Mundo que não Muda






Provérbios 21:31 - Prepara-se o cavalo para o dia da batalha,mas o Senhor é que dá a vitória. 


Caríssimos,


Iniciou-se 2019.

Ano novo, vida nova, prega a mídia.

Assistimos a queima de fogos por várias partes do mundo, uma maneira que o ser humano convencionou para saudar os novos tempos que chegam.

Temos a impressão que tudo vai bem, que tudo no mundo é paz.



Nas telas das televisões, os poderosos e os políticos dão depoimentos de compromissos com o bem comum, sobre novos investimentos para melhorar a vida das pessoas...

Parece que o mundo está entrando numa nova etapa onde todos os seres humanos encontrarão oportunidades de alcançar dignidade e progresso.

Parece que no ano que chega o mundo está se tornando melhor, mais "humano", menos selvagem...


Uma foto "ajeitada" no Fotoshop antes de ser divulgada
pelas agências noticiosas. Há destruição mas está
tudo bem limpinho e organizado...


Só parece...

Vejamos algumas fotos reais da guerra, com a cara da guerra, aquelas que normalmente a grande imprensa não mostra,















Infelizmente vivemos num mundo de faz de conta, onde a versão dos fatos apresentada pelos veículos de comunicação dominam a verdadeira realidade.

Entra ano, sai ano e a situação do mundo não muda.

Os ricos continuam ricos.
Os pobres continuam pobres.
Os miseráveis vão morrendo sem parar.
Os poderosos continuam dominando os mais fracos.

Isto não muda.

Há um jogo de cena internacional elaborado e desenvolvido pelos verdadeiros donos do mundo que não é quebrado de forma alguma.




Quem nasce num país rico, numa família rica, vai ter uma vida cômoda, vai desconhecer a fome ou a humilhação. Vai ter a faculdade garantida e também o emprego, a moradia, a assistência médica...



Quem nasce num país pobre, (de terceiro mundo), vai levar uma vida difícil, enfrentará as doenças e epidemias naturais destes lugares, enfrentará a discriminação entre as diversas classes sociais (ricos, pobres, mais pobres, bem mais pobres, pobríssimos, mendigos, desesperançados...).


Sofrerá violência de seus próprios concidadãos, sofrerá violência no lar, terá dificuldade em conseguir assistência médica, terá péssimas escolas públicas onde será obrigado a se matricular e frequentar, estará sujeito a se tornar um criminoso ou contraventor, ou ainda usuário de drogas pesadas em sua adolescência e juventude. Se sobreviver a esta fase, será...
Será mais um "boia fria" ou um camelô, se der sorte. Ou então será mesmo um desempregado.

















Fiquemos por aqui.


Esse é o cenário que os donos do poder, aqueles que governam o mundo impõem às massas.

Esse é o retrato do mundo secular,

Entretanto,

Existe uma força maior, um poder que os dominantes não conseguem controlar: A fé cristã.

A força do amor, do perdão, da solidariedade, da busca pela paz.

Batismo nas águas, início da vida do cristão em seu ministério.


Num mundo onde se prega mentiras e se faz guerras, teima em reinar um nome que é sobre todos os nomes, um rei que é o rei dos reis: JESUS CRISTO!

Porque o mundo tem armas, tem a mídia, tem a mentira, tem riqueza... Mas os cristãos têm o evangelho de Cristo.
Os cristãos têm a Palavra de paz, de perdão, de amor, de caridade...

Quando procuramos especular a situação das zonas de guerra existentes no mundo na atualidade, descobrimos que não tem guerra nova.








As guerras existentes estão se arrastando ano após ano sem que haja paz naqueles territórios.

Ouve-se falar em guerra, mas é difícil entender sobre os reais motivos delas acontecerem e perdurarem por anos e anos indefinidamente.

Dizem,

"Será que o povo de tal país não se cansa de fazer guerra"?




Contudo, para quem conhece com mais profundidade cada comunidade envolvida num guerra há uma verdade que não se divulga:

Nenhum cidadão comum, nenhum pai de família quer guerra.

A guerra acontece por forças que estão acima da vontade dos habitantes dos países envolvidos em tais conflitos.







Isso é o que dói no coração de quem vê as cenas terríveis de desamparo das famílias daqueles que moram em zonas de conflito ou guerra.





E causa-nos indignação descobrir que o povo de determinado país vive na guerra e na miséria, no meio de explosões e bombardeios porque sua nação tem riquezas que interessam às grandes potências bélicas.





O imperialismo e o colonialismo das grandes nações não acabou, só está maquiado, disfarçado.



Nós cristãos somos pacifistas, prezamos a paz e rejeitamos a guerra, então devemos orar mais e interceder mais para que Deus tenha piedade das mulheres, das crianças e mesmo dos homens de paz que são envolvidos em algum conflito ou guerra que só lhes traz destruição e morte.

O erro é ignorar que existem pessoas sofrendo por interesses de nações poderosas que não valorizam a vida nem a dignidade humanas.

O erro é pensar que nosso país está livre de tal flagelo.

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A descoberta de grande quantidade de petróleo no Brasil com certeza vai fazer com que os "ABUTRES ESTRANGEIROS"  caiam sobre nossa nação, o risco para o povo é muito grande.


O termo pré-sal é utilizado para caracterizar um conjunto de rochas nas porções marinhas do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo e gás natural. Essas rochas estão localizadas abaixo de camadas de sal, podendo atingir mais de 7 mil metros de profundidade abaixo do nível do mar. É uma camada de aproximadamente 800 Km de extensão por 200 Km de largura, que vai do litoral de Santa Catarina ao litoral do Espírito Santo.


Camada pré-sal

O petróleo encontrado nessa área engloba três bacias sedimentares (Santos, Campos e Espírito Santo), a capacidade estimulada da reserva pode proporcionar ao Brasil a condição de exportador de petróleo. Vários poços de petróleo e gás natural já foram descobertos na camada pré-sal, entre eles estão o Tupi, Guará, Bem te vi, Carioca, Júpiter e Iara.

O volume de petróleo na cama pré-sal é expressivo, o poço de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural.


A busca pelo ouro negro

A exploração de petróleo na camada pré-sal proporcionará à Petrobras (Petróleo Brasileiro S/A) uma posição de destaque entre as grandes companhias operadoras mundiais, pois terá desenvolvido tecnologia e pessoal qualificado.

Conforme o diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Borges Rodrigues Lima, as explorações de petróleo da camada pré-sal irão triplicar a produção de petróleo e gás natural do Brasil, a expectativa é que alcance a marca de 50 bilhões de barris. As estimativas para a produção em grande escala são para 2013.

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A seguir, alguma informação bem resumida sobre as guerras que estão se arrastando desde muito, que perduraram por 2018 e continuam em 2019:

OS CONFLITOS E AS GUERRAS PELO MUNDO




Banalização da violência, ignorância e manipulação no noticiário ocultam quem perde e quem  ganha com os conflitos espalhados pelo mundo.








Bombardeios no Iraque, Gaza, Afeganistão, Síria. Sequestro de jovens nigerianas. As guerras espalhadas pelo mundo estão no noticiário diariamente, mas nem sempre se entende o motivo de tantas mortes, bombas, sequestros, invasões. Notícias sem contextualização política, econômica e histórica levam estes conflitos para longe da realidade de cidadãos no Brasil, que pensam: 

“o que eu tenho a ver com isso?”

Conhecer as razões das guerras permite formar uma consciência crítica sobre o mundo atual e sair do território das manipulações de informação para exercer o protagonismo da própria História.

“É difícil que alguém no Brasil se sinta parte de um conflito quando não há interesses em jogo, nem estratégicos, nem comerciais. Às vezes, como no caso da Nigéria (sequestro de jovens pelo grupo Boko Haram), o que o torna próximo é o fato de que estão sequestrando muitas meninas”,  afirma o professor Antoni  Castel, codiretor do Mestrado em Comunicação de Conflitos Armados, Paz e Movimentos Sociais da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha. Geralmente, as notícias de jornal, redes sociais, rádio e televisão mostram apenas a parte mais sangrenta do processo, e as divergências étnicas ou religiosas.

“Em especial nos conflitos africanos, se tende a fazer uma leitura étnica sem levar em conta outras questões, como a competição pelo poder. Existe, em algumas ocasiões, uma instrumentalização do pertencimento étnico”, alerta Castel.

A difusão das redes sociais, e da internet de uma forma geral, permite que se ampliem os canais de informação e se busquem novas fontes para aprofundar o conhecimento sobre o que está acontecendo em diferentes pontos do mundo. 

Dados do Observatório de Conflitos e Construção de Paz, organizado pela Escola de Paz, na Espanha, com apoio do Ministério de Exteriores da Noruega, traz informações sobre as dinâmicas dos conflitos, incluindo os enfrentamentos, número de vítimas, deslocamentos forçados, militarização e desarme. 

Dados do Observatório indicam que, entre abril e junho de  2014, a cifra total de conflitos armados ativos era de 35, sendo a maioria deles na África (13), Ásia (11), seguidos do Oriente Médio (seis), Europa (quatro), e América (um).

Segundo o Observatório, entende-se por conflito armado todo enfrentamento protagonizado por grupos armados regulares ou irregulares em que o uso contínuo e organizado da violência provoca um mínimo de cem vítimas mortais em um ano e/ou um grave impacto no território (destruição de infraestrutura ou da natureza) e na segurança da população (ferida, deslocada, violentada sexualmente, com insegurança alimentar, impacto na saúde mental e no tecido social, ou interrupção dos serviços básicos). 

Normalmente estes conflitos estão vinculados: a demandas de autodeterminação e auto governo; aspirações identitárias, de oposição ao sistema político, econômico, social ou ideológico de um Estado ou da política interna ou internacional de um governo − o que motiva a luta para chegar ao poder ou derrubá-lo −, ou luta para ter o controle dos recursos do território. 


IRAQUE: 

petróleo

O Iraque foi o primeiro país a buscar a independência depois da 2ª Guerra Mundial e surgiu com fronteiras e limites de acordo com a vontade do Reino Unido (que concedeu a independência). 
Historicamente, nas suas fronteiras, há um encontro de culturas, grupos étnicos e religiosos. Nos oito anos da 1ª fase da guerra Irã-Iraque, o Iraque teve apoio dos EUA e de países árabes. 

Os EUA e o Reino Unido vendiam armas para o Iraque. 

Numa segunda fase, o Iraque, endividado, iniciou a guerra contra o Kuwait reclamando territórios. 

O atual conflito armado com os EUA começou em março de 2003 sob argumento da presença de armas de destruição massiva. O fator que desencadeou oficialmente a invasão foram os ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque reivindicados pela Al-Qaeda. 
O então presidente George W. Bush afirmou a existência de vínculos entre a organização e o regime de Sadam Hussein.
Desde a primeira guerra do Iraque (1990-1991), os EUA haviam considerado a possibilidade de controlar o país, que dispõe da terceira reserva mundial de petróleo. 
É provável que apoiem um estado novo para os curdos, seus aliados.


ISRAEL-PALESTINA:

localização estratégica

O conflito se iniciou em 1947, quando a Assembleia Geral das Nações Unidas dividiu o território da Palestina que estava sob o mandato britânico em dois Estados. Em 1948 o Estado de Israel anexou Jerusalém a Oeste, e o Egito e a Jordânia ocuparam Gaza e Cisjordânia, respectivamente. 
Em 1967, Israel ocupou o Leste de Jerusalém, Cisjordânia e Gaza ao vencer a Guerra dos Seis Dias contra os países árabes. 
Nos acordos de Oslo a autonomia dos territórios palestinos foi formalmente reconhecida, mas Israel mantém o controle. 
O conflito foi retomado em 2000 com a 2ª Intifada decorrente do fracasso do processo de paz em Oslo (1993-1994). 
Fatos relacionados com a Primeira Guerra Mundial contribuíram para o surgimento de um nacionalismo árabe crescente. 
Os Estados Unidos apoiam Israel, seu principal agente na região, o que lhe permite de maneira indireta exercer o controle de todo o Oriente Médio. 
Também tem como aliados Egito, Arábia Saudita, Emirados e Jordânia.


AFEGANISTÃO:

petróleo

Vive um conflito armado permanente nas últimas três décadas.

A primeira fase começou no fim do regime monárquico existente no país desde 1933, por meio de um golpe de Estado  em 1973 que abriu as portas a sucessivos governos na órbita de Moscou, tornando -se um cenário da Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética. 

A invasão russa marcou o início de uma guerra civil em que as tropas afegãs enfrentaram as guerrilhas anticomunistas de ideologia islâmica. As guerrilhas tiveram o apoio norte-americano e da Arábia Saudita e agruparam combatentes de inúmeros pa íses muçulmanos. 

Em 1992, Ahmed Shah Massoud e o general Abdul Rashid Dostum criaram a Aliança do Norte, que assumiu o governo após a retirada das tropas soviéticas entre 1988 e 1989. O terceiro período de guerras se caracteriza pelo surgimento e ascensão dos talibãs, antigos guerrilheiros anticomunistas. 

O regime talibã, que subiu ao poder em 1997, foi reconhecido pela Arábia Saudita, Paquistão e Emirados Árabes Unidos.

Os EUA apoiaram os jihads em suas origens para que lutassem no Afeganistão contra a invasão russa.



NIGÉRIA:

posição estratégica na África Ocidental, petróleo

O surgimento do grupo armado Boko Haram tem suas raízes no subdesenvolvimento econômico do norte do país e na progressiva perda de poder político de seus representantes desde a independência.

Se propõe a lutar contra a corrupção e a incapacidade do governo de atender aos cidadãos. 

O norte da Nigéria abriga os estados mais pobres do país, que buscam no Islã uma alternativa para restabelecer a dignidade e ética social. 

A Nigéria tem uma com posição étnica de múltiplas crenças religiosas. Ainda que praticamente a metade da população professe a religião muçulmana, cerca de 40% são cristãos e 10% animistas. 

A maioria dos muçulmanos são moderados e dentro de sua fé coexistem tradições africanas e islâmicas. 

O sultão do estado de Sokoto está na cabeça da cúria islâmica que segue a tradição sunita.

A história de resistência do Sultanado frente aos colonizadores britânicos transformou-se em colaboracionismo depois da independência, com conivência 
e permissividade de seus líderes.



REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO: 

recursos naturais, como diamantes, ouro e coltán

Coltán


O conflito atual tem origem no golpe de Estado de Laurent Desiré Kabila em 1996 contra Mobutu Sese Seko, que culminou com a cessão do poder deste em 1997. 
Em 1998, Burundi, Ruanda e Uganda, junto a diversos grupos armados, tentaram derrocar Kabila, que recebeu apoio de Angola, Chade, Na míbia, Sudão
e Zimbábue. 
O controle e a exploração dos recursos naturais contribui para a perpetuação do conflito e a presença de forças armadas estrangeiras. 
A assinatura de um cessar fogo em 1999, e de diversos acordos de paz entre 2002 e 2003, permitiu a retirada de tropas estrangeiras, e eleições em 2006, mas não garantiu o fim da violência, devido à presença de facções de grupos não desmobilizados e da FDLR (Forças Democráticas para Libertação de Ruanda), responsável pelo genocídio de Ruanda em 1994. 
descumprimento dos acordos de paz de 2009 propiciou em 2012 a deserção de militares do antigo grupo armado Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP) integrados ao Exército congolês, que organizaram uma nova rebelião apoiada por Ruanda.
Interessante lembrar que a França apoiou o conflito de Ruanda, assim como manteve durante muito tempo apoio a outros ditadores na África.



SÍRIA: 

posição estratégica

O conflito armado desde 2011 tem raízes na contestação social e política não violenta ao regime de Bashar al-Assad, e teve como marco a chamada 
Primavera Árabe. 
A repressão às mobilizações pacíficas da população levou a uma insurgência armada e a uma enorme repressão. 

Está em jogo o destino do regime, e interesses regionais e internacionais, pois a Síria é um país-chave no equilíbrio de poder no Oriente Médio.



UCRÂNIA: 

posição estratégica, gás natural

A Ucrânia atual se tornou um Estado independente em 1991, após estar vinculada ao império russo e à União Soviética no passado. 

Atravessa períodos de rivalidades internas pelo controle do poder político e
econômico. A Rússia quer manter a Ucrânia, que depende do gás russo, sob sua in fluência. 
Além disso, a Crimeia, região autônoma de maioria russa, foi transferida da União Soviética para a Ucrânia em 1954 e mantém na Rússia sua frota naval. 

A chamada Revolução Laranja, em 2004, foi caracterizada por manifestações massivas que le varam ao poder o candidato pró-Ocidente Victor Yushchenko, em 2005.
Seu rival pró-Rússia Victor Yanukovich se impôs nas eleições parlamentares de 2006, dando caminho a uma difícil coexistência política. 

No final de 2013, houve novos protestos que geraram violência, saída do
presidente Yanukovich em fevereiro de 2014, a anexação da Crimeia pela Rússia e um novo conflito armado. 

Os Estados Unidos e a União Europeia insuflaram as tentativas da Ucrânia de se tornar independente da Rússia. 
Desta forma, a Ucrânia poderia entrar para a Organização do Tratado do
Atlântico Norte (Otan) e ceder as bases e o controle sobre o Mar Negro, o único que não congela e que serve de passagem para o gás russo. 

O governo da Rússia previu a possibilidade de ficar isolado e interveio.

Não é tanto um conflito pelos recursos naturais, senão de geoestratégia.

Mortes e briga pelo poder na luta pelo domínio das riquezas naturais.

Uma guerra que hoje está nas manchetes de jornais, sites e blogs, amanhã nem aparece no noticiário. 
que importa, do ponto de vista das grandes empresas de comunicação, é o que vai “vender”. “Conflitos às vezes são esquecidos porque não atraem mais a atenção da audiência”, explica Charles Pennaforte, coordenador do Curso de Relações Internacionais da Universidade Paulista e diretor-geral do Centro de Estudos em Geopolítica e Relações Internacionais (Cenegri), com sede no Rio de Janeiro.

A geopolítica estuda as relações entre a política de poder dos Estados e com o mundo. “Para entender o que acontece nestes locais, é preciso recordar o processo de colonização do passado, em que grandes potências, como Inglaterra e França, estão presentes”, diz Pennaforte. 

O conflito surge quando o governo de um país que detém a riqueza natural decide não fazer mais o jogo das grandes potências. “Ou, quando um grupo político se apropria da região e tem por trás uma potência para jogar uns contra os outros e obter assim os produtos mais baratos”, acrescenta. 

Pennaforte ressalta que é preciso lembrar que uma guerra é um negócio: a venda de armas movimenta entre UR$ 1 bilhão e US$ 5 bi lhões, segundo o Instituto Internacional de
Estudos de Paz de Estocolmo (Stockholm International Peace Research Institute
− Sipri).
Pennaforte, que é autor do livro África: Pers pectivas e Desafios, destinado a estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio (Editora Atual), explica que na África, por exemplo, o que está em jogo são as matérias-primas, como o petróleo e os diamantes. 
No livro, ele traça um panorama geral da região, desde as guerras tribais, de forma a oferecer uma compreensão de todo o processo. 

E o que os brasileiros têm a ver com isso tudo? 
Existem circuitos internacionais em que as matérias-primas destas regiões são
comercializadas. 
É o caso do diamante. “Do ponto de vista ético e moral, não comprar destes vendedores colabora para diminuir os conflitos”, acredita Pennaforte. 

O fundamental para estar bem-informado, na visão do professor, é procurar informações fora da chamada “grande mídia”. 

Para se fazer uma análise mais profunda, tem que buscar outras fontes, insiste.

Comércio de armas e construtoras movimentam as guerras Documentos publicados pelo jornal britâni co The Guardian, divulgados pela organização sueca Wikileaks, indicam que parte do armamento utiliza do pelo Exército Islâmico do Iraque e da Síria, que recentemente mudou o nome para Estado Islâmico (conhecido por Isis), veio de grupos armados pelos Estados Unidos e
cooptados pelo líder islâmico Abu Bakr al-Baghdadi, que atualmente controla territórios na Síria e no Iraque. 
A informação confirma o que dizem os dados do Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo (Stockholm Interna tional Peace Research Institute − Sipri).
Figuram na lista dos 20 maiores exportadores de armas entre 2009-2013 do Sipri, considerando o volume de transferência, e não o valor dos produtos: Estados Unidos, Rússia, Alemanha, China, França, Reino Unido, Espanha, Ucrânia, Itália, Israel, Su écia, Países Baixos, Coreia do Sul, Suíça, Canadá, Belarus, Noruega, África do Sul, Uzbequistão e Austrália. 

Segundo o Sipri, neste período houve um aumento de 14% do volume de transferências em relação a 2004-2008.

A América Latina, e mais especificamente o Brasil, também participa deste mercado. 
Dados do site interativo do Google referentes às importações e exportações de armas e munições no período entre 1992 e 2010, baseados nos levantamentos do Instituto de Pesquisa de Paz de Oslo, Noruega, mostram que o país exportou U$ 268.074.861, incluindo armamento civil e militar. 

Entre as empresas que se destacaram em 2012 na lista do Sipri estava a Embraer, com a venda de aviões militares.

Ao longo da última década, armamentos e munições foram vendidas por 
empresas brasileiras para abastecer as guerras no Zimbábue, Angola, Índia, Indonésia, Sri Lanka, Filipinas, Israel e até Paquistão. 

Já as importações de armas brasileiras cresceram 65% entre 2009-2013 e 2004-2008, de acordo com os levantamentos do Sipri.

“O Brasil pretende ser a grande potência da América Latina, mas está escolhendo um caminho equivocado, aposta pelo militar quando não tem 
inimigos importantes. Além disso, é o principal fabricante de armas da América Latina, e vende a quem as compre… É um caminho perigoso porque segue os
passos das grandes potências, e isso não é uma política das esquerdas”, analisa Pere Ortega, investigador em paz e desarmamento, coordenador do Centro de Estudos pela Paz J.M.Delàs, da Espanha.

 Ortega descreve no livro As violências na América Latina (Editorial Dharana, 2014) como a presença norte-americana na região, que ficou evidente na 
Operação Condor nas décadas de 1970 e 1980, ao dar apoio às ditaduras e governos repressivos, se mantém ainda hoje, ainda que de forma desigual − está mais presente no México, Colômbia e Honduras, do que no Brasil e na Argentina.

 É mais evidente nos planos de luta contra o narcotráfico e crime organizado, especialmente na América Central. 
O governo norte-americano faz pressão sobre os governos da Venezuela e sobre Cuba, enquanto ajuda militarmente seus aliados na Colômbia e no Peru e hostiliza governos de esquerda no Equador e na Bolívia, resume Ortega.

O professor chama a atenção para as inúmeras bases militares dos EUA no conti nente: são mais de 700 bases e instalações militares em nível mundial.

Não são só as indústrias de armas que lucram com as guerras. Empresas do Reino Unido concorreram, em março de 2014, com empresas norte-americanas interessadas em participar da “reconstrução” do Iraque. 

Os EUA ganharam os principais contratos, gerando reclamações por parte de políticos europeus, conforme mostrou recentemente a rede BBC, de Londres. 

Além disso, houve denúncias de opositores do governo de que as empresas ganhadoras seriam doadores da campanha do Parti do Republicano e ligadas
a políticos do governo.

Os contratos abrangem desde redes de esgoto, sistema hidráulico a eletricidade. 

lista deles está disponível no site do Departamento de Estado norte-america no 
(http://www.state.gov/e/eb/cba/iraq/) .

E há ainda atividades criminosas, como o desvio do dinheiro destinado à ajuda das cidades atingidas.

Em março, John Sopko, inspetor-geral especial para a reconstrução do Afeganistão, declarou à imprensa que os EUA falharam em implementar um sistema de acompanhamento dos projetos de reconstrução, o que contribuiu para os casos de corrupção no governo afegão = 
 (veja o relatório do inspetor em  http://www.sigar.mil/pdf/special%20projects/SIGAR-14- 36-SP.pdf).

O inspetor denunciou a possibilidade de os EUA estarem ajudando a pagar salários para trabalhadores fantasmas da Polícia Nacional Afegã.

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CONFLITO NA IRLANDA DO NORTE

França
Paris

09/04/2018 


Breve história do conflito na Irlanda do Norte

A Irlanda do Norte sofreu com três décadas de violência entre as comunidades
católica-republicana e protestante-unionista que acabaram com o Acordo de Sexta-Feira
Santa, que completa 20 anos no dia 10 de abril.
A maioria protestante da província britânica defendia a permanência como parte do Reino Unido, enquanto a católica queria a reunificação com a República da Irlanda.

A seguir um resumo do conflito, conhecido como "The Troubles", no qual morreram mais de 3.500 pessoas.

- O início -

A violência explode em 1968 quando a polícia reprime com força uma manifestação republicana pacífica em Londonderry, a única cidade da província de maioria católica.

A situação sai de controle: protestos e confrontos passam a acontecer com frequência com a polícia e com a comunidade protestante.

Londonderry e Belfast se unem à violência; o exército é mobilizado nas ruas da
província.

- O IRA aparece -

Em 1970, o Exército Provisório Republicano Irlandês (IRA), um grupo armado, inicia uma campanha de atentados contra os militares.   

No outro lado respondem os grupos paramilitares protestantes, o que acaba por criar um muro entre as duas comunidades.

A tensão aumenta após a violenta repressão de uma manifestação em 30 de janeiro de 1972 em Londonderry.

O "Domingo Sangrento" ("Bloody Sunday"), como a data se tornou conhecida pela história, deixou 14 manifestantes mortos, vítimas de tiros de 
paraquedistas britânicos.


- Administração a partir de Londres -

Em março de 1972, o Parlamento da Irlanda do Norte é dissolvido e Londres retoma o controle direto da administração da província.

Em 1974, o IRA amplia a campanha de atentados com bombas em território britânico, com artefatos em pubs de Guildford, Woolwich e Birmingham. 

Os ataques matam 30 pessoas.

Além disso, a organização tem como alvos figuras conhecidas e em 1979 mata Lord Louis Mountbatten, primo da rainha Elizabeth II, ao explodir a embarcação da vítima.

No mesmo dia, o IRA executa uma emboscada contra o exército e mata 18 soldados britânicos.


- Greves de fome, bombas -

Em 1981 acontece um ponto de inflexão, quando o detento Bobby Sands e nove colegas do IRA morrem em uma greve de fome em uma penitenciária de Belfast, um protesto iniciado para solicitar o status de presos políticos.

As mortes provocam um movimento de simpatia em todo o mundo a respeito da causa republicana.

Em 1982, o braço político do IRA, o partido Sinn Fein, consegue as primeiras cadeiras na Assembleia norte-irlandesa. 

No ano seguinte, Gerry Adams assume a liderança do partido.

O IRA prossegue com as ações violentas e, em 1984, ataca o centro do poder com uma bomba contra o Grand Hotel de Brighton, onde a primeira-ministra Margaret Thatcher e vários ministros estavam hospedados para o congresso do Partido Conservador. 
Cinco pessoas morreram.
Em 1992 e 1993, dois grandes atentados contra o distrito financeiro da City de Londres deixaram quatro mortos e provocaram graves danos.

- Iniciativas de paz -

O primeiro-ministro conservador Edward Heath tentou em 1973 estabelecer um
governo de coalizão entre católicos e protestantes.

Thatcher assina um novo acordo anglo-irlandês em 1985, com uma grade concessão:
admite que a República da Irlanda deve ter voz nos assuntos norte-irlandeses.
Em meados da década de 1990, os esforços de paz são paralisados novamente e o IRA encerra o cessar-fogo. 

Em 1996, o grupo coloca bombas em Londres e Manchester que matam duas pessoas e causam grandes danos.


- O marco da Sexta-Feira Santa -

Em julho de 1997, depois que o trabalhista Tony Blair se torna primeiro-ministro e o IRA decreta um novo cessar-fogo, o Sinn Fein é convidado à mesa de negociações.

Após longas negociações, em 10 de abril de 1998 o Acordo de Sexta-Feira Santa é assinado entre Londres, Dublin e os partidos políticos norte-irlandeses, com a bênção do IRA.

A Irlanda do Norte recupera a autonomia, com um governo de coalizão entre
protestantes e católicos.


- A maior atrocidade: Omagh -

Quatro meses depois do acordo, um grupo dissidente do IRA, o IRA Autêntico, comete o maior massacre do conflito ao detonar uma bomba em um dia de mercado na cidade norte-irlandesa de Omagh: 
29 pessoas morreram na ação, incluindo mulheres e crianças.

O atentado não derrubou o acordo de paz. 

Os norte-irlandeses expressaram sua repulsa ao ataque e reforçaram o acordo.

Fonte: AFP


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CONCLUINDO


Jeremias 29:11 - Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.


Mesmo sendo uma pessoa comum, sem qualquer tipo de autoridade secular, creio que o mundo pode vir a mudar.

Não pela vontade do ser humano, mas pela atuação misericordiosa de nosso JESUS CRISTO, em favor das criancinhas inocentes e de homens e mulheres que almejam a paz em suas vidas e a dignidade para suas famílias.

Ninguém em sã consciência deseja conflito, flagelo, dor, desesperança, miséria e morte.

Infelizmente, os governantes das grandes potências mundiais atuam em função de interesses econômicos e financeiros, não dando valor à vida humana.

Existe a clara discriminação contra quem nasce em países rotulados como "de terceiro mundo".

E ninguém faz nada contra isso, na verdade é considerado natural pela maioria da população.

As notícias de guerra são apresentadas de uma forma tão elaborada pelos órgãos de divulgação que as pessoas nem se ligam na dor e no sofrimento de quem está lá, no meio do conflito, sem alternativa de fuga ou de vida.

É fácil dizer "Eu sou cristão, não pertenço a este mundo, isso é coisa do diabo, eu vou morar no céu"...

Mas é errado.

Onde está o amor ao próximo?
Onde está a caridade?



Jeremias 29:12 - Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.

Se nada podemos fazer com nossos braços e com nossos esforços, vamos pelo menos orar em favor destes povos tão sofridos.

Na Palavra, o Senhor nos ensina a invocar seu nome, clamar a Ele, em oração. Jesus Cristo está sempre com os ouvidos atentos ao clamor do justo.

ORE, INTERCEDA EM FAVOR DOS POVOS ENVOLVIDOS NESTAS GUERRAS INSANAS.

Divulgue esta ideia, compartilhe, forme uma corrente de oração.

Jesus Cristo é o Senhor, Ele a todos ama igualmente.

Vamos orar e clamar em favor dessas almas sofridas e desesperançadas.

Aquilo que é impossível ao homem é possível a Deus.

Amém.

Missionário Virtual Geraldo de Deus         2019janeiro,20



Acordos de paz, que se multipliquem e persistam.













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