ESCRAVIDÃO e ESCRAVIZAÇÃO

 


E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.
E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração,
A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. (Lucas 4:16-19).


Aos leitores e amigos do blog, saudações.

Exalte, Louve com Alegria!


Hino 467 da Harpa Cristã

Oh, por que duvidar sobre as ondas do mar
Quando Cristo o caminho abriu?
Quando forçado és contra as ondas lutar
Seu amor a ti quer revelar
Solta o cabo da nau, toma os remos nas mãos
E navega com fé em Jesus
E então tu verás que bonança se faz
Pois com Ele seguro serás
Trevas vem te assustar
Tempestade no mar
Da montanha o Mestre te vê
E na tribulação, Ele vem socorrer
Sua mão bem te pode suster
Solta o cabo da nau,
Toma os remos nas mãos e nas mãos
E navega com fé em Jesus
E então tu verás que bonança se faz,
Pois com Ele seguro serás
Quando pedes mais fé, Ele ouve, oh, crê
Mesmo sendo em tribulação
Quando a mão de poder o teu ego tirar
Sobre as ondas poderás andar
Solta o cabo da nau,
Toma os remos nas mãos e nas mãos
E navega com fé em Jesus
E então tu verás que bonança se faz,
Pois com Ele seguro serás

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LIBERDADE

A maior aspiração do ser humano é a liberdade. É não ser escravo.

Jesus Cristo diz textualmente, 

Vim a pregar liberdade aos cativos!

Aleluia! Glórias a Deus!

Ele veio por vários motivos, para reconciliar a humanidade e Deus através de Seu sacrifício de cruz, conforme está registrado em Isaías 53, onde diz que "levou sobre si nossas iniquidades", e, também "Por suas pisaduras fomos sarados"!

Isaías 53:4 - Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.



Isaías, cerca de 700 a.C. profetizou muitos detalhes do martírio de nosso eterno mestre e Salvador Jesus Cristo.

E, nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, temos o registro de inúmeros milagres que Jesus realizou durante seu curto ministério de três anos e meio neste nosso mundo secular. Contudo, 

O ministério de Cristo é eterno.

Ele foi morto, foi sepultado, mas ressuscitou, voltou a este mundo e se apresentou aos seus seguidores, convivendo com muitos deles por quarenta dias, então foi elevado aos céus, aonde vive e reina, eternamente!

Aleluia!


Tempos de escravidão e a atual escravização.




Se olharmos para a história escrita de nosso mundo, desde os povos antigos, o que veremos serão os impérios. Alguém com mais riqueza torna-se o chefe de um poderoso exército e resolve conquistar todos os territórios possíveis para governá-los.

O detalha é que em todos os outros territórios também existem habitantes, cada um com seus costumes e suas crenças religiosas, com suas riquezas.

Assim, ao empreender guerra contra outros povos, este conquistador poderoso vai acumular montanhas de tesouros e, principalmente, vai obter mão-de-obra gratuita para seus projetos de construção ou de cultivo agrícola, ESCRAVOS!

Na verdade o bem mais precioso que o conquistador busca é o escravo. Em todas as sociedades antigas podemos ver a presença do escravo servil como base da força de trabalho pesado atuante.


Escravidão no Império Romano


"O trabalho escravo contemporâneo firma-se, principalmente, na exclusão social e na miséria das pessoas".




Abaixo um trecho de uma pesquisa (tese de mestrado) sobre a escravidão, tanto antiga como atual,

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 Como disse Emilia Viotti da Costa, “a escravidão marcou os destinos da nossa sociedade. Seus traços ficaram indeléveis na herança e nos legaram a cultura negra e as condições sociais nascidas do regime escravista”. 

Absolutamente correta a afirmação da autora, se não fosse pelo fato de que os verbos não poderiam ter sido usados no passado, já que escravidão ainda hoje faz parte da sociedade. É certo que a escravidão ocorrida outrora, possuía características diferentes da escravidão contemporânea, mas não era menos cruel. 

Na verdade, cada uma delas atende à economia, à política, aos valores e às necessidades de cada civilização e que, por isso, tornava, por vezes, até natural a submissão de um homem a outro. 

Todavia basta estar atento aos noticiários para se observar quantas são as notícias relacionadas com trabalho escravo, trabalho forçado, trabalho infantil, exploração sexual de crianças e de adultos, exploração sexual internacional, entre outras formas de violências que são cometidas por aqueles que se  autodenominam empregadores mas que, na verdade, aproveitam-se da situação de exclusão e miserabilidade em que vivem as pessoas, para exigir delas a realização de trabalho, sem as mínimas condições de higiene, sem garantia aos direitos trabalhistas e, principalmente, sem o menor respeito à sua dignidade humana. 

Para exemplificar, cita-se o artigo escrito por Roberto Mangabeira Unger, denominado 'Fazer a abolição de novo', onde em 13 de maio de 2008 (ironicamente data de aniversário da abolição da escravatura no Brasil), conclama a todos, que se refaça a abolição, para que depois disso e feitas as devidas correções a respeito das injustiças raciais, o país possa ser verdadeiramente útil a ele e à humanidade. 

E como sugestão, o mesmo autor declara: A reconstrução é para mudar na raiz as instituições e as práticas que impedem o aprofundamento da igualdade de oportunidades. Instrumentalizar as pequenas empresas que representam a maior força de nossa economia. Reformular o modelo institucional das relações entre trabalho e o capital no interesse da maioria excluída. E oferecer às crianças pobres, desproporcionalmente negras, mais talentosas e esforçadas um conjunto de apoios econômicos abrangentes e de oportunidades acadêmicas extraordinárias que lhes permita se transformarem em vanguarda no mérito de abrir caminho das outras. 

Nosso país está predestinado a se engrandecer sem imperar. Para que esse destino se consume, porém, terá a nação de unir-se. E, para unir-se aprender a enfrentar sem medo nem rancor, e pior, sucessivos atos de despojamento e de desassombro, o legado da escravatura africana. Se fizer isso, o povo brasileiro fará justiça a si mesmo. Passará a aceitar-se pelo que é e pelo que pode vir a ser. Deixará de temer a sua própria grandeza. 

Dito isso e mesmo partindo do pressuposto de que a escravidão dos contemporâneos em muito se diferencia da escravidão dos antigos, principalmente no que tange às formas com que é praticada, ambas podem ser entendidas como práticas muito cruéis. 

Na verdade, cada uma delas e o próprio trabalho é o retrato de sua época e nada mais faz do que atender à economia, à política, aos valores e às necessidades de cada civilização, o que muitas vezes implica considerar que dependendo do tempo e do espaço onde ocorra a escravidão, seja ela muitas vezes considerada normal.

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Outro trecho interessante,

Suely Robles Reis Queiroz,

A escravidão é instituição tão antiga quanto o gênero humano e de amplitude universal, pois, legitimada pelo direito do mais forte, ocorreu em todos os tempos e em todas as sociedades. Basta a leitura da Bíblia ou de outros livros que também tratem de épocas remotas para se ter uma ideia de sua antiguidade. 

No Egito, por exemplo, foram os escravos que ergueram as tumbas destinadas a perpetuar a glória dos faraós. Da Babilônia de Hamurabi à Fenícia, da Grécia clássica à Roma também clássica, a grande maioria dos povos antigos conheceu a escravidão.

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ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL



Em nosso mundo temos os ricos e os pobres, e entre eles os remediados. Modernamente se diz, Elite, Classe Média e descamisados ou sem-teto, ou mesmo a ralé.

Notadamente, os ricos ficam cada dia mais ricos. 

A ralé, os miseráveis, sobrevivem ou morrem à míngua sem que ninguém se importe com eles.

Já a Classe Média é a fatia da sociedade moderna que apresenta alguma mobilidade social. Tem a Classe Média baixa, a Média média, e a Classe Média Alta. Neste estrato social, muitos da fatia alta podem cair para a baixa ou até mesmo virar ralé, já os da Classe Média Baixa e Média podem subir para a Alta.

Exemplo: Numa família de Classe Média Baixa nasce um jovem que se torna exímio jogador de futebol, um craque, e este consegue um contrato milionário com algum clube estrangeiro. A Família vai subir na escala social. No entanto, se os recursos auferidos não forem devidamente aplicados, em pouco tempo o jogador envelhece, não tem mais altos ganhos e a família novamente vai voltar para seu estado anterior. Subiu e desceu na escala social. 

É muito difícil uma família de Classe Baixa subir de nível socialmente, porque existe o engessamento salarial. Para o povão, o cidadão comum, as empresas pagam salários muito baixos. Normalmente o aluguel de uma casa simples e modesta é de um salário mínimo. E os salários pagos pelas indústrias giram de um a três salários mínimos.

Ou melhor, atualmente estamos na era do desemprego. A utilização de robôs e sistemas informatizados de vigilância e produção está tomando as vagas dos seres humanos, tanto nas áreas urbanas como nos campos, nas grandes empresas agropecuárias (Monoculturas de exportação).



OU seja, o que estava ruim para o pobre, fica cada dia pior.

Mas, então, devemos entender que é difícil para a pessoa subir na escala social. Há um engessamento do sistema contra os mais pobres. As oportunidades de crédito, por exemplo, são amplas para os ricos, mas restritas ou fechadas para os pobres.

E, saiba, isto não é moderno, sempre foi assim. A tendência do pobre é morrer pobre, enquanto o rico se perpetua em sua abundância e luxo.

Assim é o mundo que jaz no maligno.

Olhando para o lado espiritual, ouvindo Deus, eis o que nos diz o Senhor sobre esta situação,

Jeremias 15:21 - E arrebatar-te-ei da mão dos malignos, e livrar-te-ei da mão dos fortes.

Amém?


O ENGANO DOS SISTEMAS CAPITALISTA, SOCIALISTA E COMUNISTA

Não existiu nem existe um sistema de dominação dos governantes sobre os povos que seja em favor da população.

Os sistemas visam perpetuar o poder dos dominadores e o enriquecimento do 'estado' e de seus mandatários.

O capitalismo está falido, como estamos vendo nos dias atuais. Nele os ricos ficam mais ricos e os pobres ficam miseráveis.

O Socialismo é corrupto e corruptor, não serve para os povos.

O Comunismo é a ditadura do proletariado, dizem, mas é mentira. É a ditadura de quem está no poder sobre o proletariado. Temos o exemplo claro de Cuba e da Venezuela, nos dias atuais, cujos povos estão em situação de miséria.

Enquanto não se criar um sistema humanitário, nada vai dar certo. O que comanda os sistemas de governo são os interesses financeiros e de conquista dos governantes, sem a participação do povo nas decisões e nas leis que são criadas, normalmente corporativas, em favor dos poderosos.



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ESCRAVOS DO SISTEMA  ECONÔMICO


Em 13 de Maio de 1888 foi sancionada a lei Áurea assinada pela Princesa Isabel, com a finalidade de libertar todos os escravos, aqueles que não tinham vontades próprias, dos senhores de engenho.

Passaram-se mais de cem anos e ainda sentimos os reflexos da era da escravidão. Enquanto a nobreza constrói seus castelos, a classe pobre “se vira nos trinta”, em governos comandados pela corrupção, onde alienados aceitam tudo que é apresentado e a única salvação é libertar-se. 



A escravidão do sistema atual é ser domado pelo trabalho sem oportunidade de críticas, sugestões ou melhorias. Presos a um conceito vago de liberdade. Convivemos com robôs humanos, que fazem as coisas automaticamente, sem muitas vezes perceber o que estamos fazendo, o que ou quem está ao nosso lado, tudo isso por culpa do tempo. Será? O tempo diminuiu? As pessoas a cada dia acumulam mais. Acumular para quê? Que tipos de coisas acumulamos?



Afinal, de que somos escravos? A liberdade existe?

Escravos dos dígitos da conta bancária: quantos mais zeros melhor. Mas para que esses zeros se multipliquem, buscamos o sucesso profissional, muitas vezes privando-nos de tantas outras coisas que lá na frente nos farão falta. O trabalho é algo subjetivo e inerente ao ser humano, mas muitos trabalham sem ao menos gostar do que fazem apenas pelo dinheiro, se acomodam e não correm atrás de fazer algo que satisfaça sua autoestima, além da sua conta bancária.

Escravos dos cartões de crédito a fim de aumentar a qualidade de vida, mas que qualidade? A do consumo?

Escravos dos impostos, tributos e contribuições à sociedade para que, se possível, tenhamos saúde, educação e segurança, mas pagamos para aqueles que gastam o que não pertence a eles. Na realidade pagamos em duplicidade, pois no nosso contracheque, sem pedir licença, já vêm descontados o INSS e o IR, mas ao receber o salário vêm aquelas velhas contas caras do fim do mês: planos de saúde, escola particular, o seguro da casa e do carro e etc.



ESCRAVOS DA MANIPULAÇÃO DO SISTEMA VIGENTE

Escravos do estresse, sintoma esse diagnosticado na maioria das queixas de pacientes que vão aos consultórios médicos, escravos dos medicamentos pela propaganda de consumo, marketing influenciador da automedicação.

Escravos da mente, pois as pessoas andam depressivas, não têm controle das emoções, mantêm um comportamento decorrente das pressões da vida que priorizaram, fazendo com que mudassem seus hábitos e atitudes.

Escravos da TV, pois ao entrarmos em casa ela é a primeira a receber atenção. Um clique no controle remoto e ela já está a comunicar as desgraças do dia para que amanhã, ao sair de casa, seu medo aflore devido aos absurdos e inacreditáveis atos humanos.

Escravos tecnológicos que estão esquecendo o abraço, o beijo, o carinho, pois com a facilidade de comunicação das redes sociais as pessoas estão se distanciando de suas famílias, amizades, e dos relacionamentos em geral.

Escravos da síndrome tri hiper: Hipersensibilidade emocional: preocupa-se com a dor alheia, mas não com a sua. Hiperpreocupação com a imagem social, com medo de não ser aceito, fazendo as coisas para impressionar os outros. E hiperprodução de pensamentos: sofre-se por antecipação, por erros do passado e medo de errar no futuro…

Fonte: A Mente Maravilhosa

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TESOUROS

A Palavra de Cristo nos diz,

Mateus 6:21 - Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.




Além da imposição de leis e normas do sistema dominador, governante, neste mundo, o ser humano é escravizado, de uma maneira ou de outra, por conta de sua ambição, vaidade, avareza, sede de poder, vícios, etc.

Quem vive alicerçado nas coisas deste mundo, nas coisas materiais, buscando ser grande e poderoso neste mundo físico, nunca vai ser uma pessoa realizada. Sempre se frustrará, pois quando estiver muito rico e poderoso ficará velho e decrépito, então o medo da morte o aniquilará. Além disto, descobrirá que tudo o que possui na verdade não lhe valerá de nada no fim de sua miserável existência secular. E, que caixão não tem gaveta.

Nos diz, também, a Palavra,

Mateus 6:33 - Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.




Amém?


CONCLUINDO

Mas, voltando ao que Jesus falou quando leu as Sagradas Escrituras em Nazaré, no início de Seu ministério, reiteramos a frase sobre a libertação dos cativos.

"A pregar liberdade aos cativos"!

Em Jesus Cristo encontramos libertação, livramento de todo tipo de escravização ou opressão.


João 8:36 - 
Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

Só Jesus pode nos tornar verdadeiramente livres!

Não tem como ser livre neste mundo que é dominado pelas forças satânicas, as quais buscam levar a alma dos viventes para a perdição e, em sua morte, para as trevas eternas.

1 Pedro 5:8 - Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;


A Palavra de Cristo nos alerta para a ilusão das coisas materiais, para a brevidade desta vida corpórea, para que elevemos nossos olhos e nossa mente em busca do Criador.

Buscai, primeiro as coisas do reino de Deus...

Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Buscai, prioritariamente, a Cristo, o único mediador entre Deus e os pecadores, que somos todos nós.

Só Jesus Cristo pode perdoar nossos pecados, fazer uma mudança substancial em nossas vidas, nos dar motivação para viver, nos manter sãos em meio às pandemias, nos manter fortes e seguros quando o medo se instala no mundo.



Amém?

Olhai, Vigiai e Orai. Breve Jesus Voltará.



Missionário Virtual Geraldo de Deus          2022março, 31


Amor ao próximo









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