Pastor

 

Ezequiel 34:15 - Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor DEUS.

Amados em Cristo,


Jesus Cristo, o Bom Pastor, o eterno Pastor celestial nunca rejeitou as ovelhas, pelo contrário, nos diz que o bom pastor dá sua vida pelas ovelhas.

Jesus nos ensina que o bom pastor tem intimidade com suas ovelhas,

Jesus nos ensina que as ovelhas seguem o Bom Pastor, porque elas conhecem a sua voz. Ele vai adiante delas e elas o seguem.

E, por conhecerem o Bom Pastor, recebem dele proteção, nada temem, Ele as livra de qualquer ameaça e cuida com amor de cada uma, sem acepção.

Então, este exemplo de Jesus não deveria ser seguido pelos líderes cristãos que exercem a atividade de pastores do rebanho humano de Cristo?


Louve, Adore!

A dor de Lázaro
Louvor de Sérgio Lopes



Tenho externado minha opinião acerca do caos que domina a igreja cristã protestante no Brasil, esfacelada em milhares de nomenclaturas, liderada por pessoas sem o chamado de Cristo, afundada em escândalos e absurdos, cheia de práticas mundanas contrárias às ordenanças de Cristo.

Assim, para não ficar batendo na mesma tecla, vou deixar o debate e as críticas por conta de dois artigos publicados na Net. Estão logo abaixo.


I -

Pastores de si mesmos

 

Infelizmente estamos mergulhados em uma crise de vocação ministerial sem fim. Ser pastor em uma sociedade como a nossa, não é uma tarefa fácil, bem da verdade que se tornou uma árdua tarefa. A nossa geração precisa ter consciência que os desafios que nos são propostos são particulares a nossa geração. Como disse o pastor Luiz Duarte: "Cada geração é responsável pela sua geração".

Vivemos em dias desafiadores, dias de alta tecnologia, da velocidade de informações, da busca de soluções imediatas, dias onde "nada" é absoluto, mas tudo tem sido levado ao crivo do relativismo. Uma das coisas mais difíceis que há em nossos dias, é encontrar uma igreja autentica, sem o verniz da aparência por cima de um arcabouço cavo, oco. Os pastores sentem-se sem ânimos, vencidos pela modernidade das igrejas tecnológicas, pastores que outrora eram referencias para sua geração, são postos de canto em detrimento das inovações juvenis, alguns até irresponsáveis. Os dias em que vivemos são reflexos do século XXI, um século permeado de desafios.

No meio desses desafios surgem outros, como por exemplo, o de continuar sendo pastor, em uma sociedade que não tem como característica a busca pelo divino, em uma sociedade que é caracterizada pela busca da espiritualidade fora de Deus. A banalização e secularização do sagrado fazem com que as pessoas não valorizem o ministério como algo que acontece por vocação e sim por ambição. Ser pastor, não traz mais cunho de vocação, mas de uma oportunidade para sucesso e fama no meio “gospel”.

A maior desilusão é quando encontramos pastores que abdicaram da verdadeira vocação para com o rebanho de Deus, e passaram a apascentarem a si mesmos. Sim, pastores que fazem das igrejas extensão de si mesmos, onde o apascentar o rebanho de Deus, tornou-se secundário. Isso não é novo, na verdade é uma problemática antiga que contribuiu para o desmoronamento do sistema religioso de Israel, a voz de Deus pôde ser ouvida através do profeta Ezequiel no cativeiro Babilônico que disse: “Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?” (Ez 34.2).

Nos tempos onde as crises alçavam altos picos, em um ambiente fértil que germinava nas pessoas a busca pelos seus próprios interesses, o profeta denúncia esse mesmo sentimento no coração dos pastores que haviam abandonado o rebanho e estavam apascentando a si mesmos.

Características dos pastores de si mesmos

O assunto não pode ser tratado de forma simplista, mesmo porque existem muitos pontos a serem considerados, porém, quero destacar aqui pelo menos quatro características que identificam pastores que inclinam-se a apascentar-se a si mesmos.

1. Se preocupam apenas consigo  mesmos. Existe uma linha muito tênue entre “cuida-te de ti mesmo” e apascentar a si mesmo. Porque a necessidade do cuidado pessoal para a vida é obrigação do obreiro, existem várias exortações bíblicas que nos apontam para esse cuidado, Paulo disse a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina...” (I Tm 4.16), porém, não podemos fazer uma coisa como desculpa para abandonar outra. Há pastores que se preocupam em engodarem-se as custas do rebanho, sem critério algum, causando estragos sem precedentes. É um fato muito triste ver como alguns rebanhos são subjugados e extorquidos, em lugares onde se mercadejam as bênçãos de Deus.

Ultimamente temos visto grandes exemplos através dos pastores midiáticos que tem explorado o rebanho de Cristo sem o mínimo de misericórdia, alimentando seus egos e seus projetos “megalomaníacos”.

2. Abandonam o rebanho. Uma das coisas mais tristes que há é ver como os rebanhos estão abandonados, perdidos e desorientados. Rebanhos sem pastores, rebanhos que são levados de um lado para o outro por ventos de doutrina, buscando algo que possa saciar sua alma, pois os pastores estão demasiadamente ocupados e não podem atendê-los. Jesus lamentou sobre a condição do rebanho de Israel que tinha uma religião bem resolvida e que gozava de certo status junto ao império, quando disse: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9.36).

Muitas pessoas literalmente abandonadas e aflitas. Muitas vezes, porque a ocupação que parece ser demasiada, nada mais é do que necessidade de parecer importante. Eugene Peterson diz o seguinte:
“Que maneira melhor do que ser ocupado? As horas incríveis, os horários cheios,
e as pesadas demandas no meu tempo provam para mim mesmo – e para todos que
observarem que sou importante”.2

O trabalho pastoral vai muito além dos cultos de domingos, as necessidades são alarmantes, urgentes e imediatas.

3. Usam o rebanho como meio para fins. O rebanho de Cristo é o fim em si mesmo, porque foi por pessoas de todas as tribos, raças e nações que Jesus morreu na cruz e não por projetos que aparentemente viabilizam o alcance de “almas”. Precisamos analisar com temor e tremor as palavras do apóstolo Pedro: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição [...]também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (II Pe 2.1,3). Infelizmente muitos pastores vêem o rebanho como clientes e não como ovelhas, pessoas que buscam O Caminho, e simplesmente, dissimulam a verdade. Uma ocasião um seminarista me perguntou qual era a diferença da administração de uma empresa para administração de uma igreja, e eu respondi com poucas palavras: - “Administrar uma empresa é ver as pessoas como um meio para se chegar a um fim, que é o lucro. E, administrar uma igreja é enxergar as pessoas como o fim em si mesmo”. Porque foi por nós que Jesus morreu. Por isso, devemos usar todas estruturas envolvidas para que vidas sejam alcançadas e trazidas aos pés do Bispo das nossas almas, Jesus.

4. Vivem do rebanho, mas não cuidam do rebanho. Muitos ainda esbarram em uma pergunta antiga: O pastor deve ser remunerado? Acredito que a Bíblia tenha respostas claras para essa questão e reforçando a idéia que sim (I Co 9; II Tm 2.6,7). Mas o fato é que, se vivem assalariados pela obra, devem viver para a obra. E que obra é essa? Cuidar verdadeiramente do rebanho. O Profeta Ezequiel novamente aparece no cenário com a exortação: “Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas” ( Ez 34.3).

Infelizmente há pastores que evocam para si direitos especiais, mas que por outro lado não cumprem com o dever, o de apascentar o rebanho de Deus.

Desenvolvendo a vocação com autenticidade

Em tempos assim, é difícil de se identificar qual o modelo de pastor a seguir. Falta-nos referenciais e exemplos a serem seguidos. Pois, hoje, é preciso uma renovação de entendimento para que venhamos a sair da masmorra secularizada em que está mergulhada a nossa geração. Como superar esse momento e reformular em algum nível, alguns modelos pastorais existentes em nossos dias? Como pregando a outros, nós mesmos não venhamos ser reprovados no exercício pastoral?

Em primeiro lugar, é necessário ter em mente que o rebanho é de Cristo. Há uma certa tendência dos pastores sentirem-se donos dos rebanhos, e querer usufruir desse direito para fazer o que bem entender. O escritor Colin S. Smith diz o seguinte:
“...O uso do nome de Deus por líderes espirituais com o intuito de confirmar as
próprias idéias é pura exploração e torna-se uma forma de chantagem espiritual.
É uma ofensa contra Deus e um pecado que ele não considera superficial” .

Essa é uma tendência que escamoteia o rebanho e leva apodera-se do mesmo. Porém, quando lembramos a nós mesmos que o rebanho é de Cristo, a noção muda, o ministério e a vocação tomam outro significado. O apóstolo Pedro diz: “pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho” (I Pe 5.2,3). O rebanho foi confiado pelo próprio Jesus Cristo, e jamais podemos querer apropriar-nos dele. Cristo é o Bom pastor que dá a vida pelas suas ovelhas. Nós podemos construir a infra-estrutura, mas as pessoas, continuam sendo do “...Bispo e Pastor das vossas almas” ( I Pe 2.25).

Em segundo lugar, é preciso desenvolver a chamada por vocação. Poucos pastores têm a certeza da vocação. Muitos foram lançados na arena e deixados ao leu, sem estrutura ou convicção da própria chamada. Outros são abandonados à própria sorte, tendo que lutar, muitas vezes sozinho com dificuldades existenciais esmagadoras. Infelizmente tem crescido o número de pastores que cometem suicídio e que tem desistido de tudo, do chamado e até mesmo da vida. O apóstolo Paulo sabia que para pregar o Evangelho de Cristo e pastorear o rebanho de Deus, tinha que ser vocacionado, e por isso, afirmou dizendo: “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24).

O apóstolo Pedro parou de hesitar em seguir a Jesus e entender qual era sua vocação, não apenas depois do Pentecostes, mas depois que Jesus mirou os seus olhos, e lhe pediu a maior prova de amor que ele poderia demonstrar que era: “apascentando o seu rebanho” (Jo 21.15-17). Um chamado à vocação.

A vocação para o ministério não envolve fracasso profissional em dimensões seculares, projeção publica através do ministério e do rebanho. Não! Mas sim, uma vida de entrega a Jesus, tendo plena convicção que o seu chamado não foi dado pelos homens e sim pelo próprio Jesus, que deu uns também para pastores “...tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos” (Ef 4.12). Tenha consciência que os profetas, apóstolos, bispos, presbíteros e pastores que a Bíblia Sagrada menciona, superaram os mais diversos obstáculos, porque eles sabiam em quem estavam crendo. Para eles, viver era atender a vocação que Deus os confiou, de maneira que de alguns deles, o escritor aos Hebreus confirma: “homens dos quais o mundo não era digno...” (Hb 11.38).

Em terceiro lugar, deve considerar que um dia será chamado à prestação de contas. Nenhum pastor pode ignorar essa verdade, seremos chamados à prestação de contas do rebanho que nos foi confiado. O escritor aos Hebreus diz: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros”. (Hb 13.17). Já vi muitos pastores fazendo menção desse versículo apenas para exigir submissão e obediência, porém, esquecendo-se que, não passa desapercebido o texto que diz: “...como quem deve prestar contas...”. Essa é uma responsabilidade unânime no ministério pastoral, e que deve ser encarada com zelo e com amor. Foi com essa consciência que o apóstolo Paulo afirmou para os Tessalonicenses que tinha agido como uma mãe e como um pai com a igreja (I Ts 2.7,11).

Por último, é preciso dessecularizar o ministério pastoral. Todos nós sabemos que o ministério pastoral é um oficio espiritual, mas nesse mundo secularizado de hoje, onde muitas pessoas não conseguem enxergar além de uma visão materialista e ultrajante em todas as dimensões, precisamos lembrar que o mesmo Jesus que nos chamou para apascentar, nos chamou para o fazer por uma dádiva espiritual e não secularizada. Todos os instrumentos que utilizamos para o progresso do Evangelho são de grande importância, mas nada pode substituir a cruz de Cristo, de onde vem toda fonte de amor, dedicação sacrificial, entrega e devoção à chamada para apascentar. Precisamos de pastores que realmente conheçam o coração de Deus, como diz a Bíblia Sagrada: “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência” (Jr 3.15).

Pastores estereotipados de "executivos" e de “super ungidos” são desnecessários para o rebanho. Um pastor precisa ser gente como seu rebanho, no mesmo arquétipo do próprio Cristo, vivendo como nós, passando a ser um de nós, sem negar a sua essência humana. Já ouvi de pastores que não se misturam com seus rebanhos para não parecer um deles. Isso é um fracasso no ministério pastoral, porque nenhuma liderança que é imposta por ostentação, por falsa impressão será valorizada. Podem até lhe aplaudir, mas no fundo saberão, que não passa de elucubrações humanas.

Que a chamada pastoral seja mais valorizada e que possamos nos aventurar em caminhar nos dedicando à fundo na chamada e na vocação que o Senhor nos tem confiado, atendendo a vocação de apascentar o rebanho de Deus e alcançando respeito diante dos homens como afirmou o apóstolo Paulo: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (I Co 4.1).

Paz seja convosco!

1. PETERSON, Eugene. O Pastor Contemplativo. Editora Textus, p. 28.
2. SMITH, Colin S. As maiores lutas da sua vida. Editora Vida, p. 45.

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Outra Compilação

2-

A triste realidade da igreja evangélica nos dias de hoje!



Fico imaginando, o que aconteceu, com nossas Igrejas, é muito triste o que vemos no cenário nacional, já parou para observar o comportamento das igrejas evangélicas no Brasil?

Dizem que somos o povo do avivamento, que o Brasil é um celeiro de cristãos, com um potencial enorme para evangelizar o mundo! Será?

Realmente, o Brasil é uma das nações onde as igrejas evangélicas mais crescem, mas crescem em qualidade ou em quantidade? 

São números impressionantes, como dizem alguns, “números Evangelásticos”, e realmente impressiona , a forma como cresceu e cresce a igreja evangélica em nosso País, mas infelizmente, o que muito me entristece, é constatar que quanto mais cresce em números, menor é a qualidade de nossas igrejas e consequentemente dos nossos irmãos que seguem cada vez mais, igrejas pobres e desnutridas espiritualmente; templos muitas vezes riquíssimos belos e imponentes, porém espiritualmente doentes, consequentemente, geram crentes doentes também, não quero ser pessimista, contudo é o que enxergo quando olho para o quadro em que se encontram nossas igrejas.  
De um lado vemos, Igrejas neo pentecostais e algumas Pentecostais pregando uma prosperidade louca, que gera um monte de cristãos egoístas, correndo em busca de uma riqueza material, que se não alcançam, logo abandonam a fé, frustrados por não alcançar o que buscavam, muitas das vezes taxados por culpados pelos seus lideres, que afirmam; "se não conseguiu é porque não tem fé". 
Outros em busca de um milagre urgente em Igrejas que vivem de explorar o desespero das pessoas vítimas da dor de uma doença, muitas das vezes desenganadas pela medicina, e DEUS realmente cura, Ele é misericordioso e cura a pessoa independentemente de quem está orando por ela.  Nosso Deus realmente cura, o problema é que certos pastores tentarem levar a fama de curandeiros, esquecendo que DEUS não divide Sua glória com ninguém, e que o evangelho a ser pregado é o da salvação da alma, e não o da cura, pois se por algum motivo DEUS não curar o enfermo, ele nunca mais volta na igreja. 
E DEUS tem os Seus propósitos em tudo, há pessoas que decepcionadas por não ter tido a cura imediata, nunca mais volta à igreja. 
De outro lado vemos as igrejas pentecostais enfatizando demais a busca do inacreditável, emocionante e sobrenatural, é óbvio que o milagre acontecerá sempre em nosso meio, mas não pode ser o principal motivo de nosso culto, não da maneira que estão querendo que seja.
Tais  cultos são pura emoção e pouca salvação, não dá para viver um evangelho assim, no culto pentecostal geralmente, os crentes se preocupam demais, em ver o sobrenatural, ser arrebatado, entregar ou buscar uma profecia, falar em línguas, sapatear, pular, fazer aviãozinho, e outras coisas mais, ou seja, queremos um culto extraordinário, que nos satisfaça e nos encha de paz e alegria, para sairmos renovados, nada contra , contudo, estamos fazendo culto pra crente. E os perdidos, como ficam?
E as igrejas históricas e tradicionais, em busca de um “avivamento” que muitas das vezes não tem nada de espiritual, estão se perdendo também neste cenário gospel da atualidade. 
As tradicionais, sem dúvida crescem bem menos que as pentecostais e neo pentecostais, e muita das vezes, em busca de um  "renovação", acabam se perdendo em meio a shows, louvorzão e outras coisas mais.
O problema é que a Igreja, seja ela Reformada, histórica, tradicional, pentecostal, neo pentecostal, ou o que for, ela precisa saber que o papel da igreja, é ganhar almas para CRISTO, o problema é que em todos os exemplos que citei acima, em nenhuma se prega o verdadeiro evangelho de JESUS CRISTO.
Se enfatiza muito o financeiro, ou a cura, ou as bênçãos, a emoção, ou o entretenimento.
Estão esquecendo-se de dizer que só JESUS CRISTO SALVA, não estão pregando o evangelho da salvação, porque pensam eles: “não da ibope”.
Os pregadores de hoje estão querendo dizer o que o povo quer ouvir, e não o que o povo precisa ouvir, estão pregando um evangelho barato, que muitas vezes sai caro mesmo é pros seguidores deles.
Precisamos pregar o evangelho, que transforma, que confronta direto com o pecador, que faz o homem reconhecer o seu estado original, de pecador, se arrepender de seus pecados e entregar sua vida a CRISTO.
É simples, é só falar do pecado, da justiça e do juízo, dizer ao homem que ele é pecador, mas que CRISTO, morreu para o salvar, que basta ele se arrepender, e CRISTO o salvará! O resto pode deixar com YHWH! Que o ESPIRITO SANTO cuidará de fazer a transformação, pois ele é quem convencerá!
Viu como é simples, é só sair do pedestal, descer um pouco, se lembrar que o trabalho de conversão pertence a DEUS, que somos apenas vasos na mão do oleiro.
O grande problema, é que esse tipo de pregação  salva o perdido, mas não dá muito retorno financeiro, como dá o tal evangelho da prosperidade, por exemplo. 
E, muitos pastores preferem seguir o segundo caminho, mesmo conhecendo os perigos que estes representam.

Fonte  Ultimato - Adriano Montes - Cabo Frio - RJ
(Correção básica de diagramação, ortografia e pontuação de jesuscristoeternomestre.blogspot.com)

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CON
   CLU
       IN
         DO


A profecia que Deus revelou através do profeta Ezequiel se cumpriu com o nascimento e ministério de Jesus de Nazaré, o Messias.
No Novo Testamento, tanto nos quatro evangelhos apostólicos (Mateus, Marcos, Lucas e João) quanto em Atos dos Apóstolos e nas cartas Paulinas, temos a prova do abandono espiritual no qual as pessoas viviam, alijadas da presença e da ação do Espírito Santo, o qual passou a atuar desde o batismo de Jesus nas águas do Jordão. 

Mateus 3:16 - E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.





Ezequiel 34:1 E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

O profeta deixa bem explicado que as palavras a seguir são do próprio Deus e não dele.


Ezequiel 34:2 Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?

Deus ordena que Ezequiel profetize contra os pastores que ao invés de pastorear as ovelhas, causando a ira de YHWH, pastoreiam a si mesmos.
E questiona, Não devem os pastores apascentar as ovelhas?
Ovelhas são por natureza dóceis e frágeis, expostas a perigos que somente o Pastor pode evitar. Dependem do pastor para não serem vítimas dos predadores. 

Ezequiel 34:3 Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.
Ezequiel 34:4 As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.

Tais pastores mercenários vivem à custa das ovelhas mas nada fazem em prol delas. Não cuidam das que estão fracas, não curam as doentes, não buscam aquelas que se apartaram, desgarradas, do rebanho.
E ainda maltratam as ovelhas, pois dominam sobre elas com rigor e dureza.

Ezequiel 34:5 Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam.

O resultado deste procedimento irresponsável e omisso de tais pastores é o esvaziamento do redil, é o comprometimento do rebanho, é a perda das ovelhas que se espalham.
Eis o que nos fala nosso Deus nestes versículos acima.

Trazendo o que foi acima exposto para a igreja de Cristo e para os pastores da maioria das igrejas de hoje, onde os congregantes são as ovelhas do Senhor, e deveriam ser cuidadas pelos líderes dirigentes, o que vemos?

Notamos uma semelhança tremenda da profecia e do que acontece hoje.

Pastores que pastoreiam a si mesmos, que buscam a liderança da igreja cristã evangélica como meio de vida, como forma de enriquecimento ilícito. Que andam de carros luxuosos e ternos lustrosos enquanto exploram o povo pobre e muitas vezes desempregado, das comunidades onde atuam.
Não pregam o evangelho verdadeiro. Não evangelizam. Não visitam os fiéis. Não fazem qualquer tipo de assistência social aos carentes.
Mas agem com mão pesada na cobrança de dízimos, ofertas e ainda usam de muitas outras táticas a fim de arrancar dinheiro do povo.

Além de tudo, permitem que práticas ofensivas a Deus se instalem dentro das igrejas, como a presença de maçons e de políticos corruptos.
Existem também casos ocorridos de envolvimento com o crime organizado para lavagem de dinheiro ilegal.
Coisas inaceitáveis que levam os crentes ligados a Cristo a deixarem a igreja.
Por isso vemos hoje tantos que se orgulham em se dizer "desigrejados", o que não agrada ao nosso Salvador, o qual deseja que vivamos em comunidades cristãs, em união fervorosa para fortalecimento espiritual.

Por tudo isso, podemos concluir que nosso alvo deve sempre ser Jesus Cristo. E o caminho a seguir é o estreito.
Temos que tomar nossa cruz, sem murmurar e seguir os passos de Jesus Cristo, ser reflexo de Sua santidade e nos revestirmos de Seu amor.
Obedecer à Palavra e ao Espírito Santo, o qual nos conduz e nos capacita.
Amém?

Quando nosso coração está cheio do Espírito Santo, Este nos leva a templos onde bons pastores cuidam do rebanho, e nos afasta dos maus pastores que só apascentam a si mesmos.
Deus não compactua com falcatruas.

Aleluia. Glórias a Deus.

Olhai, Vigiai e Orai. Jesus breve vem. As trombetas soarão!

Missionário Virtual Geraldo de Deus         2022junho, 16


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