REVERÊNCIA NAS PREGAÇÕES
I Timóteo 1: 3 - Como
te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para
advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina,
I Timóteo 1:4 - Nem se deem a fábulas
ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de
Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
I Timóteo 1:5 - Ora, o fim do
mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé
não fingida.
I Timóteo 1:6 - Do que, desviando-se
alguns, se entregaram a vãs contendas;
I Timóteo 1:7 - Querendo ser mestres
da lei, e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam.
Caríssimos,
Tenho orado e
meditado na Palavra, bem como tenho assistido diversas pregações em diferentes
igrejas, conforme a vontade do Senhor.
E me pergunto, assim como pergunto ao meu Salvador Jesus
Cristo:
“O que é correto e o que é incorreto?”
“Onde está a virtude e onde está o erro?”
Parece-me, às vezes não estar assistindo à pregação da
Palavra de Deus num púlpito, mas a uma peça teatral.
Será que o pregador
deve provocar risos na plateia? Ele tem que
ser cômico? É válido ser
engraçado ao pregar a Palavra de Deus?
Eu não encontrei no Evangelho nenhum trecho onde Cristo ou
algum dos apóstolos provoque risos entre seus seguidores, entre os fiéis que ouvem suas pregações.
Talvez por isso eu me sinta tão inconformado ao ver os
ensinos sagrados serem ministrados com
chacota, ironia e comicidade. Com trejeitos, com gestos que buscam ser
engraçados...
E o povo ri,
gargalha...
Seria válido o pregador subir ao púlpito vestido de palhaço,
com nariz vermelho e o rosto maquiado a
caráter?
O problema é que eu vejo o Evangelho como algo sagrado,
digno de respeito, temor e adoração.
Então me pergunto,
Onde está a reverência?
Estão se esquecendo que devemos ter total reverência à
Palavra, ao altar e ao Espírito Santo que ali se faz presente?
Onde fica a reverência ao Espírito Santo de Deus?
Vejamos o que Paulo nos ensina:
I Timóteo 1:3 - Como te roguei,
quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns,
que não ensinem outra doutrina,
E
I Timóteo 1:4 - Nem se deem a
fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que
edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
(Os trechos por mim sublinhados são para destacar o
assunto em pauta.)
Primeiro, que
jamais nos afastemos da Palavra de Deus, do Evangelho, da Doutrina de Cristo.
Segundo, que
não preguemos FÁBULAS.
Terceiro, que
não nos percamos em GENEALOGIAS INTERMINÁVEIS.
Resumindo, aquele que ministra o ensino da doutrina de Cristo não
deve se portar como contadores de histórias, não deve se portar como quem fala
sobre faz de conta, não deve ser portador de onomatopeias nem de fantasias
infundadas. Bem como não deve se perder em detalhes, nem falar em lorotas ou
estultices, muito menos ser prolixo,( demasiadamente extenso), e cansativo nas considerações e exemplos.
Nunca mentir, aumentando ou diminuindo o sentido do ensino, nunca se perder em
detalhes históricos, picuinhas, linhagens, e coisas tais.
Porque, tudo
o que foge à Palavra de Deus, conforme está escrito, traz um pouco ou um muito
de “achismo”, de interpretação pessoal do pregador.
E, isso pode
acarretar “que mais produzem questões do que
edificação de Deus, que consiste na fé”.
O que foge ao
que está escrito gera no público alguma polêmica, dúvida, discórdia e até mesmo
descrédito, o que acarreta perda de
objetivo, perda do alvo, que é semear a Palavra dentro dos corações e das almas
de quem a ouve.
Nos diz mais
o apóstolo Paulo:
I Timóteo 1: 5 - Ora, o fim do
mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé
não fingida.
Temos que
levar ao povo a Palavra verdadeira, ensinando que o amor é o mandamento maior,
amor a Deus e ao próximo. Também que
tenham a consciência isenta de culpas ou pecados, que se busque a santificação
em Cristo, o que somente se consegue estando nossa vida dentro dos mandamentos
do evangelho e da doutrina de nosso messias
e Salvador, revestidos na fé inabalável, sem hesitação ou dúvidas, através da ação do Espírito
Santo.
Pois, Deus é justiça, mas, antes, Deus
é amor.
E completa
Paulo:
I Timóteo 1: 7 - Querendo ser
mestres da lei, e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam.
Jesus Cristo
é o marco divisório entre a Lei de Moisés (antigo Testamento) e a Graça (novo
Testamento). Como Cristãos, não devemos
ignorar conhecer o antigo Testamento, mas nosso mestre eterno é Jesus Cristo,
pois foi Ele quem morreu na Cruz do Calvário para nos estender o Reino de Deus,
antes somente destinado aos descendentes de Abraão.
Pregam a Lei,
se esquecendo que a Lei era destinada aos judeus, se esquecendo que até então nós todos éramos
gentios, sem direito à terra prometida.
Não somos filhos de Abraão, não somos regidos pela Lei de Moisés.
Somos filhos do filho unigênito de Deus, Jesus Cristo e
se estamos hoje sendo convidados a participar do reino de Deus, é por seu
sacrifício de morte na cruz. É pela sua ressurreição ao terceiro dia. É pela misericórdia
e ação do Espírito Santo, que rege e guia a igreja de Cristo neste nosso mundo.
A promessa de Cristo, eterno mestre, é a vida eterna.
A Graça foi estendida a todos, desde que se
coloquem na posição de obediência à
doutrina de Cristo.
Quem seguir a
Lei não vai achar nem terra prometida nem o reino de Deus.
O apóstolo João nos ensina, sobre Jesus Cristo:
João 1:11 - Veio para o que era seu,
e os seus não o receberam.
João 1: 12 - Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no
seu nome;
João 1:13 - Os quais não nasceram do
sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
João 1: 14 - E o Verbo se fez carne,
e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade.
João 1: 17 - Porque a lei foi dada
por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
Deus, pela Graça de Cristo, nos fez herdeiros da salvação eterna. Aos que se consagram a Jesus, aceitando-o como seu único e suficiente Salvador, após se batizarem nas águas, morrendo para o mundo do pecado e renascendo em Cristo, foi dado a glória de serem chamados FILHOS DE DEUS, e terem seus nomes escritos no livro da vida.
Este é o
começo do árduo caminho estreito da Salvação. Somente os que viverem em
comunhão e sintonia com o Espírito
Santo, vencendo a carne e observando o Evangelho de Cristo,
somente estes alcançarão a vitória e entrarão, pela porta estreita, no Reino dos Céus.
O Senhor nos
ensina a viver na fé, praticar a caridade e o amor ao próximo, para que não nos
apresentemos diante dele, no dia do juízo, de mãos vazias.
A fé em
Cristo nos levará até o Reino dos Céus, mas nossas obras em favor do Reino de
Deus, estas nos trarão o galardão que nosso Salvador distribuirá a cada salvo,
conforme for seu merecimento.
Jesus é a
fonte de águas vivas, nos tendo ofertado o Espírito Santo, o qual nos purifica e nos torna filhos de Deus:
João 7: 37 - E no último dia, o
grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede,
venha a mim, e beba.
João 7: 38 - Quem crê em mim, como
diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
João 7:39 - E isto disse ele do
Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo
ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
Quero aqui reiterar aquela passagem, onde Jesus ensina que “entre os nascidos de uma mulher, João Batista foi o maior dos profetas, mas o menor no reino de Deus é maior que ele”.
Porque todos
nós, que aceitamos Jesus Cristo como nosso salvador, recebendo o Espírito
Santo, recebemos também a autoridade e poder inerentes a Ele.
Todos nós
cristãos, revestidos do Espírito Santo e munidos da Palavra de Deus, temos mais
poder e somos capazes de realizar milagres que nenhum dos profetas anteriores a
Cristo poderiam jamais sonhar realizar.
Tudo, no nome de Jesus Cristo, lógico. A Ele a honra, a glória, o domínio e o poder, eternamente.
Tudo, no nome de Jesus Cristo, lógico. A Ele a honra, a glória, o domínio e o poder, eternamente.
Por tudo
isso, acima exposto, concluo que todo cristão que subir num púlpito, em respeito ao Espírito Santo, deve
se revestir, também, da reverência devida, agindo com decoro cristão e com
respeito a Jesus Cristo.
Quando se
prega o evangelho de Cristo, está-se representando o próprio Jesus. Aquele que agir de forma indevida, jocosa ou indecorosa,
certamente pagará caro pelo seu erro.
NÃO SE ESQUEÇAM DO TEMOR E DA REVERÊNCIA NO ALTAR DO SENHOR.
Quantas igrejas existem que vão se arrastando, sobrevivendo de migalhas, tendo seu átrio com tantos lugares vazios, perdendo os obreiros de qualidade, se apegando àqueles que não demonstram zelo pelas coisas de Deus, vegetando, murchando, encolhendo e acabam por fechar suas portas?
E o
pastor responsável se pergunta:
“Por quê, meu Deus? Por que minha igreja
não prospera? Será que o povo não quer nada com o evangelho? Será que devo
trocar de ministério? Está faltando oração?”
Sendo boca de
Deus, eu lhes respondo: falta vigiar, estão deixando de lado a reverência ao
Espírito Santo. Onde não há temor não há
reverência. Onde falta reverência, não se apresenta o Espírito Santo de Deus.
Onde não age o Espírito Santo de Deus, se instala a apostasia, que leva ao
fracasso da obra do Senhor.
“Quem tem ouvido ouça o que o Espírito diz à igreja”.
Que o Espírito Santo possa falar mais e melhor em vossos corações. Paz do Senhor.
Missionário
Virtual Geraldo de Deus 2014
abril, 21
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