A Bíblia, Jesus é o Messias


 




Mt 4:04 " Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.";

 

JESUS CRISTO  É  O  SENHOR


O tema central de toda Bíblia é Jesus Cristo:

Lc 24:27 "E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.";
44 "A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.";
Jo 5:39 "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim."),

Resumindo, os 66 livros podem ser expostos da seguinte forma:
Preparação: Todo o Antigo Testamento trata da preparação do mundo para a vinda de Cristo.
Manifestação: Os Evangelhos tratam da manifestação de Cristo ao mundo, como o Rei e Redentor.
Propagação: Os Atos dos apóstolos tratam da propagação de Cristo por meio da Igreja.
Explanação: As Epistolas tratam da explanação de Cristo, dando os detalhes da doutrina.
Consumação: O Apocalipse trata do casamento de Cristo com a Igreja e a consumação de todas as coisas.
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Louve a Cristo, com todo amor
Revela a nós, Senhor, Jesus meu Salvador

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Como a Bíblia foi escrita

A verdade revelada por Deus, que está contida e se manifesta no evangelho,  ocorreu por inspiração do Espírito Santo. Ele inspirou os autores a escreverem com fidelidade os livros sagrados.  Então, podemos afirmar que Deus é o autor da Sagrada Escritura.

Afirma-se que  foi baseado na tradição apostólica que  a Igreja definiu quais escritos constituiriam a lista dos Livros Santos, chamada "Cânon das Escrituras".

Cânon vem da palavra grega "kanon" que significa "medida, regra".
O Cânon compreende para o Antigo Testamento 46 escritos,  e 27 para o Novo.

Antigo Testamento: 
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Ruth, os dois livros de Samuel, os dois livros dos Reis, os dois livros das Crônicas, Esdras e Neemias, Tobias, Judith, Esther, os dois livros dos Macabeus, Jó, os Salmos, os Provérbios, o Eclesiastes, o Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico, Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias, para o Antigo Testamento.

Novo Testamento:  
os Evangelhos de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João, os Atos dos Apóstolos, a Epístola de Paulo aos Romanos, a primeira e Segunda  aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, a primeira e segunda aos Tessalonicenses, a primeira e a segunda a Timóteo, a Tito, a Filemôn, a Epístola aos Hebreus, a Epístola de Thiago, a
primeira  e  a segunda de Pedro, as três Epístolas de João, a Epístola de Judas e o Apocalipse.


Antigo testamento

Os judeus consideravam que existiam dois cânones dos Livros Santos: o Cânon Breve (palestinense) e o Cânon Longo (alexandrino).

O Antigo Testamento em hebreu (Cânon Breve) está formado por 39 livros e se divide em três partes: "A Lei", "Os Profetas"e "Os Escritos".

O Antigo Testamento em grego (Canon Longo) está formado por 46 livros. A versão grega da Bíblia, conhecida como dos Setenta, conta com 7 livros a mais: Tobias, Judith, Baruc, Eclesiástico, I e II Macabeus e Sabedoria. 
Além disso, algumas sessões gregas de Esther e Daniel.
Estes livros são conhecidos como deutero-canônicos.

Os judeus em Alexandria tinham um conceito mais amplo da inspiração bíblica.
Afirmavam que Deus não deixava de se comunicar com seu povo mesmo fora da Terra Santa, e o fazia iluminando os seus filhos nas novas circunstâncias  em que se encontravam.
Os Apóstolos, ao levar o Evangelho ao Império Greco-romano, utilizaram o Cânon Alexandrino. Assim, a Igreja primitiva recebeu este cânon que consta de 46 livros.
No século III começaram as dúvidas sobre a inclusão dos "deutero-canônicos". A causa foi as discussões com os judeus, nas quais os cristãos só utilizavam os livros proto-canônicos.
Alguns Padres da Igreja denotam estas dúvidas nos seus escritos -por exemplo Atanásio (373), Cirilo de Jerusalém (386), Gregório Nazianzeno (389); enquanto outros mantiveram como inspirados também os deutero-canônicos - por exemplo Basílio ( 379), Agustinho (430), Leão Magno (461).

A partir do ano 393 diferentes concílios, primeiro regionais e logo ecumênicos, foram fazendo precisões à lista dos Livros "canônicos" para a Igreja, a saber:
* Concílio de Hipona (393)
* Concílio de Cartago (397 e 419)
* Concílio Florentino (1441)
* Concílio de Trento (1546)

Neste último, solenemente reunido no dia 8 de abril de 1546, se definiu dogmaticamente o cânon dos Livros Sagrados.

Os protestantes só admitem como livros sagrados os 39 livros do cânon hebreu.  O primeiro que negou a canonicidade dos sete deutero-canônicos foi Carlostadio (1520), seguido de Lutero (1534) e depois Calvino (1540).


Novo testamento

O Novo Testamento está formado por 27 livros, e se divide em quatro partes:
"Evangelhos", "Atos dos Apóstolos", "Epístolas" e "Apocalipse".

No início da Igreja primitiva cristã,  a regra da fé se encontrava no ensinamento oral dos Apóstolos e dos primeiros evangelizadores.

Passado o tempo, sentiu-se a urgência de consignar por escrito os ensinamentos de Jesus e as características excepcionais  da sua vida.
Esta foi a origem dos Evangelhos.

Em seguida, os Apóstolos alimentavam espiritualmente os seus fiéis mediante cartas, conforme os problemas que iam surgindo. Esta foi a origem das Epístolas.

E circulavam entre os cristãos do primeiro século mais duas obras de personagens importantes: "Os Atos dos Apóstolos", escrita por Lucas, e "Apocalipse", do apóstolo João.

Ao final do século I e começo do II, o número de livros sagrados variava muito de uma  igreja a outra.

Na metade do século II, as correntes heréticas do Marcionismo (que afirmava que somente o Evangelho de Lucas e as primeiras Epístolas de Paulo tinham origem divina), e do Montanismo (Montano pretendia introduzir como livros santos seus próprios escritos), demonstraram a necessidade urgente da determinação do Cânon do Novo Testamento.


Por volta do final do século II, a coleção do Novo Testamento era quase a mesma , tanto nas Igrejas do Oriente como nas do Ocidente.

Os Concílios de Hipona (393) e de Cartago (397 e419)  reconheceram  o Cânon de 27 livros.  O Concílio de Constantinopla (692) e o Concílio Florentino (1441) ratificaram este parecer.

Com a chegada do protestantismo,  seus mentores  não se entenderam sobre o assunto, ou seja, Lutero descartava Hebreus, Thiago, Judas e o Apocalipse, mas  Carlostadio e Calvino aceitaram os 27 livros definidos pelos concílios.

Os protestantes liberais não denominam como livros inspirados, mas falam de literatura cristã primitiva.

No Concílio de Trento - (1546) - foi apresentada  oficial e dogmaticamente a lista integral do Novo Testamento.



QUE CRITÉRIOS DETERMINARAM  QUAIS SERIAM OS LIVROS CANÔNICOS

Assim está registrado:
“O critério objetivo e último para a aceitação do Cânon do Novo Testamento, será sempre a revelação feita pelo Espírito Santo e transmitida fielmente por esta revelação.
Quanto aos critérios secundários levados em conta, foram os seguintes:
1.- Sua origem apostólica (ou de geração apostólica).
2.- Sua ortodoxia na doutrina.
3.- Seu uso litúrgico antigo e generalizado.”

Detalhes
A Bíblia foi escrita em hebraico e grego, sendo que o Velho Testamento, de Gênesis a Malaquias, foi escrito em hebraico, e o Novo Testamento, que vai do livro de Mateus até Apocalipse, foi escrito em grego.

Totaliza  66 livros e foi elaborada  num intervalo de aproximadamente 1600 anos, por diversos autores.  
Existem 4 livros do Novo Testamento que são chamados de
Evangelhos, os livros biográficos de Jesus Cristo, estes livros são
Mateus, Marcos, Lucas e João, (Evangelho  significa  Boas Novas).

A Bíblia é a palavra de Deus, escrita por homens inspirados por Deus.

É um guia perfeito da maneira como o Criador deseja que suas criaturas vivam, com dignidade, paz e harmonia, perseverando no bem e repudiando toda forma de idolatria ou pecados.
Traz até nós as promessas de Deus aos seus filhos, justos e obedientes, os quais serão agraciados com a ressurreição de suas almas e terão morada no reino dos céus, diante do Pai, Filho e do Espírito Santo.
A palavra "Bíblia" em português deriva da palavra grega biblon, que significa "rolo" ou "livro",  a qual nos traz registro da revelação divina, Deus é vida, é amor, é sabedoria, é paz. Deus é o todo, Deus é tudo.
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Vamos louvar

Fiel, Senhor, fiel a mim...

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Principais características que nos mostram ser ela de inspiração divina

É PURA, VALIOSA, VERDADE, ETERNA, IMUTÁVEL, PROFÉTICA E FIEL.

É pura (Pv 30:5 "Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam."),
É valiosa (Pv 8:10-11"Aceitai o meu ensino, e não a prata, e o conhecimento, antes do que o ouro escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que joias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela."),
É  a verdade (Sl 119:160 As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre.),
É eterna: (Salmos 119:89 "Para sempre, ó SENHOR, está firmada a tua palavra no céu."),
É imutável: (1 Pe 1:25 "a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente; e esta é a palavra que vos foi evangelizada."),
É  profética:  (2 Pe 1:21 "porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo."),
É fiel: (Sl 19:07 "A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices.").


Principais características que nos mostram seu propósito

 Além da grande contribuição para humanidade em termos de literatura, filosofia  e história,  o maior valor da bíblia  se encontra na grande influência que exerce sobre as pessoas.  Através de suas páginas o homem se vê exposto quanto à sua verdadeira condição diante de Deus.
A força e alcance da Palavra de Deus: (Hb 4:12 "Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos  e propósitos do coração.").
No curso da história, muitas pessoas famosas foram movidas a crer em Cristo e ler a Bíblia. O imperador francês Napoleão, após ter sido derrotado e exilado na ilha de Santa Helena, confessou que embora ele e outros grandes líderes tivessem fundado seus impérios através da força, Jesus Cristo edificou Seu reino com amor.
Ele também confessou que embora pudesse reunir seus homens em torno dele em prol de sua própria causa, ele teria de fazê-lo falando-lhes face a face, enquanto, por dezoito séculos, incontáveis homens e mulheres se dispuseram a sacrificar a própria vida por amor a Jesus Cristo, sem tê-lo visto sequer uma vez.
A Bíblia tem sido a fonte de inspiração para que muitos creiam em Cristo.
Reis, imperadores e governos têm tentado, nos últimos  vinte séculos erradicar a Bíblia, começando pelos imperadores romanos do primeiro século até aos governos ímpios deste século, mas nenhum poder sobre a terra conseguiu  quebrar a atração do povo por esse livro e pela pessoa inigualável que ele revela.
Cristo continua hoje tão vivo como há dois mil anos.

A Bíblia existe para que possamos compreender,  temer,  respeitar e amar a Deus sobre todas as coisas:
 (2 Tm 3:15-17 "e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.").


ENSINAMENTOS E REVELAÇÕES

A revelação  PRIMORDIAL  do novo testamento,  é a vida:

 João 10:10 "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.

Nos ensina, também, a nos armarmos contra o inimigo de Deus e de seus adoradores:

Ef 6:17 - Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, 
Ef 6:18 - Orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos,

A orar, buscando o revestimento e o batismo do Espírito Santo, que nos revela os mistérios de sua Palavra:

João 5:39 - Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. 
João 5:40 - Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida.

E nos capacita a sermos missionários de Cristo através do Espírito Santo:

2 Co 3:6 O qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova
aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

A promessa CENTRAL , para todo cristão, é a volta triunfal de Jesus Cristo, o qual arrebatará os seus filhos (igreja) vivos e mortos, levando-os para o reino dos céus:

1 Ts 5:23 O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
“... Todo o que crer em mim, ainda que esteja morto, viverá.”


CONCLUSÃO

A bíblia é a Palavra de Deus revelada e Jesus Cristo é a personagem principal e central da bíblia, então, devemos entender que nosso alvo e nosso salvador é Jesus Cristo, não há outro.

Somos cristãos, somos adoradores de Deus, no nome de Jesus Cristo.

Ele regenera, salva, transforma, liberta, cura, e leva para a vida eterna.
Aleluia.


Paz do Senhor,

Mensageiro Virtual Geraldo de Deus         2014,maio 27



ADENDO  2019agosto,30
Revisão gráfica , modificação no título e nos marcadores para padronização.

O velho Testamento nos traz a promessa da vinda de Deus para habitar no meio de seu povo eleito e separado; e sobre ele reinar eternamente.
As profecias indicavam a vinda do Messias para resgatar seu povo.
Os filhos de Israel não entenderam que Deus age e trabalha de uma maneira diferente daquela que nós seres humanos imaginamos. Esperavam um guerreiro mais valente e mais poderoso que o rei Davi, o qual ocuparia o trono da nação e os lideraria em épicas batalhas contra todos os povos inimigos dos judeus.
Esta era a visão dos religiosos e da elite da época.
Acreditavam que o Messias viria somente para eles, os "filhos de Abraão" e jamais para os gentios.

Entretanto, quando Elohym revelou como foi a criação (Gênesis, ou Princípio em hebraico), ele deixou claro que foi o Criador dos céus, da terra e de toda criatura vivente. E que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus.

Então, quando Ele veio a este mundo, Jesus Cristo, ou Yeshua, não veio somente para salvar a descendência de Abraão, mas sim a todos os povos e nações.

E seu reino não veio para a Terra, seu trono celeste não desceu dos céus.

Ao contrário, Ele nos fez a promessa que nos levaria com Ele para seu reino, o reino de Deus, desde que o aceitássemos como único e suficiente Salvador. Que a Ele nos tornássemos fieis, que aceitássemos seu jugo suave, rejeitando o jugo do diabo.

Jesus veio, cumpriu as profecias do Antigo Testamento, foi morto, ressuscitou, foi elevado aos céus.
E nos garantiu que voltará para nos levar para junto dele.
Tudo isto está claro na Bíblia Sagrada.
A Bíblia é um manual de vida para quem almeja ir morar junto com Jesus Cristo na Nova Jerusalém.

Leia a Bíblia, abra seu entendimento. 

Amém?

Missionário Virtual Geraldo de Deus          




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