RELIGIÕES - visão geral






DADOS ESTATÍSTICOS



Povo temente a Deus,

Sabemos que religiosidade não leva para a salvação, mas é interessante conhecer o assunto mais a fundo. A seguir transcrevo uma compilação sobre  as religiões que são cultuadas pela humanidade, conforme apurado em jun2012, pelo IBGE.


29/06/2012       

O Brasil ainda é a maior nação católica do mundo, mas, na última década, a Igreja teve uma redução da ordem de 1,7 milhão de fieis, um encolhimento de 12,2%.
Os dados são da nova etapa de divulgação do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A tendência de redução dos católicos e de expansão das correntes evangélicas era algo esperado.
Mas pela primeira vez o Censo detecta uma queda em números absolutos. Antes do levantamento de 2010, o quadro era apenas de crescimento de católicos em ritmo cada vez menor.
Mantida essa tendência, em no máximo 30 anos católicos e evangélicos estarão empatados em tamanho na população.
Os números mostram uma redução acentuada de poder da Igreja Católica no país nas últimas décadas: a mudança foi lenta entre 1872 e 1970, com perda de 7,9% de participação no total da população ao longo de quase um século; e tornou-se acelerada nos últimos 20 anos, quando a retração foi de 22%.
“O impacto dessa mudança é grande para a Igreja Católica. A Rússia teve revolução e permaneceu ortodoxa. Os Estados Unidos, mesmo com a Guerra Civil, se mantiveram protestantes. Entre os países grandes, mudanças assim só ocorreram em consequência de guerras e revoluções. No Brasil, a revolução é silenciosa”, diz José Eustáquio Diniz, demógrafo da Escola Nacional de Estatísticas.

Se em 1970 havia 91,8% de brasileiros católicos, em 2010 essa fatia passou para 64,6%.
Quem mais cresce são os evangélicos, que, nesses quarenta anos saltaram de 5,2% da população para 22,2%. O aumento desse segmento foi puxado pelos pentecostais, que se disseminaram pelo país na esteira das migrações internas.
A população que se deslocou era, sobretudo, de pobres que se instalaram nas periferias das regiões metropolitanas. Nesses locais, os evangélicos construíram igrejas no vácuo da estrutura católica.
“Houve uma mudança na distribuição espacial das pessoas. A Igreja Católica é como um transatlântico, que demora muito para mudar um pouquinho a rota, devido ao tamanho de sua estrutura burocrática. Já os evangélicos são como pequenas embarcações”, explica Cesar Romero Jacob, cientista político da PUC-Rio.
A analogia apresentada por Jacob se aplica com perfeição à comparação entre o tempo e o custo para se ordenar um padre e o período de formação de um pastor, algo que ocorre em menos de três meses. “Não existe espaço vazio”, resume.
Nas periferias, na ausência do estado e da Igreja Católica, os pentecostais atuaram como guias espirituais e como figuras centrais do assistencialismo. “As evangélicas pegaram fieis onde a Igreja Católica não tinha se preparado para arregimentar a nova população, e adaptaram a mensagem para diversos públicos”, diz Eustáquio Diniz.

Família
A preservação da família é um dos motivos que, segundo Jacob, serve para explicar o crescimento da Assembleia de Deus no país.
De acordo com o censo de 2010, ela é o maior segmento evangélico, com 12 milhões de fiéis, e o segundo maior do Brasil, atrás da Igreja Católica.
Em comparação com a igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, que perdeu 228 mil fiéis nos últimos 10 anos e hoje tem 1,8 milhão de arrebanhados, a Assembleia de Deus prega valores morais mais rígidos.
“Nos anos 90, época de expansão da favelização, a mãe não queria a desestruturação da sua família, o que a Assembleia não deixa”, explica Jacob, lembrando-se da proibição, por exemplo, de bebidas alcoólicas e de roupas femininas mais insinuantes.
A favelização e a ocupação das periferias são resultado da migração dos anos 80 e 90, que deixou de ser motivada pela possibilidade de ascensão social e passou a acontecer pela expulsão das pessoas do campo, em sua maioria pobres. As correntes pentecostais acompanharam esses deslocamentos e, ainda na década de 90, entraram maciçamente na política.
A política se tornou um instrumento de crescimento da própria igreja pentecostal ou do pastor. “É uma população com baixa renda e escolaridade.


Entre pessoas independentes economicamente e bem formadas fica mais difícil o voto de cabresto”, afirma Jacob. A pesquisa do censo revela que, apesar de os pentecostais crescerem na população pobre e de baixa renda, na última década se fez presente também na nova classe média. “A “teologia da prosperidade” é um dos fatores desse processo”, diz Eustáquio Diniz.


Detalhes

Nos últimos 10 anos, manteve-se estável a proporção de cristãos. Isso indica tanto uma migração de católicos para as correntes evangélicas e para outras religiões.
O segmento dos sem religião também cresceu percentualmente, e chegou a 8% da população em 2010.
O contingente de católicos foi reduzido em todas as regiões e se manteve mais elevado no Sul e no Nordeste.
O Norte foi onde houve a maior redução relativa dos católicos.
Quanto à faixa etária, a proporção de católicos foi maior entre as pessoas com idade superior a 40 anos. Segundo o estudo, isso é decorrente de gerações formadas durante os anos de hegemonia católica. Já os evangélicos pentecostais têm sua maior proporção entre as crianças e os adolescentes, sinalizando uma renovação da religião. O grupo com idade mediana mais velha é o dos espíritas (37 anos) que cresceu na última década e chegou a 3,8 milhões de pessoas, sobretudo nas regiões Sudeste e Sul. Os espíritas são os que apresentaram melhores indicadores, como a maior proporção de pessoas com nível superior completo (31,5%).








RELIGIÕES



O papel das religiões influencia as mentalidades, atitudes e a organização social,  (calendários, festas, celebrações).




Cada religião pressupõe uma atitude perante a vida e uma interpretação desta: a sua origem, o seu desenvolvimento, o seu final, a sua transcendência.
Todas as religiões dão normas e diretrizes, acarretando consequências demográficas, sociais e  comportamentais.
Os cultos com maior incidência são: o Cristianismo,  Islamismo e o Budismo.
     
Localização das várias religiões mundiais:
 . Animismo (tribalismo) – Moçambique, Congo, Chade, Benin, Guiné-Bissau, Coréia do Sul.
         . Budismo – Japão, Tailândia, Birmânia, Nepal e Butão e Sri-lanka e Laos.
          . Xintoísmo – Japão.
          . Cristandade – Cristianismo – América central, América do sul, Europa
Catolicismo – Grécia, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Camarões, república centro africana, gabão, república dominicana do Congo, Angola, Lesoto, Madagáscar, Tanzânia, Quénia, Uganda, Sudão, Papua- Nova Guiné, Ruanda.
Protestantismo – E. U. A., África do sul, Botswana, Namíbia, Zâmbia, Suazilândia, Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra, Finlândia, Suécia, Noruega, Estônia, Bielorússia.
Outros cristãos (ortodoxos, Maçonitas, etc.)– Rússia, Ucrânia, Grécia, Chipre, Geórgia, Armênia, Etiópia.
Hinduísmo – Índia.
. Islamismo – Sumitas – norte de África e Somália, península arábica excepto Síria, Kuwait, Turquia, Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turquemequistão, Afeganistão, Paquistão, Quinquistão, Tadjiquistão, Palestina.
- Xiitas e sub-seitas – Síria, Irão.
.  Judaísmo – Albânia, Croácia, Bósnia, Sérvia, Macedónia, Israel).
. Sem religião ou marxistas – U. R. S. S., Moldávia, China, Mongólia, Bangladesh.


ESPECIFICAÇÕES

O Budismo


                                     Templo Budista  
     O budismo é uma tradição religiosa que se concentra no desenvolvimento espiritual de cada pessoa e num entendimento profundo da verdadeira natureza da vida. Esse conceito difere o budismo de qualquer outra religião, pois não se refere à relação do ser humano com Deus.
     O budismo, que actualmente tem de 350 a 500 milhões de seguidores em todo o mundo, não se encaixa em nenhum dos padrões de outras religiões. É uma religião sem conceito de céu, inferno ou salvador. O budismo não requer uma fé cega, mas ensina que os seus fiéis devem testar os ensinamentos de Buda e suas experiências pessoais. A religião foi fundada por Sidarta Gautama, na Índia. Mais tarde, Gautama recebeu o nome de Buda, que significa esclarecido, iluminado, aquele que despertou.
O budismo não tem um credo único, nenhuma autoridade única, nenhum livro sagrado. E se concentra em cada indivíduo à procura de esclarecimento. Para o budista, nada é permanente. O fiel defende a ideia de valores centrais que estariam contidos em "Quatro Verdades Nobres":
   A primeira, a dukka, toda a existência é insatisfatória e cheia de sofrimento.
A segunda, a trsna, a raiz do sofrimento pode ser definida como uma tendência a coisas erradas, a tentativa de achar estabilidade num mundo alterado é o caminho errado.
A terceira é o nirvana, segundo o qual é possível encontrar o fim do sofrimento.
O Caminho do Meio ou Nobre Caminho do Óctuplo seria a maneira para encontrar uma solução para o sofrimento ou acabar com ele.


Templos hindus

 

Hinduísmo

 Hinduísmo é o nome dado a uma série de religiões e culturas que surgiram e ainda existem na Índia. A religião tem hoje cerca de 750 milhões de fiéis, e a maioria deles vive no país, onde o hinduísmo começou a florescer e afirmar-se durante o ano 1.000 d.C. No século 3 a.C., a religião nacional da Índia era o budismo. Durante os séculos XVIII e XIX, o hinduísmo sofreu influências externas, quando missionários ocidentais tentaram converter os hindus.
Como outras religiões orientais, o hinduísmo não é facilmente definido por padrões ocidentais.
É uma religião sem fundador, sem código de fé ou fonte de autoridade.
Os hinduístas não fazem separação entre religião e outros aspectos da vida. Para o hindu, Deus está em todas as coisas.
O hinduísmo continua desenvolvendo-se através de ensinamentos de pessoas modernas sobre sabedoria.
Para muitos hinduístas, religião é uma questão de prática não de credos.
Ações valem mais que a fé.
Por trás da prática do hinduísmo existe a convicção de que cada alma está presa ao ciclo do nascimento, morte e renascimento.
E cada fiel quer escapar desse ciclo.
O objetivo dos hinduístas é viver de um modo que proporcione sempre melhorar para a vida seguinte. Viver e agir de maneira correta é conhecido como dharma, o nome indiano para religião é sanatana dharma, que significa "dharma eterno". Os hinduístas acreditam que o universo é um padrão cíclico, ou seja, não tem começo nem fim.
Samsara, o ciclo de vidas

Para os fiéis, a alma individual nasce num corpo, morre e depois reencarna ou renasce noutro corpo.
A qualidade da vida seguinte depende do carma da alma, da qualidade dos atos praticados durante a vida (bons ou maus).
Para nascer de novo com uma vida melhor, o indivíduo tem que estar atento aos seus atos na vida atual.
Desta forma, quando alguém morre, a alma renasce num novo corpo (não necessariamente um corpo humano, pode renascer num animal).
Esse ciclo de nascimento, morte e renascimento é conhecido como samsara.
Já o processo de a alma renascer noutro corpo é conhecido como reencarnação.
O hinduísta procura fugir do ciclo de nascimento, morte e renascimento e se libertar do carma, e isso é chamado de moshka.
Cada vez que a alma renasce para uma vida melhor, surge com ela uma oportunidade de melhorar e ficar mais perto da liberação.
Há quatro grandes objetivos na vida do hinduísta:
·  Dharma (viver de maneira correta)
·  Artha (almejar ganhos materiais através de meios legais)
·  Kama (prazer dos sentidos)
·  Moshka (ser liberto da reencarnação)
O fiel tem ainda quatro deveres diários: reverenciar as divindades, respeitar os ancestrais, respeitar todos os seres, e honrar todos os seres humanos.
Os deuses Vishnu, Shiva e Brahma são diferentes formas e nomes de um mesmo Deus.
Segundo a crença, Vishnu, por exemplo, apareceu na Terra de várias formas. Entre esses deuses, Krishna e Rama são especialmente venerados e reverenciados.
A maioria dos ocidentais acredita que o hinduísmo seja uma religião politeísta, o que significa adorar vários deuses.
Mas os hinduístas acreditam somente num Deus supremo, chamado de Brahman, considerado um espírito supremo que permeia tudo.
Mas Brahman não é um ser no sentido do Deus dos cristãos.
Brahman é inteiramente impessoal e impossível de ser descrito.
Tudo no universo é parte de Brahman ,(incluindo cada um dos seres humanos), mas ele representa muito mais que a soma de tudo que existe no universo.
 Os deuses Brahma, Vishnu, e Shiva, por exemplo, são diferentes aspectos de Brahman.
Brahma é o deus que cria o universo, e Vishnu é o que preserva o universo. Shiva é o deus que destrói o universo, pois, para os hinduístas, sem destruição não pode haver o recomeço.
Ele é representado pelo deus da dança e combina elementos do bem e do mal em sua natureza.




Livros sagrados:
As coleções Vedas baseiam-se numa antiga tradição oral e são os textos mais antigos do hinduísmo, que revela a verdade da religião.
Hindus acreditam que os Vedas vêm de Deus.
     
Os vedas foram divididos em quatro partes:
·  Samhitas (1200-900 a.C.), a mais antiga parte dos vedas composta de hinos para louvor a deus.
·  Brahmanas (100-650 a.C.), rituais e orações para orientar os sacerdotes em seus ofícios.
·  Araniakas a respeito do louvor e meditação.
·  Upanishads (400-200 a.C.) consiste de ensinamentos espirituais e filosóficos sobre o hinduísmo.
·  Bhagavad Gita (200 a.C.)


Hare Krishna
Mais conhecido como Hare Krishna, a Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna é um movimento chamado de a face ocidental do hinduísmo.
Ele nasce com Chaitanya, um devoto do século XV de Krishna que entoava canções de devoção a essa divindade.
Os ensinamentos de Chaitanya foram promovidos no século XX por Bhaktisiddhanta Sarasvati, que teve uma visão de levar a mensagem de Chaitanya para o Ocidente pouco antes da morte de Srasvati, em 1936.
O seu trabalho foi levado adiante por Prabhupada, que dos Estados Unidos estabeleceu as bases ao redor do mundo para divulgar a mensagem.











ISLAMISMO

O Corão
Com cerca de 1,2 bilhões de seguidores, o Islamismo, fundado pelo profeta Maomé há 1,4 mil anos onde  hoje é a Arábia Saudita. É a segunda maior religião do mundo em número de fiéis.
O termo "islã" vem do árabe e significa submissão.
Uma pessoa submete-se à vontade de Deus, conhecido no Islã como Alá, para viver e pensar como Alá deseja.
Islamismo é mais do que um mero conjunto de convicções religiosas.
A fé islâmica proporciona um sistema social e legal e estabelece diretrizes para administrar a vida em família.
O Islamismo oferece ainda códigos de vestimenta, higiene e ética, lei e ordem, assim como rituais religiosos e devoção a Deus.
O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião.
Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo - judeus e cristãos.
Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972.
A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram numa guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava a lutar por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.

Os cinco pilares da fé islâmica:
 ·  1- A declaração da fé chamada de shahada: "Confesso que não há outro Deus a não ser Alá e que Maomé é o profeta de Alá". Essa frase tem que ser dita pelo muçulmano ao levantar e antes de dormir.
·  2- O ritual de oração realizado cinco vezes por dia por todos os islâmicos acima de 10 anos. A oração é feita em direção à cidade de Meca, na Arábia Saudita.
·  3- Observar o jejum durante o mês sagrado do Ramadã (tempo especial para oração intensa e auto-exame), que ocorre no nono mês do calendário islâmico.
·  4- Dar esmolas aos pobres, o equivalente a 2,5% das economias de um ano.
·  5- Pelo menos uma vez na vida, fazer o hajj, a peregrinação à cidade de Meca (durante o hajj, o islâmico dedica-se inteiramente a Alá). Cada peregrinação costuma reunir dois milhões de muçulmanos de todo o mundo em Meca. O alvo da peregrinação é a caaba, construção em forma de cubo na qual se reverencia um meteorito negro que fica no centro da grande mesquita em Meca.
 Na peregrinação, os islâmicos dão sete voltas ao redor da caaba, que acreditam tenha sido construída por Abraão ou Ibrahim que se tornou um lugar pagão completo de ídolos. Maomé retirou as imagens do local após a conquista de Meca em 630, e hoje o local é o mais sagrado do mundo islâmico.
Para ir ao hajj, a pessoa tem que ser islâmica, entender o significado espiritual da jornada, estar fisicamente capaz, pagar a sua própria viagem e sustentar a família enquanto estiver em Meca.        
Quando o Ramadã termina, os muçulmanos celebram o Eid Al Fitr, há troca de presentes, orações, refeições especiais, e os fiéis vestem roupas novas.
 Durante o Ramadã, os fiéis abstêm-se dos prazeres do corpo desde o amanhecer até o anoitecer. Não se podem fazer refeições, fumar e manter relações sexuais. Os fiéis também devem  abster-se de maus pensamentos, fazer o bem e exercer o autocontrole.
 Os islâmicos acreditam que tudo na vida deve ser submetido a Deus. Por isso, muçulmanos têm dificuldade de entender a separação que ocidentais fazem entre a vida religiosa e a vida secular.  
     Para os muçulmanos, está é uma atitude completamente errada, pois não somente indivíduos, mas as instituições de uma sociedade também devem servir a Alá.
  • Livro Sagrado: Alcorão escrito em árabe que contem os princípios da doutrina
  • Principais grupos: Sunitas e Xiitas
  • Jihad- Guerra “santa” contra os infiéis
  • Judeus e Cristãos na visão muçulmana: Os judeus foram fieis que se desviaram do caminho de Ala os cristãos são fieis que seguiram o profeta Jesus ou seja ambos se desviaram dos caminhos de Ala.
  • Principio da predestinação: Tudo que acontece e da vontade de Ala o homem nasce, vive e morre com seu caminho traçado por Ala
  • Crença no juízo final, no céu e no inferno.


Xiitas e sunitas


     Os países com as maiores populações islâmicas encontram-se não no Oriente Médio, onde a religião surgiu, mas noutras partes da Ásia.
Com 170 milhões de muçulmanos, a Indonésia é o maior país islâmico do mundo, seguido do Paquistão (136 milhões), de Bangladesh (105 milhões) e da Índia (103 milhões).
 Os lugares considerados mais sagrados pelos muçulmanos são: as cidades de Meca, Medina e Jerusalém, todas localizadas no Oriente Médio.
Há dois grupos de islâmicos: os sunitas que formam 90% de todos os fiéis, e os xiitas, que são a maioria em países como o Irã e o Iraque.





 

                            

Judaísmo

     O judaísmo é a mais antiga das quatro religiões monoteístas do mundo e a que tem o menor número de fiéis. Ao todo são cerca de 12 a 15 milhões de seguidores. Segundo analistas, se não houvesse o Holocausto - matança em massa de judeus, ocorrida entre as décadas de 30 e 40 no século XX -, o número de judeus seria de 25 a 35 milhões em todo o mundo. E muitos deles viveriam na Europa.

     Atualmente, a maioria dos judeus vive em Israel e nos Estados Unidos. Na Europa, a maior comunidade judaica encontra-se na França. O judaísmo não é uma religião missionária, à procura de converter pessoas. Aqueles que se convertem, no entanto, devem observar os preceitos da Torá (a lei judaica), que incluem, entre outras coisas, a circuncisão masculina.

Origens
O começo do judaísmo como uma religião estruturada acontece com a transformação dos judeus num povo influente através de reis como Saúl, Davi e Salomão, que construiu o primeiro templo em Jerusalém. Mas cerca de 920 a.C., o reino de Israel dissolve-se, e os judeus começam a dividir-se em grupos. Essa foi a época chamada de Era dos Profetas. Em cerca de 600 a.C., o templo é destruído e a liderança israelita assassinada.
Vários judeus foram enviados para a Babilônia. Apesar de alguns serem autorizados a retornar a casa, muitos permaneceram no exílio formando aí a primeira Diáspora, que significa “viver afastado de Israel".

Os pilares da fé
 Segundo os judeus, existe somente um Deus, todo-poderoso que criou o universo e tudo o que nele há. Os judeus acreditam que Deus tenha uma relação especial com o seu povo, consolidada no pacto que fez com Moisés no Monte Sinai, 3,5 mil anos atrás.
  O local de culto dos judeus é a Sinagoga. O líder religioso de uma comunidade judaica é chamado de rabino. Ao contrário de líderes de outros credos religiosos, o rabino não é um sacerdote e não goza de status religioso especial.
     O dia da semana sagrado para os judeus é o sábado, ou sabat, que começa com o pôr do sol na sexta-feira e termina com o pôr do sol no sábado. Durante esse dia, judeus ortodoxos tradicionais não fazem nada que possa ser considerado trabalho. Entre as actividades proibidas estão dirigir e cozinhar.

Fundamentos da Fé Judaica
Analistas definem a essência de ser judeu como participar de uma comunidade judaica e viver de acordo com as tradições e leis judaicas. O judaísmo é um modo de vida fortemente associado a um sistema de fé e convicções religiosas.
O judaísmo surgiu em Israel há cerca de 4 mil anos. Tanto o cristianismo como o Islamismo - até certo ponto - derivam do judaísmo. O judaísmo não estabelece doutrinas ou credos, mas é uma religião que segue a torá, interpretado como a orientação de Deus através das escrituras.
Os judeus vivem sob um pacto com Deus, segundo eles, não para benefício próprio, mas para o benefício de todo o mundo. O grande estudioso do judaísmo Hillel (que viveu entre 70 a.C. e 10d.C.) resumiu assim o significado da religião: "Não faça a seu próximo aquilo que não gostaria que fosse feito a si. Esse é o centro da lei judaica, o resto são meras observações". 
Judeus e fé
  Os judeus acreditam que os seres humanos foram feitos à semelhança de Deus. Obedecer a "lei" é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito e amor por Deus. É por isso que judeus religiosos seguem certas práticas espirituais sem precisar de razões extra-religiosas para obedecer as regras.
     Um exemplo para isso seria a obediência às leis gastronómicas do costume judaico. Todos os judeus têm uma forte ligação com Israel, que seria a terra prometida por Deus a Abraão, e à cidade considerada sagrada de Jerusalém.

Livros sagrados
A Torá, ou a Bíblia hebraica que é chamada pelos cristãos de Velho Testamento, reúne especialmente os cinco primeiros livros da Bíblia cuja autoria é atribuída a Moisés, o chamado Pentateuco.
Pelo menos uma cópia da Torá, em hebraico, é guardada em cada sinagoga em forma de pergaminho.
O Talmud, é um compêndio da lei e comentários sobre a Torá aplicando a situações contemporâneas e circunstâncias variadas.
O símbolo do judaísmo é o magen chamado de estrela de Davi.
Muitas pessoas consideram-se judias sem tomar parte em nenhuma das práticas religiosas ou até mesmo sem aceitar os fundamentos do judaísmo, mas somente pelo fato de se identificarem com o povo judeu e por seguirem os costumes gerais de um estilo de vida judaico.

Festivais
No judaísmo, o chanuká, o festival das luzes, é comemorado com a preparação de tradicionais bolos de batata e muitas velas acesas. O chanuká é interpretado hoje em dia como um símbolo da sobrevivência do povo judeu. Panquecas de batatas, Latkes, um dos pratos preferidos para o Chanuká.
Em países cristãos onde o Natal é a festa mais importante no fim de ano, o chanuká tornou-se uma espécie de equivalente judaico. É comum presentear as crianças nessa época.

Deus e o Messias
 Os judeus acreditam na existência de um Deus que criou o universo e continua responsável pela sua manutenção. Segundo o judaísmo, Deus sempre existiu e sempre vai existir. Ele não pode ser visto ou tocado.
 Entretanto, Deus pode ser conhecido através do louvor e se pode chegar mais perto de Deus através de estudos e a prática da fé.
Deus separou os judeus como povo escolhido para servirem de exemplo para o resto da humanidade.
Deus deu a torá aos judeus como uma guia para obediência e uma vida santa que Ele quer que os judeus tenham.
Os judeus acreditam que "o Messias", que é uma pessoa especialmente ungida por Deus, (o que significa particularmente enviada) um dia virá ao mundo.
A chegada do Messias vai trazer consigo uma era de paz.

Definição de Deus
 Para o judaísmo, Deus existe e é somente um.
Ele não pode ser dividido em diferentes pessoas, como se crê no cristianismo. Entre os outros princípios dos judeus em relação a Deus, estão:
·  Judeus devem adorar somente um Deus e não outros deuses.
·  Deus é transcendental, está acima de qualquer coisa.
·  Deus não tem um corpo, ou seja não é masculino, nem feminino.
·  Ele criou o universo sem ajuda.
·  Deus é onipresente e onipotente.
·  Deus é a temporal. Sempre existiu e sempre vai existir.
·  Deus é justo, mas também é misericordioso.
·  Ele é um Deus pessoal e acessível. Deus se interessa por cada um individualmente, ouve a todos individualmente e fala com as pessoas das mais diferentes e surpreendentes formas.

Família
O judaísmo é uma religião da família. Os judeus consideram-se parte de uma comunidade global com laços estreitos com outros judeus. Grande parte da fé judaica é baseada nos ensinamentos recebidos no lar e nas actividades em família.
A cerimônia de circuncisão, por exemplo, acontece no oitavo dia de vida de um bebê do sexo masculino, seguindo assim as instruções que Deus deu a Abraão, 4 mil anos atrás. Um outro exemplo é a refeição do sabat celebrada em família.





O Cristianismo


                    
          
Ortodoxos e o papa                                                               Martinho Lutero



O cristianismo é praticado atualmente por pelo menos um terço da população mundial, o que faz da religião a maior do mundo em número de fiéis. A religião surgida na Palestina, no primeiro século depois de Cristo, tem mais de 2 bilhões de seguidores.
O cristianismo baseia-a  nos ensinamentos de Jesus Cristo (4 a.C. - 29 d.C).
No entanto, 2 mil anos depois de seu nascimento, o mundo experimenta várias formas de cristianismo divididas em diferentes denominações.
A maior divisão existe entre ortodoxos, também conhecidos como cristãos do Oriente, e os cristãos do Ocidente, que por sua vez também se subdividiram entre cristãos católicos e protestantes.
 O cristianismo é desde o seu nascimento uma religião com caráter fortemente missionário: procura converter pessoas à mensagem de salvação de Jesus Cristo.
Jesus mesmo, segundo a Bíblia, iniciou o seu ministério de pregador aos 30 anos anunciando o reino de Deus e o arrependimento dos pecados.
 Apesar das divisões, na maioria das vezes de caráter doutrinário, muitos cristãos acreditam que deve haver respeito pelo que há de bom e verdadeiro noutras culturas e religiões.
 O cristianismo é uma religião monoteísta, isto é, defende a existência de um só Deus, que criou o mundo e tudo o que nele há e continua a ser uma força ativa no universo.
Os seres humanos também foram criados por Deus, mas têm o livre-arbítrio e são responsáveis pelas suas próprias vidas.
 Ou seja, enquanto ser humano e criatura de Deus, o indivíduo tem o direito de escolher, inclusive se quer acreditar em Deus ou não.
 Mas a Bíblia também diz que, seja qual for a escolha que o ser humano faça, ele terá que um dia aparecer diante de Deus para prestar contas dos seus atos.
De acordo com essa crença, Deus vai julgar todas as ações dos seres humanos.
 Assim com o cristianismo, Deus revela-se em três pessoas: pai, filho (Jesus Cristo) e Espírito Santo.
Essas três pessoas fazem parte de uma unidade, conhecida como a trindade.
Esse é talvez um dos dogmas mais discutidos por teólogos e intelectuais.
Muitos aceitam a divindade de Deus, mas não entendem que ele possa ter um filho, como no caso dos muçulmanos e dos judeus.
Alguns estudiosos, no entanto, usam a metáfora da água para explicar que uma característica de Deus não exclui a outra.
Ou seja ele é pai, é filho e espírito sem deixar de ser Deus.
No caso da água, os estados sólido, líquido e gasoso têm funções diferentes, mas não deixam de ser água na sua essência.
Segundo o cristianismo, Deus é perfeito, está em todos os lugares, sabe de tudo, criou o universo e mantém-no a funcionar. Deus intervém no mundo, e ama todos incondicionalmente.
O ser humano pode se aproximar de Deus através de oração, adoração, louvor, amor e experiências espirituais. 

Entre os dogmas do cristianismo relativos a Deus, encontramos os seguintes:
·  Deus viveu na Terra como Jesus Cristo.
·  Jesus foi humano e divino quando esteve na Terra.
·  Ele nasceu de uma mulher, Maria, que concebeu do Espírito Santo.
·  Jesus enquanto humano experimentou dor e outros sofrimentos do ser humano, foi executado na cruz, mas ressuscitou.
·  A vida de Jesus é um exemplo perfeito da maneira como Deus quer que o ser humano seja.
·  Cristo morreu na cruz para que todo aquele que nele crê possa ser salvo.

A vida de Jesus
Jesus viveu na Palestina, Oriente Médio, até 33 anos de idade. Ele nasceu por volta de quatro anos antes da Era Cristã,  em Belém.
 Jesus nasceu e viveu como judeu, mas alguns historiadores discutem a linhagem da tribo à qual ele pertencia.
Na época do nascimento de Cristo, os judeus estavam à espera do Messias, o redentor do povo.
Muitos acreditaram que Jesus fosse o filho de Deus e começaram a segui-lo, acompanhando o seus sinais e milagres, mas a maioria dos judeus não aceitava que o Messias tivesse nascido pobre numa manjedoura.
 Jesus passou três anos da sua vida, dos 30 aos 33, cumprindo o seu ministério. Foi nesta época que ensinou às multidões, curou e realizou outros milagres, segundo o que diz a crença.
Jesus costumava falar em parábolas, histórias que faziam parte do universo dos seus ouvintes e eram, na maioria das vezes, entendidas por eles de maneira fácil.
 Ao longo de seu ministério, Jesus recrutou 12 discípulos que o seguiam e o ajudavam.
Um deles, Judas Iscariotes, traiu Jesus num episódio que culminou com a crucificação.
Jesus Cristo falava com autoridade e em nome de Deus, e isso acabou por irritar as autoridades na Palestina, que o entregaram ao império romano e o acusaram de ser um "revolucionário".
Isso acabou levando Jesus a ser crucificado depois de ser acusado de heresia.
O cristianismo diz que Jesus veio ao mundo em forma humana para passar por toda e qualquer situação a qual o ser humano está exposto estabelecendo assim uma empatia com os seus seguidores.
Os cristãos acreditam que Jesus é o Messias prometido no Velho Testamento ao povo judeu.
Os líderes espirituais dos cristãos são chamados de padre, pastor, ministros.
Jesus passou parte de sua vida como mestre na área conhecida como Galileia.
Foi executado aos 33 anos com morte na cruz, uma pena degradante reservada a criminosos na época.
Após a ressurreição, Jesus permaneceu na Terra por alguns dias antes de ascender ao céu.
Ele prometeu permanecer com os seus seguidores até o fim do mundo e enviou o Espírito Santo para ajudá-los, orientá-los, confortá-los e encorajar cristãos em todo o mundo.
Os relatos bíblicos sobre a vida de Jesus Cristo foram fortemente influenciados pelas correntes teológicas da igreja cristã primitiva.
Não há na Bíblia histórias sobre a vida de Cristo entre os 12 e 30 anos.
De acordo com os relatos bíblicos, a mãe de Jesus - Maria - era virgem quando engravidou.
 E sua concepção teria sido uma intervenção do Espírito Santo que encontrou nela uma jovem pura e digna de trazer o salvador ao mundo.
Para os cristãos, Jesus é o filho de Deus que veio para a Terra em forma de homem para restaurar o relacionamento do ser humano com Deus.
 Ressurreição
 Segundo a Bíblia, Cristo morreu após ser crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia em Jerusalém.
Os cristãos acreditam que, durante a sua vida, ele mostrou ao mundo como se reconciliar com Deus.
Acredita-se ainda que se deve viver de acordo com o exemplo de Jesus Cristo: amar Deus, amar o próximo como a si mesmo e repartir a mensagem de Cristo com os outros.
 No cristianismo, acredita-se que ao morrer na cruz, Jesus trouxe o perdão de Deus a todo o que nele crê e ainda construiu uma ponte entre Deus e o ser humano.
Essa ponte havia sido rompida com o advento do pecado de Adão e Eva, no início do mundo, que separou o ser humano de Deus.

Salvação
O cristão bíblico acredita somente numa vida aqui na terra e outra que se chama vida eterna, após a morte.
Caso tenha vivido de acordo com a vontade de Deus, o ser humano recebe a morada eterna no céu como recompensa, mas existe também a possibilidade de condenação a uma vida eterna no inferno em caso de desobediência à vontade de Deus.
Cristãos evangélicos acreditam que a escolha entre o céu ou o inferno é feita ainda em vida: quem aceita Jesus como Salvador vai para o céu, quem o rejeita não.
O  purgatório é inexistente para os evangélicos, mas persiste em variadas correntes da igreja católica apostólica romana.
Algumas correntes teológicas discutem sobre a existência dos céu e inferno.
Há diferenças também sobre o destino da alma.
Para alguns, praticar boas obras basta.
Para outros, só Jesus salva numa salvação gratuita que vem de Deus, "não vem de obras para que ninguém se glorifique", diz o apóstolo Paulo.


Os principais ramos do cristianismo

 O grande Cisma entre os católicos do Ocidente e os do Oriente, conhecidos como ortodoxos, acontece em 1054.
A divisão com a igreja do Ocidente aconteceu por causa de um conflito sobre a autoridade suprema do papa.
 Também havia divisões sobre uma cláusula presente no credo católico que estabelece que o Espírito Santo vem do filho de Deus como também de Deus.
No século 16, é a vez da Reforma que cria a igreja protestante liderada pelo monge alemão Martinho Lutero.
Estas foram as maiores divisões dentro do segmento judaico-cristão.
 Mas nem tudo é marcado por diferenças.
Tanto a igreja católica como a ortodoxa, por exemplo, reconhecem os sete sacramentos: batismo (visto como mandamento de Jesus, é aceito na infância ou na vida adulta, simboliza morte para uma vida de pecado), confirmação, casamento, ordenação, penitência (sacramento da reconciliação), extrema unção e a missa.

Igrejas do Oriente
Este grupo refere-se a igrejas ortodoxas e os que partilham das éticas cultural e espiritual que se originam no Império Bizantino.
Há mais de 214 milhões de cristãos ortodoxos atualmente.
Quatro patriarcados desfrutam de autoridade e status especial: Alexandria, Antioquia, Jerusalém e Constantinopla.
 Estas igrejas localizam-se no leste da Europa, em países eslavos e no leste do Mediterrâneo.
A veneração de ícones é parte importante da adoração em particular e em público de ortodoxos.
Monastérios também têm função fundamental na história da igreja.
 O monte Athos, na Grécia, é o centro monástico desde o século 10.

 

Ortodoxos


 É converter-se ao judaísmo, mas a religião não busca adeptos. E, segundo analistas, é assim que alguns problemas surgem em Israel. Um exemplo: rabinos ortodoxos não aceitam conversão de pessoas ao judaísmo, encorajadas por rabinos ultra-ortodoxos e também são contra a decisão de Israel de aceitar convertidos ao judaísmo.
 No caso de judeus conversos, é necessário que um rabino assine um documento comprovando que se trata de um judeu converso.

Israel: cronologia

O Império Romano dominou Israel durante a época (63 d.C.), mas concedeu aos judeus liberdade de culto.
A era atual ou Era Comum, E.C., começa com o nascimento de Jesus Cristo.
O judaísmo rabínico teve início no ano 70.
Essa corrente de pensamento compreendeu uma nova forma de adoração.
A ideia de um lugar único para o louvor, o templo, foi abandonada.
A partir de então, o judaísmo passou a ser uma fé que pode ser praticada em qualquer lugar do mundo.
 70-200 EC - Durante os primeiros 150 anos da Era Comum, os judeus rebelaram-se duas vezes contra os líderes romanos.
 Ambas as revoltas foram brutalmente reprimidas e seguidas de restrições severas à liberdade dos judeus.
 A primeira revolta em 70 EC levou à destruição do templo.
Já na segunda revolta, em 132 EC, centenas de milhares de judeus morreram, milhares foram levados cativos, e os judeus foram proibidos de entrar em Jerusalém.
 200-700 EC - Entre os anos 200 e 700, o judaísmo desenvolveu-se rapidamente.
Politicamente, foi uma época de altos e baixos para o povo de Israel.
Os judeus puderam tornar-se cidadãos romanos, mas mais tarde foram proibidos de possuir escravos cristãos ou casar com cristãos.
 Em 439, os romanos proibiram que sinagogas fossem construídas e que judeus se tornassem funcionários públicos.

 A Era de Ouro - Judeus na Espanha 
Mil anos após o nascimento de Cristo, os judeus viveram na Espanha uma época de sucessos.
Eles coexistiram com os islâmicos que habitavam o país e desenvolveram estudos nas áreas de ciência, literatura hebraica e Talmud.
 Essa época, considerada a Era do Ouro, resistiu apesar da tentativa de forçar os judeus ao Islamismo, registrada em 1086.
O milénio seguinte começou com as Cruzadas, operações militares comandadas por cristãos para capturar a Terra Santa.
Os Exércitos das primeiras Cruzadas atacaram comunidades judaicas no caminho para a Palestina, especialmente na Alemanha.
Quando os soldados das Cruzadas conquistaram Jerusalém, eles mataram e levaram cativos milhares de judeus e muçulmanos.
E, a exemplo dos romanos, anteriormente, proibiram os judeus de entrar em Jerusalém.
Em 1100, os judeus foram expulsos do Sul da Espanha após uma invasão bárbara.
Na França, eles foram acusados de sacrificar crianças em rituais macabros.
Na Inglaterra, judeus foram mortos enquanto tentavam presentear o rei Ricardo I, durante a coroação.
Em 1215, a Igreja Católica condenou os judeus a viver em áreas segregadas, conhecidas como guetos, e a vestir roupas distintivas.
Em 1290, os judeus foram expulsos da Inglaterra e logo depois da França.
Em 1478, foram vítimas da Inquisição espanhola, e em 1492 foram expulsos da Espanha.
Cinco anos mais tarde, era a vez de Portugal enviar todos os judeus para fora do país.
Na Alemanha, em 1547, uma das grandes vozes do anti-semitismo partiu de Martinho Lutero, o monge que iniciou o movimento de reforma da Igreja Católica.
É dele um dos manifestos contra os judeus, conhecido como "Sobre os judeus e suas mentiras".
Nessa época, é publicado na Espanha o Livro do Esplendor, que influenciou o misticismo judaico durante séculos. A cabala, forma de misticismo dos judeus, ganhou nova força.
 De 1600-1900 - Esse é um período de expansão considerável do judaísmo.
Os judeus são autorizados a voltar para a Inglaterra e vêem seus direitos aumentarem.
Nos Estados Unidos, os primeiros judeus chegaram em 1648.
 Hassidismo - Na Polónia e na Europa Central surge o movimento hassidista.
Essa corrente judaica inclui grande quantidade de misticismo cabalístico e a ideia de fazer a santificação presente na vida quotidiana de forma intelectual e alegre ajudou a aumentar a popularidade do hassidismo entre os judeus.
O movimento também causou divisão.
Na Lituânia, o hassidismo foi excomungado em 1772, e os judeus pertencentes a esse movimento proibidos de negociar ou se casarem com outros judeus.
Perseguição na Europa - Durante o final do século XVIII, os judeus começaram a sofrer perseguição na Europa Central.
Na Rússia, eles foram confinados a uma área do país.
No século XIX, nasce o movimento reformado do judaísmo que começou na Alemanha e defendia que o judaísmo e as leis da religião tinham que acompanhar as mudanças do tempo, em vez de permanecerem rígidas.
Em 1860, os judeus da Grã-Bretanha passaram a ter os mesmos direitos de cidadãos britânicos.
Mas nessa mesma época, houve pogroms na Europa Central e na Rússia, uma série de ataques acompanhados de destruição, o saque de propriedade, mortes e estupros perpetrados pelas populações cristãs russas contra os judeus. Em Israel, a cultura judaica florescia, e a língua hebraica foi recriada de uma língua de história e religião para um idioma vivo e moderno.
Século XX - Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, essa foi uma época de imigração para os judeus que fugiram da perseguição dos pogroms na Rússia e na Polônia.
O nascimento do sionismo - O movimento sionista, cujo objetivo era criar um estado judaico em Israel, começou no final do século XX.
Começou a ganhar força quando os judeus sentiram que a única maneira de viverem seguros era num estado judaico.
O governo britânico ofereceu aos judeus uma vasta área em Uganda, mas a principal organização sionista insistia que o Estado judaico deveria ser construído na Palestina.
 Em 1917, na Declaração Balfour, a Grã-Bretanha concordou que um Estado judaico deveria ser estabelecido em Israel.
 Durante os anos 30 e 40, o Holocausto consumaria planos da Alemanha nazista e países aliados para eliminar todos os judeus da Europa.
Durante o Holocausto, 6 milhões de judeus foram assassinados, e um milhão deles eram crianças.
O Holocausto afetou convicções religiosas de muitos judeus, que tentavam entender como Deus pode ter permitido a matança do povo.
 O Estado de Israel - O movimento sionista conseguiu fazer com que o Estado de Israel fosse criado em 1948, após uma campanha paramilitar contra o reinado britânico.
Israel teve que sobreviver a três grandes guerras: a da independência, logo depois de o Estado ter sido criado, a dos Seis Dias, em 1967, e da Yom Kippur (ou Dia do Perdão) em 1973, além de vários conflitos.
Israel tem tido dificuldades nas suas relações com os vizinhos árabes, que não concordam com o êxodo dos palestinos que viviam na região antes da criação de Israel.
Desde a sua criação, Israel tem sido apoiado militarmente e politicamente pelos Estados Unidos, que concentram uma grande comunidade judaica.
 Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel ocupou a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, territórios palestinos, além das Colinas de Golã, na Síria, e da Península do Sinai, no Egito.
A Península do Sinai foi devolvida quando o Egito e Israel assinaram um acordo de paz, na década seguinte.
Mas as negociações em torno dos territórios palestinos têm caminhado lentamente.
Segundo resoluções da ONU aprovadas depois da guerra de 1967, Israel já deveria ter desocupado essas regiões, mas os governos israelenses continuaram promovendo uma política de criação de assentamentos judaicos tanto na Cisjordânia como na Faixa de Gaza.
Grupos palestinos como o Hamas e a Jihad Islâmica iniciaram ondas de ataques contra civis israelenses, o que, segundo Israel, tem impedido o avanço das negociações de paz definidas no acordo de Oslo, em 1993.
 O objetivo formal do diálogo continua a ser a criação de um Estado palestino que conviva pacificamente com Israel, o que já estava previsto no processo que criou o Estado de Israel.

A Igreja Católica Apostólica Romana
 Com sede no Vaticano, a Igreja Católica Apostólica Romana mantém-se como a maior das denominações cristãs, com aproximadamente 1 bilhão de fiéis.
Esse grupo tem origem na igreja ocidental da Idade Média. Os católicos crêem na primazia e na autoridade do papa, que é tradicionalmente considerado representante de Cristo na Terra e sucessor de Pedro, um dos discípulos de Jesus e que se tornou o primeiro bispo de Roma.
 Em matéria de fé e moral católicas, o que o papa diz é interpretado como obrigatório e correto para todos os seguidores. Mas isso é passível de muito debate entre outros cristãos não-católicos romanos.
 A primazia da Igreja Católica, no entanto, foi alvo de reflexões no século 20 com a introdução do segundo Concílio do Vaticano (1962-1965), que elaborou grandes reformas e uma relação mais aberta com igrejas não-católicas.



Protestantismo


O grupo dos protestantes surgiu de um protesto contra a Igreja Católica no século XVI e congrega aproximadamente 500 milhões de pessoas.
As questões polêmicas na reforma foram o questionamento da autoridade do papa e sua infalibilidade, a autoridade e o acesso às escrituras e um significado preciso da eucaristia (o ritual da distribuição do pão e do vinho com estes elementos representando o sangue e o corpo de Cristo).
 O ritual também é conhecido como Santa Ceia, em alusão à ceia tomada com os discípulos na véspera da crucificação de Jesus.
 A eucaristia é uma palavra grega que significa agradecimento e celebração.
A interpretação da eucaristia ou ceia, ou comunhão, é diferente em várias igrejas.
Os católicos acreditam que o pão e o vinho são realmente o corpo e o sangue de Cristo em substância.
 Para a maioria dos protestantes, trata-se apenas de um simbolismo, uma metáfora.
A igreja protestante rejeita a supremacia do papa e de qualquer figura única representante de Cristo na terra.
Os protestantes enfatizam a autoridade da Bíblia e as tradições da igreja primitiva.
Segundo protestantes, o crente é salvo pela graça de Deus.
Todos os que acreditam em Deus podem-se tornar sacerdotes deste mesmo Deus.
 Há quatro correntes principais da Igreja Protestante: Anglicana ou Episcopal, Luterana, Renovada ou Presbiteriana e as igrejas livres, assim chamadas porque não são associadas aos Estados.
 No Brasil, alguns exemplos de igrejas livres são: a igreja Baptista, Metodista, Assembleia de Deus, Congregacional e Presbiteriana.
Na segunda metade do século XX, o Brasil experimentou o surgimento de igrejas neo-pentecostais, como Universal do Reino de Deus, Sara Nossa Terra, Comunidades Evangélicas, Igreja da Graça, etc..

Igreja: casa de adoração
 O lugar de adoração e louvor dos cristãos é chamado igreja ou templo.
 Geralmente são construções em forma de cruz como altar voltado para o leste, onde nasce o sol.
A palavra igreja também se refere a um grupo de cristãos e denominações religiosas como a Igreja Anglicana, Luterana, Baptista, Católica, Ortodoxa ou Metodista.
 Para os cristãos, a Bíblia é o livro sagrado. Ela está dividida entre Velho Testamento, que compreende a bíblia hebraica, e o Novo Testamento, que traz relatos da vida de Jesus Cristo nos quatro primeiros livros, conhecidos como os Evangelhos, cartas escritas aos primeiros cristãos, e o Apocalipse, uma profecia sobre o fim do mundo.

Feriados da Igreja
 A quaresma começa na quarta-feira de cinzas quando algumas igrejas fazem missas especiais. Nessa data comemoram-se os 40 dias que Jesus passou jejuando no deserto. Católicos praticantes usam a quaresma como um período de penitência.
 Para alguns, a data está errada, pois a quarta-feira de cinzas acontece exatamente 46 dias antes da páscoa, não 40, para isso não se contam os seis domingos durante a quaresma.
Já a igreja ortodoxa comemora a quaresma na segunda-feira da nona semana antes da Páscoa e termina a quaresma na sexta-feira antes da semana santa.
A Igreja Ortodoxa não observa a quarta-feira de cinzas.

Semana Santa
 É comemorada na semana antes da Páscoa e começa no Domingo de Ramos ou Domingo da Paixão, é o último domingo antes da Páscoa.
Esse dia está ligado à entrada triunfal de Jesus em Jerusalém antes de ser crucificado e morto.
Em algumas igrejas, é marcado por uma procissão de fiéis carregando folhas de palmeiras.


Sexta-feira santa
     É a sexta-feira antes da páscoa e comemora a crucificação de Jesus. É um dos dias mais solenes para os cristãos e é marcado por cultos e orações especiais.
O Dia da Páscoa
 É o dia mais importante do feriado e talvez o mais alegre, porque marca a ressurreição de Cristo. A Páscoa não ocorre sempre na mesma época. É o domingo que se segue à data no calendário eclesiástico da Lua cheia que acontece no dia 21 de março ou depois. A Lua cheia no calendário eclesiástico não ocorre sempre na mesma data da Lua cheia no céu, o cálculo pode ser bastante confuso.
Ascensão
 Ela ocorre na quinta-feira, no quarto dia depois da páscoa e marca a ida de Jesus para o céu após ter passado um tempo na Terra.
Pentecostes
 É celebrado no sétimo dia depois da páscoa. A data marca a descida do Espírito Santo sobre os cristãos e o nascimento da igreja cristã. É um festival celebrado com mais frequência por igrejas carismáticas.









CONCLUSÃO



CAROS IRMÃOS,



Devemos ter em nossos corações a certeza de que, para alcançar a perdição e ir para o inferno após a

morte, nada precisamos fazer.  
Tanto aquele que obra por maus caminhos (roubando,matando, prostituindo, mentindo, adorando imagens
e ídolos, adorando anjos, adorando santos e homens dito santificados), quanto aquele que passa pela 
vida de forma omissa, sem fé em Deus, sem caridade,  bem como aqueles que vivem em templos,
 por desencargo de consciência ou simples curiosidade, todos estes já estão destinados
à segunda morte, que é a morte espiritual, a morte da alma. 

Mas que,  se pretendemos alcançar a imortalidade, através da salvação de nossa alma, só existe um 
caminho, um farol nas trevas deste nosso mundo de ilusões: JESUS CRISTO.

Somente Ele tem palavras de salvação, (Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai,
a não ser por mim ... (João 14:6)).

Somente Ele morreu e  ressuscitou.

Somente ele foi arrebatados aos céus, num corpo transformado, glorioso e eterno.

Vamos nos consagrar a este eterno mestre, Jesus Cristo, e com ele viver na plenitude do Espírito 

Santo de Deus.

Eternamente.



Paz do Senhor.



Missionário Virtual  Geraldo de Deus Romes




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