SÍRIOS FOGEM DA GUERRA E DEIXAM EUROPA EM PÂNICO

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A europa, não bastasse estar numa crise econõmica crônica, agora está vendo chegarem pelo mar levas e levas de imigrantes, fugitivos da guerra, da fome, da desesperança.
Você tem dó deles?
A europa se considera como um continente de países e povos de primeiro mundo, superiores em tudo ao resto do mundo. Têm sangue azul e nariz empinado.
Entretanto, se olharmos para trás, veremos que os europeus roubaram durante séculos a América, a Ásia, a Oceania e, principalmente a África.
Está registrado em todos dos livros de história que desde as grandes navegações de 1.500 até hoje, os europeus sempre viveram de saquear, roubar e dominar os outros povos.
 Onde foi parar todo o ouro do Brasil, toda árvore arrancada de pau-brasil, nossas pedras preciosas... adivinha.
Também os africanos sempre foram escravos e submissos aos europeus. Não nos esqueçamos da grandes civilizações da américa tais como Incas, Maias e Aztecas que foram dizimadas pelos conquistadores espanhois. As grandes tribos tupi, guarani, jês e outras do Brasil também foram dizimadas pelos colonizadores europeus (portugueses, holandeses, etc).
A miséria que criaram está correndo atrás deles agora. Será que vão reparar todos estes séculos de saques e escravagismo?

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NOTÍCIAS    RECENTES  
A Alemanha disse que poderá receber até 500 mil refugiados por ano nos próximos anos, mas voltou a pedir que outros países também recebam imigrantes e refugiados, diante da pior crise desde a Segunda Guerra Mundial.
O país deverá receber mais de 800 mil refugiados só neste ano - quatro vezes mais do que o total registrado em 2014 - e é o principal destino de milhares de imigrantes que chegam ao continente.
Sigmar Gabriel, vice-chanceler alemão (equivalente ao cargo de vice-primeiro-ministro), disse que a economia alemã é forte e, assim, o país poderia aceitar um número desproporcional de imigrantes.
"Acredito que podemos lidar com algo em torno de meio milhão por vários anos", disse ele em entrevista à emissora pública ZDF. "Não tenho dúvida disso. Talvez até mais".
Mas países europeus seguem divididos sobre como responder ao fluxo de imigrantes, à medida que mais deles chegam à Europa.
A Hungria deverá finalizar uma cerca em sua fronteira com a Sérvia e estuda a possibilidade de fortalecer a segurança contra a entrada de imigrantes, inclusive com o envio de soldados. Já a Grécia pediu ajuda emergencial à União Europeia para atender os refugiados.
A maioria dos que chegam ao continente tem a Alemanha como destino. Veja abaixo três motivos por trás disso:

1. As regras europeias




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Image captionChanceler alemã, Angela Merkel, tem sido elogiada pela política de receber imigrantes

Uma regra europeia, chamada de Regulação de Dublin, exige que refugiados requisitem asilo no primeiro país ao qual chegam no continente.
No entanto, em agosto, a Alemanha abriu uma exceção para sírios em busca de asilo, permitindo que eles se registrassem no país, independentemente de onde entraram na União Europeia. Muitos, agora, se dirigem diretamente ao país e recusam registro em outros locais.
O aumento no fluxo criou tensão e divergências quanto à política de imigração europeia. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, crítico à imigração, disse que o problema é da Alemanha, já que este é o destino da maioria.
Outros políticos de direita dizem que permitir a entrada de tantos imigrantes envia uma mensagem equivocada e pode incentivar mais pessoas a se arriscarem em perigosas viagens, como a travessia do Mediterrâneo, para chegar à Europa.
A chanceler alemã, Angela Merkel, diz que o país tem capacidade de lidar com o fluxo de imigrantes, mas tem enfrentado pressões dentro de sua própria coalizão.














A população da Alemanha está em rápida queda devido à baixa taxa de natalidade, enquanto cresce o índice de dependência de idosos - a relação entre a população mais velha, e mais custosa, em relação à mais nova, capaz de trabalhar e gerar impostos.
Muito mais do que, por exemplo, na Grã-Bretanha, onde as regras imigratórias são cada vez mais rígidas.
As projeções da Comissão Europeia indicam que a população alemã irá cair de 81,3 milhões em 2013 para 70,8 milhões em 2060. Já no Reino Unido, deverá subir de 64,1 milhões para 80,1 milhões no período.
Em relação ao índice de dependência, o percentual daqueles com 65 anos ou mais em comparação com aqueles entre 15 e 64, deverá subir de 32% para 59% na Alemanha até 2060.
Em outras palavras: haverá menos de dois alemães de até 65 anos para trabalhar e pagar impostos para cada alemão com mais de 65 anos.
A Alemanha, então, precisa desses imigrantes para manter sua força de trabalho em alta.
A maioria dos economistas diz que a imigração promove o crescimento dos países anfitriões, e analistas dizem que a Alemanha se beneficiará economicamente das pessoas que arriscaram a vida para chegar à Europa.
Dados do governo de 2014 mostram que há 10,9 milhões de imigrantes na Alemanha.

3. Recusado, mas não deportado




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Image captionPaíses europeus estão divididos em como reagir à crise

Países europeus deportam menos da metade dos que tiveram pedidos de asilo rejeitados. Em 2014, somente 45% dos pedidos de asilo foram aceitos. Para certas nacionalidades, quase todas as solicitações foram negadas.
Isso significa que, se você conseguir chegar a um país rico e acolhedor na UE como a Alemanha, mesmo se seu pedido de asilo for rejeitado, você ainda tem uma boa chance de não ser deportado de volta para casa.
Há pressão para que a UE concorde numa lista de "países de origem seguros", o que poderia dar uma base legal para enviar mais imigrantes para seus países.
A Alemanha considera como "seguros" todos os países da UE, além de Gana, Senegal, Sérvia, Macedônia e Bósnia-Herzegovina - o que significa que pedidos de asilo de cidadãos desses locais provavelmente serão rejeitados.
Nesta semana, Kosovo, Albânia e Montenegro foram acrescentados a essa lista.

De onde vêm os imigrantes?

O conflito na Síria continua sendo o maior motivador dessa onda migratória. Mas a violência constante no Afeganistão e na Eritreia, assim como a pobreza no Kosovo também têm levado pessoas dessas regiões a procurar asilo em outros países.
A União Europeia deve ter uma reunião de emergência em Bruxelas no fim deste 



De outra fonte: 
A Frontex, agência que controla as fronteiras externas da União Europeia, monitora as diferentes rotas usadas por imigrantes e como essas pessoas chegam aos limites do continente.
Segundo o órgão, cerca de 340 mil foram detectados nas fronteiras desde o começo do ano. No mesmo período do ano passado, foram 123,5 mil.
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De onde eles vêm?
O maior grupo de imigrantes é de sírios, que fogem da violenta guerra civil em curso no país.
Afegãos e eritreus vêm em seguida, geralmente tentando escapar da pobreza e de violações aos direitos humanos.
Os grupos originários da Nigéria e do Kosovo também são grandes – pobres e marginalizados integrantes do povo romà (cigano) são boa parte dos imigrantes vindos do último país.
Na Itália, pessoas que chegam da Eritreia formam o maior grupo, seguidas por aquelas que vêm da Nigéria.
Na Grécia, porém, os sírios formam a maior população, seguidos pelos afegãos.
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Para onde eles vão depois?
País da União Europeia que mais recebe pedidos de asilo, a Alemanha espera a chegada de cerca de 800 mil refugiados neste ano.
Rastreamentos recentes mostram milhares de pessoas tentando alcançar a Alemanha e outros países da UE por meio da Grécia e pelo oeste dos Bálcãs.
Espera-se que cerca de 3 mil pessoas atravessem a Macedônia todos os dias nos próximos meses, segundo a ONU.
Muitos então chegam à Sérvia, que diz já ter registrado a presença de 90 mil imigrantes neste ano. Eles seguem para a Hungria e outros países signatários Tratado de Schengen, entre os quais é mais fácil cruzar fronteiras sem ter de mostrar um passaporte ou outro documento.
Só em julho, 34 mil pessoas foram detectadas tentando atravessar a fronteira entre a Sérvia e a Hungria.
Diante desse fluxo, a Hungria está construindo uma barreira de 175 km para impedir a entrada de imigrantes. E instou seus parceiros de União Europeia a não enviarem de volta os migrantes que chegam por meio de seu território.
A Convenção de Dublin, princípio central para lidar com pedidos de asilo na União Europeia, diz que a responsabilidade de examinar uma solicitação é do primeiro país do bloco em que a pessoa em questão pisou.
Outros países enfrentam problemas com o aumento da chegada de imigrantes. A Áustria, por exemplo, espera receber 80 mil pedidos de asilo neste ano.
Enquanto isso, milhares estão acampados no entorno de Calais, no norte da França. Muitos deles arriscam suas vidas tentando atravessar o canal da Mancha clandestinamente em direção ao Reino Unido.
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O que os políticos estão fazendo?
A Frontex tem respondido pela maioria das operações de resgate. Depois de muita discussão, em abril os líderes da União Europeia concordaram em triplicar o financiamento da operação Triton para cerca de 120 milhões de euros (cerca de R$ 480 mil)
No entanto, a Frontex afirmou neste mês que não recebeu a ajuda prometida pelos países-membros da UE para socorrer a Grécia e a Hungria.
No ano passado, a Itália pôs fim à sua missão de procura e resgate, chamada Mare Nostrum (do latim “Nosso Mar”) após alguns países do bloco – incluindo o Reino Unido – afirmarem não ter como mantê-la financeiramente. Essa decisão foi duramente criticada por grupos de direitos humanos.
Em abril, líderes da União Europeia prometeram reforçar a patrulha marítima no Mediterrâneo, desbaratar as redes de tráfico de pessoas e tomar e destruir barcos antes que imigrantes embarquem neles. Qualquer tipo de ação militar tem de respeitar a legislação internacional.
Ainda há várias questões sobre como os imigrantes irão chegar à Europa e como a UE irá lidar com o problema.
O bloco tentou, sem sucesso, persuadir seus países-membros a aceitar um sistema de cotas que estipulava aceitar 40 mil sírios e eritreus no decorrer dos próximos dois anos.
No fim, concordaram em receber 32,5 mil, mas de forma voluntária.
Outros 20 mil que estão nos campos da ACNUR, agência da ONU para refugiados, também seriam transferidos para a União Europeia, mas os detalhes ainda não foram decididos.
VISÃO PESSIMISTA DE OUTRO ANALISTA POLÍTICO:

A tragédia dos migrantes e o sombrio futuro da Europa

Que continente emergirá dos crise que se amplia é imprevisível, mas certamente a regressão político-social que vai se revelando deixará para trás a ideia que um dia se teve sobre a Europa
por Flavio Aguiar, para a Rede Brasil Atual publicado 04/09/2015 09:31, última modificação 04/09/2015 12:53
ACNUR / A. MCCONNELL
Refugiados2.jpg
Menino sírio carrega irmão menor em direção à fronteira da Macedônia com a Grécia. Tragédia humanitária gravíssima
A presente tragédia europeia começa na semântica. Quem são estes milhões de pessoas que procuram a Europa, saindo de países devastados por guerras civis, muitas vezes provocadas ou ajudadas pela intervenção das potências ocidentais?
Um coro desencontrado de palavras responde a questão: "refugiados", "asilados", "fugitivos", "clandestinos", "migrantes", "imigrantes", "emigrantes", "invasores", às quais poderia se ajuntar a expressão "párias do Velho Mundo".
O desencontro prossegue nas reações dos governantes da União Europeia, variada e conflitante. Angela Merkel e François Hollande defendem o estabelecimento de quotas entre os países do bloco para receber esta vaga humana, descrita como a maior migração no continente desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
David Cameron, no Reino Unido, até esta sexta-feira refugiava-se numa recusa velada a aumentar a quota de refugiados em seu país. Espera-se nesta sexta-feira uma declaração sua, mais amena e aberta, depois que ele declarou-se "comovido, como pai," diante da foto do menino sírio morto numa praia da Turquia.
Numa cruzada ao contrário, o dirigente húngaro Viktor Orban, conhecido por suas posições intolerantes diante dos roma (ciganos), junto com os governantes da Polônia e da Eslovaquia, ergue-se em defesa da "Europa cristã". Numa declaração tão preconceituosa quanto desastrada, afirmam os três que "só aceitarão imigrantes cristãos", o que aponta insofismavelmente para a ideia de que os judeus e muçulmanos, por exemplo, também estariam excluídos.
Os dramas e as tragédias se sucedem. Migrantes, refugiados ou o que seja se concentram em Calais, na França, tentando atravessar o euro-túnel até a Grã-Bretanha. Um caminhão com 71 cadáveres de presumivelmente sírios é encontrado na Áustria, abandonado à beira de uma estrada. Só nesta semana outros 250 cadáveres coalharam no Mediterrâneo. Em Budapeste alguns milhares de refugiados se amontoam em frente à estação central da cidade. Outros tantos embarcaram num trem pensando que iam para a Áustria e depois para a Alemanha. O trem foi detido pela policiai na cidade de Bicske, poucos quilômetros adiante, e os policiais começaram a tentar remover os fugitivos para um campo (de concentração?). Parte dos ocupantes do trem estão resistindo `a remoção, sem água nem comida. Detalhe um tanto sórdido: muitos deles compraram passagens na estação de Budapeste. E agora?
Na Alemanha, país que tem-se mostrado mais aberto a receber os refugiados, há controvérsias. Grande parte da população dá mostras de generosidade, recebendo generosamente os refugiados, organizando campanhas de doação de roupas, comida, dinheiro para ajudá-los. Mas na calada da noite grupos de neonazistas incendeiam os abrigos previstos para eles. No último caso, na noite de quinta (3) para sexta-feira, houve num ferido grave, numa cidade perto de Mannheim, no sudoeste do país, que tentou fugir do incêndio pulando de uma janela do primeiro andar. O número dos incêndios criminosos neste ano já chegou perto de 200, além de outros atentados a faca e até com gás pimenta.
Os números são impressionantes. Desde 2011, em cifras redondas, houve 550 mil pedidos de asilo na Alemanha, 250 mil na França, 230 mil na Suécia, 200 mil na Turquia, 150 mil na Itália e 130 mil na Hungria. Mas outros números são maiores ainda. Há quase 2 milhões de refugiados sírios na Turquia. Outros milhares estão na Jordânia, no Líbano, ou outros países vizinhos.
Analistas sublinham o fato de que esta é a terceira grande crise que a União Europeia (UE)enfrenta desde sua fundação. A primeira foi a crise financeira e do euro, que perdura e está deixando em ruínas, em grande parte, o tecido de proteção social que caracterizou a história do continente depois da Segunda Guerra Mundial. As soluções postas em prática contribuíram para agravar os problemas econômicos e sociais. Agora, nesta área, a incerteza cresce diante da desaceleração da economia chinesa.
A segunda crise foi a provocada pela guerra civil na Ucrânia. Na esteira desta crise as relações da UE com a Rússia ficaram abaladas, o que provocou uma queda nas exportações para aquele país, com efeitos danosos na economia.
Agora se avoluma esta terceira crise, a do novo êxodo do século 21. Na esteira desta crise se avoluma outra, de natureza política, que é a do crescimento dos movimentos de extrema-direita em todo o continente, com o combustível, tão volátil quanto perigoso, do preconceito contra os imigrantes, em nome dos "valores europeus", cuja face mais grotesca apareceu agora com a defesa do "cristianismo" feita por Orban & cia.
Que Europa emergirá destas crises? Não dá para prever ainda. A tela em frente – a do futuro – se cobre de dúvidas. Uma coisa é certa: a "Nova Europa" será muito diferente da "Velha", e talvez mesmo mais "Velha", devido à regressão político-social por que está passando.
CONCLUSÃO
Sem dúvida esta onda de migrações está projetando uma grande mudança na europa de um futuro próximo.  
No entanto, enquanto o mundo olha para os que chegam à europa, devemos nos lembrar e gritar para o mundo:
E os que não conseguiram fugir? E  os milhares que estão morrendo lá de onde estes conseguiram escapar?
È preciso que a ONU e organismos internacionais de ajuda socorram e intervenham nestes conflitos na ásia, também, que seja repensado a situação da áfrica hoje, como continente, como um lugar de fome, miséria e morte.

Orai e vigiai.

Missionário Virtual Geraldo de Deus            2015 setembro, 21 


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