MÚSICA
JOÃO 8:32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Se não estou muito enganado, a maioria
das pessoas conhece bem pouco de música. É importante conhecer corretamente
um assunto que tem tanto a ver com o povo de Deus, que usa a música como forma
de louvor, adoração e evangelização.
Abaixo faço um apanhado sobre alguns
tópicos referentes à música de uma forma geral e no final uma análise da música
gospel e suas implicações na vida do cristão.
É algo bem superficial, mas importante para a gene analisar e meditar no assunto.
Handel foi um compositor ligado à adoração de Deus
História da Música
Quando ouvimos uma música executada por uma orquestra, o termo música
clássica é empregado em dois sentidos diferentes. As pessoas às
vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música dividida
em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’.
Para o estudioso ou musicólogo, entretanto, ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso: é a música composta entre 1750 e 1810, que inclui a música de Haydn, Mozart, Beethoven e outros.
As composições de outros autores, não podem ser consideradas clássicas. Ouvir Bach ou Vivaldi significa dizer que estamos ouvindo música barroca, se referirmos a Chopin, Verdi ou Wagner estaremos ouvindo música do período romântico.
Se quisermos generalizar, podemos dizer que gostamos de música Erudita.
Estudemos um pouco mais...
Não falaremos da música dita popular
com as suas várias definições, pois essas podem levar o sujeito a estados de
muita alegria ou mesmo de grande depressão. Aquelas que falam do amor entre
homem e mulher podem ilustrar o que estamos querendo dizer. Podem causar
entusiasmo de alegrias ou levar o ouvinte a cometer erros em nome desse amor;
pode elevar o sentimento como, pode também rebaixá-lo a ponto de deixá-lo na
sarjeta.
A música Erudita em todos os seus
períodos tende a levar o ouvinte ao equilíbrio, pois, uma onda sonora causa
mudanças na pressão do ar na medida em que se move através dele. Desta forma,
quando os temas musicais fluentes, diminuem a velocidade da pulsação do coração
e da respiração, você mergulha em um mundo de harmonia que lhe transmite paz,
tranquilidade e relaxamento.
Composições cheias de tranquilidade
evocam as imagens que vão até as fronteiras de sua percepção, comovendo você
profundamente. Por isso, quando você ouve um “canto Gregoriano” ou uma música
mais tranquila (harmônica), você tende a se acalmar e a entrar num estado de
relaxamento e reflexão. Por isso, muitas pessoas ao ouvirem música dessa
natureza sentem sonolência devido ao relaxamento dos músculos provocado pelo ar
rarefeito.
Há alguns anos atrás, vimos no programa
Fantástico da TV Globo uma pesquisa feita por cientistas nos Estados Unidos,
onde eles colocaram dentro de quartos separados, plantas com flores que tinham
sido germinadas, crescidas e dado flores ao mesmo tempo. Em um ambiente, as
plantas ouviam músicas barrocas e no outro, as plantas ouviam música do tipo
rock metal. Após vinte e quanto horas e com o acompanhamento de quadros feitos
pela câmera, pudemos observar, na medida em que o tempo passava que as que
ouviam rock foram murchando e as outras ficaram mais viscosas como se
estivessem mais alegres.
Divaguemos um pouco mais sobre a música
erudita para melhor compreensão:
Entre os vestígios remanescentes das grandes civilizações da
antiguidade, foram encontrados testemunhos escritos em registros pictóricos e
escultóricos de instrumentos musicais e de danças acompanhadas por música. A
cultura sumeriana, que floresceu na bacia mesopotâmica vários milênios antes da
era cristã, incluía hinos e cantos salmodiados em seus ritos litúrgicos, cuja
influência é perceptível nas sociedades babilônica, caldéia e judaica que se
assentaram posteriormente nas áreas geográficas circundantes. O antigo Egito,
cuja origem agrícola se evidenciava em solenes cerimônias religiosas que
incorporavam o uso de harpas e diversas classes de flautas, alcançou também
alto grau de expressividade musical.
Na Ásia onde a influência de filosofias e correntes religiosas como o
budismo, o xintoísmo, o islamismo etc. foi determinante em todos os aspectos da
cultura; os principais focos de propagação musical foram as civilizações
chinesa, do terceiro milênio antes da era cristã e indiana.
O ocidente europeu possuía uma tradição pré-histórica própria. É bem
conhecido o papel preponderante assumido pelos druidas, sacerdotes, bardos e poetas, na organização das
sociedades celtas pré-romanas.
A tradição musical da Anatólia, porém,
penetrou na Europa através da cultura grega, cuja elaborada teoria musical
constituiu o ponto de partida da identidade da música ocidental, bastante
diversa da do Extremo Oriente.
A música americana pré-colombiana possui acentuado parentesco com a
chinesa e a japonesa em suas formas e escalas, o que se explica pelas migrações
de tribos asiáticas e esquimós através do estreito de Bering, em tempos remotos.
Finalmente, a cultura musical africana não árabe peculiariza-se por complexos
padrões rítmicos, embora não apresente desenvolvimento equivalente na melodia e
na harmonia.
Ao redor de 500 anos D.C. a civilização ocidental começou a emergir do
período conhecido como A Idade Escura. Durante os próximos 10 séculos, a Igreja
católica recentemente emergida dominaria a Europa, enquanto administrando
justiça, instigando "as Cruzadas Santas" contra o leste,
estabelecendo Universidades, e geralmente ditando o destino da música, arte e
literatura.
Dessa forma classificou a música conhecida como canto gregoriano
que era a música aprovada pela Igreja. Muito posterior, a Universidade de Notre
em Paris viu a criação de um tipo novo de música chamada organum. Foi cantada a
música secular por toda parte na Europa pelos trovadores e trouvères de França.
E foi durante a Idade Media que a cultura ocidental viu a chegada do primeiro
grande nome em música, o de Guillaume
Machaut.
Diante do exposto, podemos dividir a história da música em períodos
distintos, cada qual identificado por um estilo. É claro que um estilo musical
não se faz da noite para o dia. É um processo lento e gradual, sempre com os
estilos sobrepondo-se uns aos outros. Mas, para efeito de classificação,
costuma-se dividir a História da Música do Ocidente em seis grandes períodos:
Música Renascentista 1451 - 1600
|
Música Barroca 1601 - 1750
|
Música Clássica 1751 - 1810
|
Música Romântica 1811 - 1900
|
Música Moderna - 1901
em diante
|
Música Medieval
Durante muito tempo, a música foi cultivada por transmissão oral, até
que se inventou um sistema de escrita. Por volta do século IX apareceu, pela
primeira vez, a pauta musical. O monge italiano Guido
d’Arezzo (995 - 1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas. O
sistema é usado até hoje no canto gregoriano.
A utilização do sistema silábico de dar nome às notas deve-se também ao
monge Guido d'Arezzo e
encontra-se numa melodia profana, hino que os meninos cantores entoavam ao
padroeiro dos músicos São João Batista, para que os protegesse da rouquidão,
cada linha da qual começava com uma nota mais aguda que a anterior. Associou à
melodia a um texto sagrado em Latim, cuja primeira sílaba de
cada linha podia dar o nome de cada nota da escala musical.
Ut queant laxit
Ressonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solvi polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes
Ressonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solvi polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes
Cuja tradução é: Para que nós, servos, com nitidez e língua
desimpedida, o milagre e a força dos teus feitos elogiemos, tira-nos a grave
culpa da língua manchada São João.
Durante o século XIX, o sistema de Guido foi adaptado para transformar-se no sol - fá tônico dos nossos dias, e usado para ensinar não músico a cantar música coral. Foi nessa época que alguns tons foram reformulados de modo a facilitar o canto. Ut tornou-se DÓ e SA tornou-se SI (iniciais de Sancte Ioannes)
O tipo de música mais antigo que conhecemos consiste em uma única linha
melódica cantada, sem qualquer acompanhamento. Este estilo é o chamado
Cantochão ou Canto Gregoriano. Com o passar do tempo acrescentou-se outras
vozes ao cantochão, criando-se as primeiras composições em estilo coral.
Além do Cantochão, cantado nas igrejas, produziam-se na Idade Média
muitas danças e canções. Durante os séculos XII e XIII houve intensa produção
de obras em forma de canção, composta pelos trovadores, poetas e músicos do sul
da França e Itália.
As danças eram muito populares em festas e feiras e podiam ser tocadas
por dois instrumentos, com um grupo mais numeroso. Os instrumentos que
acompanhavam estas danças incluíam: a viela (antepassado da família do
violino), o alaúde, flautas doces de vários tamanhos, gaitas de foles, o
trompete reto medieval, instrumentos de percussão ( triângulos, sinos,
tambores).
Perotin
- século XII
Leonen
- século XII
Guido
d’Arezzo 995/ 1050
Philippe
de Vitry 1290 - 1361
Guillaume
de Machaut - 1300/ 1377
John
Dunstable - 1385/1453
|
Música Renascentista
O período da Renascença se caracterizou, na História da Europa
Ocidental, sobretudo pelo enorme interesse ao saber e à cultura,
particularmente a muitas ideias dos antigos gregos e romanos.
Foi também uma época de grandes descobertas e explorações, em que Vasco
da Gama, Colombo, Cabral e outros exploradores estavam fazendo suas viagens,
enquanto notáveis avanços se processavam na Ciência e Astronomia.
Os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música
profana ( música não religiosa), inclusive em escrever peças para instrumentos,
já não usados somente para acompanhar vozes. No entanto, os maiores tesouros
musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito como
polifonia coral ou policoral e cantados sem acompanhamento de instrumentos.
A música renascentista é de estilo polifônico, ou seja, possui várias
melodias tocadas ou cantadas ao mesmo tempo.
Música vocal
Na Basílica de São Marcos, em Veneza, havia dois grandes órgãos e duas
galerias para coro, situadas em ambos os lados do edifício. Isso deu aos
compositores a ideia de compor peças para mais de um coro, chamadas policorais.
Assim, uma voz vinda da esquerda é respondida pelo coro da direita e vice
versa. Algumas das peças mais impressionantes são as de Giovani
Gabrielli ( 1555 - 1612), que escreveu corais para dois e três grupos.
Os Motetos eram peças escritas para no
mínimo quatro vozes, cantados geralmente nas igrejas. Os Madrigais eram canções
populares escritas para várias vozes e que se caracterizam-se por não ter
refrão. De grande sucesso nas Inglaterra do século XVI, passaram a ser cantados
nos lares de todas as famílias apaixonadas por música.
Música instrumental
Até o começo do século XVI, os compositores usavam os instrumentos
apenas para acompanhar o canto, contudo, durante o século XVI, os compositores
passaram a ter cada vez mais interesse em escrever música somente para
instrumentos.
Em muitos lares, além de flautas, alaúdes e violas, havia também um
instrumento de teclado, que podia ser um pequeno órgão, virginal ou
clavicórdio. A maioria dos compositores ingleses escreveu peças para o
virginal. No Renascimento surgiram os primeiros álbuns de música, só para
instrumentos de teclados.
Muitos instrumentos, como as
charamelas, as flautas e alguns tipos de cornetos medievais e cromornes
continuavam populares. Outros, como o alaúde, passaram por aperfeiçoamentos.
Principais
compositores renascentistas
William
Byrd - 1542/ 1623
Josquin
des Préz - 1440/1521
Giovanni
Pierluigi Palestrina
- 1525/ 1594
Giovanni.
Gabriel - 1555/ 1612
Cláudio
Monteverdi - 1567/ 1643
|
Música barroca
A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa, significando
pérola ou joia no formato irregular. De início era usada para designar o estilo
de arquitetura e da arte do século XVII, caracterizado pelo excesso de
ornamentos. Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos músicos para
indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do
oratório até a morte de J. S. Bach.
Neste link temos um exemplo da música de Bach: https://youtu.be/2CM_J3r-Nt4
Neste link temos um exemplo da música de Bach: https://youtu.be/2CM_J3r-Nt4
A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e sonoridades fortes com suaves.
Música vocal
Orfeu, do compositor
Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607 é a primeira grande ópera. Ópera
é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera
de Montiverdi possuía uma orquestra formada de 40 instrumentos variados,
inclusive com violinos, que começavam a tomar lugar das violas.
Alessandro Scarlatti foi o mais popular compositor
italiano de óperas. Na França os principais compositores de óperas foram Lully
e Rameau .
Nascido na mesma época da ópera, o Oratório é outra importante forma de música
vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias extraídas da Bíblia.
Com o passar do tempo os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egito, Sansão e o famoso Messias e muitos outros.
Com o passar do tempo os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egito, Sansão e o famoso Messias e muitos outros.
As Cantatas são oratórios em miniaturas
e eram apresentados nas missas.
Música instrumental
Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter
importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No
início a palavra ‘orquestra’ era usada para designar um conjunto formado ao
acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o
aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com
que a seção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos
passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam
outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos.
Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do
cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas
formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suíte e o
concerto.
Principais
compositores Barrocos
A
Corelli - 1653/ 1713
A Scarlatti - 1660/ 1755
A Vivaldi - 1678/ 1741
D Scarlatti - 1685/ 1757
Henry Purcell - 1659/1695
George Philipp Telemann -
1681/1767
J. S. Bach - 1685/ 1750
J. F. Haendel - 1685/ 1759
Jean-Philippe Rameau - 1683/ 1764
José
Antônio Carlos Seixas - 1704/ 1742
|
Música clássica
Conforme dissemos outrora, algumas
pessoas às vezes, usam a expressão ‘música clássica’ considerando toda a música
dividida em duas grandes partes: ‘clássica’ e ‘popular’, entretanto, para
o estudioso ou musicólogo, a ‘Música Clássica’ tem sentido especial e preciso:
é a música composta entre 1751 e 1810.
Música instrumental
A Música Clássica mostra-se refinada e
elegante e tende a ser mais leve, menos complicada que a Romântica e seguintes.
Os compositores procuraram realçar a beleza e a graça das melodias. A Orquestra
está em desenvolvimento. Os compositores deixaram de usar o cravo e
acrescentaram mais instrumentos de sopro.
Durante o Período Clássico, a música instrumental passou a ter maior
importância que a vocal. Nesta época criou-se a Sonata. É uma obra com vários
movimentos para um ou mais instrumentos.
A Sinfonia é, na realidade, uma sonata para orquestra. Seu número de
movimentos passam a ser quatro: rápido - lento - Minueto - muito rápido. Haydn, Mozart e Beethoven foram
os maiores compositores de sinfonias do Classicismo.
O Concerto consiste em uma composição para um instrumento solista contra
a massa orquestral. Tem três movimentos: rápido - lento - rápido.
Muitas obras foram escritas para o piano forte, em geral chamado piano
para abreviar. Bartolomeu Cristfori, construtor de cravos italiano, por volta
de 1700 já havia concluído a fabricação de pelo menos um destes instrumentos.
Enquanto as cordas do cravo são tangidas por bicos de penas, o piano tem suas
cordas percutidas por martelos, cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a
pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder de expressão
e abriria uma série de possibilidades novas.
No começo o piano custou para se tornar popular porque os primeiros
modelos eram muito precários. Mas, no final do século XVIII o cravo já havia
caído em desuso, substituído pelo piano.
A serviço da alta nobreza, o músico não passava de um criado que, depois
de fornecer música para fundo de jantares e conversas, ia jantar na cozinha com
os demais empregados da casa. Para agradar seus patrões, precisava seguir as
tradições musicais. Em sua obra respeitava e refletia as emoções da corte. A
imaginação criadora não seria bem vinda se representasse a quebra das
estruturas tradicionais. Haydn aceitou esse trato e cumpriu suas obrigações.
Mozart não aceitou estes limites e pagou um preço alto pela obstinação em se manter fiel à seus princípios. As cortes o relegaram ao esquecimento e o deixaram morrer como um mendigo.
Beethoven foi o primeiro a decidir que não devia obrigações a ninguém e exigiu ser respeitado como artista. Nascia, com Beethoven, o pensamento romântico.
Mozart não aceitou estes limites e pagou um preço alto pela obstinação em se manter fiel à seus princípios. As cortes o relegaram ao esquecimento e o deixaram morrer como um mendigo.
Beethoven foi o primeiro a decidir que não devia obrigações a ninguém e exigiu ser respeitado como artista. Nascia, com Beethoven, o pensamento romântico.
Principais
compositores Clássicos
Carl P. E.
Bach 1714 - 1788
Gluck 1714 - 1787
Hayden 1732 - 1809
W. A. Mozart 1756 - 1791
Ludwig Van Beethoven
1770 - 1827
Joaquim
A. de Mesquita -1746/1805
Padre
José Maurício N. Garcia1767/1830
Antonio
Soler Ramos - 1729/1783
Muzio
Clemente- 1729/1783
Antônio
Carlos Gomes
|
Música romântica
Os compositores clássicos tinham por objetivo atingir o equilíbrio entre
a estrutura formal e a expressividade. Os românticos vieram desequilibrar tudo.
Eles buscavam maior liberdade de forma, a expressão mais intensa e vigorosa das
emoções, frequentemente revelando seus pensamentos mais profundos, inclusive
suas dores. Muitos compositores românticos eram ávidos leitores e tinham grande
interesse pelas outras artes, relacionando-se estreitamente com escritores e
pintores. Não raro uma composição romântica tinha como fonte de inspiração um
quadro visto ou um livro lido pelo compositor.
Dentre as muitas ideias que exerceram enorme fascínio sobre os
compositores românticos temos: terras exóticas e o passado distante, os sonhos,
a noite e o luar, os rios, os lagos e as florestas, as tristezas do amor,
lendas e contos de fadas, mistério, a magia e o sobrenatural. As melodias
tornam-se apaixonadas, semelhantes à canção. As harmonias tornam-se mais ricas,
com maior emprego de dissonâncias.
Durante o Romantismo houve um rico florescimento da canção,
principalmente do Lied ( ‘canção’ em alemão) para piano e canto. O primeiro
grande compositor de Lieder ( plural de Lied ) foi Schubert .
As óperas mais famosas hoje em dia são as românticas. Os grandes
compositores de óperas do Romantismo foram os italianos Verdi e
Rossini e na Alemanha, Wagner. No
Brasil, destaca-se Antônio Carlos Gomes com suas óperas O Guarani, Fosca, O Escravo,
etc.
A orquestra cresceu não só em tamanho, mas também em abrangência. A
seção dos metais ganhou maior importância. Na seção das madeiras adicionou-se o
flautim, o clarone, o corne inglês e o contrafagote. Os instrumentos de
percussão ficaram mais variados.
O Concerto romântico usava grandes orquestras; e os compositores, agora
sob o desafio da habilidade técnica dos virtuoses, tornavam a parte do solo
cada vez mais difíceis.
Até a metade do século XIX, toda a música fora dominada pelas
influências alemãs. Foi quando compositores de outros países, principalmente os
russos, passaram a ter a necessidade de criar a sua música. Inspiravam-se nas
músicas folclóricas e lendas de seus países. É o chamado Nacionalismo Musical.
No século XIX o piano passou por diversos melhoramentos. Quase todos os
compositores românticos escreveram para o piano, mas os mais importantes
foram: Schubert, Mendelssohn, Chopin, Schumann, Liszt e Brahms.
Embora em meio às obras destes compositores se encontrem sonatas, a preferência
era para peças curtas e de forma mais livre.
Havia uma grande variedade, entre elas as danças como as valsas, as
polonaises e as mazurcas , peças breves como o romance, a canção sem palavras,
o prelúdio, o noturno, a balada e o improviso.
Outro tipo de composição foi o Étude (Estudo), cujo objetivo era o
aprimoramento técnico do instrumentista. Com efeito, durante esta época houve
um grande avanço nesse sentido, favorecendo a figura do Virtuoso: músico de
concerto, dotado de uma extraordinária técnica. Virtuosos como o violinista
Paganini e o pianista Liszt eram
admirados por plateias assombradas.
Principais compositores Românticos
Gustav
Mahler - 1860/1911
Moritz
Moszkowki - 1854/1925
Geuseppe
Verdi - 1813/1901
Sergei
V. Rachmaninov - 1873/1943
Louis
Hector Berlioz - 1803/1869
F.Schubert
1797 - 1828
F. Mendelssohn 1809 - 1847
F. Chopin 1810 - 1849
R. Schumann 1810 - 1856
F.Liszt 1811 - 1886
R. Wagner 1813 - 1883
J. Brahms 1838 - 1897
Tchaikovsky
1840 - 1893
|
Música moderna
A história da música no século XX constitui uma série de tentativas e
experiências que levaram a uma série de novas tendências, técnicas e, em certos
casos, também a criação de novos sons, tudo contribuindo para que seja um dos
períodos mais empolgantes da história da música.
Enquanto a música nos períodos anteriores podia ser identificada por um
único e mesmo estilo, comum a todos os compositores da época, no século XX ela
se mostra como uma mistura complexa de muitas tendências. A maioria das
tendências compartilham uma coisa em comum: uma reação contra o estilo
romântico do século XIX. Tal fato fez com que certos críticos descrevessem a
música do século XX com "anti-romântica". Dentre as tendências e
técnicas de composição mais importantes da música do século XX encontram-se:
Impressionismo
|
Nacionalismo
do Séc. XX
|
Expressionismo
|
Música
Concreta
|
Serialismo
|
Música
Eletrônica
|
Influências
do Jazz
|
Neoclassicismo
|
Música
Aleatória
|
Atonalidade
|
No entanto, se investigarmos melhor estas composições, encontraremos uma
série de características ou marcas de estilo que permitem definir uma peça como
sendo do século XX. Por exemplo:
Melodias: São curtas e fragmentadas, angulosas, em lugar das longas
sonoridades românticas. Em algumas peças, a melodia pode ser inexistente.
Ritmos: Vigorosos e dinâmicos, com amplo emprego dos sincopados; métricas
inusitadas, como compassos de cinco e sete tempos; mudança de métrica de um
compasso para outro, uso de vários ritmos diferentes ao mesmo tempo.
Timbres: A maior preocupação com os timbres leva a inclusão de sons
estranhos, intrigantes e exóticos; fortes contrastes, às vezes até explosivos;
uso mais enfático da seção de percussão; sons desconhecidos tirados de
instrumentos conhecidos; sons inteiramente novos, provenientes de aparelhagens
eletrônicas e fitas magnéticas.
Compositores do século XX
Igor
Stravinsky - 1882/1971
Cláudio
Santoro - 1919/1989
Sergei
Prokofiev- 1891/1953
Marlo
Nobre de Almeida - 1939/
Francisco
Mignone - 1897/1986
Edino
Krieger
Cézar
Guerra Peixe - 1914/1993
Radamés
Gnatalli - 1906/1988
Alberto
Evaristo Ginatera - 1919/1983
Oscar
Lorenzo Fernandez - 1897/1948
C.
Debussy 1862 - 1918
Schoenberg 1874 - 1951 1951
M. Ravel 1875 -1937 -
B. Bartók 1881 - 1945-
A.
Berg 1885 - 1945 -
H.
Villa- Lobos 1887 - 1959
|
FONTE : oliver.psc.br
E como está a música no Brasil do século XXI?
O IBOPE fez um estudo junto as principais capitais e
regiões metropolitanas e concluiu que 73% da população ouviram rádio nos
últimos 7 dias. Alem de traçar o perfil dos ouvintes brasileiros, o instituto ainda divulgou os ritmos de música que são mais tocados no País. Confira os dez mais:
.
.
1. Sertanejo: 58% dos entrevistados ouviram este nos últimos 7
dias
2. MPB:
47%
3. Samba/Pagode: 44%
4. Forró:
31%
5. Rock:
31%
6. Música Eletrônica: 29%
7. Música Gospel: 29%
8. Axé:
26%
9. Funk:
17%
10. Country: 12%
Fonte: IBOPE
Fonte: IBOPE
OPINIÃO DE UM CONHECIDO COMPOSITOR E CANTOR BRASILEIRO
“É só sertanejo,
pagode. O Brasil emburreceu devido à monocultura",
diz Guilherme Arantes
..."Existe
esse cenário de balada em um país infantilizado como Brasil, um país que perdeu
a profundidade. Agora é uma coisa rasa, é só festa. É só sertanejo, pagode. É
só cana, laranja e boi. O Brasil emburreceu devido à monocultura", disse.
O raciocínio do compositor se
alongou em mais de uma hora de conversa, em que ele teorizou que a monotonia
invadiu não só as paradas de sucesso, mas todo o país. Na parte cultural, no
entanto, algo começou a mudar quando um grupo de "excluídos", que
antes consumiam o que "a TV aristocrata produzia", passou a
determinar o dial da rádio e o tema das novelas.
"Trinta anos depois, eu dou o troco. O rock masculino ficou para trás, hoje são um bando de homem chato e machista. A transgressão mais forte foi a feminina"
"Trinta anos depois, eu dou o troco. O rock masculino ficou para trás, hoje são um bando de homem chato e machista. A transgressão mais forte foi a feminina"
"Foi uma inserção no
mercado de uma massa de excluídos. São goianos, são sertanejos, é o mundo da agro
música. Houve essa inclusão das festas populares. Você tem a ascensão de uma
classe média negra, que é quando surge o pagode; da classe média baiana, que dá
no axé; de Goiânia com o sertanejo, e agora com o Pará", explicou.
Mas, segundo ele, a inserção é
natural. "O Brasil canta música brasileira, antes de mais nada. O que é criticável é o
pragmatismo desse mundo globalizado. Nós temos regiões do país onde ninguém
sabe quem é Milton Nascimento"....
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________-__
Artigo sobre música brasileira
Erika de Souza Bueno*
Quarta-feira, 29 de outubro de 2014
As músicas de hoje são, em sua
maioria, destinadas apenas à dança. Mas nem
sempre foi assim. Já houve tempos em que elas se valiam mais de suas vibrações
para transmitir conteúdos que as palavras, sozinhas, não eram capazes de
passar.
Entre uma nota e outra, até mesmo o
silêncio denunciava a angústia de inúmeras pessoas que tiveram seus gritos de
socorro sufocados durante períodos obscuros da história do
Brasil. Elas, as poderosas músicas, já foram capazes de atrair multidões que
lutavam pela liberdade e pelo fim de um regime cruel, traduzindo em belíssimas
melodias os pensamentos de toda uma nação.
A falta de bons equipamentos nunca
foi capaz de impedir a voz daqueles que a utilizavam como protesto, estimulando
vidas que se deixavam desgastar em prol da liberdade de tantas outras. As
palmas, os assobios e os clamores invadiam as ruas e formavam música como nunca
antes tinha sido ouvida, deixando profundas marcas na pele e no coração
daquelas pessoas.
Como um poderoso produto cultural,
a música chegou aos nossos dias com características muito diferentes do que
pode ser observado na história brasileira. Os tempos mudaram, é fato, mas ainda
há muito para se lutar. É preciso tomar as rédeas e valorizar todos os
benefícios que foram conquistados para nós.
Com conteúdos destinados apenas para
dar prazer ao corpo por meio da dança, a música de hoje parece abandonar as
suas inegáveis potencialidades. Mas não é nada com ela, e sim com aqueles que a
produzem, visando atingir o maior número de pessoas possível. E atingem. As
pessoas hoje se satisfazem com apenas um ritmo dançante, não se preocupando com
o conteúdo e, muito menos, com a função inicial da música.
Ela é uma das grandes marcas de um tempo, de uma
época, de uma sociedade, e, por isso, merece ser mais bem-composta, mais
bem-apreciada, pois é uma das grandes representações do nosso amado Brasil. Mas
quem gritará por ela? Quem rogará por canções que denunciem as mazelas de
tantos brasileiros que parecem esquecidos pelo poder público? A educação,
certamente, pois é nela que a criança, o jovem e o adulto têm a oportunidade de
refletir sobre tudo o que os envolve diariamente.
No caminho para a casa, ao ir à
padaria da esquina, ao ligar a televisão, ao passar por alguma loja no centro
da cidade, enfim, a todo o momento todos nós estamos envolvidos pela música.
Esta, a exemplo do que aconteceu no passado, precisa fazer valer as suas mais
altas qualidades e características.
Unidos, sons, silêncios, vozes,
instrumentos e vibrações podem produzir sensações como as de um guerreiro, o
qual não se curva diante das formas impostas por políticas desumanas. Um
guerreiro como tantos outros que lutaram pela liberdade de que hoje
desfrutamos, liberdade que, infelizmente, tem sido muito utilizada de modo
equivocado.
A música, com todo o seu potencial,
precisa assumir-se novamente em suas funções para a promoção do bem, da paz, da
alegria e, enfim, da real liberdade.
* Erika de Souza Bueno,
editora do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br),
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Compilação de artigo da internet, blog DEMUSICABOA:
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
A indústria musical hoje no Brasil busca novidades
que agradam ao ouvido da população e da mídia em geral. Mas o que leva a uma
grave preocupação é que a boa música de algumas décadas atrás foi praticamente
esquecida pelas gravadoras e trocada por produções de baixa qualidade musical,
que facilmente agrada os ouvintes atualmente.
Composições vazias e sem conteúdo relevante é o que gera lucro para os empresários da música, logo o espaço que poderia ser divulgado novos talentos e relembrado grandes clássicos são exclusivos de artistas com qualidade musical totalmente limitada. Isso sem levar em consideração também o fato de que, músicos que possuem obras superiores tecnicamente, ou em qualquer outra questão, ficam sem espaço na grande mídia. Estes acabam restritos aos fãs mais fieis e a alguns ouvintes que buscam obras bem produzidas, os quais são, obviamente, mais sensatos que os adoradores do baixo nível.
Se for preciso citar alguns gêneros que entopem as rádios e emissoras de TV com lixos industriais, com certeza o faremos. Qualquer pessoa que consiga compreender algo totalmente básico em uma obra artística e não a aprecie apenas superficialmente, logo perceberá que o Funk brasileiro, o chamado Sertanejo Universitário, entre outros, espalham músicas sem nenhum conteúdo relevante. Porém o que acontece? A grande massa gera lucro para estilos como estes, deixando grandes composições de MPB e do velho Rock Nacional, principalmente da década de 70 e 80, cada vez mais esquecidos e menos valorizados.
Artistas que produzem “enlatados”, ou seja, obras que já vêm prontas e são fáceis de engolir, ganham inúmeros prêmios, como de melhor banda, melhor música, melhor cantor etc. E os dinossauros da música brasileira estão sendo fortemente abandonados por grande parte do público e pela mídia.
É necessário ressaltar também que o capitalismo além de matar muitas pessoas, está matando e quer enterrar, sem piedade, a boa música. Esta afirmação existe baseada principalmente em uma concepção, um dos fatores primordiais deste sistema, o dinheiro. Atualmente as gravadoras se preocupam essencialmente com o lucro, ao invés da qualidade das obras. Esta triste realidade acaba fazendo com que os artistas fiquem sem opções de escolha, em outras palavras, ou você aceita que o mais importante na música hoje é o lucro, ou contente-se com a cena underground.
Felipe Ferraz
Composições vazias e sem conteúdo relevante é o que gera lucro para os empresários da música, logo o espaço que poderia ser divulgado novos talentos e relembrado grandes clássicos são exclusivos de artistas com qualidade musical totalmente limitada. Isso sem levar em consideração também o fato de que, músicos que possuem obras superiores tecnicamente, ou em qualquer outra questão, ficam sem espaço na grande mídia. Estes acabam restritos aos fãs mais fieis e a alguns ouvintes que buscam obras bem produzidas, os quais são, obviamente, mais sensatos que os adoradores do baixo nível.
Se for preciso citar alguns gêneros que entopem as rádios e emissoras de TV com lixos industriais, com certeza o faremos. Qualquer pessoa que consiga compreender algo totalmente básico em uma obra artística e não a aprecie apenas superficialmente, logo perceberá que o Funk brasileiro, o chamado Sertanejo Universitário, entre outros, espalham músicas sem nenhum conteúdo relevante. Porém o que acontece? A grande massa gera lucro para estilos como estes, deixando grandes composições de MPB e do velho Rock Nacional, principalmente da década de 70 e 80, cada vez mais esquecidos e menos valorizados.
Artistas que produzem “enlatados”, ou seja, obras que já vêm prontas e são fáceis de engolir, ganham inúmeros prêmios, como de melhor banda, melhor música, melhor cantor etc. E os dinossauros da música brasileira estão sendo fortemente abandonados por grande parte do público e pela mídia.
É necessário ressaltar também que o capitalismo além de matar muitas pessoas, está matando e quer enterrar, sem piedade, a boa música. Esta afirmação existe baseada principalmente em uma concepção, um dos fatores primordiais deste sistema, o dinheiro. Atualmente as gravadoras se preocupam essencialmente com o lucro, ao invés da qualidade das obras. Esta triste realidade acaba fazendo com que os artistas fiquem sem opções de escolha, em outras palavras, ou você aceita que o mais importante na música hoje é o lucro, ou contente-se com a cena underground.
Felipe Ferraz
Comentário
de um internauta anônimo:
Como
vemos no artigo acima, a musica brasileira fica pior a cada dia, o autor do
artigo encontrou muitos dos motivos que levaram a musica nacional a se tornar
tão ruim, mas se esqueceu de um deles, a péssima educação publica oferecida
pelo pais. Afinal, em um pais onde 66% dos universitários são analfabetos
funcionais, outros 14% de toda a população nem se quer sabem ler e escrever,
fica difícil cobrar um minimo se sensatez e busca por obras bem produzidas.
================================================================================================================================================
Conclusão
É interessante conhecer como a música evoluiu tanto nos
séculos passados e como agora, no Brasil no século XXI, está tão medíocre, sendo que as
músicas populares, principalmente no Brasil, são de muito mau gosto e os ritmos
mais difundidos pela mídia são: sertanejo universitário(?), funk, rap e axé.
Uma grande contribuição para a
mediocridade realmente tem a ver com a falta de cultura de nossos jovens.
Culpa
deles?
Evidentemente que não.
A televisão, o rádio e os meios de comunicação em geral não
contribuem em nada para a formação cultural de nosso povo, eles só trabalham em
função do lucro.
Nos currículos escolares não encontramos, pelo menos na rede
pública, a música ou o canto como matéria regular. Onde existe esta matéria, o
que é raro, não existem professores nem ambiente e instrumentos adequados.
A
falta de difusão cultural nas escolas é frustrante. Nossas crianças e nossos
jovens não recebem conhecimentos nessa área tão importante, inclusive porque os
professores em geral são muito despreparados, ganham pouco e trabalham muito.
Temos que repensar a Educação, temos que refazer os
currículos das escolas, temos que preparar melhor e pagar melhor àqueles que
educam nossas crianças para a vida.
No setor Gospel, de músicas evangélicas, notamos um crescimento
do número de artistas profissionais e ritmos variados.
Eu, particularmente como cristão não acho isso bom.
As igrejas deveriam ter seus levitas, as pessoas deveriam se
preparar para louvar e adorar ao nosso Deus sem buscar enriquecimento ou fama.
Sabemos que Deus não admite a idolatria, então, é ruim para
os crentes terem seus ídolos, terem cantores e cantoras aos quais eles
idolatram.
É algo muito polêmico, porque
estes cantores estão propagando a Palavra de Deus e dando testemunho,
ganhando almas para Jesus, mas no momento em que são idolatrados pelos crentes,
Deus não se agrada.
Deve-se repensar até onde deve chegar esta indústria de
musica gospel, para que a busca do lucro e da fama não incentive e torne medíocres
os louvores, para que ritmos inadequados não invadam as igrejas e os lares dos
cristãos.
É correto louvar a Deus em ritmo de rap? Em ritmo de axé? Em ritmo de sertanejo? Em ritmo
de rock and roll? Será que Deus gosta disso?
Devemos, enquanto cristãos, meditar sobre isso e pedir a
direção de Deus para não cairmos em erro, para não nos atolarmos na idolatria
inconsciente.
Tratar com as coisas de Deus é algo muito sério.
Deus exige
reverência.
Não nos esqueçamos da passagem onde durante o
transporte inadequado e sem reverencia da arca da aliança o filho do sacerdote
Abinadabe morreu instantaneamente. (1CRÕNICAS 6.E então Davi com
todo o Israel subiu
a Baalá de Quiriate-Jearim, que está em Judá, para fazer subir dali a arca de Deus, o SENHOR que habita entre os querubins, sobre a
qual é invocado o seu nome. 7.E levaram a arca de Deus, da casa de Abinadabe, sobre um carro novo; e Uzá e Aió
guiavam o carro. 8.E Davi e
todo o Israel, alegraram-se perante Deus com
todas as suas forças; com cânticos, e com harpas, e com saltérios, e com
tamborins, e com címbalos, e com trombetas. 9.E, chegando à eira de
Quidom, estendeu Uzá a sua
mão, para segurar a arca, porque os bois tropeçavam. Uzá, e o feriu, por ter estendido a sua mão à arca; e
morreu ali perante Deus.) Então se
acendeu a ira do SENHOR contra
Não nos esqueçamos que Eli e seus filhos morreram
por não terem reverência com o trato das coisas de Deus
(1 SAMUEL 12.Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial; não conheciam ao
SENHOR. 13.Porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que,
oferecendo alguém algum sacrifício, estando-se cozendo a carne, vinha o moço do
sacerdote, com um garfo de três dentes em sua mão; 14.E enfiava-o na caldeira, ou
na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto o garfo tirava, o
sacerdote tomava para si; assim faziam a todo o Israel que ia ali a Siló. 15.Também antes de queimarem a
gordura vinha o moço do sacerdote, e dizia ao homem que sacrificava: Dá essa
carne para assar ao sacerdote; porque não receberá de ti carne cozida, mas
crua. 16.E, dizendo-lhe o homem: Queime-se primeiro a gordura de hoje, e
depois toma para ti quanto desejar a tua alma, então ele lhe dizia: Não, agora
a hás de dar, e, se não, por força a tomarei. 17.Era, pois, muito grande o
pecado destes moços perante o SENHOR, porquanto os homens desprezavam a oferta
do SENHOR.)
Não nos esqueçamos que Herodes Agripa I, rei em
Jerusalém, morreu assentado no trono, diante de seu povo por não dizer glórias
a Deus (irreverência, insubmissão).
(ATOS DOS APÓSTOLOS 12 21.E num dia
designado, vestindo Herodes as vestes reais, estava assentado no
tribunal e lhes fez uma prática. 22.E o povo
exclamava: Voz de Deus, e não de
homem. 23.E no mesmo
instante feriu-o o anjo do Senhor, porque
não deu glória a Deus e, comido de bichos, expirou. 24.E a
palavra de Deus crescia e se multiplicava.).
O temor ao Senhor é o princípio de toda sabedoria.
"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o
conhecimento do Santo é entendimento". Provérbios 9:10
Vigiai e orai, Jesus
está voltando. Aquele que permanecer firme na fé e
na Palavra até o fim, será
salvo.
MISSIONÁRIO VIRTUAL Geraldo de Deus 2014
outubro 29
Comments
Post a Comment