DOGMAS E SECULARIZAÇÃO NAS IGREJAS DE CRISTO







1 Coríntios 8:9 - Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos.



Amados em Cristo,


Quando o véu do santo dos santos do templo se rasgou na morte de Jesus na Cruz, naquele exato momento Deus começou a libertar a humanidade das garras do diabo e da falsa religiosidade.

Posteriormente, no dia da festa de Pentecostes algum tempo depois, com o advento do derramamento do Espírito Santo sobre os cristãos se consumou esta liberdade que Deus, em Cristo, nos delegou.

OUÇA ESTE HINO E ADORE AO SENHOR



Como assim, Missionário? - Perguntarão alguns.

Jesus Cristo é nosso Sumo Sacerdote, o Espírito Santo é a presença de Deus na vida do cristão. Temos o direito do contato direto com o trono da glória de Deus, não há impedimento para que eu ou você ou qualquer pessoa fale diretamente com Deus a qualquer hora, em qualquer dia, em qualquer lugar!

Deus nos deu liberdade.

E nos afirma Paulo que "Nenhuma condenação há para quem está em Cristo Jesus".

Então parece que agora tudo pode, não há mais rigor de Deus sobre o ser humano, não há rigor quanto a pecar, a blasfemar, a dizer heresias, a viver em impiedade...

Nada disso.

Jesus esclareceu a situação de sua graça para nossas vidas:

Mateus 6:33 - Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.



Jesus Cristo nos exorta a buscarmos em primeiro lugar o reino de Deus e sua Justiça.
Para tal devemos ser humildes, obedientes, fiéis ao nosso Deus, no nome de Jesus Cristo.
Quem não aceita como Salvador a Cristo, e quem não obedece a Cristo não será chamado Filho de Deus, não terá o perdão pelos seus pecados nem alcançará a promessa de vida eterna na Nova Jerusalém.

As promessas de Cristo são para os cristãos fiéis e obedientes.

Amém?

Nossa fé deve estar firmada na rocha que é Jesus Cristo e no seu evangelho, que são as boas novas do reino dos céus.

Quando veio ao mundo Jesus foi contrário à falsa religiosidade. Foi combativo aos fariseus e escribas que acreditavam ter o monopólio da vontade de Deus e de seus mandamentos. Em nome de Deus exerciam toda forma de tirania sobre seus iguais, sobre todo o povo escolhido do Senhor, crendo que faziam a vontade de Deus. Mas quando o próprio Deus se fez presente diante deles, não o reconheceram, rejeitaram-no, humilharam-no, espancaram-no, crucificaram-no e mataram seu corpo carnal.

Mas Jesus ressuscitou!
Aleluia!

E foi arrebatado aos céus, onde vive e reina. Onde reinará eternamente, até a consumação dos séculos e além.

Os apóstolos instituíram a igreja primitiva de Cristo, a qual não tinha templos suntuosos, mas tinha a presença poderosa do Espírito Santo.
Os apóstolos davam testemunho do poder e dos milagres de Cristo, ensinavam aquilo que ouviram do eterno mestre, e faziam sinais, expulsavam demônios e curavam os enfermos no nome de Jesus.
Não havia pastores nem papas, nem padres ou sacerdotes. Os apóstolos eram os anjos da igreja de Cristo. Depois instituíram o diaconato para que os diáconos os auxiliassem, além de fazer curas pela imposição das mãos. Também reconheceram o papel importante do presbítero naquela instituição. Mas não faziam comércio com o nome de Deus. O que recebiam dividiam entre si e doavam aos necessitados.

Aleluia!


Passam-se os anos, os séculos, aqueles homens que viveram na presença de Jesus neste mundo morreram, foram substituídos por seus auxiliares de confiança. A igreja de Cristo crescia assustadoramente para o mundo pagão da época.
Até que um imperador romano, cansado de matar cristãos e ver que a igreja de Cristo só fazia crescer, determinou que o cristianismo seria a religião oficial do império, de todo império. 
Foi quando a igreja de Cristo foi desvirtuada, vituperada.
O diabo estava se apossando da igreja primitiva e surgiu a igreja católica romana, surgiu o papa, surgiu o batismo dos recém-nascidos, surgiu o uso do nome de Deus para dominar os povos e para arrancar a riqueza de quem a tinha, em favor da nova igreja.

Tal situação persistiu até o século XVI, quando houve um movimento contrário aos abusos da igreja, que vendia INDULGÊNCIAS, ou seja, cobravam das pessoas altos valores e lhes davam em troca um certificado de que seus percados estavam perdoados pelo poder do papa e da igreja católica.

Deus levantou um homem, de dentro da própria igreja romana para a combater.




Martinho Lutero


Impressão das 95 Teses em uma igreja de Nuremberg, atualmente disponível na Biblioteca Estadual de Berlim




ADOREMOS A JESUS


Local de assinatura         Wittenberg, Alemanha
Propósito            Iniciar uma discussão sobre as doutrinas católicas.
Autoria                Martinho Lutero

As 95 Teses ou Disputação do Doutor Martinho Lutero sobre o Poder e Eficácia das Indulgências (em latim: Disputatio pro declaratione virtutis indulgentiarum] são uma lista de proposições para uma disputa acadêmica escritas em 1517 por Martinho Lutero, professor de teologia moral da Universidade de Wittenberg, Alemanha, as quais iniciaram a Reforma Protestante, um cisma da Igreja Católica que mudou profundamente a Europa.

Tais teses discorrem sobre as posições de Lutero contra o que ele viu como práticas abusivas por pregadores que realizavam a venda de indulgências, que tinham por finalidade reduzir a punição temporal de pecados cometidos pelos próprios compradores  ou por algum de seus entes queridos no purgatório.

Nas Teses, Lutero afirmou que o arrependimento requerido por Cristo para que os pecados sejam perdoados envolve o arrependimento espiritual interior e não meramente uma confissão sacramental externa.

Ele argumentou que as indulgências leva o cristão a evitar o verdadeiro arrependimento e a tristeza pelo pecado, acreditando que podem renunciá-lo comprando uma indulgência.
Estas também, de acordo com Lutero, desencorajam o cristão de dar aos pobres e realizar outros atos de caridade, acreditando que os certificados de indulgência seriam mais valiosos espiritualmente.

Apesar de Lutero ter afirmado que suas posições sobre as indulgências estavam de acordo com as do papa, as teses desafiaram uma bula pontifícia do século XIV, a quail afirmavam que o papa poderia usar o tesouro do mérito e as boas obras dos santos do passado para perdoar a punição temporal pelos pecados.

As Teses são formuladas como proposições a serem discutidas em debate não representariam necessariamente as opiniões de Lutero, porém ele as esclareceu posteriormente na obra Explicações da Disputa sobre o Valor das Indulgências.

Lutero enviou as Teses anexadas a uma carta a Alberto de Mainz, o Arcebispo de Mainz, em 31 de outubro de 1517, data que é considerada o início da Reforma Protestante e que é comemorada anualmente como o Dia da Reforma Protestante.

Lutero também pode ter afixado as Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg e de outras igrejas em Wittenberg, de acordo com o costume da Universidade, em 31 de outubro, ou em meados de novembro.

As Teses foram rapidamente reimpressas, traduzidas e distribuídas por toda a Alemanha e a Europa. Iniciou-se então uma guerra panfletária com o pregador de indulgências Johann Tetzel, contribuindo para a difusão da fama de Lutero.

Os superiores eclesiásticos de Lutero o culparam de heresia, o que culminou na sua excomunhão em 1521.

Embora a publicação das Teses seja o início da Reforma Protestante, Lutero não considerava as indulgências tão importantes  como outras questões teológicas que dividiriam a igreja, como a justificação pela fé e o livre arbítrio.

Sua descoberta acerca destas questões viria mais tarde, sendo que ele não via a escrita das Teses como o ponto em que suas crenças divergiram daquelas da Igreja Católica.


Contexto

Martinho Lutero, professor de teologia moral da Universidade de Wittenberg e pregador na cidade, escreveu as 95 Teses contra a prática contemporânea da igreja com respeito às indulgências.

Na Igreja Católica, praticamente a única igreja cristã na Europa na época, as indulgências faziam parte do que era chamado de economia da salvação. 

Neste sistema, quando os cristãos pecam e confessam, eles são perdoados e não recebem mais uma punição eterna no inferno, mas podem ainda ser passíveis de castigo temporal.

Tal punição poderia ser quitada pelo penitente com a realização de obras de caridade. Se esta punição temporal não for quitada durante a vida, ela precisaria ser no purgatório.
Com uma indulgência (que pode ser traduzida como "bondade"), esta punição temporal poderia ser diminuída.

Com o abuso do sistema de indulgências, o clero se beneficiava com a venda destas, e o papa dava uma sanção oficial em troca de uma taxa.




Os papas são autorizados a conceder indulgências plenárias, que fornecem completo perdão para qualquer punição temporal restante devido aos pecados, estas compradas em nomes de pessoas que se acredita estarem no purgatório.

Isto levou à criação do dito popular: "Assim que a moeda no cofre cai, a alma do purgatório sai", o qual foi criticado pelos teólogos da Universidade de Paris no final do século XV.
Entre os críticos mais antigos das indulgências inclui-se John Wycliffe, que negou que o papa tivesse jurisdição sobre o purgatório.

Jan Hus e seus seguidores defendiam um sistema mais severo de penitências, no qual as indulgências não estavam disponíveis.

Já os governantes políticos tinham interesse em controlar as indulgências porque as economias locais sofriam quando determinados territórios eram utilizados como pagamento das indulgências.

Os governantes, muitas vezes, procuravam receber uma parte dos lucros ou das indulgências proibidas, como fez Jorge, Duque da Saxônia no Eleitorado da Saxônia de Lutero.

Em 1515, o Papa Leão X concedeu uma indulgência plenária destinada a financiar a construção da Basílica de São Pedro em Roma, que seria aplicável a quase todos os pecados, com exceção do adultério e do roubo.

Todas as outras pregações de indulgência cessariam em um período de oito anos, enquanto esta seria oferecida à quem doasse valores para ajudar na construção do edifício.
Aos pregadores de indulgência foram dadas instruções rigorosas de como as indulgências deveriam ser pregadas, sendo que estas deveriam ser muito mais laudatórias do que as anteriores.

Johann Tetzel foi o encarregado de pregar e oferecer esta indulgência em 1517, e esta sua campanha em cidades próximas à Wittenberg atraiu muitos dos moradores para viajarem a tais localidades para comprá-las, uma vez que sua venda havia sido proibida em Wittenberg e outras cidades saxônicas.

Lutero também havia tido experiência com as indulgências relacionadas à Igreja do Castelo de Wittenberg.  Ao venerar a grande coleção de relíquias da igreja, qualquer um poderia receber uma indulgência.

Ele já pregava em 1514 contra o abuso das indulgências e o modo como eles barateavam a graça ao invés de exigir um verdadeiro arrependimento.

Lutero ficou preocupado principalmente em 1517, quando os seus paroquianos, ao retornarem da compra de indulgências oferecidas por Tetzel, afirmaram que eles não precisavam se arrepender e mudar as suas vidas para serem perdoados de seus pecados.
Depois de escutar o que Tetzel discorria sobre as indulgências em seus sermões, Lutero começou a estudar cuidadosamente o assunto e contactar especialistas sobre o tema. Ele realizou diversas pregações em 1517 sobre as indulgências, sempre explicando que o verdadeiro arrependimento era mais eficaz do que a compra de uma indulgência.

 Ele ensinou que receber uma indulgência pressupunha que o penitente havia se confessado e se arrependido, caso contrário de nada valia. Um pecador verdadeiramente arrependido também não procuraria uma indulgência, porque amava a justiça de Deus  e desejava receber o castigo interior de seu pecado. 



Estes sermões cessaram de ser pregados entre abril e outubro de 1517, presumivelmente enquanto Lutero estava escrevendo as 95 Teses.

 Ele redigiu um Tratado Sobre a Indulgência e a Graça no início do outono de 1517, sendo este um exame cauteloso e uma pesquisa sobre o assunto.  Ele contactou os líderes da igreja por meio de cartas, incluindo o seu superior Hieronymus Schulz, Bispo de Brandemburgo, alguns momentos antes do dia 31 de outubro, que foi quando ele enviou as 95 Teses para o Arcebispo Alberto de Mainz.


Conteúdo

A primeira tese tornou-se famosa: "Ao dizer:  'Fazei penitência', etc. (Mateus  4:17), o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência."

Nas primeiras teses, Lutero desenvolve a ideia de arrependimento do cristão em uma luta interna contra o pecado, ao invés de um sistema externo de confissão sacramental.

As teses  5–7 então afirmam que o papa só possui o direito de libertar as pessoas de punições que ele mesmo impôs por decisões próprias ou dos cânones, e não da culpa do pecado.

O papa só possui o direito de anunciar o perdão de Deus da culpa do pecado no nome dele.

Nas teses 14–29, Lutero desafiou as crenças comuns sobre o purgatório.

As teses 14–16 discutem a ideia de que a punição do purgatório pode ser comparada ao medo e ao desespero sentidos pelas pessoas que morrem.

Nas teses 17–24, ele afirma que nada pode ser definitivamente dito sobre o estado espiritual das pessoas que se encontram no purgatório, e conclui nas teses 25 e 26 negando que o papa tenha qualquer poder sobre as pessoas no purgatório.

Nas teses 27–29, ele ataca a ideia de que, assim que o pagamento é feito, a alma do ente querido do pagador é libertada do purgatório. Ele vê isso como uma maneira de encorajar a ganância pecaminosa, e diz que é impossível ter certeza porque somente Deus tem poder supremo em perdoar punições no purgatório.

  
As teses 30–34 tratam da desconfiança que Lutero possuía sobre os pregadores de indulgência que as ofereciam para os cristãos. Uma vez que ninguém sabe se uma pessoa está verdadeiramente arrependida, uma carta que assegura uma pessoa de seu perdão é perigosa.

Nas teses 35 e 36, ele ataca a ideia de que uma indulgência torna o arrependimento desnecessário. Isso leva à conclusão de que a pessoa verdadeiramente arrependida, que só pode se beneficiar da indulgência, já recebeu o único benefício que ela proporciona.

Os cristãos verdadeiramente arrependidos, segundo Lutero, já foram perdoados de seus pecados e respectivas culpas.

Nas teses 37 e 38, ele deixa explícito que as indulgências não são necessárias para que os cristãos recebam todos os benefícios proporcionados por Cristo.

As teses 39 e 40 argumentam que as indulgências tornam o verdadeiro arrependimento mais difícil. O verdadeiro arrependimento deseja a punição de Deus para com o pecado, mas as indulgências ensinam a evitar a punição, uma vez que esse é o propósito de comprar uma indulgência.

Nas teses 41–47, Lutero critica as indulgências com base em que estas desencorajam obras de caridade por aqueles que as compram.

Aqui ele começa a utilizar a frase "Deve-se ensinar aos cristãos que..." para indicar como ele acha que as pessoas devem ser  instruídas sobre o valor das indulgências. 

Elas devem ser ensinadas que dar aos pobres é incomparavelmente mais importante do que comprar indulgências, já que a compra de uma indulgência sem dar nada aos pobres provoca a ira de Deus, e fazer boas obras torna uma pessoa melhor, enquanto a compra de indulgências não provoca este efeito.

Nas teses 48–52, Lutero discorre sobre o papel do papa, dizendo que se o papa soubesse o que estava sendo pregado em seu nome, ele "preferiria reduzir a cinzas a Basílica de São Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas."

As teses 53–55 são lamentações sobre as restrições na pregação da Palavra enquanto havia o oferecimento de indulgências. Lutero critica a doutrina do tesouro do mérito, ou tesouro da Igreja, que serve de base para a doutrina das indulgências.

Nas teses 56–66 Ele afirma que os cristãos não entendem a doutrina verdadeira e estão sendo enganados, pois, para ele, o verdadeiro tesouro da Igreja é o Evangelho de Jesus Cristo.


No entanto, este tesouro acaba sendo odiado "pois faz com que os primeiros sejam os últimos", segundo palavras de Mateus 19:30 e Mateus 20:16. 

Lutero utiliza de metáfora e de jogo de palavras para descrever os tesouros do evangelho como redes para pescarem homens de riqueza, enquanto os tesouros das indulgências são redes para pescar a riqueza dos homens.



Nas teses 67–80, Lutero discute ainda mais sobre os problemas causados pela forma como as indulgências estavam sendo pregadas, conforme carta que enviou ao Arcebispo Alberto.

Os pregadores têm promovido indulgências como a maior das graças disponíveis na igreja, mas na verdade só promovem a ganância. 

Ele aponta que os bispos foram ordenados a oferecer reverência aos pregadores de indulgência que entram na sua jurisdição, mas os bispos também são acusados ​​de proteger o seu povo de pregadores que pregam de forma contrária à intenção do papa.

Ele então ataca a crença supostamente propagada pelos pregadores de que a indulgência poderia perdoar alguém que violou a Virgem Maria. 

Lutero afirma que as indulgências não podem tirar a culpa nem do mais leve dos pecados veniais. Ele rotula várias outras supostas declarações dos pregadores de indulgência como blasfêmia: que São Pedro não poderia ter concedido uma indulgência maior do que a atual, e que a  indulgência da cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, equivale à cruz de Cristo.

Lutero enumera várias críticas feitas por leigos contra indulgências nas teses 81–91.
Ele as apresenta como difíceis objeções que seus fiéis estão trazendo, invés de realizar suas próprias críticas.

Como ele deveria responder àqueles que perguntam por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas?

O que ele deveria dizer àqueles que perguntam por que se mantém as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que o papa não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

Lutero afirmou que parecia estranho para alguns que pessoas piedosas no purgatório pudessem ser redimidas por pessoas ímpias e vivas. 

Lutero também menciona a questão de por que o papa, que é muito rico, requer dinheiro de crentes pobres para construir a Basílica de São Pedro.

Ele afirma que ignorar estas questões significa expor a igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.

Ele apela ao interesse financeiro do papa, dizendo que se os pregadores limitassem sua
pregação de acordo com as posições de Lutero sobre as indulgências (o que ele alegava ser também a posição do papa), as objeções deixariam de ser relevantes.

Lutero encerra as Teses exortando os cristãos a imitar Cristo, mesmo que traga dor e sofrimento:
"E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz."

A intenção de Lutero

As Teses foram escritas como proposições a serem discutidas em uma disputa acadêmica formal, embora não haja evidências de que tal evento tenha ocorrido.
No cabeçalho das Teses, Lutero convidou estudiosos interessados ​​de outras cidades para
participarem.] A realização de tal debate era um privilégio que Lutero tinha como doutor e não era uma forma incomum de investigação acadêmica. Lutero preparou vinte conjuntos de teses para disputa em Wittenberg entre 1516 e 1521.
Andreas Karlstadt havia escrito um conjunto dessas teses em abril de 1517, e estas eram mais radicais em termos teológicos do que as de Lutero. Ele as postou na porta da Igreja do Castelo, como Lutero teria feito com as Noventa e Cinco Teses. Karlstadt postou suas teses num momento em que as relíquias da igreja foram colocadas em exibição, e isso pode ter sido considerado um gesto provocativo. Da mesma forma, Lutero publicou as Noventa e Cinco Teses no Dia de Todos-os-Santos, o dia mais importante do ano para a exibição de relíquias na Igreja do Castelo.
As teses de Lutero tinham como objetivo iniciar um debate entre acadêmicos, e não uma revolução popular, mas há indícios de que ele viu sua ação como profética e relevante. Nesta época, ele começou a usar o nome "Lutero" e às vezes "Eleutherius", tradução grega para "livre", em vez de "Luder". Isso parece referir-se ao fato de ele estar livre da teologia escolástica, a qual ele havia discutido contra naquele ano. Mais tarde, Lutero afirmou não ter desejado que as Teses fossem amplamente distribuídas. Elizabeth Eisenstein argumentou que sua alegada surpresa em seu sucesso pode ter envolvido um engano consigomesmo, e Hans Hillerbrand afirmou que Lutero certamente estava pretendendo instigar uma grande controvérsia.
 Às vezes, Lutero parece usar a natureza acadêmica das Teses como um disfarce para permitir que ele possa atacar as crenças estabelecidas, sendo capaz de negar que ele pretendia atacar o ensino da igreja. Uma vez que escrever um conjunto de teses para uma disputa não compromete necessariamente o autor a essas opiniões, Lutero poderia negar que ele tinha as ideias mais polêmicas discorridas nas Teses.


Distribuição e publicação

Em 31 de outubro de 1517, Lutero enviou uma carta ao Arcebispo de Mainz, Alberto de Mainz, sob cuja autoridade as indulgências estavam sendo vendidas. Na carta, Lutero se dirige ao arcebispo por um leal desejo de alertá-lo para os problemas pastorais criados pelos sermões de indulgência. Ele assume que Alberto não possui conhecimento do que está sendo pregado
sob sua autoridade, e fala com preocupação que o povo está sendo levado para longe do evangelho, e que os pregadores de indulgência podem trazer vergonha ao nome de Alberto.
Ele não condena as indulgências ou a doutrina atual sobre tais, nem mesmo os sermões que tinham sido pregados por eles, já que Lutero não os tinha visto em primeira mão. Ao invés disso, ele afirma sua preocupação com os mal-entendidos do povo sobre as indulgências que acabaram sendo fomentadas pela pregação, como a crença de que qualquer pecado poderia ser perdoado através das indulgências ou que a culpa, bem como a punição pelo pecado, poderiam ser perdoados por uma indulgência. Em um pós-escrito, Lutero escreveu que Alberto poderia encontrar algumas teses sobre o assunto anexadas com sua carta, de modo que ele pudesse ver a incerteza em torno da doutrina das indulgências, em contraste com os pregadores que explanavam tão confiantes os benefícios das indulgências.






Costumava-se, ao propor uma disputa, fazer com que as teses fossem publicadas pela imprensa universitária e anexadas publicamente.] Não existem cópias de uma impressão de Wittenberg sobre as 95 Teses que ainda possam ser consultadas, mas isso não é surpreendente, visto que Lutero não era famoso e a importância do documento não foi reconhecida na época.
Em Wittenberg, os estatutos universitários exigem que as teses sejam afixadas em cada porta da igreja da cidade, mas Filipe Melâncton, que mencionou pela primeira vez a postagem das teses, só a fez na porta da Igreja do Castelo.
Melâncton também afirmou que Lutero postou as teses em 31 de outubro, porém, isso está em conflito com as várias das declarações de Lutero sobre o curso dos acontecimentos.
 Lutero sempre alegou que ele trouxe suas objeções através de meios adequados, invés de incitar uma controvérsia pública. É possível que, enquanto Lutero posteriormente considerou a
carta de 31 de outubro enviada à Alberto como o início da Reforma Protestante, ele tenha afixado as Teses na porta de todas as igrejas até meados de novembro. Não obstante, as Teses tornaram-se bem conhecidas entre a elite intelectual de Wittenberg logo depois que Lutero as enviou para Alberto.
As Teses foram copiadas e distribuídas para as partes interessadas logo após Lutero enviar a carta para o Arcebispo Alberto.
As Teses em latim foram impressas em um panfleto de quatro páginas na Basileia, e em formato de cartaz em Leipzig e Nuremberg.  Ao todo, várias centenas de cópias das Teses em latim foram impressas na Alemanha em 1517. Kaspar Nützel, em Nuremberg, traduziu-as para a língua alemã mais tarde naquele ano, e cópias desta tradução foram enviadas para as
localidades do país que possuíam interesse em ler o material, mas não sendo estas necessariamente impressas.





Reações

Alberto aparentemente recebeu a carta de Lutero com as Teses no final de novembro. Pediu a opinião dos teólogos na Universidade de Mainz e conferiu com seus conselheiros. Estes, todavia, recomendaram que ele proibisse Lutero de pregar contra as indulgências devido aos disparates sobre as indulgências e as normas vigentes na época, e sendo assim, Alberto pediu
tal ação na Santa Sé. Em Roma, Lutero foi imediatamente percebido como uma ameaça.
 Em fevereiro de 1518, o papa Leão solicitou ao chefe dos eremitas agostinianos, a ordem religiosa de Lutero, para convencê-lo a parar de difundir suas ideias sobre indulgências.
 Silvestro Mazzolini também foi nomeado para escrever uma opinião que seria usado em um julgamento contra ele.  Mazzolini então redigiu Um Diálogo contra as Teses Presuntivas de Martinho Lutero sobre o Poder do Papa, que se concentrou no questionamento de Lutero sobre a autoridade do papa, sem citar as suas queixas sobre a pregação das indulgências.
 Lutero recebeu uma convocação para Roma em agosto de 1518.] Ele respondeu com Explicações da Disputa sobre o Valor das Indulgências, obra na qual ele tentou se esclarecer da acusação de que estava atacando o papa.
Ao apresentar suas opiniões mais abertamente, Lutero parece ter reconhecido que as implicações de suas crenças o afastavam do ensino oficial do que inicialmente sabia. Ele disse mais tarde que talvez não tivesse iniciado a controvérsia se soubesse até onde esta o conduziria. As Explicações foram conhecidas como a primeira obra da Reforma Protestante de Lutero.
Portas comemorativas foram instaladas na Igreja do Castelo de Wittenberg no 375º aniversário de Lutero, em 1858.
Johann Tetzel respondeu às Teses solicitando que Lutero fosse queimado por praticar heresia e que o teólogo Konrad Wimpina escrevesse 106 teses contra a obra de Lutero. Tetzel defendeu estas em uma disputa perante a Universidade Europeia Viadrina em janeiro de 1518.
 800 exemplares da disputa impressa foram enviados para serem vendidos em Wittenberg, mas estudantes da Universidade as pegaram do livreiro e as queimaram. Lutero ficou cada vez mais temeroso de que a situação estivesse fora de controle e que ele estaria em perigo. Para aplacar seus oponentes, ele publicou Um Sermão Sobre a Indulgência e a Graça, que não desafiou a autoridade do papa.
Este panfleto, escrito em alemão, era muito curto e de fácil compreensão para os leigos. Sendo este o primeiro trabalho bem-sucedido de Lutero, acabou por ser reimpresso vinte vezes.
 Tetzel respondeu com uma refutação ponto-a-ponto, citando fortemente a Bíblia e teólogos importantes, porém, seu panfleto não era tão popular quanto o de Lutero.
A resposta de Lutero ao panfleto de Tetzel, por outro lado, foi outro sucesso de publicação.

Outro crítico proeminente das Teses foi João Maier, amigo de Lutero e teólogo da Universidade de Ingolstadt. Maier escreveu uma refutação, destinada ao bispo de Eichstätt, intitulada Os Obeliscos. O nome foi utilizado em referência aos obeliscos usados
para marcar passagens heréticas em textos na Idade Média, sendo este um ataque pessoal áspero e inesperado, acusando Lutero de heresia e estupidez.

Lutero respondeu em privado com Os Asteriscos, intitulado após as marcas de asteriscos usadas para destacar textos importantes. A resposta de Lutero foi violenta e expressou a opinião que Maier não compreendeu a matéria que ele escreveu.

A disputa entre Lutero e Maier tornar-se-ia pública no debate de Leipzig em 1519.
Lutero foi convocado pela autoridade do papa para defender-se contra acusações de heresia de Tomás Caetano em Augsburgo, em outubro de 1518. Caetano não permitiu que Lutero discutisse com ele sobre suas supostas heresias, mas identificou dois pontos de controvérsia.

A primeira foi contra a tese 58, que afirmava que o papa não poderia usar o tesouro do mérito para perdoar a punição temporal do pecado. Isto contradiz a bula pontifícia Unigênito, promulgada por Clemente VI em 1343.
O segundo ponto era saber se alguém poderia ter certeza de que tinha sido verdadeiramente perdoado quando seus pecados foram absolvidos por um padre. As Explicações de Lutero sobre a tese sete afirmam que se poderia basear-se na promessa de Deus, mas Caetano argumentou que o humilde cristão nunca deve presumir estar certo de sua posição perante Deus.

Lutero se recusou a retratar-se e pediu que o caso fosse revisado por teólogos universitários. Este pedido foi negado, então Lutero apelou ao papa antes de sair de Augsburgo.

 Lutero foi finalmente excomungado em 1521 depois que ele queimou a bula pontifícia que o ameaçava a se retratar ou então receber a excomunhão.

Legado


A controvérsia sobre as indulgências desencadeada pelas Teses marcou o início da Reforma Protestante, um cisma na Igreja Católica que iniciou profundas e duradouras mudanças sociais e políticas na Europa.
 Lutero declarou posteriormente que a questão das indulgências era insignificante em relação às controvérsias que ele iria enfrentar mais tarde, como o seu debatecom Erasmo de Roterdão sobre o livre arbítrio, sendo que nem ele viu a controvérsia como importante para sua descoberta intelectual sobre o evangelho.[
 Mais tarde, Lutero escreveria que na época em que formulou as Teses ele permaneceu um
"papista", e não parecia pensar que as Teses representariam uma ruptura com a doutrina católica estabelecida.
 No entanto, foi fora da controvérsia das indulgências que o movimento intitulado Reforma começou, todavia a controvérsia propeliu Lutero para a posição de liderança que ele iria desempenhar nesse movimento.

As Teses também tornaram evidente que Lutero acreditava que a igreja não estava pregando corretamente e que isto colocava os leigos em grave perigo.

 Além disso, as teses contradiziam o decreto do Papa Clemente VI, que afirmava que as indulgências são o tesouro da igreja. Este desprezo pela autoridade papal pressagiou conflitos posteriores.
31 de outubro de 1517, o dia em que Lutero enviou suas teses à Alberto, foi comemorado como o início da Reforma já em 1527, momento em que Lutero e seus amigos brindaram com um copo de cerveja para comemorar o "pisoteio das indulgências".
A publicação das Teses foi estabelecida na historiografia da Reforma como o início do movimento por Filipe Melâncton na obra Historia de vita et actis Lutheri de 1548. Durante o Jubileu da Reforma de 1617, o centenário de 31 de outubro foi comemorado com uma procissão até a Igreja de Wittenberg, onde Lutero teria afixado as teses.
Uma gravura foi feita mostrando Lutero escrevendo as Teses na porta da igreja com uma gigantesca pena, a qual penetra na cabeça de um leão que simboliza o Papa Leão X.
Em 1668, o dia 31 de outubro foi oficializado como o Dia da Reforma Protestante, um festival anual no Eleitorado da Saxônia e que se espalhou por outras terras luteranas.


Fonte: Wikipédia.

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JESUS NOS FAZ ALVOS MAIS QUE A NEVE




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Mateus 6:33 - Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.




A IGREJA PROTESTANTE NOS DIAS ATUAIS

Toda ação leva a uma reação.

Martinho Lutero iniciou um movimento que o colocou contra todo um sistema religioso dominante, poderoso, conservador, inflexível, secular, impiedoso e até mesmo letal.

Ele fazia parte deste sistema religioso, mas sendo um homem ligado ao trono da Glória do Senhor, não compactuou com as práticas heréticas utilizadas pela igreja católica apostólica romana.

Ele poderia ter sido queimado numa fogueira, ou torturado até a morte nas masmorras da Santa Inquisição da igreja católica, mas Deus o protegeu e o guiou para que cortasse o laço de satanás que havia sobre a humanidade.

A força do diabo não está em enfrentar a religião que leva os homens até a presença de Deus, mas sim em fazer parte desta religião e usar de expedientes satânicos que afastam os crentes (aqueles que crêm no que tal religião prega) da presença do Criador.

Tal tática do diabo é bem antiga, mas continua a fazer estragos até nos dias atuais do século XXI.

Deus usou Martinho Lutero para despertar a humanidade sobre a necessidade de adorar a Cristo, de conhecer as Sagradas Escrituras, o Evangelho e segui-lo. 

Também para conscientizar as pessoas de que elas não devem aceitar um intermediário, que elas não devem buscar um intercessor para estarem em contato com Deus, e que somente Jesus Cristo tem esta função.

Para conscientizar as pessoas de que não há nenhum ser humano perfeito ou mais importante diante de Deus. Que todo homem e mulher é pecador e a glória pertence ao Criador.

Aleluia!

Surgiu então o protestantismo, que procurou se aproximar da igreja primitiva de Cristo na sua maneira de agir e em seus dogmas.

O movimento cresceu, surgiram as igrejas protestantes  que atualmente chamamos de igrejas evangélicas, no Brasil.

Destaca-se no cenário brasileiro a Igreja Evangélica Assembleia de Deus,  fundada no Pará, por dois missionários suecos.
A Igreja Evangélica Assembleia de Deus é fruto da propagação pentecostal dos sueco-americanos Gunnar Vingren e Daniel Berg, fundada no ano de 1911 em Belém do Pará.
A igreja se propagou por todo o Brasil, sendo a maior igreja protestante de nosso país na atualidade.

Destacam-se também as igrejas: Quadrangular, Deus é Amor, O Brasil Para Cristo, Igreja Batista, etc. Para termos uma visão mais detalhada, vejam o quadro abaixo.


Quadro comparativo de Igrejas protestantes no Brasil, por número de membros:




Mas, existem muitas diferenças entre as igrejas cristãs protestantes. Abaixo uma compilação laica sobre estas diferenças:

Entenda as diferenças entre as igrejas evangélicas

São tantas as igrejas que vemos em uma simples caminhada pelo bairro que acaba gerando algumas duvidas sobre quem são essas pessoas e no que elas acreditam.
De uma forma geral, podemos dizer que essas igrejas tem em comum o fato de serem cristãs.

O cristianismo, como o próprio nome já sugere é uma religião na qual as pessoas adeptas acreditam na existência de Jesus Cristo como um ser divino que veio ao mundo por meio da virgem Maria para morrer em um cruz e remir os pecados de toda a humanidade.

A partir de reforma protestante encabeçada por Martinho Lutero, houve uma separação na forma de crer dos protestantes e dos católicos.
Entre as novidades surgidas com o protestantismo está no fim do pagamento de indulgências para que as pessoas pudessem alcançar o céu e também na forma de congregar, agora os cristãos poderiam cantar juntos durante o rito religioso.

Desde então, novas divisões tem surgido: arminianos, calvinistas, anglicanos.
Entretanto, é a partir do final do século XIX que acontece a maior diversificação de igrejas evangélicas, que são oriundas do protestantismo de Lutero.


Igrejas Evangélicas

Tradicionais
Nessa divisão, se enquadram as igrejas que estão mais próximas da reforma protestante. Podemos citar a Igreja Luterana, Presbiteriana e Calvinista.

Depois, foram fundadas outras igrejas como a Batista e Metodista que seguem a linha dos arminianos e tiveram seu despertar a partir do século XVIII, nos países de língua inglesa.

As ramificações foram acontecendo até chegar nas igrejas Adventistas, Mórmons e nos Testemunhas de Jeová. As Testemunhas de Jeová no entanto diferem no quesito da divindade de Jesus Cristo.


Pentecostais

Essas igrejas são as que acreditam na continuidade dos dons espirituais, que são dados a partir do Espírito Santo, como o falar em línguas estranhas e na cura através de orações.

Igrejas que possuem essas características surgiram no início do século XX. A expoente mais conhecida no Brasil desse segmento é a Assembleia de Deus, que hoje é dividida entre diversos ministérios normalmente tem peculiaridades próprias.


Igrejas Evangélicas Neopentecostais

Nos anos 50, surgiu essa nova divisão entre as igrejas evangélicas. Seu início foi nos Estados Unidos e normalmente possui um showman, ou seja um rosto que está sempre associado ao nome da igreja e é quem dirige os cultos.

As mensagens são em sua maioria voltadas para bens materiais e curas para que o seu seguidor tenha uma vida prospera em terra.

A título de exemplo, podemos citar a Igreja Universal do Reino de Deus e também a Igreja Internacional da Graça.

As novas igrejas continuam sendo formadas, e suas divergências podem ir desde os usos e costumes a até mesmo ao que se refere ao ensino da bíblia.

Fonte: webescola



CONCLUINDO

Os dogmas das igrejas cristãs variam entre si, embora a fonte de origem de todos deva ser a Bíblia Sagrada e o Evangelho de Cristo. Estão sujeitas à Teologia Dogmática definida em suas convenções e constantes em seus estatutos.

(A teologia dogmática recebe esse nome da palavra grega e latina dogma, a qual, ao se referir à teologia, simplesmente significa "uma doutrina ou corpo de doutrinas formalmente e autoritariamente afirmada". Basicamente, a teologia dogmática refere-se à teologia oficial ou "dogmática" como reconhecida por uma certa igreja, como a Igreja Católica Romana, Igreja Reformada Holandesa, etc.).

Infelizmente, a igreja cristã está atravessando uma fase onde os costumes seculares cada vez mais invadem seus rituais, seja nos ritmos musicais dos louvores, seja na forma de se vestir das pessoas, na vaidade do corpo, seja na adoção de festas carnais, seja na proliferação de sincretismos, seja na secularização dos valores difundidos sobre o altar... 

Também aumenta consideravelmente a ganância dos líderes espirituais, dos dirigentes destas igrejas. E temos também pregadores gananciosos que cobram caro para pregar a palavra que Jesus nos legou de graça. 
Sem citar os cantores milionários evangélicos, que ganham rios de dinheiro com suas músicas denominadas de gospel.

O nome de Deus está enriquecendo muitas pessoas e muitas organizações em detrimento dos cristãos que são usados como massa de manobra.

A secularidade está invadindo a igreja, expulsando a espiritualidade que ali deveria ser mantida, temos como exemplo igrejas que adotam festejos juninos gospel, carnaval gospel, etc.

Assim, notamos que Martinho Lutero lutou por uma libertação da igreja de Cristo em relação a costumes seculares e interesses seculares, bem como para evitar o costume de venda ou comércio de indulgências, mas que atualmente este costume está voltando através das igrejas que pregam a “Teologia da Prosperidade” e também pela exacerbada cobrança de dízimos.

Lutero salientou em suas teses que se a igreja não pregar adequadamente, da forma correta e fiel, a Palavra de Deus, os leigos estarão em perigo. Ou seja, não estarão sendo tangidos para o reino dos céus, mas para as trevas eternas.

Em muitas igrejas o altar mais parece um palco onde atores estejam atuando e não onde homens tomados pelo Espírito Santo estejam trazendo a mensagem da Cruz e a mensagem da promessa de vida eterna de Cristo para os crentes.

Talvez estejamos provando para Deus que o homem não tem a capacidade de se manter em sintonia com o trono da Glória, mas que prefere ficar lado a lado com o diabo, o inimigo de Deus. São muitas e muitas as igrejas cristã atuais  onde seus dirigentes e pastores estão ligados à MAÇONARIA, a qual é reconhecidamente uma seita ligada ao diabo e à secularidade.





Contudo, não devemos esmorecer.

Martinho Lutero era um idólatra, pois estava num alto posto na igreja idólatra que é a Católica Romana, e mesmo assim foi tocado pelo Espírito Santo e executou uma importante missão para Deus.
Assim como Saulo de Tarso era um homem ligado ao judaísmo dos fariseus, era um fariseu do Sinédrio em Jerusalém. E ainda assim Jesus Cristo o escolheu para uma missão maravilhosa, fazendo dele o apóstolo dos gentios, dando-lhe a capacitação para ganhar almas para o reino de Deus e abrir muitas igrejas por todo o mundo daquela época.

Assim, se estivermos firmes na fé inabalável em Cristo, e formos fiéis a Ele, se fizermos a vontade de Deus, se nos conservarmos como templo do Espírito Santo, conservaremos viva a esperança da salvação eterna.

Devemos permanecer fiéis a Cristo, firmados no evangelho, fazendo a vontade de Deus, sem nos desviarmos ou desistirmos da caminhada, onde levamos nossa cruz pelo caminho estreito apontado por nosso Salvador.

Firmes em Cristo!

A vitória vem para quem se reveste da Armadura de Deus e segue em humildade, fidelidade e obediência a Cristo.

OREMOS

Antes de orar, faça uma higiene mental abandonando todas as preocupações, toda tristeza, todo ódio ou rancor, todo medo ou temor. Coloque-se em harmonia com nosso Deus. De preferência ajoelhe-se num local separado, silencioso, então ore.

ORAÇÃO PELA FAMÍLIA

Pai Altíssimo, Deus de Abraão, Isaque e Israel, é no nome de Jesus Cristo que nos colocamos em Tua presença, Senhor.
Estou, de coração, perdoando a todos que causaram mal ou me perseguiram. 
Peço agora a sua misericórdia, meu Jesus Cristo.
Perdoa, Senhor, nossos pecados. 

(Faça seu pedido, com bastante fé).

Entra, Senhor, com Teu Santo Espírito em minha casa, faça um concerto em meus amados, repreende toda força contrária, repreende todo o mal!
Peço, meu Deus, que venha aniquilar toda ação de encostos e forças satânicas que porventura estejam agindo na minha vida e na vida de meus familiares.

Creio que Yeoshua, Jesus Cristo, ressuscitou e reina sobre todo este mundo.
Sei que nada posso por mim mesmo, mas tudo posso em meu Salvador, e desde já
Agradeço certo do derramar de Tuas bênçãos sobre minha vida e de todos meus familiares. 
Eu e minha casa serviremos ao Senhor.

Amém.

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 2 Coríntios 13:14 - A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém


Missionário Virtual Geraldo de Deus                2019julho,16



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