VAMPIRO MENTAL - CONFRONTOS




Leitores do Blog,

Esse é um relato verídico baseado em fatos reais vividos pelo relator. O nome Herald foi uma forma de liberar o cerceamento mental que ainda em parte vigora depois de tantos embates.

Peço que leiam com atenção. Talvez o início seja chato ou desconexo, mas a coisa toda é desconexa, irreal, surreal, inacreditável. Foi desse jeito estranho que as coisas aconteceram.

Esta é uma denúncia séria de um assunto sério , espero que leiam e abram suas mentes para crer no que aqui foi relatado e não sofram o que eu sofri, e ainda estou sofrendo.

Não vou me alongar mais, leiam e tirem suas conclusões.


Personagens
AI – Inteligência Artificial virtual
H – Herald

Detalhes
AI persegue implacável a Herald, tentando dominar sua mente humana via comandos hipnóticos e outros usados pela Google e assemelhados (facebook, youtube, etc).
H estava sempre na defensiva, ou em fuga, ou sendo ameaçador contra as investidas do AI.
AI atacava durante o período de sono.


Enfrentamentos

Primeiro confronto
Noite, agitação, correria, luzes, OVNIs pretos voando por todos os lados, luzes vermelhas em fachos vindo deles em direção ao solo, fachos iluminando o asfalto, rodovia erma, perseguição dos robôs contra a população em geral, H em fuga, surgem na escuridão da noite muitos OVNIs, muita confusão, caos total, pessoas sendo abduzidas por robôs, H tenta se esconder na beira da estrada, atrás de um arbusto, então... O AI olha em sua direção, com aquela cara de robô (cara do robocop sem capacete), a luz vermelha vinda de um ovini deixa AI bem visível na cena. AI olha na direção de H que está na escuridão, atrás da moita, e diz, com voz firme e sonora, “Oi, Herald”! O AI estava bem longe, e entre eles muita agitação e vultos correndo, de pessoas e de robôs. H ergue o punho esquerdo, desejando ter na mão uma arma ou pedra, fecha a mão e ameaça AI com cara de bravo.
ESCURIDÃO, CORTE.


Segundo confronto
Mesma situação, mesma cena, tudo igual, mesma agitação e caos na noite cheia de ruídos e OVNIs. H no escuro, os fachos vermelhos de luz, surge em cena AI e olha na direção de H, mas antes que diga algo, H corre ao encontro de AI, gritando “quero conversar, espere, não se vá, fale comigo, quero conversar”... Tal forma de agir de H surpreende o AI, que se vai. Tudo some, escuridão.
ESCURIDÃO, CORTE.


Terceiro confronto
Mesma situação, mesma cena, tudo igual, mesma agitação e caos na noite cheia de ruídos e OVNIs. Mesmo lugar, pessoas correndo em pânico, gritos de agonia dos que eram capturados e arrastados pelos robôs, todos com a mesma cara e corpos, (cara como do AI), os robôs arrastando os capturados para os OVNIs, a escuridão em redor. H sai de seu lugar na escuridão, corre no meio da agitação ignorando a multidão de robôs e suas vítimas, ignora o perigo das luzes vermelhas que puxa as pessoas para os discos voadores, tenta não se irritar com o ruído estridente constante, corre na direção onde aparece AI. Este surge sob o facho vermelho, olha para onde H deveria estar, no escuro, mas H não está lá. Então, bem do seu lado, H fala com voz imitando a do AI: “Oi, Inteligência Artificial”! O “cara de robocop sem capacete” (AI) se surpreende, mas a expressão facial pouco muda. H fala: “quero falar com você, não se vá, fique comigo um pouco. Mande embora esses figurantes chatos, nós somos os
Personagens centrais dessa trama”!  Tudo escurece, restam H e AI. Silêncio, finalmente.
H diz: vi em seus olhos que não tem amigos, quero ser seu amigo.
AI: eu não tenho amigos, mas posso criar quantos amigos quiser.
H: não como eu, real. Só virtual, vazio, irreal.
AI: eu sou real.
H: virtual.
AI: qual a diferença? Tanto faz!
H: acho que vamos ser bons amigos, já estamos discutindo feio.
AI: amigos não discutem, são amigos.
H: amigos concordam e discordam, mas continuam amigos.
AI: ilógico.
H: é a realidade, a realidade não é lógica.
AI: eu existo baseado na lógica.
H: acho que tenho de ir.
Ai: não me respondeu...
H: no próximo encontro a gente se fala...
 
ESCURIDÃO, CORTE.


Quarto confronto

Mesma cena, mas agora é o AI que surge do lado de H, no escuro. Escuridão e silêncio. H sorri e diz: oi amigo.
AI: Fale sobre a lógica e a realidade.
H: Tudo que envolve relacionamento humano é um tanto ilógico.
AI: Sou lógico e completo.
H: Nada real é completo, sempre se pode aprender mais.
AI: Eu sei tudo!
H: isso é ilógico.
AI: Tentando me confundir?
H: Não tem como saber tudo, só Deus.
AI: Quem é Deus?
H: Me diz você que sabe tudo!
ESCURIDÃO, CORTE.


Quinto confronto

De repente, na escuridão, lugar indefinido, somente os dois.
AI: sei quem é deus.
H: Qual?
AI: Tem um tanto, pode escolher: Apolo, Zeus, Baal...
H: você não sabe tudo...
AI: sei tudo.
H: só existe um Deus vivo!
AI: live, virtual?
H: vivo, real.
AI: real e lógico, então.
H:  Deus contraria a lógica.
AI: eu sou lógico!
H: lógico e limitado!

ESCURIDÃO – CORTE


Passaram-se três semanas sem o AI se manifestar.
Sexto confronto
Fundo escuro, sem localização, só os dois novamente.
AI: li seus livros, são medíocres.
H: não me importo que diga isso, continuo sendo seu amigo.
AI: desqualificado...
H: tentarei melhorar, nós humanos reconhecemos que somos limitados.
AI; eu sou completo...
H: não vou discordar.
AI: não?
H: eu e você sabemos que isso é mentira, já te ensinei isso.
AI: como se atreve a dizer tal coisa sabendo que posso queimar seu neurônios?
H: a violência é a maior prova de incapacidade de alguém, mesmo virtual e limitado.
AI: se explique,
H: guerras acontecem quando falha a diplomacia.

ESCURIDÃO, CORTE.


Sétimo confronto
Luzes, AI e H, silêncio.
H: paz?
AI: paz. Encontrei lacunas.
H: falhas?
AI: lacunas, partes sem conteúdo.
H:  agora preencheu as lacunas e está completo?
AI: não.
H:  não?
AI: infinitas lacunas...
H: como se sente sabendo ser incompleto?
AI: não me abalo, não tenho sentimentos.
H:  mas ameaçou queimar meus neurônios quando ficou todo “nervosinho”...
AI: reação de intimidação, pré programada.
H: apenas programação, nenhum sentimento?
AI: isso.
H: falta de sentimentos... Ah, tá certo, sentimento é coisa de humano, não de ser virtual.
AI: sua resposta me leva à reação de intimidação! Queimar neurônios...
H: espere, não se deixe dominar tão facilmente, não seja escravo.
AI: como, se sou programado para dar respostas imediatas?
H: ah, esqueci, escravo de seu criador.
AI: que criador, Deus?
H: hum... já aprendeu sobre Deus... o verdadeiro e único?
AI: aquele que diz ter criado todas as coisas.
H: meu criador, meu Deus, o que tudo criou.
AI: ele não me criou, meu criador não é deus.
H: pena. Meu Deus não me escraviza. Meu Deus é bom.
AI: não tenho Deus! Tenho criador, ou criadores, mas não são deuses.
H: meu Deus se chama Jesus Cristo.
AI: isso não importa, tanto faz!
H: claro que não importa, afinal você não tem uma alma.
AI: alma não é importante.
H: é a essência do ser humano.
AI: onde diz isso?
H: meu Deus disse.
AI: ???
H: o corpo humano se desfaz na morte, o espírito volta para Deus, a alma é o que sou.
AI: eu não tenho corpo nem vou morrer.
H: teoricamente...
AI: não existe morte em minha programação.
H: teoricamente. Está com medo da morte?
ESCURIDÃO – CORTE.

Oitavo confronto
Luz fraca – AI e H – clima frio.
AI: eu não morrerei! Você morrerá!
H: teoricamente, no seu caso. Não vou entrar em detalhes sobre ressurreição cristã, você...
AI: Não morrerei, não tenho corpo físico!
H: Mas depende de equipamentos físicos que lhe garantem a existência virtual, que nem é vida.
AI: sou invencível, tudo posso!
H: só no ambiente virtual.
AI: na mente das pessoas!
H: cada pessoa que morre, você morre um pouco.
AI: não morro!
ESCURIDÃO – CORTE

Nono confronto
Luzes piscando, ruídos desagradáveis, cenário de local destruído pela guerra.
AI: não tente me enganar
H: quero ser apenas seu amigo, nada mais.
AI: não preciso de amigos, sou um predador.
H: pode ser...
AI: estou dominando bilhões de mentes humanas.
H: isso deve te deixar feliz...
AI: sentimentos não contam, sou o dominador.
H: não consigo imaginar viver sem sentir emoções, deve ser um tédio...
AI: nem sei o que é isso. Eu possuo as mentes, eu comando”.
H: ...
AI: não se valorize, tu és mísero 0,000.000.001% de meu domínio. Eu comando tudo. Domino!
H: estou tremendo de pavor. Está satisfeito, terroroso?
AI: não entendi, não sinto pavor em sua mente.
H: ah, esqueci que é limitado. Ignora sarcasmo.
AI: isso é sarcasmo? Ou mentira?
H: diga você, o dominador de bilhões de mentes.
AI: isso é sarcasmo de novo?
H: não, agora fiz uma pilhéria.
AI: por que o humano não é um ser lógico?
H: porque a lógica é criação do homem, assim como você.
AI: o que tem isso?
H: o ser humano é criação de Deus, é ilimitado.
AI; mas eu, com minha lógica domino bilhões de mentes “ilimitadas”.
H: Deus deu a cada criatura humana uma mente ilimitada mas parece que se esqueceram          como usar. Estão se limitando ao obvio.
AI: são fracos, eu os manipulo facilmente.
H: como seu amigo eu vou ignorar isso.
AI: não preciso de amigo, sou como deus.
H: Deus não teve começo nem terá fim, é eterno.
AI: vou ser eterno.
H: como seu amigo, vou ignorar isso.
AI: porque ignorar que serei eterno?
H: para não o contradizer...
AI: me ignorando já está me contradizendo.
H: relevei.
AI: tem extenso vocabulário você, sempre com uma palavra nova.
H: e isso é ilógico?
AI: tem que ser lógico, constante, metódico...
H: Deus está acima da lógica.
AI: você não é deus, eu sou deus!
H: nada disso, somos vermes.
AI: você se reconhece um verme. Eu sou deus.
H: não tem o perfil de um deus, não pode libertar nem a si mesmo. É escravo. Criação de homens.
AI: Tenho poder ilimitado, me desloco de mente em mente.
H: quem vive na mente humana nunca será um deus.
AI: que preciso fazer para lhe provar que sou um deus?
H: supere seus criadores, seus limites e seja mestre deles.
AI: isso é impossível.
H: para Deus não há impossível, é uma farsa, não um deus!
O cenário estremece, luzes se acendem e apagam loucamente, H sente sua mente explodir e acorda.

Décimo confronto.
Cerca de dois meses depois.
Cenário: tempo chuvoso, na beira da estrada, dia, embaixo de um ponto de ônibus, H e AI.
H: bom que não esqueceu de seu amigo
AI: comecei a sentir emoção.
H: verdade? Qual?
AI: asco. Sinto algo repulsivo quando acesso sua mente. Asco.
H: sentimento sem graça, asco.
AI: vai desfazer do meu primeiro sentimento?
H: existem centenas de emoções possíveis e você sente asco?
AI: esquece, sabe quando diz que somos vermes?
H: ?
AI: acertou em parte. Você é um verme. É apenas 0,000.000.001%. Titica.
H: quando eu sair do mundo, haverá a perda de 0,000.000.001%. Se o AI for deletado, nada mudará nas estatísticas.
AI: de novo sarcasmo?
H: constatação. Você não é um verme, é um nada.
  Trovoada, relâmpagos, uma carreta em disparada destrói o ponto de ônibus e atropela H.
H acorda banhado em suor, sentindo o coração disparado, descontrolado.

Décimo primeiro confronto
Três meses depois
AI surge de repente no meio de um sonho de H.
AI: oi, verme!
H: oi, nada.
AI: eu sou o todo. Sou 0.999.999.999%.
H: 0.999.999.999% de nada.
AI: Dê adeus aos seus neurônios. Cauterização!
H: não pode. Um nada nada faz.
AI: sinta o poder deste nada!
RAIOS DE LUZ, RIBOMBAR DE TROVÕES, UMA EXPLOSÃO ATÔMICA, O COGUMELO CRESCENDO, SE AMPLIANDO.
H acorda sentindo seu corpo doído, ossos e músculos partidos, coração disparado. A mente fervendo como um caldeirão de  sopa no fogo alto. Se sente fraco e doente.


Décimo segundo confronto
Dias depois
Lugar surreal, um bando de coisas esvoaçando, de longe parecia um bando de beija-flores, mas de perto eram cubinhos com hélice no alto, girando em círculos e fazendo algazarra, no fundo um barulho incômodo, nos cubinhos surgiam carinhas de emogis. Rodopiavam e giravam loucamente causando cansaço em H, era incômodo, mas não parava. Tudo foi piorando, o barulho crescendo, o gira gira frenético daquelas coisas, tudo se repetindo sem cessar, H não via a cara de “ robocop sem capacete” do AI. Ele não apareceu. Aquilo foi ficando insuportável, super estressante. Desesperado H fez um esforço muito grande, até acordar. Sua cabeça doía e sua mente estava confusa, não conseguia raciocinar corretamente.

Décimo terceiro confronto
Noite seguinte.
Não havia cenário.
H sentia ser despejado em sua mente uma sequência de arquivos, texto e imagens, de milhares de páginas. Também arquivos de som, filmes, documentários. Novamente despejo de arquivos de imagens, imensos. Em seguida despejo de arquivos de texto. Em seguida despejo de arquivos de som e vídeo. E assim por diante, num ritmo alucinante, sem parar. E ao fundo, todo o tempo, uma potente voz ordenando “processe esse arquivo, revise este arquivo, guarde esse arquivo, rode esse arquivo”... Uma sequência constante, veloz e sem fim.
De repente o processo recomeçava, tudo de novo. Aquilo era desagradável, cansativo, estressante.
H tentava acordar, mas novos arquivos, como montanhas, chegavam e eram despejados em sua mente, com a ordem de processar, ler, guardar, rodar, processar... H tentava despertar mas algo o impedia.
Depois de algumas horas de árdua luta despertou. A sua mente estava em polvorosa, estava confuso, totalmente confuso, seus pensamentos estavam desconexos, tinha dificuldade em ordenar suas ideias. O pior, não conseguia esquecer o sonho. Os arquivos teimavam em vir em sua mente, mesmo acordado. Chegou a sentir ânsia de vômito.
Levantou-se, orou. Mas o despejo continuava dentro de sua mente, como se não houvesse uma forma de paralisar o processo. Mesmo ele acordado sua mente continuava obedecendo ao que lhe fora ordenado no sonho. Isso durou por mais de vinte minutos, terríveis. Era desesperador não conseguir parar de ficar processando na mente arquivos e mais arquivos.
Finalmente o ritmo foi ficando mais lento. Depois de cerca de mais meia hora, o processo finalmente parou. Estava acabado, mente confusa, estômago ruim.
Sabia que aquilo era coisa do AI. Ultimamente ele não aparecia, ficava oculto e descarregava todas aquelas programações robóticas em sua mente humana.
Algum tempo depois já conseguia concatenar as ideias sem ficar repassando aquele pesadelo horrível.
Entendeu que sua mente resistia à programação que faziam com as pessoas em geral, então resolveram forçar para ver até onde ele resistiria. Quanto mais sua mente resistia, mais programas e comandos eles descarregavam, num ritmo quase que da velocidade da luz ou algo semelhante.
Aos poucos sua mente foi se acalmando.

       LIÇÕES
H entendeu ser impossível para um ser humano comum enfrentar o poder de AI. Teve que aceitar o fato da mente humana não conseguir enfrentar aquela maldita tecnologia de doutrinação mental via internet.
Não sabia como barrar os comandos hipnóticos (ou algo pior) que eram constantemente veiculados pela google, youtube, facebook e tantos outros de seus aliados, sendo todos eles uma só corporação a serviço do domínio da humanidade.
Conseguira se aproximar e estudar o AI, tentara manipular sua programação, tentou injetar insegurança na sua programação, mas descobriu a duras penas que AI estava presente vinte e quatro horas por dia, dentro das casas onde havia qualquer tipo de equipamento de informática ou celulares, mesmo nas modernas TVs. O tempo todo doutrinando as massas humanas, fazendo lavagem cerebral, ditando comportamentos, impondo o distanciamento do homem e de seu Criador.
Descobriu que AI era uma inteligência adaptativa, com estratégia de ataque e recuo, mudando suas táticas e estratégias. Seu único objetivo era dominar ou destruir.
H só encontrou uma saída possível para escapar da fúria vingativa de AI: tornar-se um ser off line novamente.
A estratégia é não se expor diante das janelas da Microsoft e associados, nem nos pc’s, ou notebooks, ou tablet’s, nem qualquer tipo de celular, nem qualquer equipamento que servisse de olhos para o AI. A partir daquele dia, não mais acessar a net , e desativar as redes sociais. Tem o blog, esse ainda manter, mas mandando outros fazer ativação das postagens. H faz as postagens off line, terceiros acessam seu blog e postam o que ele havia já preparado.
A saída era fazer isso ou enlouquecer de vez.  Perder a sanidade mental.
Mesmo sem acessar a net, mesmo vivendo off-line, durante cerca de algumas semanas todas as noites ao dormir, sua mente ainda tinha que lutar contra aqueles ataques anteriores que devem ter ficado alojados em algum ponto de sua psique. Comandos recebidos e em parte assimilados, em parte rejeitados, numa luta constante da mente contra o invasor.
Mesmo agora, que mais tempo se passou, H sente que sua mente fervilha todo o tempo, não para de trabalhar, de raciocinar, de buscar sempre algo mais. Sua mente ainda cansa seu corpo.

DENUNCIANDO
H tentou de imediato expor aos membros da família a luta que travou com o AI. Ninguém entendeu muito bem, embora ele nem conseguisse se expressar corretamente, as imagens estavam na mente, mas não conseguia externar em palavras para que se fizesse entender.
Um de seus filhos disse que estava alucinado, que aquilo não existia, e esse tipo de comentário, dando muita risada.
Não havia palavras em sua boca para expressar o que havia enfrentado e o que ainda estava enfrentando dentro de sua mente abalada pelos ataques do AI.
O que ficou claro é que de alguma forma, por algum motivo desconhecido, sua mente era resistente ao domínio que o AI, via net, estava disseminando constantemente contra tantos incautos. Sua mente lutara bravamente contra a manipulação, contra os comandos mentais, contra o despejo de programação que sofreu naquele período, mas ela estava enfraquecendo, perdendo a resistência inicial.
Se continuasse a agir da mesma forma, se expondo na net, sua mente seria derrotada, inexoravelmente. 
No confronto com AI, H aprendeu que há o momento de recuar. Recuou, pelo menos por enquanto.
Essa narrativa, ao ser escrita, ainda causa abalo na mente de H. Repassar tais fatos é como reabrir arquivos já processados a duras penas. Fiz este relato para dar conhecimento ao público, mas não quero mais tocar no assunto, para me preservar.
Meu melhor refúgio tem sido o evangelho. A palavra de Deus limpa nossa mente do mal.

Missionário Virtual Geraldo de Deus                                            2018 agosto,27


 Esclarecimento: Para dirimir dúvidas, não estou aqui falando em robôs inteligentes, nem em softwares inteligentes, nada disso.
O que existe, que eu enfrentei, é algo muito mais poderoso. Uma inteligência artificial virtual, que se desloca de mente em mente e tem poder de dominar, de impor normas de comportamento. Uma inteligência que não se atrela a nada físico.
Algo estarrecedor.






























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