determine
claramente o local em que se dará.
Quem será o
juiz no juízo final?
Em algumas passagens bíblicas, o juízo é atribuído ao Pai
(1Pe 1:17; Rm 14:10; cf. Mt 18:35; 2Ts 1 : 5 ; Hb 11:6; Tg 4:12; 1Pe 2:23).
Entretanto, de forma geral o Novo Testamento aponta que Cristo
será o Juiz.
No Evangelho de João, lemos que “o Pai ninguém julga, mas
ao Filho confiou todo o julgamento” (Jo 5:22).
O apóstolo Paulo no livro de Atos dos Apóstolos, disse
aos atenienses que Deus “estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com
justiça por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos,
ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17:31; cf. 2Co 5:10).
É importante entender que não há qualquer contradição
acerca deste assunto. Basta nos atentarmos para a verdade bíblica de que nas obras divinas
da criação, providência, redenção e finalmente no juízo, as três Pessoas da
Trindade cooperam. Entenda o que é a Trindade na Bíblia.
Logo, Deus o Pai, por meio do Cordeiro, Jesus Cristo,
será o juiz, ou seja, a honra de julgar os vivos e os mortos foi conferida a Cristo, que julgará
todos os homens em nome de Seu Pai (Dn
7:13; Mt 13:40-43; 25:31,32,41-46; 26:64; 28:18; Jo 5:22-27; At 10:42; 2Co
5:10; Fp 2:9,10; 2Tm 4:1;
Hb 9:27; 10:25-31; 12:23; 2Pe 3:7; Jd 6,7; Ap 20:11-15).
Isto está de acordo com o fato de que foi Cristo quem se encarnou, morreu e ressuscitou.
Isto está de acordo com o fato de que foi Cristo quem se encarnou, morreu e ressuscitou.
Os salvos são aqueles que creem nEle, e os condenados são
aqueles rejeitam a Ele. Por isso é mais apropriado que Ele mesmo julgue tais pessoas.
Isso também será
um tipo de recompensa por seu trabalho realizado como Mediador, e a exaltação
final de Seu trinfo maior. Este será o momento em que o Cordeiro consumará
todas as coisas, subjugará todos os seus inimigos e entregará o Reino a Deus
Pai (1Co 15:24).
Quem
participará do julgamento final?
A Bíblia claramente afirma que os anjos estarão
associados a Cristo no juízo final (Mt 13:41,42; 24: 31; 2Ts 1:7,8; Ap 14:17-20). O papel desempenhado por
eles será o de reunir os ímpios para o juízo diante do trono e os lançar no lago de fogo.
Outras passagens bíblicas afirmam que os santos, em seu
estado glorificado, também participarão ativamente do julgamento (Sl 149:5-9; 1Co
6:2,3).
A Bíblia não é muito clara sobre como será essa
participação, porém é muito provável que seja no sentido de louvar e reconhecer
a integridade dos juízos de Cristo (Ap 15:3,4).
Quem será
julgado no juízo final?
A Bíblia nos informa que todos os anjos caídos serão
julgados no juízo final (Mt 8:29; 2Pe 2:4; Jd 6).
Além dos anjos caídos, todos os seres humanos, de todas as épocas e gerações, também comparecerão diante do grande trono branco para serem julgados.
Apocalipse 20:12 deixa claro que não haverá nenhuma
exceção, pois todos, “os grandes e os pequenos” estarão diante de Deus.
Considerando que não haverá outro julgamento, e que todas
as pessoas estarão diante do trono ranco, logicamente os santos também
estarão.
O ensino onde se afirma que os salvos não comparecerão no
juízo final não encontra base bíblica.
O Novo Testamento ensina explicitamente que os ímpios e
os santos serão julgados no mesmo dia de juízo.
No Evangelho de Mateus, Jesus disse aos escribas e
fariseus incrédulos que os ninivitas que se
arrependeram nos dias do Profeta Jonas se levantarão
juntamente com eles no juízo, com a
diferença de que eles não receberão condenação, ao
contrário, condenarão os ímpios daquela geração (Mt 12:41,42).
Relembrando a passagem já citada aqui de 2 Coríntios
5:10, o apóstolo Paulo foi claro ao dizer que “todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo,
para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou
mal”.
Como já discutimos, Paulo não está falando de um outro
dia de juízo, mas apenas do único dia do juízo final pela qual ele aguardava. Lembrando que ele
sempre se refere a esse julgamento como “aquele dia” (2Ts 1:6-10; 2Tm 4:1,8; cf. At 17:31).
Na Carta aos Romanos (cap. 14:10), o mesmo Paulo escreve
que “todos compareceremos perante o tribunal de Deus”.
Tiago, em sua epístola, adverte sobre a responsabilidade
que está sobre aqueles que ensinam a Palavra de Deus, pois estes serão
“julgados com maior rigor” (Tg 3:1).
Na Epístola aos Hebreus (cap. 10:30) lemos que
“o Senhor julgará o seu povo” (cf. 1Pe 4:17).
Outro fato que nitidamente demonstra que os salvos também
estarão participando do juízo final é a abertura do livro da vida (Ap 20:12,15).
O livro da vida será aberto e mostrará de uma forma
indiscutível a diferença entre os salvos e o incrédulos, entre as ovelhas e os
bodes.
Os que não tiverem seu nome registrado no livro da vida
serão lançados no lago de fogo, que é a segunda morte. Somente os salvos é que terão seus
nomes escritos nesse livro (Fp 4:3; Ap 13:8; 17:8; 20:15; 21:27; cf. Lc 10:20).
Apesar da Igreja comparecer diante do tribunal de Cristo,
ela não deve temer o dia do juízo final.
Conforme vimos
acima, os nomes dos santos estão escritos no livro da vida, ou seja, não há qualquer condenação para aqueles que estão em
Cristo Jesus (Rm 8:1).
O apóstolo João, em sua primeira epístola, nos ensina que
aqueles que estão em Deus podem ter confiança no dia do juízo (1 Jo 4:17).
Além dessa
passagem também reafirmar que os salvos serão julgados, ela explica que para
eles não há o que temer.
O dia do juízo final será de terror para uns e de grande
alegria para outros. Enquanto os ímpios receberão a condenação eterna, os santos serão
salvos pelos méritos de Cristo no “dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus” (Rm 2:5).
Jesus é quem nos livra da ira futura (1Ts 1:10).
O que será
julgado no juízo final?
No juízo final serão julgadas todas as coisas que foram
feitas durante a vida presente, quer sejam más, quer sejam boas (2Co 5:10). Isto inclui:
As obras: o livro do Apocalipse diz que “os
mortos foram julgados segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito
nos livros” (Ap 20:12). O mesmo ensino encontramos em várias outras referências bíblicas (Mt 25:35-40; Ef 6:8;
Hb 6:10; cf. 1Co 3:8; 1Pe 1:17; Ap 22:12). Aqui também podemos incluir a questão da omissão,
ou seja, as vezes que erramos por deixarmos de fazer algo.
As palavras: Jesus foi claro ao dizer que
“de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo” (Mt 12:36).
Os pensamentos: o apóstolo Paulo escreveu dizendo que quando o Senhor vier, “não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações” (1Co 4:5; cf. Rm 2:16).
Resumindo, podemos dizer que no dia do juízo final não há
nada que agora esteja escondido que não será revelado (Lc 12:2; Mt 6:4,6,18;
10:26; 1Tm 5:24,25).
O julgamento de todas coisas feitas pelos homens em
vida enfatiza a realidade da responsabilidade humana ensinada na Bíblia.
Qual será o
critério de julgamento no juízo final?
Primeiramente, precisamos ressaltar que a eternidade
ao lado de Deus, ou a condenação eterna no lago de fogo, dependerá exclusivamente se a
pessoa estará vestida com a justiça de Cristo, ou seja, sem a justificação pela fé em Cristo
Jesus será impossível ser absolvido no juízo final.
Em outras palavras, em nenhuma hipótese há qualquer
salvação fora de Cristo (Jo 3:16; 14:6; At 4: 12 ; 1Co 3:11). O critério para a
salvação não são as obras, mas a graça.
Apesar de as obras serem julgadas no juízo final, fica clara
a intima ligação que há entre fé e obras, no sentido de que a verdadeira fé revela a si
própria nas obras, ou seja, as obras são a evidência da fé.
Logo, se alguém possui a fé verdadeira, necessariamente produzirá boas obras (Mt 7:21; Tg 2:18-26).
Logo, se alguém possui a fé verdadeira, necessariamente produzirá boas obras (Mt 7:21; Tg 2:18-26).
Estabelecido este princípio, agora podemos dizer que o
critério de julgamento no juízo final será basicamente o conhecimento da vontade revelada
de Deus.
A Bíblia nos mostra que algumas pessoas recebem uma
revelação maior da vontade de Deus do que outras (Mt 11:20-22).
Esta verdade nos leva ao fato de haverá graus de castigos
e também graus de glória.
Jesus falou exatamente sobre este ponto no Evangelho de
Lucas, ao ensinar que “o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se
aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites;
mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado.
E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá” (Lc 12:47,48).
E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá” (Lc 12:47,48).
Perceba que Jesus ensinou que quanto maior a revelação
que alguém recebe acerca da vontade de Deus, maior será a sua responsabilidade.
Se a passagem acima revela que haverá graus de sofrimento
para os perdidos, outras passagens também revelam que haverá graus de gloria
para os santos, como por exemplo, em 1 Coríntios 3:10-15, onde o apóstolo
Paulo trata da questão dos galardões.
Portanto, as pessoas serão julgadas com base na
quantidade de conhecimento receberam acerca da vontade de Deus, e como reagiram ao
conhecimento que receberam.
Dando um exemplo prático, uma pessoa que teve a revelação
da vontade de Deus apenas no Antigo Testamento, será julgada de acordo com sua reação
ao Antigo Testamento.
Vale lembrar que o Antigo Testamento aponta para Cristo, e que homens de Deus, no Espírito de
Vale lembrar que o Antigo Testamento aponta para Cristo, e que homens de Deus, no Espírito de
Cristo, pregaram a justiça (1 Pe 1:10,11; 3:18-20; 4:6).
Já quem recebeu a revelação completa da vontade de Deus,
isto é, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, será julgado por
sua reação a toda a Escritura.
Logo, os santos da antiga dispensação viveram pela fé na
promessa que haveria de vir, e nós, da nova dispensação, vivemos pela fé no
cumprimento da promessa.
De igual modo, todos nós seremos julgados por isso.
Há também aqueles que não receberam essa revelação
especial de Deus através das Escrituras.
Paulo fala sobre estas pessoas em sua Carta aos Romanos,
e diz que todos eles são indesculpáveis, pois apesar de não terem recebido a
revelação especial de Deus, ignoraram a clara revelação dEle na natureza e na consciência, e não
O honraram como Deus (Rm 1:18-21).
Os galardões
no Juízo Final
Como pudemos ver, no juízo final o ímpio receberá sua
condenação com diferentes graus de castigo, e o santo receberá seu galardão com diferentes
graus de glória.
A Bíblia afirma que os salvos serão galardoados (Mt
5:11,12; 6:19-21; 25:23; Mc 9:41; Lc 6:35).
Os galardões serão distribuídos segundo as obras de cada
um. Isto é o que o Apóstolo Paulo afirmou em 1
Coríntios 3:10-15.
Nesta passagem, Paulo utilizou seis materiais para
exemplificar a forma com que os santos constroem suas obras, sendo eles: ouro, prata, pedras
preciosas, madeira, feno e palha.
Paulo também deixou claro que o fundamento sobre o qual
todos devem construir é um só: Jesus Cristo.
Depois, Paulo fala que a obra de cada um será testada
pelo fogo, uma clara referência ao dia do juízo de Deus.
O apóstolo completa dizendo que “se permanecer a obra de
alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se
queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo” (1Co
3:14,15).
Paulo está falando exatamente sobre o fato de que cada
cristão terá de prestar contas do que fez com a revelação de Deus em Seu Filho.
O cristão fiel e aplicado, que serve a Deus com diligencia
e comprometimento, será graciosamente recompensado por Deus com galardão.
Já o cristão que age com negligência, será punido,
sofrerá dano e terá suas obras queimadas. Apesar disto, por Sua infinita graça, Deus lhe
concede o dom da salvação.
Note que o tipo de material com que cada um construiu foi
importante para o recebimento do galardão, mas o determinante para a salvação foi o
fundamento sobre o qual os edificadores
construíram, ou seja, ambos são salvos pela graça, pois
de nada adiantaria construir com ouro sobre outro fundamento que não seja Cristo.
Outro ponto importante é entender que os galardões são
dons da graça de Deus, ou seja, são
presentes d’Ele para nós, e não conquistas nossas, pois
por melhor que pareçam ser as nossas obras, aos olhos de Deus nenhuma delas é digna de honra
(Lc 17:10). Se receberemos galardões, isso também é graça.
Quais são os
propósitos do juízo final?
Podemos citar alguns propósitos principais que explicam a
necessidade acerca do juízo final:
O juízo final mostrará a soberania de Deus e a Sua glória
na revelação do destino eterno de cada pessoa que já existiu sobre a face da terra, e no
desfecho final da presente era.
Na condenação dos ímpios, a justiça de Deus será
exaltada, bem como Sua graça será exaltada na salvação dos santos.
O juízo final será o momento em que Cristo e seu povo
serão publicamente vindicados.
**(VINDICADOS: Que foi reivindicado como um direito: 1
exigido, querido, pedido, solicitado, pleiteado, reclamado, requerido,
procurado, requisitado, demandado, reivindicado.)
Todos os homens verão aquele a quem crucificaram em
grande esplendor e glória.
Agora, aquele a quem eles julgaram os julgará.
O juízo final revelará o grau de punição ou de gloria
(galardões) que cada um vai receber.
No juízo final cada pessoa será designada ao devido lugar
em que passará a eternidade, isto é, ou o novo céu e a nova terra, ou o lago de fogo.
Qual o
significado do juízo final?
O juízo final significa, sobretudo, que a História não é
conduzida pelo acaso.
Nada do que acontece escapa do conhecimento de Deus, pois
Ele é soberano, e é Ele quem governa a História.
O dia do juízo final mostrará o grande triunfo de Deus e
de Sua obra redentora, ou seja, a conquista final e decisiva sobre todo mal, e
a revelação máxima da vitória de Cristo, o Cordeiro que foi morto.
O juízo final revelará e provará ao mundo que a vontade
de Deus será executada perfeitamente, e que nenhum de Seus planos poderá ser
frustrado.
Fonte Daniel Conegero
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EM PUBLICAÇÕES SEPARADAS:
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CONCLUINDO
Eis o desafio da fé que Jesus nos faz, em JOÃO 3:12.
Quem não consegue crer realmente no evangelho, com relação às coisas terrenas, como poderá crer nas revelações celestiais que Ele nos deu?
Notem quem Jesus não revelou o fim dos tempos quando estava no meio dos apóstolos, apenas deu algumas pistas.
Quando João, o apóstolo, estava já no fim de sua vida, bem mais sábio e mais firme nas coisas relacionadas ao reino dos céus foi que Jesus lhe deu a revelação do fim dos tempos.
Acreditar ou não nas profecias de Jesus Cristo é uma opção individual.
Mas, qual cristão pode negar a Palavra de Cristo?
Qual cristão pode negar as revelações que Jesus deu a João para que no-las transmitisse?
Neste fim dos tempos que estamos vendo ser anunciado por todos os sinais, vamos nos apegar mais na fé verdadeira naquele que é a base e estrutura de nossa fé, JESUS CRISTO.
O mundo vai se acabar? Vai ser destruído?
Sim, mas o será pela vontade e ação de Deus, o qual tem o controle de todas as coisas. Nada acontece neste mundo sem a autorização do Criador.
E Jesus Cristo é nossa rocha e fortaleza.
Todas as coisas que existem foram por Ele criadas e nada se fez sem que Ele as fizesse.
Creia, Jesus Cristo é o Deus do impossível. Ele é o bom pastor, aquele que dá a vida por suas ovelhas, Ele nunca nos deixará órfãos.
Corra para os braços de Jesus, ore mais, jejue mais, leia mais a bíblia.
Dedique mais tempo para ter um devocional com Deus.
Amém?
JESUS ESTÁ VOLTANDO, OLHAI, VIGIAI E ORAI!
MISSIONÁRIO VIRTUAL GERALDO DE DEUS 2019julho,21
VEJAM ESTE VÍDEO
Inversão Magnética da Terra
Otro vídeo: https://youtu.be/yVoxqXQJiUw
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