JESUS - PESCADOR DE HOMENS



JOÃO 3:17 - PORQUE  DEUS ENVIOU O SEU FILHO AO MUNDO, NÃO PARA QUE CONDENASSE O MUNDO, MAS PARA QUE O MUNDO FOSSE SALVO POR ELE.


LOUVEMOS AO NOSSO SALVADOR


Amados, abaixo um conto que me foi inspirado pelo Espírito Santo, para exortar e direcionar os cristãos,


José, cidadão brasileiro, casado, pai de família, trabalhador, no momento desempregado, mas buscando algum "bico" para sustentar a família, anda pelas ruas de sua cidade, cabisbaixo.
Seu coração está entristecido, porque seu bolso está vazio.  Ele sempre foi assim: vai levando a vida, lutando, enfrentando as dificuldades, criando os filhos passando certas necessidades, mas o que lhe causa maior tristeza é estar sem dinheiro.
Corta-lhe o coração quando chega em casa e um de seus filhos pequenos pede pão, ou biscoito, ou alguma outra destas coisas que encantam as crianças.  Tão barato, apenas algumas moedas, mas normalmente não as tem e não pode satisfazer a vontade da criança.
Isto dói-lhe fundo no coração.  Magoa.
E esta mágoa se ajunta àquela outra, que aconteceu quando sua esposa pediu-lhe um par de sandálias novas e ele não teve dinheiro para comprar. Sentiu-se humilhado. 
Aí ajuntou mágoa com humilhação.  E este sentimento já estava envenenando seu espírito, pesando em seu coração há bastante tempo.
O tempo vai passando e vão se amontoando mágoas sobre mágoas, humilhação sobre humilhação. Uma revolta surda ocupa seu peito.

Em tuas mãos, Senhor, me coloco agora e sempre.


José, cidadão brasileiro, casado, pai de família, trabalhador, no momento desempregado, neste exato instante caído na calçada, bêbado, o sol quente na cara vomitada, parece não incomodá-lo. "Pelo menos quando me embriago, esqueço das misérias desta vida."
Ele está caído na calçada em frente a uma igreja evangélica.  O culto das dez horas da manhã vai começar em trinta minutos e chega o diácono para abrir a igreja.  Depara-se com aquele bêbado caído em frente ao portão, impedindo a passagem. "E agora? - pensa o diácono.
O diácono é um bom cristão, acostumado a lidar com as pessoas, acostumado a evangelizar, mas, com um bêbado naquele estado, não tem como travar diálogo. Estivesse ele lúcido  e o diácono o convenceria a sair dali, ir embora para outro lugar.
Mas, e agora? - pensa o diácono - daqui a pouco os irmãos começam a chegar para o culto e eu nem vou ter aberto a igreja...
Surgiu, passando por ali, um ambulante empurrando um carrinho de  picolé, homem já idoso.
O diácono pede sua ajuda e, com muita dificuldade, os dois arrastam o bêbado, que se debate e fala palavrões, para um ponto mais afastado do portão, deixando-o na calçada, com a cara vomitada sendo castigada pelo sol da manhã.
Os fiéis vão chegando para o culto:  homens vestindo belos ternos, mulheres vestindo belas saias, com os cabelos muito bem cuidados, cheiro de perfume no ar. Crianças, saltitantes, risonhas, choronas, barulhentas e agitadas.
Vão chegando aos pares, aos trios, de turma. Todos são obrigados a passar perto do bêbado estirado na calçada.
Ao passarem pelo bêbado caído na calçada, os homens olham meio de lado, sem comentários, desviam-se para a rua coberta com paralelepípedos.  As mulheres, desviam-se para a outra calçada e comentam entre si: "Que horror, como é que pode..., Isto é falta de Deus na vida da pessoa...Isto, isto é coisa do cão"...
As crianças pulam, divertidas, sobre o homem bêbado e fazem gracejos.
Assim, vão entrando igreja a dentro os "filhos de Deus", a fim de cultuarem ao Senhor. Todos amorosos e convictos em sua fé.
Daí a pouco chega o pastor, acompanhado da mulher e filhos. Estaciona o carro quase sobre um dos pés do coitado caído na calçada.  Está tão preocupado com a pregação da Palavra, que já desce do carro folheando a bíblia enquanto faz recomendações à esposa e filhos.
Nem vê o bêbado, que  permanece ali, tostando ao sol.
Os minutos vão se passando e, em seu estado de embriaguez, José ouve hinos maravilhosos, 
que falam de paz, de amor, de salvação, de felicidade, de fidelidade...  Ele se sente enlevado e acorda.  Tenta levantar-se, mas sua cabeça está rodando, o mundo girando, e ele cai novamente, sem equilíbrio. No entanto, fica ali, ouvindo as vozes dos crentes louvando ao Senhor Jesus Cristo.
Ele sente o estômago esquisito, na boca um gosto de merda. "Credo!" Cospe, raspa a garganta e cospe novamente.  Sem ânimo para levantar-se, fica ali, assentado, encostado no gradil da igreja, ouvindo o pastor pregar a Palavra de Deus.
Escuta com atenção o pastor falar sobre amor, caridade, sobre o maravilhoso Jesus Cristo, que cura, que liberta, que regenera... Ele fala das bênçãos  que Jesus derrama sobre as crianças e sobre as famílias...
José fica cada vez mais interessado.  É disto que precisa, de novidade em sua vida povoada de desesperança.
Ele agora resolve que quer conhecer este Jesus Cristo, tão bom e amoroso, aquele que pode cuidar de sua família tão carente.
Agarra-se no gradil, levanta-se e vai esgueirando-se, agarrado às ferragens,  ao portão... cai entre o portão e a porta da igreja, na escadaria.  Bate com a cabeça numa saliência do degrau e começa a sangrar na testa.
Sua vista escurece-se, já não sabe se pela bebida que ingeriu ou pela pancada na cabeça.
Sente que mãos fortes o agarram pelos braços e o arrastam para fora, deixando-o onde estava, na calçada.  Ele fica ali, resmungando, ininteligível:
_Eu quero conhecer este Senhor Jesus... Este Jesus...  Depois apaga  novamente.
Continua ali, inerte, com o sol na cara, queimando a pele, e o sangue escorrendo de sua testa.

Minutos depois, passa por aquele local um homem, acompanhado de seu neto.  Ele tem uma barraca na feira e está voltando para sua casa, que fica ao lado da igreja, afim de buscar mais mercadoria. Pára sua Pick-up atrás do carro do pastor da igreja onde está havendo culto. Ele e o neto descarregam alguns caixotes de madeira, vazios, e coloca na carroceria do veículo três sacos de batata e um de cebola. Vendo o homem caído sangrando sob o sol, fala com o neto para ajudá-lo e os dois colocam-no na carroceria do carro, junto com as batatas e a cebola. Então, desvia seu trajeto, passa pelo pronto socorro, onde deixa o homem com sangramento na recepção do hospital e parte logo após preencher as fichas de entrada. Deixa seu telefone para contatos posteriores. Segue para a feira, dando sequência à sua rotina de trabalho.


Dois dias depois, numa das ruas centrais daquela cidade, José, cidadão brasileiro, casado, pai de família, trabalhador, no momento com a cabeça enfaixada, mas procurando emprego, traz no rosto um sorriso.  
Ele ouviu falar em Jesus, quis conhecê-lo,mas estava sem condições naquele instante.
Mesmo assim seu coração está aliviado.  Ele sabe que tem esperança, que existe uma saída.  
Domingo ele vai voltar naquela igreja, não bêbado, mas lúcido, e vai querer conhecer bem a fundo este Senhor Jesus Cristo, salvador.



Um ano depois, na praça principal da cidade, numa tarde de sábado, encontramos novamente José.
José, cidadão brasileiro, casado, pai de família, crente, evangélico pentecostal, agora um trabalhador com carteira registrada e, principalmente, pregador da Palavra de Deus,


JOÃO 3:18 Quem crê nele, não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

José prega na praça pública, como João Batista pregava no deserto:
"- Eu estava na sarjeta, caído numa calçada, imundo, bêbado, sangrando, vomitando, com o corpo todo doído...  Eu não tinha horizonte, eu não tinha esperança, eu não via um futuro ...Eu estava com o coração envenenado pelas mágoas e humilhações deste mundo...MAS EU ENCONTREI JESUS!!! E ele me deu nova esperança, nova vida!...

José pregava com autoridade, afinal, ele passou pelo deserto.  E foi pescado pelo pescador de homens, Jesus Cristo, o Salvador.  o único Salvador.

"- Eu estava desempregado, passando necessidades, meus filhos tinham fome...Mas Jesus mudou, endireitou nossa vida!  Hoje eu tenho um trabalho, eu tenho fartura na minha mesa, meus filhos estão fortes e saudáveis, saciados e felizes. Só Jesus Cristo para fazer tal milagre, para transformar a vida de um pecador!"...

JOÃO 4:23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura tais que assim o adorem.

Em um ano, José frequentou assiduamente a igreja, fez curso de obreiro e, batizado nas águas e pelo Espírito Santo, é um novo homem, um profeta do Senhor, um atalaia de Deus.
Ele está ainda mais feliz porque sua esposa e filhos também participam das atividades da igreja, e acreditam no Mestre Eterno Jesus Cristo.
Sua casa é só paz  e  prosperidade.


"-Hoje sou um profeta de Deus, sou filho de Jesus Cristo, sou liberto pelo sangue derramado na cruz do calvário"...


José foi liberto.  Seu espírito atormentado  foi curado.  Sua  vida social na comunidade, sua condição financeira, sua auto-estima, tudo isto Jesus Cristo restituiu.
José foi liberto, mas não graças aos homens de Deus, mas sim de um "bom samaritano" que o socorreu e ao Espírito Santo que o alcançou lá fora, na calçada.

Deus faz assim, 

Se os obreiros da igreja falham, o Senhor usa de um ímpio para socorrer seus escolhidos.

Jesus Cristo é o Senhor.  Glória ao Pai, Filho e Espírito Santo.





Paz do Senhor,



Missionário virtual Geraldo de Deus            2013julho,14   


Adendo 2019 fevereiro,11

Não nos esqueçamos que Jesus nos ordenou,

"Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado".

O cristão deve saber ouvir e obedecer.

Amém.

Revisado graficamente em 2022outubro, 18








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