BRUMADINHO - MG Crime Ambiental
Leitores do Blog,
Para efeito de registro histórico anexamos fotos e reportagens sobre a tragédia que ocorreu em Brumadinho, MG, quando uma barragem de dejetos da VALE DO RIO DOCE se rompeu, soterrando tudo e todos ao seu redor e em seu caminho.
É uma tragédia? Sim.
Natural? Não
Causa da tragédia: Descaso e Imperícia humana.
O que ocorreu foi mais um grave crime ambiental, que deve ser devidamente investigado, esclarecido e punido nos rigores da Lei.
Mas,
O mais importante é tomar medidas preventivas para que novas tragédias deste tipo não voltem a acontecer.
Pouco tempo atrás aconteceu algo parecido em Mariana MG.
Agora é em Brumadinho MG.
E amanhã?
Pode ser do lado da minha casa, ou da sua...
Algumas reportagens e vídeos:
BRUMADINHO
DESASTRE DO ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE DEJETOS DA CIA VALE RIO DOCE MG
Os cientistas da Universidade Federal de Juiz de Fora montaram uma força-tarefa para analisar a natureza dos rejeitos da lama de minério da barragem do Feijão, em Brumadinho, pertencente à Vale, que rompeu na sexta-feira, 25 de janeiro. O rompimento despejou 12,7 milhões de metros cúbicos de rejeito na natureza e provocou a morte de 65 pessoas, além de 279 desaparecidos até o final da noite desta segunda-feira. O grupo de cientistas está em contato com pesquisadores do comitê de bacias hidrográficas, que estão em Brumadinho recolhendo amostras de água e sedimentos deixados pelos rejeitos de minério de ferro.
Ainda que a lama pesada fique sedimentada no fundo do rio Paraopeba e não chegue até o rio São Francisco, afirma o geógrafo Miguel Felippe, da UFJF, os danos para a natureza já são devastadores. Felippe explicou que lama de minério possui três camadas: a densa, que fica no fundo dos rios, a mais fina, que boia na superfície, e a química, misturada à água, com alto poder de contaminação. Os cientistas estão pesquisando se a natureza do rejeito de Brumadinho é o mesmo da barragem de Fundão, em Mariana, que rompeu em 2015. Caso seja, a contaminação dos rios – primeiro o Paraopeba e depois, possivelmente, o São Francisco – será semelhante à do rio Doce, para onde vazou o minério daquela barragem. Isso significa que os rios podem ficar impróprios para pesca e uso da água, como ocorre com o Doce.
No caso do rio Doce, segundo Felippe, os principais contaminantes foram ferro, alumínio e manganês. Mas alguns grupos de cientistas encontraram também bário, mercúrio e arsênio. “Se forem comprovados estes contaminantes, haverá mudança química na água dos rios”, alertou Felippe. Já o sedimento mais pesado, que é a lama, tem o efeito de sufocação. Felippe não acredita que isso venha a ocorrer com o São Francisco, já que a lama, por ser em menor quantidade que os 55 milhões vazados em Fundão, tende a se dissipar no caminho. O impacto maior deve ser mesmo no Paraopeba, um dos principais afluentes do São Francisco.
Ainda assim o efeito é dramático para a dinâmica dos rios, que será certamente alterada. “Muda o ambiente fluvial que é criadouro de vida. Acaba com os hábitos dos animais, sejam peixes ou outras espécies”, disse. “As consequências são graves. A transformação do rio é de médio e longo prazos e a sua recuperação não se dá de um dia para o outro.”
Ele alertou para o acúmulo de rejeitos nas margens do rio Paraopeba. Esse material é carregado de ferro e outros contaminantes. A cada chuva, os sedimentos correm para os rios, e agravam a contaminação. Felippe não acha menos preocupante o fato de os rejeitos pesados ficarem retidos no fundo do lago da barragem de Três Marias, sem prosseguirem pelo São Francisco. “Ainda que a lama não passe, os contaminantes atingirão o rio.”
Na tarde de segunda-feira, o Operador Nacional do Sistema Elétrico fechou a barragem de Retiro Baixo, onde espera conter parte dos rejeitos de minério de ferro que descem o Paraopeba. A decisão foi tomada para não comprometer as turbinas da usina. A expectativa era de que a lama não chegasse até a barragem de Três Marias, a 70 quilômetros dali, o que obrigaria o ONS a tirá-la também de operação. Enquanto a de Retiro Baixo gera apenas 20 megawatts, a de Três Marias gera cerca de 300 megawatts. Todo o sistema nacional produz, em conjunto, 109 mil megawatts.
A Cemig, empresa controladora da barragem de Três Marias, embora não acredite na possibilidade de a lama ter força para chegar à usina, está monitorando o movimento dos rejeitos. A assessoria de imprensa da empresa explicou que, se a lama chegar à represa, as comportas teriam que ser abertas para evitar a destruição das turbinas. “Não há muita saída”, explicou o porta-voz da Cemig, Carlos Santiago. “Mesmo porque, se a represa retiver a água, coloca a barragem em risco de estourar.” Afora isso, se a água fosse retida, a vazão do São Francisco ficaria comprometida.
A Vale afirmou nesta segunda-feira que vai construir um dique em Pará de Minas, a cerca de 75 quilômetros de Brumadinho, ainda antes de Retiro Baixo, para tentar segurar os rejeitos. O objetivo, conforme afirmou em coletiva de imprensa o diretor financeiro da companhia, Luciano Siani, é “reter os coloides, partículas muito grossas [de minério], e permitir a continuidade da captação de água” nas cidades ao longo do leito do Paraopeba. Siani informou também que a empresa vai pagar 100 mil reais para cada família das vítimas, a título de auxílio, enquanto não se discute como será feita a indenização.
Durante a tarde desta terça-feira, a equipe de cientistas da Universidade Federal de Juiz de Fora tentava entender o que significa a proposta da Vale de colocar o dique – uma “membrana”, como definiu Siani – para conter a passagem dos rejeitos e evitar que a lama chegue até o São Francisco. “O que Samarco fez, à época do rompimento daquela estrutura, em Mariana, foi construir um dique no rio Santarem. Isto é impossível de ser feito no Paraopeba, por ser um rio muito maior”, afirmou Miguel Felippe, “Mas as informações divulgadas pela Vale até aqui são insuficientes para uma avaliação mais precisa.” A piauí pediu à assessoria de imprensa da Vale que detalhasse a técnica da membrana. A empresa não respondeu até a publicação desta reportagem.
Outra alternativa tentada pela Samarco em 2015, para evitar que a lama chegasse até o mar do Espírito Santo, foi colocar barreiras esféricas usadas para a contenção de vazamentos de petróleo no mar. Não funcionou. O óleo tem uma viscosidade diferente da lama. É possível que o combustível grude nessas barreiras, em forma de bolas, mas a lama passou por elas sem ser detida.
Integrante da força-tarefa de cientistas no rompimento de Fundão, Felippe contou que ele tentou argumentar com os técnicos da empresa que instalavam os balões, a Ocean Pact, contratada pela Samarco, Vale e BHP, de que a técnica não funcionaria para a lama. “Quase me enxotaram de lá”, contou. “Evidentemente, a técnica não funcionou”, disse. Aquela, segundo ele, foi uma tentativa das três empresas de dar uma justificativa à Justiça que ameaçava multá-las caso não conseguissem deter os rejeitos. A lama não foi contida, e menos de 6% das multas ambientais foram pagas.
De qualquer forma, explicou o cientista, ainda que seja eficaz uma membrana para conter resíduos físicos, ela não é capaz de reter os contaminantes misturados à água. Isso significa que tanto o Paraopeba quanto o São Francisco serão contaminados por substâncias tóxicas contidas na lama.
O geógrafo Luiz Jardim, da Universidade do Estado do Rio Janeiro, usou de uma imagem dramática para explicar o que aconteceria caso a lama chegasse espessa à barragem de Três Marias, que fica no início do rio São Francisco. “Seria uma escolha de Sofia. Decidir como matar o São Francisco. Ou por sufocamento, permitindo que as comportas fossem abertas, arrastando a lama para o rio, ou pela retenção da água.” O rio Paraopeba é um dos principais afluentes do São Francisco e impedir que a água seguisse seu curso reduziria sua vazão.
As ações da Vale desabaram, na segunda-feira, dia 28, no Brasil e na bolsa de Nova York, e a companhia perdeu 72 bilhões de reais de seu valor de mercado. Os maiores controladores da Vale são os fundos de pensão das empresas estatais – Previ, Petros e Funcef – e o BNDES, com cerca de 27% das ações com direito a voto, sendo seus maiores acionistas, e a Bradespar, braço de participação do Bradesco, e a japonesa Mitsui, com cerca de 11% das ações com direito a voto. Embora a empresa tenha sido privatizada em 1997, o Estado brasileiro continua como seu maior acionista.
Até o acidente da barragem de Fundão, em Mariana, a Vale fazia parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial, o ISE, da B3 (que é a fusão da Bolsa de Valores de São Paulo e da BM&F). Neste índice, são negociadas as ações das trinta empresas com maior liquidez no mercado, isto é, as mais atraentes para os investidores, por serem empresas comprometidas com a sustentabilidade. Com a procura cada vez maior dos investidores por ações de empresas que respeitam o meio ambiente, pertencer ao ISE é um atestado de qualidade que ajuda na valorização da companhia. Durante três anos, a Vale ficou de fora do ISE, e voltou a fazer parte do seleto grupo este ano. A pergunta do mercado é se ela será novamente retirada. Este seria mais um baque para a Vale que, nos últimos dois anos, fez pesados investimentos em comunicação para tentar recuperar a sua imagem, prejudicada com o rompimento da barragem da Samarco, em 2015, controlada por ela e pela anglo-australiana BHP Billiton, o que foi considerado o maior desastre ambiental brasileiro e o maior desse tipo na mineração mundial.
Fonte: CONSUELO DIEGUEZ
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VALE e as explicações sobre a tragédia de Brumadinho MG
Talvez não exista nada pior na história de uma empresa que tragédias como essa ocorrida em Brumadinho, com o rompimento da Barragem 1 da Mina de Córrego do Feijão. Dezenas de pessoas mortas e mais de uma centena desaparecida, sem contar os danos ambientais.
Entre as pessoas que se manifestaram sobre a tragédia, Rosângela Moro, a mulher do ministro Sérgio Moro, disse que deveriam prender os responsáveis pela tragédia de Brumadinho. Esse é apenas um exemplo da revolta que o fato provocou nas pessoas.
Como a organização deve agir em uma situação delicada como essa? O processo de comunicação é fundamental para tentar reduzir os problemas que certamente irão afetar a imagem e a reputação da empresa. Um procedimento que exige cuidado, disciplina e muita competência. Um erro pode piorar ainda mais a situação que já é tão grave.
Será que a comunicação da Vale foi competente diante dessa tragédia? Antes de comentar a respeito das ações adotadas por eles, vamos observar alguns dos comentários feitos por diferentes pessoas logo após a coletiva de imprensa do seu CEO, Fabio Schvartiman. Esses comentários mostram bem como a população reage em situações dessa natureza:
- Vocês têm que ir para a cadeia. Olha quantas vidas inocentes vocês mataram.
- Infelizmente, os chefões nunca são atingidos nem pela lama nem pela Justiça.
- Criminosos. Salvem os animais também.
- Depois dessa gestão de riscos incompetente não adianta ficar com essa cara.
- Raça de vagabundos. Quem devia estar na lama são vocês.
Só há críticas. Afinal, para as vidas perdidas não há dinheiro nem desculpa que resolva. Por isso, pode-se até afirmar que a opinião dessas pessoas seria a mesma independentemente da mensagem transmitida pelo CEO logo após a tragédia. Nesses momentos há uma justa comoção coletiva externada e, como vimos, indignada e raivosa.
O ideal sempre será agir preventivamente para que tragédias dessa natureza não ocorram. As medidas prévias evitam que pessoas morram e que o meio ambiente seja destruído. Sem contar que os valores investidos são infinitamente menores que os gastos vultosos com indenizações.
Ora, se a qualquer que seja a informação transmitida pela empresa as pessoas reagem assim, por que, então, tentar dar explicações? A pior atitude que uma empresa poderia adotar é se esconder em situações de crise. A falta de comunicação pode dar a ideia de descaso, insensibilidade e desconsideração. Portanto, mesmo sabendo que será criticada, deve falar. E falar o mais rápido possível.
Uma empresa do porte da Vale deve estar preparada para situações de crises emergenciais como essa, especialmente eles, que já tiveram uma terrível experiência há poucos anos com o caso da Samarco, em Mariana. Fiquei atento para verificar os procedimentos que iriam adotar. Alguns especialistas em gestão de crise poderão até fazer críticas aqui e ali, mas a conduta seguiu bem a cartilha recomendada.
Publicação nos principais jornais
Neste domingo (27), publicaram uma nota de página inteira nos principais jornais. O texto obedeceu a todas as recomendações para uma situação como essa. Foi muito claro, bastante objetivo e curto, com poucas palavras. Um comunicado que mostra a preocupação da empresa e as medidas que estão sendo tomadas para a situação.
Além de seguir um padrão recomendado para esse tipo de anúncio, outro cuidado que tiveram na publicação foi fornecer os contatos para atender e dar apoio à população e o site onde poderiam ser encontradas as informações atualizadas sobre tudo o que se relaciona com o fato.
A fala do CEO, Fabio Schvartiman
Nessa circunstância, não poderia haver pessoa mais adequada para falar com a imprensa em entrevista coletiva que o CEO da empresa. Ele fez um breve pronunciamento de quatro minutos e depois se colocou à disposição dos jornalistas para responder às questões que desejassem formular. Embora não estivesse de posse de todas as informações, o que seria ideal, estava inteirado dos aspectos mais relevantes do assunto.
Para informações mais técnicas, detalhadas e complexas, teve a humildade de dizer que não estava devidamente inteirado. Em alguns momentos, recorreu à ajuda de um assessor que estava mais preparado. Mesmo que outra pessoa possuísse mais informações, a figura do primeiro homem da empresa foi mais impactante e demonstrou a preocupação que tinham com o fato ocorrido.
A demonstração de pesar pela tragédia
Essa é a primeira regra da comunicação na gestão de crise: demonstrar o sentimento pela tragédia. Ninguém pode imaginar que o CEO da empresa não estivesse chocado e entristecido com a morte de tantas pessoas, incluindo aí muitos dos empregados da própria organização. Não se trata, entretanto, de apenas dizer que está sentido com os fatos, mas sim, e principalmente, de demonstrar nas palavras e nas atitudes esse pesar. Foi exatamente assim que ele agiu. Foram estas as suas palavras iniciais:
"É com enorme pesar que a gente relata o acidente que aconteceu na barragem de Feijão, em Brumadinho. Isso foi uma enorme tragédia e nos pegou totalmente de surpresa. Eu estou completamente dilacerado com o que aconteceu. Acabei de voltar do exterior. Eu só não estou em Brumadinho por causa do temporal aqui no Rio de Janeiro."
Fábio teve o cuidado de usar no início dois termos que depois seriam repetidos: "surpresa" e "acidente". Ao falar em "surpresa", estava dizendo nas entrelinhas que, pelas ações preventivas que haviam adotado, o fato não poderia ocorrer. E ao dizer "acidente" indicava que não havia culpa no rompimento da barragem.
Ele jamais poderia afirmar no início da entrevista coletiva, sem ter avaliado criteriosamente a situação, que não havia culpa. Por isso, ao falar em "surpresa" e "acidente" deixou essa mensagem subliminar. Uma estratégia sutil, quase imperceptível, mas que no efeito da mensagem poderia ser útil.
Um breve apanhado dos fatos e as medidas implementadas
Na gestão de crise, essa é a segunda atitude a ser tomada: demonstrar conhecimento dos fatos e revelar da maneira mais clara possível tudo o que está sendo feito para minorar o problema. Aqui também o CEO teve outra precaução sutil. Nessa fase inicial, não falou em mortes, mas sim na preocupação de encontrar as pessoas desaparecidas e ajudar as vítimas do acidente. Assim se expressou:
"Terminando essa entrevista, minha intenção é ir imediatamente para lá, para pessoalmente dar não só a minha solidariedade, mas todo o apoio que eu puder dar às vítimas desse terrível acidente. Esses acidentes são a coisa pior que uma pessoa pode ter na vida."
Antes de continuar falando sobre o que estavam fazendo para ajudar a população, discorreu sobre a situação em que se encontrava a barragem. Praticamente todas as informações foram no sentido de reforçar a ideia de um acidente inesperado:
"É também importante que a gente saiba que essa é uma barragem inativa. Há mais de três anos ela não opera, estava em processo de descomissionamento. Consequentemente, ela sequer vinha sendo objeto de receber rejeitos de mineração. É uma barragem antiga, que já existe há muitos anos, que era da origem da Feterco, uma empresa que foi adquirida pela Vale há muitos anos".
As providências adotadas para evitar acidentes
Fábio aproveitou a oportunidade para esclarecer todas as precauções que tomaram para que um acidente como esse não ocorresse. Ele sabia que essa era uma questão capital, pois muitos órgãos de imprensa já estavam criticando uma possível falta de fiscalização e manutenção da barragem:
"E quando me referi à surpresa, é porque nós temos atestados de auditores externos, feitos por empresas especializadas, inclusive alemãs, que atestam a estabilidade dessa mina. Isso é feito periodicamente. Consequentemente, são todas informações muito recentes. Daí a nossa surpresa, nosso desalento."
Bem preparado para mostrar os procedimentos preventivos que haviam adotado, ele levou uma lista com todas as providências tomadas e, no momento de responder às perguntas dos jornalistas, chegou a ler algumas delas.
As ações que estavam tomando para ajudar as vítimas
A partir desse instante, passou a revelar tudo o que estavam fazendo para ajudar as vítimas da tragédia, a etapa mais importante na comunicação para a gestão de crise:
"Também queria finalmente dizer que toda a nossa preocupação nesse instante é em atender os atingidos por essa tragédia. A empresa se mobilizou integralmente. Nós temos gabinete de crise montado. Todos os diretores estão diretamente envolvidos nesse trabalho. Nós mobilizamos todas as ambulâncias que temos na região, aproximadamente 40, para atendimento das vítimas. Nós estamos complementando tudo aquilo que os hospitais públicos são capazes de atender. Com vagas adicionais em hospitais privados para que todas as vítimas tenham atendimento completo. Além disso, nós estamos fazendo um esforço grande de assistência social. Montamos três centros de atendimento a todas as vítimas da região, inclusive com a presença de psicólogos, com o objetivo de orientar e assessorar as pessoas nessa hora de sofrimento terrível."
Quem está indignado e revoltado com essa tragédia, e imagino que todos nós estejamos, poderá dizer que isso é tudo conversa fiada, que não vai resolver o problema e muito menos trazer de volta as pessoas que morreram. Essas são ponderações pertinentes. Talvez as cenas que vimos pela televisão jamais saiam da nossa mente.
Mesmo tendo consciência de todos os ângulos dessa questão, o que procurei fazer foi mostrar como uma empresa que passa por tragédias como essa deve fazer a gestão de crise com competência e como deve agir para não comprometer sua imagem, reputação e condição financeira, que, em certos casos, poderá até mesmo inviabilizá-la.
Fonte
As explicações da Vale sobre a tragédia de Brumadinho convenceram?
Wilton Júnior/Estadão Conteúdo
Imagem: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo
28/01/2019 13h19
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VÍDEO DE UMA EMISSORA DE TV
VISÃO PANORÂMICA DA TRAGÉDIA
CONCLUINDO
Uma vez mais exorto a todos que tenham fé em Deus, no nosso Jesus Crito, que fiquem firmes e persistentes em oração e clamor.
Muitas são as ameaças que nos rodeiam. Só Jesus para nos dar o livramento.
Oremos também pelas famílias de Brumadinho, para que Jesus leve consolo ao coração dos sobreviventes. Não é fácil aceitar uma perda, ainda mais quando ocorre por causa da falta de cuidado e incompetência daqueles que detêm o poder.
Orai e Vigiai. Jesus está voltando.
Missionário Virtual Geraldo de Deus 2019janeiro,30
Caso haja alguma falha na postagem, pedimos antecipadamente desculpas aos amigos do blog. Estamos tendo problemas com nossa internet, mesmo sendo via cabo está péssima.
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