Advogado nosso




I João 2:1 -  Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo.

Caríssimos,

Quero hoje trazer até vocês uma mensagem bem simples, porém vital para absolvição ou condenação das almas no dia do juízo.

João 8
1 Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras.
2 E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
5 E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
6 Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
9 Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.
10 E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
11 E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais

Esta passagem copilada acima, nos mostra um momento sublime, onde a sabedoria de nosso eterno mestre Jesus Cristo foi provada pelos fariseus que o confrontavam todo o tempo, ainda mais quando Ele se assentava no templo e era imediatamente cercado pelo povo, ávido das coisas de Deus.
Ele ensinava com autoridade, não como os escribas ou como os fariseus. Isto porque Jesus ensinava a Palavra que se originava nele mesmo, sendo Ele “um” com o Todo Poderoso YHWH.
Como vimos acima, estando Jesus dentro do templo, rodeado pela multidão, ensinando a todo o povo as coisas do reino de Deus, vieram os fariseus querendo coloca-lo numa situação difícil, pois Ele pregava o amor, o perdão, a paz. Entretanto, a Lei era clara quanto à pessoa que fosse apanhada em adultério: apedrejamento.
Os fariseus queriam ver o  bom mestre condenar aquela mulher ao apedrejamento e à morte.
Por outro lado, a mulher pega em adultério, já se considerava sem salvação, nem protestava, pois já antevia sua agonia ao ser apedrejada até que morresse toda deformada e dilacerada pelas pedras que seriam atiradas pela multidão de seus acusadores. Ela não via uma saída, não tinha qualquer esperança em sobreviver após sua sentença de morte ser confirmada.
Sentimos, pelo texto, que ela nem conhecia Jesus, pois não clamou pela sua misericórdia.
Diz-nos o texto que :
JOÃO 8:4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.5 E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
6 Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
Os fariseus nem se incomodavam com aquela vida que estava para ser destruída cruelmente, apenas queriam ter um motivo para acusar Jesus, pois se Ele ordenasse que a perdoassem e a soltassem com vida, estaria indo contra a Lei.
Por outro lado, se Ele a condenasse também estaria incorrendo em erro. Deveria estar ali ambos os adúlteros, não somente a mulher. Onde estava o homem com quem ela adulterava?
Teriam, anteviam antegozando vitória, oportunidade de o acusar,  e o matar como herege ou blasfemo. Sabe quando o maldoso prepara a armadilha para sua vítima e crê que esta não tem como escapar da cilada?  
Jesus, diz o texto, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. (Mistério).

Os fariseus e os escribas, entretanto, incitavam-no a dar um veredito,
JOÃO 8:7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
Aquele que não esteja em pecado seja o primeiro a atirar a primeira pedra nesta ré, disse nosso redentor.
A mulher não sabia, mas ali estava o melhor e mais capaz advogado de defesa de todos os tempos, a seu favor.
Jesus estava então sendo cúmplice no ato de adultério? Estava Ele protegendo uma pessoa culpada?
Vamos nos lembrar que nosso amado Jesus Cristo vê bem dentro de nossos corações, Ele sonda nossa alma. Decerto, enquanto escrevia no chão, com seus poderes sobrenaturais deveria estar sondando a alma daquela acusada. E com certeza achou nela algo que mereceu que Ele a justificasse diante dos acusadores.
Ao dizer para que atirasse a primeira pedra quem estivesse acusando-a e que estivesse sem pecado, igualou a ré aos acusadores aos olhos de Deus!
É assim que Deus nos vê: falhos, fracos, pecadores, mentirosos, egoístas, soberbos, rixosos...
Ao sondar as almas presentes, Jesus não achou uma só que fosse melhor que a da mulher adúltera, todos ali eram pecadores, cada um de uma forma diferente. Como então aceitar que um pecador cheio de culpa apedreje outro?

Jesus nos ensina: “Não julgues para não seres julgados. Com a mesma medida que julgares, sereis julgados”.

Se aqueles acusadores julgassem a mulher digna de ser apedrejada, também eles seriam condenados, pelo rigor de seu julgamento, a serem apedrejados.
Esta foi a atitude que Jesus tomou, atitude de equidade, de um mesmo peso e uma mesma medida.
E o que aconteceu, diante destas palavras do advogado fiel?

JOÃO 8:9 Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio.

Glórias a Deus!
Eis o poder de nosso eterno mestre Jesus Cristo, seu poder de justificar nossos pecados, por mais que nós mesmos nos condenemos, por mais que a sociedade nos condene, JESUS AINDA TEM UMA PALAVRA DE JUSTIFICAÇÃO PARA NOSSAS VIDAS, QUE NOS LIVRA DA MORTE!
Aleluias!

Ninguém ousou tocar num fio de cabelo daquela mulher, que saiu dali ilesa, salva e liberta, pela PALAVRA de JESUS CRISTO, o Redentor e Salvador.
Então o Senhor lhe pergunta, “onde estão seus acusadores? Alguém a condenou?”
Esta é a pergunta que fica no ar quando somos vítimas de alguma situação onde somos réus, onde somos acusados de alguma culpa.
Se recorremos ao nosso advogado fiel, JESUS CRISTO, ninguém tem como tocar em nós, todos se afastam sem ousar seguir em frente, fogem de nossa presença sem nos atingir, pois nosso Redentor vive e age, todo o tempo a nosso favor.
“Já nenhuma condenação há para quem está em JESUS CRISTO”.

Todos, entretanto, somos pecadores,
1João 1:8  Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.

Haverá um julgamento final, mas a todos quanto aceitarem Jesus como seu único e suficiente Salvador, renunciando a si mesmo e imitando o mestre eterno, por Ele serão justificados diante do PAI. A nós mesmos é impossível alcançarmos nossa salvação, mas para DEUS nada é impossível.
Temos que nos submeter ao jugo de Cristo, sendo dele imitadores e servos fiéis. E, se formos achados em conformidade com suas ordenanças, se formos cristãos genuínos, se estivermos andando na presença da trindade de Deus, cheios do Espírito Santo, estaremos no caminho certo para a Salvação.
Apocalipse 3:
19 Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.
20 Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
21 Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.

Ao que vencer, Jesus promete que concederá que se assente com Ele em seu trono. Aleluias!

Vamos, pois, nos apegar ao nosso advogado fiel, o que garante nossa vitória e nossa salvação.

CONCLUINDO

Apocalipse 3:22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

MISSIONÁRIO VIRTUAL GERALDO DE DEUS              20l7 abril, 13





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