RELIGIÕES - visão geral
DADOS ESTATÍSTICOS
Povo temente a Deus,
Sabemos que religiosidade não leva para a salvação, mas é interessante conhecer o assunto mais a fundo. A seguir transcrevo uma compilação sobre as religiões que são cultuadas pela humanidade, conforme apurado em jun2012, pelo IBGE.
Sabemos que religiosidade não leva para a salvação, mas é interessante conhecer o assunto mais a fundo. A seguir transcrevo uma compilação sobre as religiões que são cultuadas pela humanidade, conforme apurado em jun2012, pelo IBGE.
29/06/2012
O Brasil ainda é a maior nação católica do mundo, mas, na última década, a Igreja teve uma redução da ordem de 1,7 milhão de fieis, um encolhimento de 12,2%.
Os dados são da nova etapa de
divulgação do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
A tendência de redução dos católicos e
de expansão das correntes evangélicas era algo esperado.
Mas pela primeira vez o Censo detecta
uma queda em números absolutos. Antes do levantamento de 2010, o quadro era
apenas de crescimento de católicos em ritmo cada vez menor.
Mantida essa tendência, em no máximo 30
anos católicos e evangélicos estarão empatados em tamanho na população.
Os números mostram uma redução
acentuada de poder da Igreja Católica no país nas últimas décadas: a mudança
foi lenta entre 1872 e 1970, com perda de 7,9% de participação no total da
população ao longo de quase um século; e tornou-se acelerada nos últimos 20
anos, quando a retração foi de 22%.
“O impacto dessa mudança é grande para
a Igreja Católica. A Rússia teve revolução e permaneceu ortodoxa. Os Estados
Unidos, mesmo com a Guerra Civil, se mantiveram protestantes. Entre os países
grandes, mudanças assim só ocorreram em consequência de guerras e revoluções.
No Brasil, a revolução é silenciosa”, diz José Eustáquio Diniz, demógrafo da
Escola Nacional de Estatísticas.
Se em 1970 havia 91,8% de brasileiros
católicos, em 2010 essa fatia passou para 64,6%.
Quem mais cresce são os evangélicos,
que, nesses quarenta anos saltaram de 5,2% da população para 22,2%. O aumento
desse segmento foi puxado pelos pentecostais, que se disseminaram pelo país na
esteira das migrações internas.
A população que se deslocou era,
sobretudo, de pobres que se instalaram nas periferias das regiões
metropolitanas. Nesses locais, os evangélicos construíram igrejas no vácuo da
estrutura católica.
“Houve uma mudança na distribuição
espacial das pessoas. A Igreja Católica é como um transatlântico, que demora
muito para mudar um pouquinho a rota, devido ao tamanho de sua estrutura
burocrática. Já os evangélicos são como pequenas embarcações”, explica Cesar
Romero Jacob, cientista político da PUC-Rio.
A analogia apresentada por Jacob se
aplica com perfeição à comparação entre o tempo e o custo para se ordenar um
padre e o período de formação de um pastor, algo que ocorre em menos de três
meses. “Não existe espaço vazio”, resume.
Nas periferias, na ausência do estado e
da Igreja Católica, os pentecostais atuaram como guias espirituais e como
figuras centrais do assistencialismo. “As evangélicas pegaram fieis onde a
Igreja Católica não tinha se preparado para arregimentar a nova população, e
adaptaram a mensagem para diversos públicos”, diz Eustáquio Diniz.
Família
A preservação da família é um dos motivos que, segundo Jacob, serve para explicar o crescimento da Assembleia de Deus no país.
A preservação da família é um dos motivos que, segundo Jacob, serve para explicar o crescimento da Assembleia de Deus no país.
De acordo com o censo de 2010, ela é o
maior segmento evangélico, com 12 milhões de fiéis, e o segundo maior do
Brasil, atrás da Igreja Católica.
Em comparação com a igreja Universal do
Reino de Deus, por exemplo, que perdeu 228 mil fiéis nos últimos 10 anos e hoje
tem 1,8 milhão de arrebanhados, a Assembleia de Deus prega valores morais mais
rígidos.
“Nos anos 90, época de expansão da
favelização, a mãe não queria a desestruturação da sua família, o que a
Assembleia não deixa”, explica Jacob, lembrando-se da proibição, por exemplo,
de bebidas alcoólicas e de roupas femininas mais insinuantes.
A favelização e a ocupação das
periferias são resultado da migração dos anos 80 e 90, que deixou de ser
motivada pela possibilidade de ascensão social e passou a acontecer pela
expulsão das pessoas do campo, em sua maioria pobres. As correntes pentecostais
acompanharam esses deslocamentos e, ainda na década de 90, entraram maciçamente
na política.
A política se tornou um instrumento de
crescimento da própria igreja pentecostal ou do pastor. “É uma população com
baixa renda e escolaridade.
Entre pessoas independentes
economicamente e bem formadas fica mais difícil o voto de cabresto”, afirma
Jacob. A pesquisa do censo revela que, apesar de os pentecostais crescerem na
população pobre e de baixa renda, na última década se fez presente também na
nova classe média. “A “teologia da prosperidade” é um dos fatores desse
processo”, diz Eustáquio Diniz.
Detalhes
Nos últimos 10 anos, manteve-se estável a proporção de cristãos. Isso indica tanto uma migração de católicos para as correntes evangélicas e para outras religiões.
O segmento dos sem religião também
cresceu percentualmente, e chegou a 8% da população em 2010.
O contingente de católicos foi reduzido
em todas as regiões e se manteve mais elevado no Sul e no Nordeste.
O Norte foi onde houve a maior redução
relativa dos católicos.
Quanto à faixa etária, a proporção de
católicos foi maior entre as pessoas com idade superior a 40 anos. Segundo o
estudo, isso é decorrente de gerações formadas durante os anos de hegemonia
católica. Já os evangélicos pentecostais têm sua maior proporção entre as
crianças e os adolescentes, sinalizando uma renovação da religião. O grupo com idade
mediana mais velha é o dos espíritas (37 anos) que cresceu na última década e
chegou a 3,8 milhões de pessoas, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul. Os
espíritas são os que apresentaram melhores indicadores, como a maior proporção
de pessoas com nível superior completo (31,5%).
RELIGIÕES
O
papel das religiões influencia as mentalidades, atitudes e a organização social,
(calendários, festas, celebrações).
Cada
religião pressupõe uma atitude perante a vida e uma interpretação desta: a sua
origem, o seu desenvolvimento, o seu final, a sua transcendência.
Todas
as religiões dão normas e diretrizes, acarretando consequências demográficas,
sociais e comportamentais.
Os
cultos com maior incidência são: o Cristianismo, Islamismo e o Budismo.
Localização das várias religiões
mundiais:
. Animismo (tribalismo) – Moçambique, Congo, Chade, Benin, Guiné-Bissau,
Coréia do Sul.
. Xintoísmo –
Japão.
. Cristandade –
Cristianismo – América central, América do sul, Europa
Catolicismo
– Grécia, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Camarões, república centro africana,
gabão, república dominicana do Congo, Angola, Lesoto, Madagáscar, Tanzânia, Quénia,
Uganda, Sudão, Papua- Nova Guiné, Ruanda.
Protestantismo
– E. U. A., África do sul, Botswana, Namíbia, Zâmbia, Suazilândia, Austrália,
Nova Zelândia, Inglaterra, Finlândia, Suécia, Noruega, Estônia, Bielorússia.
Outros cristãos
(ortodoxos, Maçonitas, etc.)– Rússia, Ucrânia, Grécia, Chipre, Geórgia, Armênia,
Etiópia.
Hinduísmo
– Índia.
. Islamismo –
Sumitas – norte de África e Somália, península arábica excepto Síria, Kuwait,
Turquia, Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turquemequistão, Afeganistão,
Paquistão, Quinquistão, Tadjiquistão, Palestina.
- Xiitas e sub-seitas – Síria, Irão.
. Judaísmo –
Albânia, Croácia, Bósnia, Sérvia, Macedónia, Israel).
. Sem
religião ou marxistas – U. R. S. S., Moldávia, China, Mongólia,
Bangladesh.
ESPECIFICAÇÕES
O Budismo
Templo
Budista
O
budismo é uma tradição religiosa que se concentra no desenvolvimento espiritual
de cada pessoa e num entendimento profundo da verdadeira natureza da vida. Esse
conceito difere o budismo de qualquer outra religião, pois não se refere à
relação do ser humano com Deus.
O
budismo, que actualmente tem de 350 a 500 milhões de seguidores em todo o
mundo, não se encaixa em nenhum dos padrões de outras religiões. É uma religião
sem conceito de céu, inferno ou salvador. O budismo não requer uma fé cega, mas
ensina que os seus fiéis devem testar os ensinamentos de Buda e suas
experiências pessoais. A religião foi fundada por Sidarta Gautama, na
Índia. Mais tarde, Gautama recebeu o nome de Buda, que significa esclarecido,
iluminado, aquele que despertou.
O budismo não tem um credo único, nenhuma autoridade única, nenhum
livro sagrado. E se concentra em cada indivíduo à procura de esclarecimento.
Para o budista, nada é permanente. O fiel defende a ideia de valores centrais
que estariam contidos em "Quatro Verdades Nobres":
A primeira, a dukka, toda a existência é
insatisfatória e cheia de sofrimento.
A segunda, a trsna, a raiz do sofrimento pode ser definida como uma
tendência a coisas erradas, a tentativa de achar estabilidade num mundo
alterado é o caminho errado.
A terceira é o nirvana, segundo o qual é possível encontrar o fim
do sofrimento.
O Caminho do Meio ou Nobre Caminho do Óctuplo seria a maneira para
encontrar uma solução para o sofrimento ou acabar com ele.
Templos hindus
Hinduísmo
Hinduísmo é o nome dado a uma série de religiões e culturas
que surgiram e ainda existem na Índia. A religião tem hoje cerca de 750 milhões
de fiéis, e a maioria deles vive no país, onde o hinduísmo começou a florescer
e afirmar-se durante o ano 1.000 d.C. No século 3 a.C., a religião nacional da
Índia era o budismo. Durante os séculos XVIII e XIX, o hinduísmo sofreu
influências externas, quando missionários ocidentais tentaram converter os
hindus.
Como outras religiões orientais, o hinduísmo não é facilmente
definido por padrões ocidentais.
É uma religião sem fundador, sem código de fé ou fonte de
autoridade.
Os hinduístas não fazem separação entre religião e outros aspectos
da vida. Para o hindu, Deus está em todas as coisas.
O hinduísmo continua desenvolvendo-se através de ensinamentos de
pessoas modernas sobre sabedoria.
Para muitos hinduístas, religião é uma questão de prática não de
credos.
Ações valem mais que a fé.
Por trás da prática do hinduísmo existe a convicção de que cada
alma está presa ao ciclo do nascimento, morte e renascimento.
E cada fiel quer escapar desse ciclo.
O objetivo dos hinduístas é viver de um modo que proporcione
sempre melhorar para a vida seguinte. Viver e agir de maneira correta é
conhecido como dharma, o nome indiano para religião é sanatana dharma, que
significa "dharma eterno". Os hinduístas acreditam que o universo é
um padrão cíclico, ou seja, não tem começo nem fim.
Samsara, o ciclo de vidas
Para os fiéis, a alma individual nasce num corpo, morre e depois
reencarna ou renasce noutro corpo.
A qualidade da vida seguinte depende do carma da alma, da
qualidade dos atos praticados durante a vida (bons ou maus).
Para nascer de novo com uma vida melhor, o indivíduo tem que estar
atento aos seus atos na vida atual.
Desta forma, quando alguém morre, a alma renasce num novo corpo
(não necessariamente um corpo humano, pode renascer num animal).
Esse ciclo de nascimento, morte e renascimento é conhecido como
samsara.
Já o processo de a alma renascer noutro corpo é conhecido como
reencarnação.
O hinduísta procura fugir do ciclo de
nascimento, morte e renascimento e se libertar do carma, e isso é chamado de
moshka.
Cada vez que a alma renasce para uma vida
melhor, surge com ela uma oportunidade de melhorar e ficar mais perto da
liberação.
Há quatro grandes objetivos na vida do hinduísta:
· Dharma (viver de maneira correta)
· Artha (almejar ganhos materiais através de
meios legais)
· Kama (prazer dos sentidos)
· Moshka (ser liberto da reencarnação)
O fiel tem ainda quatro deveres diários: reverenciar as
divindades, respeitar os ancestrais, respeitar todos os seres, e honrar todos
os seres humanos.
Os deuses Vishnu, Shiva e Brahma são diferentes formas e nomes de
um mesmo Deus.
Segundo a crença, Vishnu, por exemplo, apareceu na Terra de várias
formas. Entre esses deuses, Krishna e Rama são especialmente venerados e
reverenciados.
A maioria dos ocidentais acredita que o hinduísmo seja uma religião
politeísta, o que significa adorar vários deuses.
Mas os hinduístas acreditam somente num Deus supremo, chamado de
Brahman, considerado um espírito supremo que permeia tudo.
Mas Brahman não é um ser no sentido do Deus dos cristãos.
Brahman é inteiramente impessoal e impossível de ser descrito.
Tudo no universo é parte de Brahman ,(incluindo cada um dos seres
humanos), mas ele representa muito mais que a soma de tudo que existe no
universo.
Os deuses Brahma, Vishnu, e Shiva, por exemplo, são diferentes
aspectos de Brahman.
Brahma é o deus que cria o universo, e Vishnu é o que preserva o
universo. Shiva é o deus que destrói o universo, pois, para os hinduístas, sem
destruição não pode haver o recomeço.
Ele é representado pelo deus da dança e combina elementos do bem e
do mal em sua natureza.
Livros sagrados:
As coleções Vedas baseiam-se numa antiga tradição oral e são os
textos mais antigos do hinduísmo, que revela a verdade da religião.
Hindus acreditam que os Vedas vêm de Deus.
Os vedas foram divididos em quatro partes:
· Samhitas (1200-900 a.C.), a mais antiga
parte dos vedas composta de hinos para louvor a deus.
· Brahmanas (100-650 a.C.), rituais e
orações para orientar os sacerdotes em seus ofícios.
· Araniakas a respeito do louvor e
meditação.
· Upanishads (400-200 a.C.) consiste de
ensinamentos espirituais e filosóficos sobre o hinduísmo.
· Bhagavad Gita (200 a.C.)
Hare Krishna
Mais
conhecido como Hare Krishna, a Sociedade Internacional para a Consciência de
Krishna é um movimento chamado de a face ocidental do hinduísmo.
Ele
nasce com Chaitanya, um devoto do século XV de Krishna que entoava canções de
devoção a essa divindade.
Os
ensinamentos de Chaitanya foram promovidos no século XX por Bhaktisiddhanta
Sarasvati, que teve uma visão de levar a mensagem de Chaitanya para o Ocidente
pouco antes da morte de Srasvati, em 1936.
O
seu trabalho foi levado adiante por Prabhupada, que dos Estados Unidos
estabeleceu as bases ao redor do mundo para divulgar a mensagem.
ISLAMISMO
O
Corão
Judaísmo
O judaísmo é a mais antiga das quatro
religiões monoteístas do mundo e a que tem o menor número de fiéis. Ao todo são
cerca de 12 a 15 milhões de seguidores. Segundo analistas, se não houvesse o
Holocausto - matança em massa de judeus, ocorrida entre as décadas de 30 e 40
no século XX -, o número de judeus seria de 25 a 35 milhões em todo o mundo. E
muitos deles viveriam na Europa.
Atualmente,
a maioria dos judeus vive em Israel e nos Estados Unidos. Na Europa, a maior
comunidade judaica encontra-se na França. O judaísmo não é uma religião
missionária, à procura de converter pessoas. Aqueles que se convertem, no
entanto, devem observar os preceitos da Torá (a lei judaica), que incluem,
entre outras coisas, a circuncisão masculina.
Origens
O começo do judaísmo como uma religião estruturada acontece com a
transformação dos judeus num povo influente através de reis como Saúl, Davi e
Salomão, que construiu o primeiro templo em Jerusalém. Mas cerca de 920 a.C., o
reino de Israel dissolve-se, e os judeus começam a dividir-se em grupos. Essa
foi a época chamada de Era dos Profetas. Em cerca de 600 a.C., o templo é
destruído e a liderança israelita assassinada.
Vários judeus foram enviados para a Babilônia. Apesar de alguns
serem autorizados a retornar a casa, muitos permaneceram no exílio formando aí
a primeira Diáspora, que significa “viver afastado de Israel".
Os pilares da fé
Segundo os judeus, existe
somente um Deus, todo-poderoso que criou o universo e tudo o que nele há. Os
judeus acreditam que Deus tenha uma relação especial com o seu povo,
consolidada no pacto que fez com Moisés no Monte Sinai, 3,5 mil anos atrás.
O local de culto dos judeus é a Sinagoga. O líder religioso de
uma comunidade judaica é chamado de rabino.
Ao contrário de líderes de outros credos religiosos, o rabino não é um
sacerdote e não goza de status religioso especial.
O
dia da semana sagrado para os judeus é o sábado, ou sabat, que começa com o pôr
do sol na sexta-feira e termina com o pôr do sol no sábado. Durante esse dia,
judeus ortodoxos tradicionais não fazem nada que possa ser considerado
trabalho. Entre as actividades proibidas estão dirigir e cozinhar.
Fundamentos da Fé Judaica
Analistas definem a essência de ser judeu como participar de uma
comunidade judaica e viver de acordo com as tradições e leis judaicas. O
judaísmo é um modo de vida fortemente associado a um sistema de fé e convicções
religiosas.
O judaísmo surgiu em Israel há cerca de 4 mil anos. Tanto o
cristianismo como o Islamismo - até certo ponto - derivam do judaísmo. O
judaísmo não estabelece doutrinas ou credos, mas é uma religião que segue a
torá, interpretado como a orientação de Deus através das escrituras.
Os judeus vivem sob um pacto com Deus, segundo eles, não para
benefício próprio, mas para o benefício de todo o mundo. O grande estudioso do
judaísmo Hillel (que viveu entre 70 a.C. e 10d.C.) resumiu assim o significado
da religião: "Não faça a seu próximo aquilo que não gostaria que fosse
feito a si. Esse é o centro da lei judaica, o resto são meras
observações".
Judeus e fé
Os judeus acreditam que
os seres humanos foram feitos à semelhança de Deus. Obedecer a "lei"
é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito e amor por Deus. É por isso que
judeus religiosos seguem certas práticas espirituais sem precisar de razões
extra-religiosas para obedecer as regras.
Um
exemplo para isso seria a obediência às leis gastronómicas do costume judaico.
Todos os judeus têm uma forte ligação com Israel, que seria a terra prometida
por Deus a Abraão, e à cidade considerada sagrada de Jerusalém.
Livros sagrados
A Torá, ou a Bíblia hebraica que é chamada pelos cristãos de Velho
Testamento, reúne especialmente os cinco primeiros livros da Bíblia cuja
autoria é atribuída a Moisés, o chamado Pentateuco.
Pelo menos uma cópia da Torá, em hebraico, é guardada em cada
sinagoga em forma de pergaminho.
O Talmud, é um compêndio da lei e comentários sobre a Torá
aplicando a situações contemporâneas e circunstâncias variadas.
O símbolo do judaísmo é o magen chamado de estrela de Davi.
Muitas pessoas consideram-se judias sem tomar parte em nenhuma das
práticas religiosas ou até mesmo sem aceitar os fundamentos do judaísmo, mas
somente pelo fato de se identificarem com o povo judeu e por seguirem os
costumes gerais de um estilo de vida judaico.
Festivais
No judaísmo, o chanuká, o festival das luzes, é comemorado com a
preparação de tradicionais bolos de batata e muitas velas acesas. O chanuká é
interpretado hoje em dia como um símbolo da sobrevivência do povo judeu.
Panquecas de batatas, Latkes, um dos pratos preferidos para o Chanuká.
Em países cristãos onde o Natal é a festa mais importante no fim
de ano, o chanuká tornou-se uma espécie de equivalente judaico. É comum
presentear as crianças nessa época.
Deus e o Messias
Os judeus acreditam na
existência de um Deus que criou o universo e continua responsável pela sua manutenção.
Segundo o judaísmo, Deus sempre existiu e sempre vai existir. Ele não pode ser
visto ou tocado.
Entretanto, Deus pode ser conhecido através do louvor e se
pode chegar mais perto de Deus através de estudos e a prática da fé.
Deus separou os judeus como povo escolhido para servirem de
exemplo para o resto da humanidade.
Deus deu a torá aos judeus como uma guia para obediência e uma
vida santa que Ele quer que os judeus tenham.
Os judeus acreditam que "o Messias", que é uma pessoa
especialmente ungida por Deus, (o que significa particularmente enviada) um dia
virá ao mundo.
A chegada do Messias vai trazer consigo uma era de paz.
Definição de Deus
Para o judaísmo, Deus existe e
é somente um.
Ele não pode ser dividido em diferentes pessoas, como se crê no
cristianismo. Entre os outros princípios dos judeus em relação a Deus, estão:
· Judeus devem
adorar somente um Deus e não outros deuses.
· Deus é
transcendental, está acima de qualquer coisa.
· Deus não tem
um corpo, ou seja não é masculino, nem feminino.
· Ele criou o
universo sem ajuda.
· Deus é
onipresente e onipotente.
· Deus é a
temporal. Sempre existiu e sempre vai existir.
· Deus é justo,
mas também é misericordioso.
· Ele é um Deus
pessoal e acessível. Deus se interessa por cada um individualmente, ouve a
todos individualmente e fala com as pessoas das mais diferentes e
surpreendentes formas.
Família
O judaísmo é uma religião da família. Os judeus consideram-se
parte de uma comunidade global com laços estreitos com outros judeus. Grande
parte da fé judaica é baseada nos ensinamentos recebidos no lar e nas
actividades em família.
A cerimônia de circuncisão, por exemplo, acontece no oitavo dia de
vida de um bebê do sexo masculino, seguindo assim as instruções que Deus deu a
Abraão, 4 mil anos atrás. Um outro exemplo é a refeição do sabat celebrada em
família.
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