TEMOR














ISAIAS 9:6
6-Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
7-Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.

Isaias, ( 754 A.C)  profeta de Deus, no seu tempo, cerca de oitocentos anos antes do nascimento de Cristo, já o anunciava e  nos mostrava  sua grandeza.

Irmãos em Cristo Jesus,
Esta palavra fez parte da pregação de um pastor da Assembleia de Deus, no bairro São Geraldo, em Pouso Alegre -MG- BRASIL, no domingo de 09.03.2014.

Não vou, nem conseguiria se o quisesse,  copiar e repetir as palavras que o Espírito Santo colocou na boca de nosso querido pastor palestrante, mas, como a Palavra de Deus é semelhante a  um filão de ouro sem fim,  pois sempre que examinamos a bíblia, ela se inova, ela se aprofunda e o Espírito de Deus nos dá o entendimento necessário, conforme sua infinita misericórdia.

Assim, quero transmitir aos irmãos, o que o Senhor colocou em meu coração, ao reler este  trecho tão precioso sobre o nascimento futuro do Messias, do Redentor, do nosso Jesus Cristo, eterno mestre:

Jesus nos ensina que, dentre os profetas nascidos de uma mulher, João Batista foi o maior.
E continua,

Mas, o menor no reino dos Céus é maior que Ele.

E sabemos que está mais que correto. Porque nem João Batista ou qualquer outro dos profetas que vieram antes de Jesus Cristo conheceu seu evangelho, nem viveu segundo os ensinamentos de Cristo. 

Todos eles viveram sob a Lei mosaica, a Lei do Talião, a Lei dos pecados, a Lei da morte.

Mas, esse Messias que Isaias anunciou veio para mudar o mundo e os valores dos homens, pois, seus ensinamentos eram desconcertantes para aquela época e continua, ainda hoje, desafiando o coração sedento de bens materiais e de poder dos homens.

O povo escolhido de Deus, os hebreus, esperavam (e alguns ainda teimam em esperar após seu nascimento há vinte séculos),  a vinda de um messias que reinasse sobre eles com mão de ferro, enfrentando as outras nações em seu favor, empunhando a espada, ceifando vidas dos gentios, conquistando para eles poder e glória materiais.

Esse povo foi avisado por Deus, mas não quis ouvir o que o Senhor lhes falava.  Se fizeram de surdos.  

Então o Senhor mandou-lhes seu filho unigênito,  tão divino e onipotente como o Pai eterno. Esse, além de lhes falar, fez milagres e maravilhas. 

Fez curas, expulsou demônios,  ressuscitou mortos, curou cegos, paralíticos e leprosos... Mas de nada adiantou, eles o rejeitaram, e acusaram-no de ser filho de Satã.


Lucas 13:34
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?

E, como fizeram aos profetas, prenderam-no, humilharam-no,  surraram-no, crucificaram-no e ficaram olhando-o até que ele morresse.

Por quê ?
Porque  os donos da fé daquela era, os príncipes dos sacerdotes e os governantes, não queriam nem imaginar perder seus poderes, suas riquezas, suas mordomias, sua vida nababesca. 

Também os doutores da Lei, os escribas e os fariseus, se sentiram ameaçados em sua autoridade sobre a crença religiosa daquele povo. Temeram perder sua posição de destaque, seu poder e autoridade ministerial.

E depois de Isaias, cerca de dez séculos se passaram, sua profecia se cumpriu, e nasceu Jesus, 
filho de Deus, anunciado por João Batista, que exortava o povo dizendo “Arrependei-vos, raça de víboras...” e que viria outro profeta, muito mais poderoso que ele, do qual ele nem era digno de amarrar as sandálias.

Então, cerca de trinta anos após seu nascimento, no tempo determinado pelo Pai Eterno, o Cristo de Deus iniciou sua missão de resgate daquele povo de dura cerviz, daquele povo obstinado, cego, surdo e mudo para as coisas espirituais.

Povo do coração entupido de ouro,  o que impedia deixar espaço para o amor a Deus e ao próximo.

Apesar de viver sob a Lei de Deus, já não tinham mais temor pelo Criador Eterno.

A Lei foi contaminada pelas interpretações erradas e dúbias, tendo sido modificada em seu entendimento para benefício de classes e ordens religiosas.

Lucas 16:12
E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?
Lucas 16:13
Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
Lucas 16:14
E os fariseus, que eram avarentos, ouviam todas estas coisas, e zombavam dele.

O povo sentia fome e sede de Deus, mas seus príncipes e líderes religiosos adoravam apenas o poder e as riquezas.

E por qual motivo estou batendo na tecla da idolatria entre o povo de Deus? Por qual motivo estou batendo na tecla do excessivo amor do povo de Deus pelas riquezas materiais,  se isso se passou há mais de dois mil anos?

A resposta é  que isso fez com que Deus abrisse o reino dos céus para os gentios.

Deus não suporta a idolatria.  

Deus não suporta a mentira. 

Deus não suporta que suas palavras sejam  interpretadas de forma errônea ou mal intencionada.  
Deus  não aceita que seus seguidores sejam falsos e hipócritas como os fariseus  (fariseu quer dizer Separado do Pecado, mas eles andavam lado a lado).

No  entanto, hoje, mais de dois mil anos depois do nascimento de Jesus Cristo, o que vemos no cenário religioso ?

Eu digo, sem medo de errar: os fariseus continuam dominando a casa de Deus.

Sinto angústia quando um pastor evangélico chega na igreja,  vestindo seu terno vistoso, dirigindo um carro luxuoso, caríssimo e exorta o povo, dizendo que eles são obrigados a dar o dízimo!

Ainda mais se esse pastor passa pelo povo todo altivo, sem ao menos se dignar a cumprimentar os irmãos ou dirigir-lhes um sorriso.

Jesus Cristo não vivia de aparência, mas de fazer o bem ao próximo, de aconselhar, orientar e ensinar ao povo. De curar enfermidades, de se envolver com as multidões,  alimentá-las tanto com pão como com a palavra de salvação.

Jesus Cristo entrou em Jerusalém, no dia de festa, montado num jumentinho...

Ele não entrou montado num alazão puro sangue árabe não.

Em parte alguma  do novo testamento encontramos Jesus cobrando dinheiro em troca de seus serviços maravilhosos. 

Pelo contrário, 
Ele mandou seus discípulos por toda nação dos judeus para pregar seu evangelho, as boas novas do Reino de Deus, e ordenou-lhes que nada levassem de valor, nem mesmo outras vestimentas.

Não ordenou que cobrassem qualquer valor do povo, apenas que onde estivessem se alojassem para dormir,  e que ali aceitassem as ofertas de comida e bebida que lhes fossem dadas, sem nenhuma exigência, sem estabelecer valores  nem percentuais.

Mas, a sabedoria de Deus é maior que a idolatria dos homens pelas riquezas e pelo poder, pelo status. 

Os homens dominam os templos e as congregações, mas o Espírito Santo de Deus domina o altar, a igreja.  Porque o altar está em nossos corações cristãos fiéis e a igreja somos nós, lavados e remidos no sangue de Cristo.

Estou dizendo que não devemos dar o dízimo? Não, mas que o dízimo não pode ser uma moeda de troca entre os líderes religiosos e o povo.  

Era assim no tempo dos fariseus e escribas. Será que não evoluímos nada nestes vinte séculos?

Posso  afirmar, convicto na revelação do Espírito Santo, que mesmo os cargos de direção das igrejas são motivo de idolatria pelos cristãos ansiosos pelo  poder.

Se, como aconteceu quando o mancebo rico chegou-se a Jesus e  perguntou-lhe o que deveria fazer para alcançar a salvação de sua alma, se hoje ao invés do mancebo fosse um obreiro com carteirinha de presbítero ou pastor, como seria o diálogo? 

Imaginemos:
O obreiro, com sua carteirinha na mão,  chega-se a Jesus e lhe pergunta:
“Senhor, o que devo fazer para alcançar a salvação de minha alma?  O Eterno Mestre lhe responde: obedecer ao meu evangelho, ser meu imitador.  O obreiro lhe responde: Isso eu tenho feito, Senhor.  E Jesus lhe diz: venda seu carrão e faça doação para os pobres, doe também seus sapatos e seus ternos caros para os necessitados.  Cabisbaixo o obreiro responde: Está certo, Senhor, eu o farei.  Então Jesus conclui:  Rasgue sua carteirinha e seu coração diante de mim e vá ganhar almas para o Reino dos Céus.  Certamente, o obreiro se afastará, guardará sua carteirinha no bolso e continuará seu caminho,  na certeza que não precisa chegar a tanto.”

Ou seja,

Tudo pode ser descartado, menos seu “status quo”, menos sua posição privilegiada.

Pode-se amar mais um cargo numa congregação do que ao mestre eterno Jesus Cristo?

Não devemos julgar nem rotular os obreiros das igrejas de idólatras e avaros, não.

Apenas fica aqui o alerta do Senhor aos seus servos:  O maior no reino de Deus é o menor e mais humilde dos obreiros da seara do Senhor.

Não se  esqueçam nunca.  Mais vale um coração quebrantado, um espírito humilde que mil cursos de teologia, ou do que um cargo em alguma congregação. 

Deus quer que cada um de seus ministros seja um fiel missionário de seu evangelho.  Nada além.

Todas as coisas que se colocam entre o homem e Deus são formas de idolatria.

Os mandamentos  de Jesus são claros:

 l – Amar a Deus sobre todas as coisas e
2- Amar ao próximo como a si mesmo.

E nos ensina ainda, caso não tenhamos entendido: Buscai primeiramente o reino de Deus e sua justiça.  Tudo o mais virá pela misericórdia de Deus sobre cada um de nós.

Devemos também ser cautelosos e não viver em busca da prosperidade material em detrimento de nossa vida espiritual na presença de Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). 

Não devemos ser fracos e afastar-nos do caminho do reino dos céus por causa de dificuldades ou problemas.  

Jesus nos alerta: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”.  E nos convida a persistir em sua presença, pois conclui “ mas em mim encontrareis paz”.

O alvo do cristão deve ser a conquista do Reino de Deus, a salvação da sua alma.  

Este mundo é uma breve estação de embarque para a eternidade.

Existem duas opções de destino: céu ou inferno.  Vida eterna ou Morte eterna.

O QUE VOCÊ ESCOLHE?  QUAL O DESTINO VOCÊ ESTÁ BUSCANDO?


Concluindo:

Isaias anunciou o Cristo como sendo:

 Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

E está correto, mas nós que o conhecemos em sua intimidade, que convivemos sob sua misericórdia, sabemos que não existem adjetivos que o definam.

Ele é misericordioso, longânime, piedoso, nossa esperança, a síntese do amor, fortaleza, abrigo, redentor, regenerador, infinito... Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.

É intercessor e Perdoador.

Ele é o tudo, Ele é o princípio  e será o Juízo final.

Ele é o advogado, mas também juiz.

Ele é nosso Criador, nosso Pai  Eterno.


Uma palavra para quem ainda não o conhece e ainda não tem comunhão com esse nosso maravilhoso mestre eterno JESUS CRISTO:

Jesus está voltando!

Busque Jesus enquanto é tempo.

Arrependa-se do pecado, diga não ao mundo enganador, diga não à escravidão sob o jugo do demônio, diga não à escravidão da carne, diga não à escravidão da soberba do seu Eu, diga não à avareza e ao consumismo exacerbado. 

Diga não à idolatria. 

Diga não à religiosidade vazia. 

Consagre-se de corpo, alma, espírito e coração ao Salvador.

Em Jesus Cristo você encontrará amor, paz, segurança e,
A SALVAÇÃO DE SUA ALMA.

Mateus 4:4
4 - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

Paz do Senhor,


Missionário Virtual  Geraldo de Deus     2014, março 12


Adendo 2019fevereiro,15:

Amados em Cristo,
Não podemos nos esquecer que o Temor de Deus é o princípio de toda sabedoria.

Quem teme a Deus ama Jesus Cristo e a Ele se apega, pois Ele deu sua vida para nos libertar do jugo do pecado e da morte.

Jesus Cristo é o Caminho, a verdade e a vida.

Amém?




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