CÉU E INFERNO
I Tessalonicenses 5:2 - Porque
vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor
virá como o ladrão de noite;
I Tessalonicenses 5:3 - Pois que,
quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá
repentina destruição,
como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.
Caros e amados em Cristo Jesus,
O Senhor vem nos exortar para sermos constantemente firmes
na comunhão com o Espírito Santo, nos fortalecendo em espírito, sujeitando
nossa mente e nossa carne, não sendo escravizados pelo corpo, mas vivendo em
estado de alerta, ligados ao trono da glória, no nome poderoso de Jesus Cristo.
O Salvador vem nos alertar para o dia do juizo, para o inexorável dia do
julgamento, que virá. Não podemos nos esquecer, sendo no arrebatamento ou pela
morte de nosso corpo, num indeterminado momento teremos um ajuste de contas.
Deus quer que estejamos santificados, lavados, remidos, justificados no sangue
do Cordeiro. Prontos para o próximo passo em direção à vida plena, sem nos perdermos
nas trevas e na ilusão das concupiscências, sem nos perdermos pela invigilância
que deixa brechas para a ação do destruidor, do diabo.
Abaixo, uma mensagem de Deus para nossos corações:
É Tempo de reforçar a segurança dos templos de Deus.
A especialidade daquele Arquiteto era edificar templos.
Mais um templo de Deus foi edificado. Deu trabalho, foi
difícil para sair dos projetos do Arquiteto, mas após muitos anos de
desencontros ficou semiacabado. Mesmo ainda em finalização servia bem para a
conversão de pecadores.
Daquele templo todos em derredor ouviam louvores, adoração e
pregação da Palavra de Deus. Ouviam constantemente o nome de Jesus Cristo ser
louvado e exaltado.
Todos quanto observavam-no viam ali um templo invejável, humilde
por fora, maravilhoso por dentro, cheio da presença de Deus.
Não pense que todos ficavam felizes em vê-lo, um templo
desses incomoda as hostes infernais, dá nos nervos do diabo.
Então, o diabo coloca aquele templo que se destaca na sua
mira e dá ordem às suas legiões das trevas: “Ataquem e destruam aquele templo!
Não parem até que caia, enquanto ele estiver de pé não descansem! Não meçam esforços, destruição total! ”
O Arquiteto conhecia já de longa data a natureza destruidora
do diabo, sabia que todo templo que Ele edificava, quando se anunciava através
dele as boas novas de Jesus Cristo, o furor do inimigo se levantava e o templo
era então alvo das legiões das trevas e da morte.
Para afastar a fúria do diabo e resguardar o templo, o
Arquiteto delegou autoridade e autonomia, carta branca, a um poderoso aliado,
tornando-o o Zelador de seu templo. Não só deste em destaque, mas de todos
quanto foram por ele edificados.
O Zelador se propôs então a habitar dentro de cada um dos
templos edificados por aquele amoroso Arquiteto, livrando-os, guardando-os,
protegendo-os até que o Arquiteto acabasse de edificar todos os templos que se
propusera criar, e pudesse vir pessoalmente tomar posse do que era seu.
O Zelador começou então a executar suas tarefas de forma
incansável e irrepreensível, protegendo os templos edificados pelo Arquiteto, um
por um, mas para sua surpresa surgiram empecilhos que o impediam de executar
corretamente suas incumbências.
Ali, como nos demais templos, habitavam três chefes e estes
ficavam todo o tempo contendendo entre si.
Dentro de cada templo o Zelador encontrou discórdia, disputa acirrada e
caos. Ah, mas o zelador não admitia o caos, não suportava confusão nem
desobediência.
Em alguns templos, mesmo havendo discórdia, o primeiro chefe,
que lhe era mais simpático, conseguia se sobrepor aos outros dois. Um destes
dois, o segundo chefe, era hesitante, aceitando ser comandado pelos outros.
Havia, entretanto, o terceiro chefe que não suportava a presença do zelador.
Fazia de tudo para entristecê-lo, irritá-lo, desacatá-lo, desacreditá-lo,
afastá-lo. O zelador sabia que este que
assim agia era simpático ao diabo. Ele estava ali naquele templo criado pelo
Arquiteto mas fazia de tudo para levar o templo à derrocada.
Não se diga que o zelador era um derrotista ou acovardado,
não. O Zelador fazia de tudo para permanecer dentro do templo e cuidar dele com
toda atenção e dedicação, sempre afastando o diabo para bem longe, mas aquele terceiro
chefe conseguia achar o seu limite. O Zelador orientava este terceiro chefe,
que se aliava ao inimigo, explicando que se ele deixasse o diabo entrar ali o
templo estaria condenado a ficar em trevas, exortava que não permitisse ali
dentro nada do que pertencia ao diabo ou aos seus comandados.
Explicava que o Arquiteto breve voltaria e então o inimigo
não teria mais chance contra o templo. O Zelador tentava fazer os dois outros
chefes se unirem e dominarem o chefe simpatizante do destruidor de templos, mas
nem sempre isso acontecia, já que o chefe rebelde era muito forte.
Entretanto, se aquele chefe derrotista dominava os outros
dois e dava brechas para o diabo, então o Zelador não podia permanecer ali. Sua
natureza o impedia de compartilhar o mesmo espaço onde se infiltrava o diabo.
Então, o Zelador saia deste templo, a contragosto, mas saía. Misericórdia,
quando o Zelador saía dali, estando desprotegido este templo, era mais um a ser
destruído pelo diabo.
Era só o Zelador se afastar e as hostes infernais ocupavam
totalmente o templo, fazendo ali mais uma desolação. E o templo, antes tão belo
e robusto, ia decaindo, ficava cheio de trincas e brechas, desmoronava aos
poucos, até ruir totalmente. Só restava dele destruição e desolação.
Quando o templo estava sendo arruinado pelo terceiro chefe,
simpatizante do diabo, e pelas hostes infernais, o Arquiteto mandava
mensageiros recomendando que ele buscasse o Zelador, que este poderia
restaurá-lo, salvá-lo da destruição fatal. Na verdade, o Arquiteto era sempre
muito insistente e cuidadoso, cheio de amor pelos templos que edificava. Não
desistia nunca de lutar pela salvação de seus templos. Só que cabia ao Zelador
fazer a obra de restauração e este não podia agir sem a aprovação e cooperação
daquele chefe tão rebelde contra o Arquiteto.
Lucas 16:31 - Porém, Abraão lhe
disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que
algum dos mortos ressuscite.
Muitos templos que estavam sendo destruidos pelo inimigo
eram restaurados, quando o terceiro chefe se arrependia de dar ouvidos ao diabo
e conseguia viver em harmonia com os dois outros chefes e com o Zelador, cooperando na obra. Então, o templo
resplandecia, tornando-se ainda mais majestoso e sublime que antes. Isto muito
alegrava ao Arquiteto e ao Arquiteto Mor, seu Pai.
Porém, para grande tristeza dos Arquitetos, muitos e muitos
templos ruiam, eram definitivamente
destruidos pela ação incansável do diabo.
Um templo destruido, sem chance de restauração tinha somente
um destino, o fogo eterno.
E os três chefes que habitavam no templo, qual o destino
deles?
O primeiro, que era ali colocado pelo Arquiteto Mor,
chavama-se SOPRO DE VIDA - (também chamado de espírito) - e quando já não tinha
mais utilidade para o templo era chamado de volta para ficar junto do Pai.
O segundo, chamado ALMA, que era o mais hesitante, que nao
conseguia enfrentar o terceiro chefe em benefício do templo, tinha o mesmo
destino que este, seu destino era o fogo eterno, pois, mesmo não entendendo, o
templo era a própria ALMA.
O terceiro, chamado CARNE, muito egoista, vaidoso e soberbo,
não se curvava para nada que não lhe fosse prazeiroso e cômodo. Sempre
egocêntrico, achava-se suficiente em si mesmo, esquecia-se que sem os outros
dois chefes não subsistiria. Ao escravizar o segundo chefe sob seus desejos e
vontades materialista e corporais, tornava-se escravo do diabo. Rejeitava o
Zelador e os Arquitetos, o que fatalmente iria causar a ruína e destruição
total do templo.
Em verdade, inconscientemente este chefe sabia que se o
primeiro e o segundo chefe se aliassem e fizessem o templo ser exaltado em
glória, no momento em que o primeiro chefe voltasse para junto do Pai, levaria
consigo o segundo. O terceiro chefe
tinha aquele sentimento meio oculto que seu tempo de vida era muito curto,
enquanto que o tempo de vida do primeiro era infinito e que se o segundo chefe
entrasse em comunhão com este, também iria adquirir vida eterna.
Então, era da natureza do primeiro chefe tentar impedir esta
união por todas as formas possíveis.
Assim, na verdade o segundo chefe, ALMA, é o templo em si
mesmo, pois o templo é a própria alma revestida pelo terceiro chefe, que é a
CARNE. E o primeiro chefe, SOPRO DE VIDA, está sempre junto do segundo, ALMA, a
fim de mantê-lo unido ao PAI ETERNO.
A guerra constante entre estas três naturezas tão diferentes
entre si só pode ser vencida pela ALMA se esta se aliar ao SOPRO DE VIDA
(espírito). Isto só acontece quando a ALMA se enche de temor e amor ao
Arquiteto que é JESUS CRISTO, aceitando ser cuidada e orientada pelo ZELADOR,
que é o ESPÍRITO SANTO. A função deste Zelador é purificar e santificar a ALMA,
unindo-a intrinsecamente ao SOPRO DE VIDA, para que quando este voltar para o
ARQUITETO MOR, que é o Todo Poderoso YHWH (JAVÉ, O PAI ETERNO), quando perecer
a CARNE (corpo), leve consigo a ALMA, a qual ainda será um dia julgada e
ressuscitará para a vida eterna.
Caso a CARNE vença a guerra, sendo o templo destruido, o
SOPRO DE VIDA volta para o PAI ETERNO sozinho, abandonando a ALMA, a qual será
certamente arrastada para as trevas junto com as hostes infernais a quem se
escravizou em detrimento de sua salvação.
CONCLUSÃO
Existem dois caminhos, não somente um nem mais que dois.
Somente dois caminhos possíveis para a ALMA quando o corpo perece: ou vai
para DEUS ou vai para o DIABO.
Aquele que a Alma escolher como seu companheiro de vida será
também seu companheiro no além.
Gênesis 5:
21 - E viveu Enoque sessenta e
cinco anos, e gerou a Matusalém.
22 - E andou Enoque com Deus,
depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas.
24 - E andou Enoque com Deus; e não
apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.
Quando lemos o LIVRO DE ENOQUE, este nos relata que estando
na companhia de um anjo do Senhor e tendo sido levado até a morada de Deus, ali
havia um lugar enorme onde estavam as almas dos eleitos, ou dos salvos por
Deus. Era um lugar de beatitude. Noutro
lugar, um lugar de sofrimento, estavam as almas dos que eram rebeldes a Deus e
aliados do inimigo.
Enoque foi o primeiro a ser arrebatado em vida, sendo ele da
sétima geração dos filhos de Adão e Eva. Foi o pai de Matusalem e bizavô de
Noé.
II Pedro 2:5 - E não perdoou ao
mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas,
ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
Já naquele tempo, no reino dos céus, haviam milhares e
milhares de almas separadas para a vida eterna ou para a segunda morte,
aguardando o dia do juízo, que no velho testamento é chamado de DIA DE IRA DO
SENHOR.
Apocalipse 20:12 - E vi os
mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros;
e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas
coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
Apocalipse 20:13 - E deu o mar os
mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e
foram julgados cada um segundo as suas obras.
Apocalipse 20:14 - E a morte e o
inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
Você quer ir para onde quando seu corpo perecer? Opção 1,
reino dos céus ou Opção 2, fogo e segunda morte?
Mateus 25:46 - E irão estes para o
tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
A vida terrena é muito curta, mas enquanto ela durar temos
que ser templos de Deus, majestosos em luz e glória do PAI, FILHO, ESPÍRITO
SANTO. No nome de Jesus Cristo.
QUEM TEM OUVIDOS OUÇA O QUE O ESPÍRITO SANTO DIZ À SUA
IGREJA.
Missionário Virtual Geraldo de Deus 2016 março, 12
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